Deve Ser Sentido... escrita por BiahMulinPotter


Capítulo 1
Descoberta?


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas... Esse capítulo é sobre o meu casal preferido de Maze Runner. É fofinho, mas não meloso. Afinal, Thomas e Brenda nunca foram um casal meloso.
Espero que gostem ;)
Beijinhos



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Thomas e Brenda observavam o pôr-do-sol à beira do penhasco. Ficaram em silêncio, abraçados, depois que ela o beijara. Primeiro no rosto... Depois, nos lábios. Uma sensação de formigamento ainda percorria sua boca, algo que ele só experimentara uma vez, com Teresa, no Deserto. Seria possível? Sabia que gostava de Brenda, muito. Sentia-se responsável por ela, ficava contente ao seu lado e incomodado quando eram separados. Sentira algo crescer entre os dois durante essas semanas, mas não tinha ideia do quão forte aquilo era.

- Terra para Thomas... – Chamou Brenda. – Está encarando o horizonte há séculos. Posso saber o que o incomoda?

- Não é nada. – Sabia que ela não aceitaria essa resposta, por isso, continuou: - Eu só queria entender o que nós somos.

- O que quer dizer? – Franziu as sobrancelhas, parecendo confusa e curiosa.

- Hum...- Thomas esperou alguns segundos, escolhendo as palavras. – É que não sei como classificar o que sinto por você. Quero dizer, acho que o termo amiga não se encaixa, mas não sei se o que temos é... Deixa para lá, estou falando besteira. – Rolou os olhos.

Para sua surpresa, Brenda riu.

- E, diga-me, por que um sentimento precisa ser classificado? – Enrolou os braços em torno de seu pescoço. – Somos o que somos, e é isso.

Ela estava tão perto, podia sentir seu hálito, o calor de seu corpo, os lábios dele voltaram a formigar, ansiando pelos dela. Antes que pudesse beijá-la, Brenda se afastou.

- Eu sei que você a amou. Teresa. – Como não houve resposta, ela continuou. – Mas, Thomas, ao contrário do que muitos pensam, é possível amar várias vezes, desde que seu coração esteja aberto.

Voltou a se aproximar e o beijou, dessa vez intensamente. Thomas correspondeu com a mesma intensidade, uma onda de formigamento percorrendo seu corpo. Sua língua percorria a boca de Brenda e provava seu gosto. Não se lembrava de ter sentido aquilo antes, aquela sensação maravilhosa. Seus corpos estavam cada vez mais próximos. As mãos dela puxavam seu cabelo enquanto as dele percorriam suas costas.

- Ah, pessoal, terei de pegar um balde de água fria? – Thomas ouviu.

Ele e Brenda separaram-se rapidamente, ofegantes e corados.

- O que você quer, Minho? – Thomas sabia que soara aborrecido, e não se importava.

- Nada. Só queria distribuir as tarefas... – Ele parecia estar se segurando para não rir. – Mas podem voltar para a pegação. Isso fica para mais tarde.

Abriu a boca para dizer alguma coisa, mas balançou a cabeça. Virou-se e foi embora, soltando uma de suas gargalhadas irônicas e maldosas.

Thomas olhou para Brenda, que também sorria.

- Acho melhor encontrarmos um lugar mais reservado. – E saiu andando.

É claro que Thomas a seguiu. Entraram na floresta, na direção oposta ao “acampamento”, Brenda se virava a cada três metros e exibia um sorriso atrevido. Andaram por quase meia hora, sem parar.

Finalmente, Brenda encontrou uma árvore caída e se sentou.

- Onde estávamos? – Perguntou.

Thomas não respondeu, seus lábios foram direto aos dela. Ele queria sentir aquilo de novo. E foi o que aconteceu, seu corpo todo formigava. Beijaram-se apaixonadamente por um longo tempo. Thomas mal tinha consciência de onde estavam. Finalmente, Brenda interrompeu o beijo, para recuperar o fôlego. Ele percebeu, então que tinham se levantado, estava pressionando a garota contra um tronco largo. Sentiu-se envergonhado. O que estava fazendo?

Brenda notou o seu embaraço e sorriu. Colocou uma de suas mãos na bochecha do garoto, enviando-lhe uma onda de calor. Puxou seu rosto para o dela e voltou a beijá-lo. Sua outra mão procurou a dele, ela direcionou essa mão à sua bunda e ele ficou paralisado mais uma vez, mas isso só durou um milésimo, pois Brenda não interrompeu o beijo. Passou a percorrer sua bunda, sua coxa, suas costas, sua cintura... Cada centímetro de seu corpo. Passou a beijar seu pescoço enquanto a ouvia ofegar. Obrigou-se a afastar os lábios de sua pele macia.

- Avise quando quiser parar. – Ele disse ofegante.

Ela segurou seu rosto entre as mãos e sussurrou:

- Nunca.

E não teriam parado, de fato. Beijaram-se, as mãos de Thomas percorriam o corpo de Brenda, as dela, por sua vez, deslizavam por seu peito, seu pescoço, sua nuca. Não viram o tempo passar. Thomas nem notaria, mas a garota o fez interromper o beijo:

- Thomas... – sussurrou, meio ofegante. – está ficando muito escuro. É melhor voltarmos.

- Não... – Ele reclamou, parecendo uma criança de dez anos, o que fez Brenda rir.

- Vamos. Continuamos nossa “conversa” amanhã. Minho e os outros já devem estar preocupados. – Ela pegou sua mão e o conduziu pela floresta.

Thomas ainda não compreendia o que tinha com Brenda, talvez não fosse algo que devesse ser compreendido. Algumas coisas foram feitas para serem sentidas, e só. Estavam juntos e pronto.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?? Eu não pensava em escrever algo sobre Maze Runner, mas acabei fazendo esse capítulo e achei fofinho ^^
Espero que tenham gostado
Beijinhos
Ah, e eu amo reviews



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