Sua Garota escrita por Aurora Boreal


Capítulo 18
Dezessete - Procura-se um herói


Notas iniciais do capítulo

Hey zombies!
Eu sei que demorei, mas vocês já devem estar cientes do motivo. Se não, estou sem net, e estou correndo contra o tempo. Então só uma passadinha rápida.
Nos vemos lá embaixo...



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– Vamos. Você não vai mais ficar aqui sozinha. - ele me analisa, e segura meu braço. Ele estava irritado. - E no caminho, quero que me diga o que aconteceu aqui, e o que ele quis dizer...

–~*~-

Estava tão cansada que quando me encarei realmente no espelho, percebi que péssima era um elogio para meu estado. Meu cabelo estava completamente despenteado, meus olhos estavam inchados de chorar e eu vestia uma blusa enorme comparada a meu metro e meio.

Chego na cozinha, e olho para Bruce parado tomando seu café olhando para a televisão. Ele me lança um olhar significativo, e eu aceno com a cabeça. Nossa situação poderia estar bem pior se ele não tivesse sido tão compreensível.

– Pode começar... - começa a dizer, me fitando enquanto dirigia para casa. - O que aconteceu realmente ali?

Eu de forma alguma me sentia confortável - coisa que eu podia justificar, por ter o pior dia definitivo da minha vida -, mas o pior de tudo o que eu sentia era o medo.

– Isso aconteceu há algumas semanas. - me doía reproduzir aquelas lembranças, mas eu já não tinha como escapar. - Ele foi na minha casa, e me ameaçou. Disse que eu teria que descobrir algo sobre os Queen para ele, e quando eu finalmente descobrisse, ele me contataria. Mas ele nunca apareceu.

Ele parece pensar por um momento.

– Então isso justifica você estando paranóica? - pergunta, e aproveita o sinal vermelho para me analisar. Assinto com a cabeça, fazendo com que ele comprima o lábio em uma linha. - Ele estava abusando do medo.

Eu tentava sinceramente assimilar as palavras. Juro, ele não precisava tanto para me assustar. Não sou metida a Oliver Queen, nem a Bruce Wayne, nem a Sara Lance. Basta colocar uma barata na minha casa, e eu entro em pânico.

– Medo? - pergunto, exigindo uma justificativa. Além do mais, odiava ficar no escuro.

– A máscara. O preto em contraste com o verde. - ele vai desvendando os mistérios em minha cabeça. - As cores criando reações mentais. Ele te torturava mentalmente. Usou isso para te manipular.

– Mas amarelo? - pergunto, percebendo a verdade explícitas naquelas palavras. - Eu amo amarelo! Os minions...

Mas não continuo. Percebo o quão ruim as situações se tornaram em um dia. Em um único dia!

Sento no balcão, aproveitando o moletom para me aquecer. Nesse momento em outras situações, eu estaria indo trabalhar. Mas como Isabel deixou claro, ela assumiria a empresa, o que significava que eu estava no olho da rua, mesmo que temporariamente.

– Preciso organizar as coisas nas Indústrias Wayne. - avisa Bruce, vestindo o blazer enquanto dava o último gole na sua bebida. - Deixei Alfred ciente de que você não deve sair. Fique a vontade.

Ele havia sido bom, muito bom. O quarto de hóspedes dele era mais luxuoso que toda a minha casa, mas por um momento, me sinto mal por estar ali mesmo ainda estando aquele clima estranho sobre nós dois. Um "não podemos mais fazer isso" não resolvia as coisas. Na verdade, isso só deixava tudo mais complicado, pois não tínhamos coragem para falar sobre aquilo.

Ele se vira para sair, mas para entre mim e a televisão, sem se mover.

– Olha isso... - me chama, e me foco na televisão, ou melhor, na pessoa que está nela: Laurel Lance.

"Sabemos que temos nossa insegurança. Sabemos sobre os perigos que moram escondidos dentro dos becos dos Glades. Mas o acontecimento de ontem foi considerado a gota d'água para todos. Nunca enfrentamos tantas pessoas sedentas por sangue antes. Estávamos acostumados com assaltantes, sequestradores, mas nunca com psicopatas em massa. O que trouxe tanto caos a nossa cidade? O que despertou nossos demônios? Todos nós sabemos que deve ser culpado. Não precisamos dos vigilantes. Não precisamos do Arqueiro, não precisamos de sua equipe. Quero declarar que eu só vou descansar, quando esse cara estiver atrás das grades, lugar onde um assassino deveria ficar. Eu prometo isso, e eu tenho o governo do meu lado..."

Talvez eu devesse ficar espantada, mas as coisas já estavam tão ruins que receber ameaças de Laurel não chegou aos pés do que estávamos passando. Olho para Bruce que parece indiferente, e pega seu sobretudo saindo, como se nada tivesse acontecido. Olho para Alfred a procura de respostas, e ele me lança um sorriso simpático.

