After the Storm. escrita por Fangirl


Capítulo 5
The nameless baby.


Notas iniciais do capítulo

TEM ALGUÉM VIVO AQUI?
*silencio responde*
ookay



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Acordar. Comer.Trabalhar. Ir pra casa. Comer. Dormir.Essa foi a semana seguinte, não tem nem uma versão resumida disso de tão pouco e tediosa.

Scorpius estava passando cada dia mais tempo no jornal , enquanto eu contava as horas para sair do meu. A pressão de entrar no elevador com o meu pai era demais estava quase aparatando para cada andar.
Mas então alguém decidiu contar para Lucy o que estava acontecendo e isso gerou nela me ligando indignada porque Albus não a deixava sair sozinha de casa.

" Essa criança está há oito meses e meio aqui dentro e pode ficar mais um tempo. " Debateu ela mais consigo mesma do que comigo, então eu prometi ir até a casa dela para o jantar.

– Oi. - eu disse quando ouvi a porta do apartamento se abrindo, saí do banheiro fechando o rímel e andando com cuidado para não desfazer os cachos.

– Oi Rose. - disse o loiro. - O que está fazendo?

– O que parece que eu estou fazendo?

– Me seduzindo?

– Vai embora. - respondi corando, joguei o tubo de rímel nele. - Vou jantar com a Lucy.

– E comigo.

– Por que eu jantaria com você Malfoy? - respondi com um sorriso.

– Porque você está bonita demais pra sair sozinha.

– Eu sei me cuidar.

– Eu sei melhor.

* * *

– Meu casal favorito chegou! – disse Lucy animada ao abrir a porta, ela me abraçou forte enquanto eu desviava de sua barriga grande.

– Não me senti ofendido não. – comentou Albus.

– Albus, querido, você é a minha pessoa favorita.

– E como está essa mini pessoa? – perguntei entrando na casa.

– Eu estou bem obrigada. – respondeu Lucy, nos sentamos na sala de estar espaçosa e clara.

– Lucy, o bebê. – disse Scorpius.

– Oh, certo. Está bem, estará melhor quando o pai dela aceitar que ela vai se chamar Mary.

– Então ela vai ter um grande problema. – respondeu Albus ajudando a morena a sentar no sofá. – Já que vai ser um menino.

– O que? Vocês ainda não sabem? – questionei.

– Vamos saber em algumas semanas.

– Você realmente achou que isso ia dar certo?

– Bem, eu estava sob chantagem da minha prima maluca e Albus estava numa quase depressão e fizemos dar certo.

Albus a beijou e disse:

– Ele vai se chamar Marty. – Então eles entraram numa discussão de novo.

– E eu achava que nós discutíamos. – comentou Scorpius no meu ouvido.

– Discutimos por varias coisas, nomes de bebês não estão entre elas.

De repente me ocorreu o pensamento de como meus filhos iriam se chamar, e Scorpius estava no meio disso. Senti meu rosto esquentar.

– O que foi? – perguntou Albus.

– Nada,.

– Enfim, me explique sua aventura de filha fugitiva. – pediu Lucy animada.

Expliquei o que aconteceu desde o Natal, parando para ouvir os comentários dela.

– Você – apontou para Scorpius. – é maluco. Seu pai – apontou para mim. – é demais, mas Rose você poderia ter me avisado pelo menos.

– Eu aviso na próxima, o.k? – ela assentiu, a campainha tocou.

– Estão esperando mais alguém? – perguntou Scorpius.

– A comida.

* * *

– Tá mais lembra daquela vez em que você ficou preso de ponta cabeça na vassoura? – perguntei rindo.

– E todo mundo ficou só me encarando. – respondeu Albus.

– É, claro você estava preso pelos pés.

– Eu ainda fico meio tonto. – disse o moreno me fazendo rir mais alto.

– Tá eu acho que a Rose precisa de uma pausa. – Scorpius disse tirando a taça da minha mão, o encarei confusa.

– Malfoy eu estou bem.

– Albus contou isso três vezes. – respondeu ele.

– O que? – meu cérebro não me mandou nenhuma confirmação disso, na verdade ele estava leve e meio flutuando.

