Sonhadora Indomável escrita por Lucyanne Gillies


Capítulo 7
Capitulo 7 - Campo de Consentração


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite Pessoal!!!!! Hey,Hey eu estou de volta

Okay eu sei que demorei Muito tempo! Para postar, mas me perdoem! Infelizmente estava com o famoso Bloqueio Criativo que todos nós temos, por conta disso não sabia por onde começar o capitulo. Mas felizmente sonhei com ele novamente,kkkkkkkkk e então vim correndo escrever este e o próximo, que já está pronto e salvo aqui no meu computador, então peço que me perdoem!

Agora quero agradecer aos 31 comentários!!! Vocês são demais, todos os comentários são maravilhosos e me deixaram muito contente, Obrigada pessoal, então não deixem de comentar viu?

Ah! Antes de lerem, quero avisar que estou contente com vocês, e triste pela minha leitora querida Miriam ter sumido :( Espero que volte

Well, boa leitora pessoal, Leiam até o final♥



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[Chris]

Há coisas na vida que você desejaria que não tivesse acontecido, que você deveria ter pensado melhor antes de fazer. Quer um exemplo? Oque aconteceu a poucas horas, de fato era algo cujo gostaria de não ter visto. Talvez um cineminha acalmaria meu coração, faria com que meu estomago parece de doer e me causar ânsias. Scarlett caminhava a meu lado em silêncio, enquanto nos aproximávamos do cinema, seus olhos permaneciam fixados a frente, e quais quer movimento estranho por ali, aparentava estar desconfiada de algo.

– Você tá bem? – Comentei. Nem um movimento de seus lábios, somente permanecia olhando para o nada com aquele olhar frio que ela tinha quando algo a incomodava – Scarlett, estou falando com você

– Oque? – Disse a morena dando um pequeno pulo, balançando a cabeça para o lado – Me perdoe Chris, oque tinha dito?

– Havia perguntado se você estava bem – Sorri de canto

– Ah! Eu estou bem....e você? – Pronunciou passando a mão nos cabelos

– Estou bem melhor.. – disse – Tem certeza de que está tudo bem com você? Você estava parecendo uma morta viva a poucos minutos atrás

– Está tudo bem...só foi mais um devaneio – Sorriu de canto – Então, que filme quer assistir?

Paramos a frente dos cartazes espalhados pelo local. Não haviam tantas pessoas, era fim de semana, era cedo, talvez esse séria o fato de não ter muitas pessoas por ali. O cheiro gostoso de pipoca com manteiga perambulou pelo cinema.

– Oque acha de assistirmos A Mulher de Preto 2? – Opinei a olhando

– Pode ser! – Concordou

Compramos nossos ingressos, pipocas com manteiga e refrigerantes. Adentramos a sala 3, nos sentando nas ultimas poltronas. O filme começa, a cada cena Scarlett mantinha-se atenta, suas unhas estavam cravadas na poltrona, concentrada no filme não se via ela piscar. De fato era um filme interessante, mas certas partes dele me lembravam o caso que resolvemos que ainda me deixava atordoado. A cena do filme mudou, um cena entre uma criança e a tal mulher de preto frente a frente, logo o vulto da moça correu em direção a criança, a empurrando para a janela próxima ao quarto do pivete. Imediatamente Scar colocou a mão sobre a boca, e pude ver lágrimas descendo sobre seu rosto. De fato, nunca a vi chorar, a conheço há exatamente 1 ano, mas já pude perceber algumas de suas emoções. Durona, isso ela era até demais, por um lado ficava feliz por isso, mulheres assim devem ser admiradas. Agi como um tigre caçando um coiote quando brava. Doce, no fundo sei que ela é adorável como uma adolescente apaixonada. Corajosa e Reservada, porque acho ela corajosa? Enfrentar aquelas coisas com leveza e tranquilidade era de fato um ato de coragem, ainda por cima de enfrentar aquelas coisas terríveis.

Ter que a ver chorando me fez repensar essas coisas. Oque me deixou contente, mas curioso em saber mais sobre ela, por trás daqueles olhos azuis cintilantes há segredos que não sei, mas que desejo descobrir. Em poucas horas o filme acabou. Nos retiramos do cinema, dando gargalhadas.