– Não espere reações do patrão Bruce. - ele coloca café na minha xícara. - Pelo menos não nada escandaloso. Ele é acostumado a isso!

Aceno com a cabeça, e me delicio com o café. Pela primeira vez, eu estava tomando café. Talvez, um suco de maracujá seja melhor para me acalmar, mas o café quente descendo por minha garganta já era alívio suficiente.

Troco aquela blusa gigante por uma roupa descente que Alfred me entrega, e vou para a sala. Estava cansada, mas ver Laurel declarando guerra contra o Time Arrow me fez ficar em alerta. Era inacreditável como as coisas se contradiziam. Logo ela que recebeu tanta ajuda dele. Nossa, na verdade. Era algo que e considerava difícil de engolir. Ela deveria ser grata, e não sair por ai julgando quem ela quiser. Julgou que o Arqueiro matou Thomas Merlyn. O culpou pelo ataque da casa dos Queen. E quando ela descobrir - coisa que eu realmente torço para que não aconteça - quem é o Arqueiro? Com certeza ela surtaria, mas seria capaz de colocar Oliver atrás das grades? Eu não sabia responder, mas não duvidava da possibilidade.

Estar ali sozinha, solitária, não me fazia bem. Precisava conversar com alguém, e ver Alfred na cozinha me fez dar um sorriso.

– Você sempre conheceu Bruce? - pergunto, me aproximando dele que se delicia também com um café. - Quero dizer, ninguém penetra o muro do Wayne.

Ele senta tranquilamente na mesa e acena para que eu o acompanhe. Faço o mesmo, puxando uma cadeira no seu lado para escutar o que ele tinha a dizer. Eu confiava em Alfred, e o admirava por ser tão forte mesmo nessa idade.

– O vi nascer. - diz, com um olhar nostálgico. - Era uma criança tão sorridente, até o dia em que seus pais... - ele para, como se sentisse a dor da perda mais uma vez, o que me faz inclinar para frente e tocar sua mão que estava na xícara de café. Ele devolve com um sorriso grato. - Se tronou o homem que todos queriam que ele se tornasse, mas isso o afastou do mundo. Ele sempre foi diferente, do tipo bom, mas diferente. Ele via o mundo em uma perspectiva que eu nunca havia visto. Ele sabia que precisava ajudar...

– Ouvi falar que Gotham não é a cidade mais segura do mundo. - sussurro, ma vou a um ponto que eu hesitava sequer pensar faz um tempo, não por estar realmente enciumada com Bruce, mas com medo de sentir o baque da dor que ele sentiu. - Mas ouvi falar que o Batman matou Rachel. A esposa do...

– Comissário. - ele mantém um olhar sombrio. - Uma vez, minha querida, ele me disse que o Batman não seria o herói que ele queria, mas o herói que a cidade precisava. Não foi ele que a matou. Existem inimigos em todo o mundo, mas há um que até hoje faz Bruce ficar sem dormir. - ele espera que eu complete, mas nego com a cabeça sem saber do que ele estava falando. - O Coringa não tem piedade. O que ele quer ele consegue, mesmo que isso signifique passar por cima de tudo e de todos.

– Ele matou Rachel? - pergunto, em um sussurro de voz.

– Ele sabia que ela se aproximava do Batman. Rachel e o comissário estavam noivos, mas ela sempre amou Bruce e da mesma forma ele o fez. Pela primeira vez, o vi ter algum tipo de sentimento. E quando o comissário foi sequestrado... - ele olha para um ponto distante, relembrando o passado. - Ele foi ajudar como um amigo. Mas pegaram ela...

Eu sabia onde aquela história daria, mas mesmo assim, o incentivo a continuar, pois queria ter certeza de que eu estava certa.

– O comissário... - ele começa, mas eu o forço a parar.

– Por que não diz o nome dele? - pergunto, realmente curiosa.

– Há coisas no mundo minha cara que não devemos saber. - ele sorri. - Ele morreu como um herói, e Bruce fez questão de fazer com que ele permaneça assim. - aceno com a cabeça para que ele continue. - Coringa os colocou em dois lugares diferentes, dando uma escolha para Bruce.

– E ele salvou o comissário. - completo.

– Era o que a cidade precisava, mas isso mexeu completamente com ele. Lá dentro.. - ele aponta para o peito. - Isso o atingiu profundamente. Eles culparam o Batman, inclusive o comissário...

Mas eu estava atordoada demais para perceber que alguém estava batendo na porta do apartamento. Alfred levanta para atender, enquanto eu ainda encarara um ponto fixo no chão tentando digerir a história. Eu não culpava Bruce. Mas eu tinha medo... Eu tinha medo de que Oliver chegasse ao mesmo ponto.

