The Daughter of Shadows escrita por PierceThePanda, sushisa


Capítulo 18
Bunker 9


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas! Eu estava com saudades de todos vocês!!!
Vocês não sabem a m**** que aconteceu comigo!
Eu já tinha começado o capítulo! Depois fui terminar. Terminei, tudo ok, só postar! Fui ler pra ver se estava legal, cliquei em algum botão, e perguntou: salvar, não salvar. Como eu não sabia o que era, cliquei em não salvar. Saiu do Word, e todo o final apagou. Tive que escrever o final de novo!
Como vocês não são obrigados a ouvir meus problemas, vou parar de falar.
Espero que gostem do capítulo!



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Pov : Amanda

Eu estava sonhando. Não sei exatamente com o que. Mas era muito legal. Acordei com um monte de gente me olhando. Estava tudo muito quieto. Então comecei:

– E aí? - Percy, Nico e Annabeth acenaram pra mim. Sara e Mari me abraçaram.

– Ai meu Zeus Amy, você está bem?

– Estou ótima. Não vamos para a missão?

– Quíron disse que a van que ia nos levar até a metade do caminho quebrou. Então temos que esperar algumas horas.

Will Solace apareceu no corredor.

– Tudo bem gente, saiam. Ela precisa descansar se quiser ir na missão.

– Não. Eu tô bem.

– Não, não está. Você precisa descansar. - Will cruzou os braços.

– Will. Por favor. - encarei ele com a minha melhor cara de gatinho do shrek (https://eugostodejogar.files.wordpress.com/2011/12/o-gato-de-botas.jpg). Ele bufou - Tá legal. Mas pega leve. Não pode fazer esforço.

– Muito obrigada. - e abracei-o. Então, percebi o que eu tinha feito e olhei para Nico. Ele riu - Desculpe. Vamos, preciso contar uma coisa pra vocês.

Nos reunimos na casa grande e contei para eles o meu sonho com Despina e Perséfone e a minha mãe. Percy se animou.

– Você estava certa. É Despina!

Todos estavam animados, menos Sara. Ela estava olhando pela janela. Parecia estar pensando. Caminhei até ela.

– Sara! Tá tudo bem?

– Tá sim.

– No que você está pensando?

Sara me encarou.

– Você mencionou um garoto. Como ele era?

– Era alto, bronzeado, o cabelo e os olhos castanhos.

– Qual era o nome dele?

– Eu não sei. Caio... Carter...

– Caleb?

– Isso mesmo. Como sabe?

– Esse nome não me é estranho.

Então, ela estalou os dedos.

– Caleb Jones.

– Exatamente.

– Desgraçado!

– É o que?

– Vem comigo. Temos que falar pra eles.

Ela gritou para chamar a atenção de todos. Eles olharam para ela assustados. Ela me olhou encorajando - me a falar.

– Hã... Bem, - endireitei a postura. - vocês se lembram, de quando eu falei que... no meu sonho... tinha um menino e uma menina. Certo?

Eles assentiram.

– Eu acho que o nome do menino é Caleb Jones.

– Filho da mãe. - Sara resmungou baixinho. Todos olharam para ela. Ela abaixou a cabeça. - Desculpe.

– O que sabe sobre ele? - Percy olhou para ela.

– Ele era da minha escola. Eu tinha uma queda por ele, só que ele virou um babaca, e me deixou sozinha naquela maldita escola.

– O que isso significa? - perguntou.

– Que ele sumiu. Um dia, eu cheguei na escola, e era meu aniversário. Eu estava super ansiosa para contar pra ele. Mas quando cheguei lá... - ela baixou a cabeça. - ele havia sumido.

Ela estava quase chorando. Matt abraçou ela. Ela retribuiu o abraço. Ele se afastou e sorriu para ela. Ela corou, como um pimentão.

– Más notícias. - Quiron anunciou, o que não era novidade.

– O que foi agora? - coloquei as mãos na cintura.

– Caleb Jones? - assenti. Ele suspirou. - Eu o conheço.

– Você também? - Percy se indignou.

– Era um campista. Filho de Deméter.

– Então ele desapareceu?

– Faz tanto tempo. Até já paramos de procurar.

Todos pareciam chocados. Menos eu. E Matt. Pelo jeito, ele estava pensando o mesmo que eu, porque antes de eu abrir a boca ele disse:

– Mas e a menina? - perguntou.

– Bem eu não sei. Como era o nome dela mesmo Amanda?

– Laura. Você a conhece?

– Receio que não. Como ela era?

– Tinha cabelos bem pretos, e olho vermelhos bem escuros. Quase pretos.

Quíron pensou um pouco.

– Talvez filha de Tânato. Não sei. Bom, agora... Temos que arrumar um jeito de levar vocês. Will, pode conseguir um carro com o seu pai?

– Posso tentar.

Ele acendeu a lareira e jogou um grande pedaço de ambrosia como oferenda e se ajoelhou. Alguns minutos depois, um menino entrou correndo na casa grande.

– Venham rápido! - ele disse ofegante. - Vocês precisam ver isso.