– Você parecia uma criança apavorada Sky – Gargalhei – Devia ter visto a sua cara

– Você está blefando, eu não estava apavorada – sorriu – Talvez atordoada por ver a pobre criança morrer daquela forma

– Ah vamos Scarlett! – Cutuquei seu braço – Confessa que ficou com medo – A morena me encarou, sorrindo de canto, logo baixando sua cabeça e rindo

– Está bem, eu confesso! – Levantou as mãos – Eu confesso fiquei com um pouco de medo – riu – Mas você pensa que também não vi sua cara de cão apavorado? – Disse arqueando as sobrancelhas

– Cão apavorado? – Sorri debochado – Agora eu que acho que você está blefando, eu com medo? Claro que não moça!

– Vou fingir que acredito

Caminhamos pelo shopping olhando as lojas a volta. Novamente o olhar de Scarlett se tornava distante as vezes, isso acontecia toda vez que ela olhava para alguém, mas não com toda pessoas que olhava, algumas delas provocavam distração nela. E a cada vez que isso acontecia cutucava seu braço com meu cotovelo, fazendo a mesma piscar várias vezes, como se tivesse acabado de acordar assustada. Foi quando ela me fitou com seus olhos azuis cintilantes, mexendo os lábios pedindo perdão. As ela se queixava por isso acontecer, gostaria de saber o motivo disso acontecer com ela, o porque, dessa forma, saberia a solução para a livrar desse tormento.

[Narrador]

‘’Ainda que haja noite no coração, vale a pena sorrir para que haja estrelas no coração’’

‘’Se de noite chorares pelo sol, não verás as estrelas’’

‘’ Se o medo que está dentro de ti dês da infância não ocultou em seu peito’’

‘’ Não acha que há algo por trás disso?’’

Era exatamente oque dizia em um panfleto, nas mãos do homem trabalhador, que o pegou de um simples entregador de panfletos nas ruas. A noite escura e tensa, no relógio de um poste, dizia exatamente 23:00 horas, 21° graus, o vento frio batia no sobretudo do homem que acabara de sair de mais um dia de trabalho. O mesmo caminhava lentamente e despercebido pelas ruas de Washington, apanhando no bolso o panfleto e pensando sobre oque dizia nele, seu celular que estava no bolço esquerdo tocara, a música Animals – Maroon Five no volume máximo, o homem desceu suas mãos até dentro do bolço o pegando, pondo sobre a orelha esquerda.

– Alô? quem fala? - disse o homem

– Sou eu pai - disse a voz feminina - Maria, onde está ?

– Acabei de sair do onibus - pronunciou o homem - Logo chego em casa

– Ah! Está bem! – suspirou a jovem – Venha rápido, já preparei o jantar

– Logo chego! – disse – Tchau Filha

O homem desliga o telefone o guardando novamente em seu bolço. Deu um suspiro e continuo caminhando lentamente. Logo se assusta ao sentir algo forte grudar em sua panturrilha. Dentes afiados perfuravam suas pele, enquanto o homem caia de bruços no chão, exclamando e gritando de angustia. Suplicava várias vezes ajuda, olhou para trás, vendo um enorme Pit bul o mordendo, sentiu na outra perna a mesma dor, desta vez causada por um cachorro da raça labrador, da pelugem preta. O homem gritava por socorro, mas não era ouvido. Correu os olhos a sua volta, buscando de onde vinham os cães, mas nada tinha além de uma rua silenciosa e deserta.

Os cães continuam atacando o homem, que se demostrava em pânico. Até que alguém surge a sua frente, seu rosto não era visível, apenas a mão do sujeito era clara, tinha uma mão grande e forte. O homem ao chão pisca os olhos, para tentar o enxergar melhor, mas isso é interrompido, por um movimento da mão do sujeito, gesticulou sua mão acertando a cabeça do pobre homem com um objeto circular e pontudo, fazendo então o senhor desmaiar, diante daquela noite frita e densa.

[Scarlett]

A noite era o melhor momento para meu descanso, apesar que na maioria de minhas noites não consigo dormir, devido a pesadelos frequentes. Chris havia me levado para casa depois do dia gostoso que passamos. Devo dizer que de fato gostei de sua companhia, ter um amigo ao lado é sempre bom. Sinceramente, preferia ficar sozinha e sair sem ninguém ao lado, as pessoas não são confiáveis, elas mentem, acredito nisto, pois a coisas que me fizeram pensar dessa forma. Mas Chris era meu único amigo depois de anos, se confio nele? Isso levara um tempo.