– Srta. Smoak. - chama Alfred, e eu levanto o olhar para ele, e me foco em alguém parado atrás dele. - O senhor John Diggle.

Agradeço Alfred, e levo Dig para a sala, contando sua cara de preocupação. O abraço, e ele retribui, mas logo sua expressão fica estranha novamente.

– Por que não me contou?- pergunta me analisando. Eu sabia do que ele estava falando, mas decido ignorar por que ele sabia muito bem o motivo de manter essa história no escuro.

– E Oliver? - pergunto, realmente nervosa com a resposta que eu receberia.

Ele parece insatisfeito com a mudança do assunto da conversa, mas simplesmente ignora isso e me encara sério, como alguém que fosse dar uma péssima notícia. Me encolho para receber.

– Ele sumiu. - e sua única frase de resposta me causa um baque que me força a encará-lo.

– Precisamos encontrá-lo. - afirmo, e pego minha bolsa já preparada para sair.

***

E isso aconteceu a cerca de uma semana atrás. Não o vi no velório de Moira, nem no enterro. Olhai ao redor, sabia que ele apareceria, mas provavelmente se manteve escondido evitando ser visto. Suas habilidades ninjas ajudaram. Mas eu estava ficando realmente preocupada. Não com ele em si, contando que ele sabe se virar muito bem em uma enrascada, mas com ele mental. Ele estava no fundo do poço, e parecia cavar mais e mais a procura de algo que não estava lá. Talvez ele precisasse de tempo, mas nós precisávamos de Oliver, principalmente com Laurel bombardeando o time com mais e mais ameaças.

– E querem minha ajuda para encontrá-lo? - pergunta Amanda Waller, parada na nossa frente. Ela parecia se divertir com a situação, mas estava tudo tenso demais para demonstrar qualquer coisa. - Não deveriam estar fazendo algo? - ela olha para nós três. Mas para o olhar em Barry. - Você deveria estar acompanhando a polícia de Central City, contando a ativação do acelerador de partículas. - ele olha para mim, e sorri. - Você deveria estar procurando emprego, contando que nem Oliver nem o Wayne podem te manter para sempre. - arregalo os olhos até que ela se prende em Diggle. - E você deveria estar acompanhando Lyla.

– Como assim? - pergunta Diggle, obviamente perdido ali.

– Parabéns, papai! - sorri, e Diggle ainda tenta assimilar a situação. Olho para ele, e ele se força a sorrir, percebendo o quanto aquilo era bom.

– Ainda queremos o endereço. - falo, com uma convicção conhecida somente em discutir com Oliver. - Já te ajudamos muito, Waller, agora queremos algo em troca.

Ela mexe em alguns botões, e logo eu sou avisada de uma mensagem. Olho para meu celular, e recebo o endereço de um estacionamento abandonado quase nos limites da cidade. Olho para ela que sorri, e diz algo parecido com "foi bom ter ajudado", mas eu já estava a caminho da van.

Andamos por um tempo calado, até encontrar o dito local. Eu não estava com paciência para falar, e agradecia mentalmente a Barry e Diggle por terem ficado calados. Só precisava de um tempo para pensar. Tive que encarar Isabel Rochev com uma expressão vitoriosa, e ainda tive que me manter intacta para encarar Thea, mesmo depois do que ela me revelou.

Ainda estávamos com as roupas do velório, e eu ainda segurava uma das flores na mão. Havia jogado a minha no caixão, mas aquela deveria ser a de Oliver, e talvez isso o trouxesse de volta a realidade.

Desço as escadas, e o encontro sentado encostado em uma coluna vestindo um terno. Diggle e Barry avisam que vão esperar na escada, e eu me aproximo amaldiçoando mentalmente o salto, que naquele momento fazia tanto barulho no chão daquele lugar.

Oliver não se move, mas eu olho ao redor e vejo um QG do Arrow improvisado. Provavelmente de emergência, mas eu me sentia irritada por não ter sido avisada. Mas aquele sentimento voa quando olho para Oliver que fita o chão com pesar.

Me abaixo do seu lado, e toco seu ombro, coisa que não desencadeia nenhuma reação.

– Oi... - sussurro, para chamar sua atenção.

– Oi. - ele responde baixo. Continuo fitando ele, até que ele encosta a cabeça na coluna e fica olhando para o teto, ainda sem me encarar. - Como me encontraram?

– Talvez chantagem com Waller ou algo do tipo. - ele nega com a cabeça, mas depois dá uma risada desanimada. - Ou não. Depende do que você quer escutar.

Ele permanece calado, até que me fita e eu vejo uma tristeza profunda em seu olhar. Uma tristeza que eu desconhecia até então. Sim, ele estava no fundo do poço.

– Como está Thea? - pergunta voltando a me fitar.