Seguimos o garoto até a Colina Meio-Sangue. Havia um aglomerado de gente lá. Eles pareciam admirar alguma coisa. Quando cheguei mais perto, pude ver uma minivan. Eu não entendia muito bem de carros, mas sabia que era uma J6. Era preta e tinha detalhes amarelos.

– Uou. - Percy se animou. Ele, Nico, Will e Matt correram até lá. - É impressionante.

– Sempre quis uma dessas. - Will estava de olhos arregalados.

– De quem vocês acham que é? - um campista de Ares perguntou.

– Você tem alguma dúvida? - perguntei olhando os detalhes amarelos.

– Bom, acho que arrumamos um transporte pra vocês. - Quiron sorriu. - Vocês partem em uma hora.

Em 10 minutos, o acampamento inteiro sabia que Apolo tinha contribuído para nossa missão. Passei o resto do tempo andando pra lá e pra cá completamente nervosa. Decidi treinar com meu arco e flecha. Fui até a arena e encontrei Louis. Ele era realmente bom. Tinha vários bonecos de palha e autômatos que se mexiam e atacavam. Toda vez que algum robô adversario atacava, ele rolava ou dava cambalhota e depois atirava. Ele me viu e sorriu. Apertou um botão e todos os bonecos desligaram.

– Olá. Precisa de ajuda?

– Não obrigada. Só vim... treinar um pouco. E relaxar. Acho que fico mais calma quando estou com meu arco.

– Isso é bom.

Ficamos em silêncio por alguns minutos. Decidi quebrar o silêncio.

– Eu vi você treinando. É muito bom e... - ele me interrompeu.

– Ah não é pra tanto.

– É sim. Eu vi o jeito como você atirava.

– Você também é muito boa. - sorri um pouco constrangida.

– Nem tanto.

Ele me olhou maliciosamente.

– Vamos ver então. - ele apertou o botão e todos os bonecos começaram a se mexer. Alguns deles me atacaram. Eu desviei e atirei em alguns. Louis estava mais empolgado do que nunca. Resolvi entrar na onda dele.

Eu desviava, rolava e atirava. Os outros começaram a se juntar para me ver. Igual na minha primeira aula. Sorri e decidi deixá - los orgulhosos. Rolei, atirei e dei cambalhotas. Um monte deles me atacou. Subi em um forte e atirei em todos. Sobrou um. Ele tinha um arco feito de madeira e uma flecha com ponta de ventosa. Pulei de lá de cima, num gesto teatral e acertei o boneco. Cai no chão, peguei uma flecha e me virei para atirar. Minha flecha tocou a ponta do nariz de Louis.

– Calma aí. Não vou atacá - la.

– Onde estão? - perguntei me referindo aos bonecos.

– Não tem mais. Você acabou com todos.

Olhei em volta. Todos os bonecos tinham flechas no peito, na perna, no braço ou na cabeça. Os campistas bateram palmas. Sorri e fiz uma reverência.

– Você é incrível. - Mari me abraçou, fazendo eu e ela cair no chão. Depois virou-se para Nico e disse. - Duvido que arrume um elogio melhor que esse.

– Maravilhosa. - ele disse. Mari negou.

– Fabulosa. - Will fez uma dancinha da vitória. Mari mexeu a mão. Mais ou menos.

– Estupenda. - Matt disse. Mari fez uma cara do tipo: quase lá.

– Fantástica. - alguém disse. Todos olharam. Era Dan. Ele estava sorrindo de um jeito meio estranho. Mari acenou com a cabeça, se levantou e saiu. Dan me ajudou a levantar.

– Obrigada gente.

– Você quer caminhar comigo?

– Não sei. Eu tenho... - falei procurando um relógio.

– 38 minutos. - ele franziu a testa enquanto olhava para seu relógio. - Vamos?

– Tudo bem! - eu disse. - Mas não demore.

– Prometo. - ele levantou a mão como se fizesse um juramento.

Enlacei meu braço no dele. Caminhamos em silêncio, até Dan quebrar o silêncio.

– Está bonita! - ele disse. Olhei para minhas roupas. Shorts jeans, blusa do acampamento e o meu all star velho.

– Sério?

– Aham! Você consegue ficar bonita até com roupas simples. - ele disse.

Pelo tom de voz, pude ver que estava sorrindo. Parei e olhei em volta. Percebi que já estávamos na floresta. Dan se sentou no gramado perto de algumas árvores, depois apontou para a grama e eu me sentei de frente para ele. Apoiei os cotovelos nos joelhos e coloquei o queixo nas mãos.

– E então? - perguntei.

– O que foi?

– Por que estamos aqui? - apontei para a floresta.

– Quero te mostrar duas coisas.

– O que é? - perguntei.

– Você trouxe sua espada?

– Sim.

– Me dê. - ele disse.

Entreguei minha espada para ele. Ele examinou-a por um tempo em silêncio. Depois apontou.

– Veja.

– O que?

– Aqui ó.