– Acha que vai conseguir dormir agora Chris? – Sorri, ajeitando a blusa em meu corpo

– Com certeza vou – Disse o moreno – Aquele filme me fez esquecer oque vimos

– Deu para dar uma relaxada – Sorri, virando meu corpo para a porta de meu apartamento, encaixando minha mão na maçaneta a girando – Boa noite Chris

– Boa noite Sky – Sorriu, pondo as mãos no bolço virando-se – Sky, posso lhe fazer um convite? – Chris parou de frente a porta de seu apartamento, logo a frente do meu. Ia por meus pés para dentro quando sua pergunta me fez recuar

– Claro! Oque séria?

– Ainda são 22:30 da noite, gostaria de jantar aqui? – pronunciou esperançoso – Bem, minha mãe ainda está em casa, e ainda acha que temos algo

Parei alguns segundos, pensando no que responder.

– Está bem – Disse dando um leve sorriso – Só me garanta que não vou ter que fingir ser sua namorada

– Não será preciso – Sorriu satisfeito, dando espaço para que entrasse em sua casa – Mãe, cheguei!! – exclamou Chris

– Ela já sabia que eu vinha? – Questionei virando meu rosto em sua direção incrédula

– Hã.....sim ela já sabia – Chris disse mordendo os lábios

O olhei bufando, detestava que as pessoas não falassem a verdade para mim. Senti vontade de virar as costas e ir para meu apartamento, mas o fato da mãe de Chris vir para cá raramente, e querer que eu esteja com eles, séria uma pura sacanagem da minha parte ir embora.

A mãe de Chris escuta nossas suplicas, saindo de trás de uma parede, que dividia a sala da cozinha. A mesma vestia um avental grande com flores, seu cabelo estava amarado em rabo de cavalo, e seus olhos penetrantes me fitavam com alacridade. Rachel se aproximou do filho o abraçando fortemente, repete seu ato em mim, com um abraço apertado e sufocante, como se fosse uma parte importante em sua vida.

– Sabia que aceitaria o convite do meu filho – Disse sorrindo – Não tem como resistir aos encantos desse menino – Rachel segurou o queixo do filho o girando para o lado, fazendo biquinho

– Obrigada por dar essa ideia a ele – Falei com desdém

– Que nada querida! Afinal, precisa conhecer melhor a melhor amiga do meu filho – Rachel sorriu, piscando para Chris. Fazendo-me arquear as sobrancelhas

Sorri, caminhando ao lado de ambos até a cozinha. Era uma cozinha simples, com uma mesa no centro, com 5 cadeiras. Rachel serviu o jantar, me sentei a frente de Chris e a mulher ao lado dele. Após minutos jantamos, logo após me levantei da cadeira, ajudando-os, virando-me para poder me retirar. Mas antes cumprimentando a genetriz do moreno. Chris me deixa porta de casa, me abraça e se retira. Adentrando seu apartamento em silêncio.

Adentro minha casa, dando um suspiro por estar em meu aconchego. Tudo estava como havia deixado, as coisas no lugar, o aroma gostoso de rosas. A visão linda da cidade, que vinha de minha janela, onde desfrutava da beleza daquelas noites de verão, com estrelas no céu. Marcho em direção ao banheiro e faço minhas higienes pessoais, me visto e me deito debruçada na cama. Fecho os olhos, e em questão de segundos adormeço de exaustão.

Diante de um caminho sereno, passos leves e meus eram marcados na neve. Caminhava calmamente acompanhada de alguém especial. A neve caia sobre meus olhos, o vento batia em meus cabelos, minhas orelhas cobertas por uma toca, meu corpo protegido por blusas quentes. Meu coração batia aceleradamente, minha respiração estava ofegante, deveria estar correndo antes. Corro meus olhos a minha volta, percebendo como as coisas eram simples naquele momento. Casas, carros tudo era antigo e bem cuidado. Haviam carroças encalhadas na neve, pessoas a frente de suas casas retirando entulhos de neve em suas portas e caminhos.

Alguém segurava minha mão com força. Um sorriso estampado em meu rosto deduzia que tudo estava feliz e alegre. Ouço a voz da pessoa, o timbre de sua voz me alegrava. Seu sorriso encantador me fazia perder a noção da vida. Me sentia como uma adolescente apaixonada e boba. Talvez era isso que eu era naquele momento. Movi meus olhos até minha outra mão, um anel brilhante e prateado, estava penetrado em meu dedo indicador. Quem sabe fosse oque eu estava pensando, mas poderia ser apenas um pensamento besta e nada de mais.