– Ela está bem. - evito dizer o que e soube. Ele não precisava de mais nada para afundar. Mas eu seria sincera, até por que se eu não fosse, quem seria? - Ela só ficou chateada por que você não apareceu para o velório.

Ele volta a fitar o teto.

– Eu fui.

– Eu sei! - sussurro, o fazendo me fitar. - Não te vi, mas eu sabia que você estava lá. Não era um sentimento, uma mudança na gravidade, mas eu te conheço, Oliver.

Ele me analisa, e por um momento um lampejo diferente em seu olhar fica visível, enquanto me encara. Ele parece colocar a mente para funcionar, e se prestasse bem atenção, quase que se podia ouvir as engrenagens de seu cérebro funcionando.

– Eu não posso mais voltar a ser o Arqueiro. - ele me diz, voltando a fitar a parede. - Você não pode salvá-lo, Felicity.

– Eu não vim salvar o Arqueiro. - digo, e logo minha boca começa a disparar as palavras, coisa que eu odeio. - Por que o Arqueiro é uma cabeça dura. Só uma pessoa pode salvar ele, e essa pessoa é você. Eu vim salvar o Oliver. Não para ele salvar o Arqueiro, até por que nem precisa de pressão, mas por que o mundo precisa de Oliver Queen, o playboy milionário mais responsável que eu conheço. - eu abaixo meu tom de voz. - Eu preciso do Oliver.

Ele me encara e avalia a situação. Eu sei que deve ser difícil. Na verdade, nunca foi fácil, mas era a verdade impressa naquelas palavras. Eu precisava do Oliver, e isso me causava uma dor no coração. Não estar cerca de vinte e quatro horas por dia com ele me fazia... Sentir falta. E segundo Caitlin, isso era amor. Não tirava a razão dela, além do mais eu já sabia muito bem disso, mas o problema era saber que eu não era retribuída. Isso era o que mais me machucava.

Mal percebo, e já estava começando a chorar. Mas que tipo de burra eu sou em chorar na frente de uma pessoa que está de luto? Era simplesmente a coisa mais sem noção que uma pessoa poderia fazer naquele momento.

Me levanto rapidamente, e viro o rosto para limpar as danadinhas que resolveram escapar, quando sinto braços fortes ao meu redor. Não posso evitar retribuir o abraço, e passo meus braços pelas costas musculosas de Oliver. Ele beijava o topo daminha cabeça enquanto massageava meu cabelo.

Nunca me senti tão bem. Repito, NUNCA!

Ele passava a mão nas minhas costas me fazendo ficar cada vez mais calma, até que ele sussurra.

– Você não faz idéia do quanto eu senti sua falta. - e dito isso, ele dá o último beijo na minha testa antes de se afastar.

– Eu também. - digo, e sorrio para ele.

Eu me sentia bem. Ter o Oliver presente era realmente o que eu precisava. Era difícil definir o que eu sentia, mas o conforto era inevitável. O conforto era Oliver. Era estranho sentir isso, mesmo tendo todos os motivos do mundo para odiá-lo. Ele era um assassino, ele preferiu ficar ao lado de Laurel do que o meu. Na verdade, eu estava bem irritada ainda, mas naquele momento, eu só queria agradecer a ele por ter resolvido voltar para casa.

– Alguma novidade? - pergunta se aproximando de Barry e Diggle que abrem um sorriso quando o vê.

– É bom te ter de volta, Oliver. - fala Diggle, e o abraça.

– Acho que idem. - responde Barry, meio hesitante. Oliver sorri, e ele relaxa.

Logo Oliver me encara, e percebo que eu seria o porta-voz das más notícias, e me preparo mentalmente para dizer o que estava acontecendo.

– A Corporações Queen estão no comando de Isabel Rochev. - digo e paro para saber sua reação. - Seu patrimônio está tombado até decidirem quem ficará na presidência da empresa. - paro de novo, e ele parece indiferente. - Thea se mudou para a casa de Roy. - digo isso, e sua expressão fica dura por um momento, mas logo volta ao normal acenando com a cabeça para que eu continue. - E Laurel declarou guerra contra o time Arrow.

Ele me encara ainda indiferente, e acena com a cabeça.

– Vamos embora. - diz, e coloca a mão nas minhas costas para me guiar para fora. Mas antes que entremos no carro, ele me para e sussurra em meu ouvido. - Obrigado! Por me tirar daqui... - ele para por um segundo. - Se não fosse vocês, ou exatamente você, eu morreria aqui dentro.

Olho espantada para ele, e ele sorri. Ele me consolava mesmo nessa situação? Ela era simplesmente incrível. Mas tínhamos mais problemas a tratar, começando por Laurel Lance.

Continua...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Espero o retorno de vocês, e prometo parar para responder os comentários assim que puder.
XOXO
~Mais uma Geek



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