Só então vi. No cabo tinha uma pequena pedrinha vermelha (http://www.ajoalheria.com/fotos-joias/rubi1.jpg) .Tinha mais ou menos 5 milímetros.

– Bonita.

– É mesmo.

– Qual é o nome dela?

– Não sei. Encontrei lá no bunker 9.

– Bunker o que? - ele me ignorou.

– Ela é linda. Parece você. - esperava que meu rosto não estivesse tão vermelho quanto eu imaginava. Sorri.

– Não mesmo.

– Essa nem é a melhor parte.

– E qual é a melhor parte?

– Aperte aqui. - ele apontou para a jóia. Depois, me entregou a espada. Apertei a pequena pedrinha redonda. A espada começou a diminuir. Me assustei e larguei ela no chão. O que antes era minha linda e maravilhosa espada, virou um grampo de cabelo.Peguei o grampo e na ponta, lá estava ela. A pequena pedra vermelha.

– Uau. - disse eu super empolgada. - Como fez isso?

– É meio difícil de explicar. - ele disse passando a mão no cabelo, o que fazia quando estava nervoso. - Eu estava falando com a Annabeth, e ela me disse que a espada do Percy virava uma caneta. Parece que a do Jason vira uma moeda. Eu queria fazer uma coisa legal desse tipo. Então eu encontrei essa pedrinha e pensei em um grampo. É bonito, prático e fácil de carregar. Você gostou?

– Eu adorei. Obrigada. - eu corri e o abracei. Acho que ele não esperava por isso, por que recuou um pouco. Mas depois retribuiu o abraço.- É o melhor presente de todos.

Me afastei um pouco para olhar nos olhos dele. Ele estava sorrindo. Sorri também. Ele pegou o grampo e colocou no meu cabelo, e depois se afastou para admirar sua obra.

– Está ainda mais bonita. - ele disse.

Lembrei de uma coisa e meu sorriso vacilou. Dan pareceu preocupado.

– O que foi?

– Você ainda não respondeu minha pergunta.

– E qual é?

– O que é bunker 9?

– Essa é a segunda coisa que eu queria te mostrar. Vem!

Ele agarrou minha mão e saiu correndo. Ele parou inesperadamente me fazendo bater o nariz na cabeça dele. Parei e segurei o nariz.

– Ai meu nariz.

– O que foi?

– Bati o nariz.

– Tá doendo? -

– Um pouco. - fiquei com vontade de responder : " É claro que tá doendo. Acabei de batê - lo nessa sua cabeça dura ". Mas não falei.

– Você está bem? – ele parecia preocupado, mas pude ver que apesar de preocupado, ele não conseguia conter a empolgação. Fiz uma careta e me contorci.

– Vou ficar. Aonde estamos? - perguntei.

Ele se aproximou de um punhado de folhas e arbustos e afastou todas eles. Depois tirou do bolso um fósforo e uma luva. Ele acendeu o fósforo e colocou fogo na luva, depois colocou ela na mão. Eu não tinha percebido, mas no lugar aonde ele afastou as folhas, tinha uma porta de pedra. Ele colocou a mão na porta. E ela se abriu.

– Venha. - ele entrou. Entrei também.

Era um lugar grande e cheio de mesas de trabalho, pergaminhos, ferramentas e materiais como : madeira, ferro, ouro e umas coisas que eu não conhecia.

– Bem vinda ao bunker 9.

– Bunker o que?

– 9. Meu irmão Leo me mostrou esse lugar antes de. ..- ele engoliu em seco. - Bem, antes de sumir. Ele disse que os filhos de Hefesto usavam esse lugar para construir armas na guerra que aconteceu entre os acampamentos. Mas depois que a guerra acabou, fecharam o bunker.

– Por que você colocou fogo na luva?

– Essa porta só abre com fogo, habilidade que eu não domino, então o Jake construiu essa luva para mim e o resto do chalé poder entrar.

– Ata. E...- falei passeando pelo bunker. - Me fale mais sobre esses poderes com fogo.

– Bem, é muito raro e só os filhos de Hefesto tem. Pelo que a minha irmã Nyssa me disse, teve um cara há muito, muito tempo atrás que tinha esses poderes, mas fez um grande estrago. E tem o meu irmão Leo. Ele morreu em uma missão contra Gaia, faz uns 3 meses.

– Ouvi falar. Sinto muito.

– Mas eu sei que ele está vivo. Eu sinto!


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Notas finais do capítulo

Sem querer me gabar, mas... esse final lacrou!

Se você acha esse final muito fofo, comente.
Se você quer que o Leo volte, comente.
Se você shippa Damanda, comente.
Se voce acha que eu estou demorando pra levar eles pra missao comente.Eu acho.
Se você acha que eu falo demais, comente também (não vou me ofender, na verdade vai ser até bom).
Se você me ama, comente também.
Ignorem esse último, foi brincadeira!!!
Eu amo vocês, obrigada por comentarem e até o próximo :D!!!

P.S : eu não entendo muito de carros tá, por isso, tentem enxergar o meu ponto de vista sobre a minivan por favor! :)