O tal sujeito e eu adentramos uma casa, aparentemente o lugar onde morávamos. Ao entrar nos deparamos com uma garotinha de mais ou menos 8 anos de idade, a frente de uma lareira acompanhada de, uma senhora velha com vestimentas de seda, uma mulher alta e bonita, ao lado de um rapaz de sua altura, ambos felizes e de mãos dadas. Um aroma de chocolate quente predominava o local. Uma família feliz e alegre, contentes pela união de todos. Viro-me para oque séria meu companheiro, lhe depositando um beijo em seus lábios, fechando os olhos.

Aos abrir novamente aquela visão linda que eu tinha mudou. Estava tudo em completo desastre, o lugar agora estava abandonado. Todas as pessoas que ali estavam sumiram. Somente eu e meu companheiro parados olhando o ambiente. Havia mudado, agora estava frio, sem neve, e minhas vestimentas largas e folgadas. Em meu coração pura tristeza. Viro-me para trás, vendo oque havia a minha frente. Um homem estava caminhando com três cachorros de raça, todos com coleiras. Até que o mesmo parou a nossa frente, analisando o ambiente sujo e destroçado, o indivíduo para a nossa frente cerrando os lábios, dando tapinhas nos nossos ombros e se retirando.

Após sua saída uma dor complexa invade minha cabeça. Fazendo-me cair de joelhos no chão, lágrimas desciam de meu rosto. Pus a mão sobre meu peito, sentindo a tristeza irradiar novamente de meu coração. O homem ao meu lado deposita um beijo em minha testa, tentando me confortar. Respiro profundamente e olho para cima, me perguntando o porque daquilo ter acontecido, me queixando de que aquilo era minha culpa. Mas oque era minha culpa? Não conseguia me lembrar, por mais que forçasse. Imediatamente ouço um choro de criança vindo de trás, arregalo os olhos e me levanto. Viro meu corpo, vendo a mesma garotinha esticar a mão para mim. Corro para a pegar, mas assim que a toco, seu corpo começa a queimar diante de meus olhos.

Desperto de meus sonhos dando um pulo da cama. Sento-me com as mãos para trás, respirando rapidamente com dificuldade, devido ao sonho que tive, meu coração batia acelerado, e em minha testa havia suor. Passo uns minutos na mesma posição até que me acalma-se. Sendo assim respirando fundo, passando as mãos em meus cabelos. Olho para o lado, vendo a hora, o relógio apontava exatamente ás 08:00 da manhã, suspirei aliviada deitando-me novamente. Fecho meus olhos por alguns segundos tentando relaxar, até que escuto meu celular tocar. Estico meus braços até a escrivaninha ao lado da cama, deslizando meu dedo sobre a tela, pondo sobre meus ouvidos.

– Alô? – Disse com a voz sonolenta

– Bom dia Alinovna! – Disse uma voz masculina do outro lado da linha – Achei que estivesse dormindo

– Quem está falando?

– Detetive Howard ao seu dispor! – Disse o homem

– Ah, bom dia Howard! – Pronunciei sorrindo falso – Aconteceu alguma coisa?

– Bom dia! – Disse – E sim aconteceu algo

– E oque séria?

– Felizmente só poderia lhe contar quando chegar aqui – Replicou – Venha até a delegacia que lhe explico tudo

– Okay! – Afirmei – Estou a caminho

Desligo o telefone, indo me arrumar para mais um dia de trabalho. Faço minha higienes, após indo ao armário me vestindo. Colocando uma calça jeans, camiseta branca, jaqueta azul marinho, e uma bota preta. Arrumo meu cabelo em um rabo de cavalo bem sofisticado, passando sobre meus lábios somente um batom vermelho, pegando em cima da penteadeira meu distintivo de detetive, o grudando na jaqueta. Arrumo em minhas coxas minhas cartucheiras e minhas armas, sendo assim me retirando de minha casa rapidamente.

[....]

Ao chegar na delegacia dou de cara com Howard, que estava encostado na parede. A delegacia estava movimentada está manhã. O mesmo estava com as mãos no bolço. Ao me ver esbanja um sorriso debochado no rosto, se aproximando cautelosamente pondo-se a minha frente.

– Então, oque houve? – Disse pondo as mãos na cintura

– Bom, recebemos um relato de um homem atacado violentamente por algum animal – Howard suspirou – Nos recebemos esse endereço aqui – O moreno mostrou um papel dizendo ‘’Rua Concentração, n°1940, Nova Jersey’’

– Fica perto daqui – Disse – Vamos

Howard assentiu, começando a seguir meus passos. Ouço um grito vindo de trás de nós, e me viro para ver quem era.