– Acho melhor irmos para casa. Albus, boa sorte com tudo isso aqui. – ele disse abraçando o Potter, olhou para a morena no sofá. - Lucy, aguenta ai.

– Não é muito escolha minha Scorpius. – respondeu ela.

– Vamos Rose. – O loiro colocou a mão nas minhas costas enquanto me conduzia até a rua.

– Vamos para o Três Vassouras? – perguntei passando os braços pelo seu pescoço.

– Rose, querida vamos para casa agora. – respondeu ele.

– Pra minha casa?

– Não para a minha casa. – acomodei o rosto na curva do seu pescoço.

– É a nossa casa agora. – sussurro antes de aparatarmos.

Umas das principais razões de Rose Weasley (eu) não beber é que Rose Weasley não aguenta bebida, aquela taça de vinho que estava na minha mão dela ainda era a minha primeira. E eu teria percebido isso se não tivesse bebido.

Scorpius me colocou no sofá e foi fechar a porta, quando voltou eu pulei em cima dele.

– Wow ruiva vai com calma.

– Sabe o que podíamos fazer? Podíamos jogar um jogo. – Scorpius me encarou com seus olhos cinzentos, meio confusos mas ainda divertidos.

– Não tenho nenhum jogo.

– Então jogamos pedra, papel ou tesoura! – eu disse alto me soltando dele.

– Meu Merlin.

Fui colocada no sofá de novo.

– Rose, eu quero muito ver a sua cara amanhã. – disse rindo. -Mas agora precisamos dormir.

– Sem jogos?

– Sem jogos. – fiquei chateada e ele me fez tomar um copo de água e uma aspirina antes de ir deitar.

– Por que eu não tinha uma câmera? –perguntou ele em voz alta voltando para o quarto.

Esperei alguns segundos antes de virar para ele quando senti seu peso na cama e seu braço em minha cintura.

– Oi.

– Oi.

– Sabe o que eu percebi? – perguntei.

– O que? – eu ouvia sua voz no escuro sem poder vê-lo, era de uma forma confortável.

– Que você não me apresentou para seus pais.

– Meus pais te conhecem, você foi até a casa deles dois meses atrás.

– Sim mas naquela época eu era a Rose jornalista e hoje eu sou Rose, sua namorada. – escalei até deitar a cabeça em seu peito.

– Quer mesmo conhecer meus pais?

Silencio.

– Rose? - eu tinha adormecido.

Acordei com a porta do meu quarto abrindo em seguida um peso caindo ao meu lado, era Scorpius.

– Ei você acordou. – disse ele.

– Aqui é brilhante demais. – murmurei.

– Não pra quem não está de ressaca.

– Cale a boca.

– Ta legal raio de sol eu vou fazer um café para você.

– Odeio café.

– Mas deve odiar ressaca mais.

Fiz um barulho em resposta. Tomei banho depois que Scorpius me obrigou a comer antes de sair trabalhar, decidi trabalhar em casa naquele dia.

* * *

Me afastei da mesa coçando os olhos, estiquei os dedos vendo alguns deles manchados de tinta eu tinha passado tempo demais escrevendo, e aparentemente dormi no meio. Levantei indo até a cozinha e colocando a chaleira no fogo, lavei as mãos e organizei a mesa novamente. Sentei no sofá com uma xícara de chá nas mãos.

Virei à cabeça e encarei a parede pintada recentemente, decidimos pintar de vermelho e verde em listras já que nunca chegamos num acordo. Eu gostava, significava nós dois mas seriamos como tinta na parede que duraria por bons longos anos? Ou seriamos apenas uma cor a mais para se cobrir depois?

Quem eu estava enganando? Aquela parede estava horrível.

Descobri que álcool libera vários pensamentos na minha cabeça, eu devia fazer isso mais vezes. Senti uma pontada de dor na cabeça, ta deixa pra lá.

Aquela parede ia ficar daquele jeito por muito tempo? Eu ia ficar por quanto tempo ali?

Eu estava metaforizando uma parede, que ótimo.


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Notas finais do capítulo

*silencio constrangedor*
I'M BACK *eco*



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