– Sky, Howard, vocês iam sem mim? – Pronunciou Chris se aproximando de nós, seguindo nossos passos

– Perdão! – Disse – Achei que não vinha hoje

– Ah, tá legal – Chris disse sorrindo – Vamos

Nos três caminhamos rapidamente até o veiculo policial. Entramos, Chris dirigia, me sentei a seu lado e Howard no banco de trás. Em pouco tempo chegamos a nosso destino, haviam vários outros carros da policia espalhados pelo local. Pessoas estavam segurando a barra em volta do incidente. Olhando curiosas para saber oque havia acontecido no momento. O sol irradiava em minha cabeça, causando leves dores. Aproximamos do corpo, que estava coberto por um pano branco, a sua volta placas dizendo ‘’ Não passe’’. Cheguei perto , cumprimentando o policial que estava a frente do falecido.

– Detetive Alinovna – Falou o homem – Detetives..

– Então, oque aconteceu aqui? – Repliquei, cruzando os braços sobre os seios – Quem é esse homem? – Disse me abaixando ao lado do cadáver, tirando o pano que o cobria

– Este é Rudolf Dogson – Disse – A filha dele ligou na delegacia ontem a noite, reclamando que o pai ainda não havia chegado do trabalho, então resolveu se queixar. Então, hoje uma senhora passava na rua quando viu o corpo dele e nos ligou

Retiro todo o pano de cima do corpo, vendo o que séria a causa da sua morte. Sua perna esquerda estava decapitada, sangue escorria. Sua outra perna cheia de mordidas, e havia um sinal de enforcamento em seu pescoço. Ponho minha mão a cima do ferimento no pescoço. Neste instante sinto, oque fosse um pequeno deja vu. Que mostrava as horas em um poste, apontando exatamente 23:00 horas. Após isto, volto a si, piscando os olhos rapidamente. Arqueando minhas sobrancelhas, tirando a mão do corpo rapidamente, abismada.

– Tem ideia do que atacou ele Scarlett? – Questionou Howard. Chris a seu lado olhava para cima, um tanto distraído

– Algo bem voraz – Sugeri, passando as mãos na minha calça – E com muita força

– Nos achamos que foi algum cachorro, ou um urso – Disse o policial – Há ursos nessa vizinhança

– Quem sabe – Dou uma olhada para Chris, em busca que entendesse oque quis dizer com ‘’Quem sabe’’ - A filha dele, onde ela está? – Apoiei com as mãos em minha coxa, me levantando. Olhando diretamente para o policial ao meu lado

– Ela está ali na ambulância, está abismada – Disse apontando para o auto móvel ao lado – Não sei se ela vai lhe dizer alguma coisa, nos tentamos e ela não disse nada

– Vamos tentar – Disse caminhando – Ah! Ele está morto há exatamente 09:00 horas, morreu tarde da noite

– Como sabe disso? – Questionou o policial olhando para os lados

– Segredo – Sorri de canto

Marchei junto com Chris e Howard até chegarmos perto da moça. A mesma me olhou surpresa, arregalando os olhos logo se levantando, abrindo os braços correndo em minha direção como uma criança abraçando o pai quando chega do trabalho.

– Scarlett, você tem que me ajudar! – Implorou a mulher, apertando meus braços – Por favor – A mesma dizia com desespero, em seu olhar era claro

– Howard, Chris...podem falar com a senhora que viu o homem?

– Hã...sim, vamos Howard – Afirmou Chris dando meia volta

– Fica calma – Disse – Maria, eu preciso te fazer umas perguntas, e então poderei te ajudar novamente

– Tá bom – Maria disse sorrindo, se sentando dentro da ambulância

– Tem ideia de quem fez isso com seu pai? – Perguntei

– Não....ele sempre foi um cara tranquilo, não tinha muitos amigos, não tem envolvimento com nada de ruim – suspirou – Não tenho ideia do que tenha feito isso com ele – Diante de suas palavras, haviam lágrimas escorrendo levemente sobre sua bochecha rosada

– Isso é um problema – Pronunciei

– Eu sei... – Maria disse com a cabeça baixa – Devia ter ido atrás dele, estranhei a demora de primeira, esses dias eles estava estranho

– Como assim estranho? – Foco meu olhar em Maria, que me olhava assustada, sua pele estava pálida, e seus olhos esbanjando cansaço

– Algo que ele nunca havia me contado – Mordeu os lábios – E de fato, que eu não gostaria de ter descoberto


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Hahaha Sei que o começo ficou um pouco chato, mas só foi para dar uma acalmada nos ocorridos, mas mais coisas tensas,mistério e suspense vem por ai

Comentem,Favoritem,Recomendem, e agradeço novamente por lerem