Old Yellow Bricks escrita por Moonlight


Capítulo 1
"Love is a risk"


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!! Essa é minha 3° one shot, segunda de UA, todas as one de Jogos Vorazes. Porém essa é especial: é a segunda duma série de 5 ones. Então, pra vcs estarem por dentro da história, leiam a primeira one http://fanfiction.com.br/historia/574836/Cornerstone/ Até as notas finais! :D



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Qualquer lugar é melhor do que este.

Penso, sem a intenção de ofender Dorothy ou seu apartamento. Ele é realmente adorável, mas me incomoda ficar presa aqui, num sábado à noite. Não que eu queira sair: Na real, não tenho nem um pouco de vontade de largar esse apartamento estranho com velhos tijolos amarelos que enfeitam toda uma parede da sala de jantar. O que me incomoda – E particularmente me irrita – é saber que, se eu estivesse com Peeta agora, estaríamos no velho bar-karaokê chamado Parro’ts Beak.

Um lugarzinho engraçado, aquele.

Minha amiga, Johanna Mason – a mais talentosa baixista que eu já conheci – toca na banda de lá. Ao contrário dos lugares convencionais, eles não usam velhos karaokês com instrumentais ridículos: Eles te dão uma banda. Você sobe lá naquele palco, fala a música e, se estiver no repertório deles, tudo o que você tem que fazer é assumir os vocais e cantar.

Meu namorado, Peeta Mellark, me pediu em casamento naquele local há um pouco mais de um mês atrás. Jamais imaginei que isso fosse acontecer. Quando me pediu em namoro, Peeta me levou num restaurante chamado Rusty Hook. Hook não é um local daqueles franceses que comem em silêncio, ou um bar brasileiro que mal se ouve o que o próximo diz: Rusty Hook é um grande meio termo. Desde a descoberta daquele lugar, meu namorado me leva para lá para comemorar coisas importantes, grandes ocasiões. Por isso, sempre achei que se fosse para me pedir em casamento, Peeta faria o convencional:

Me encontraria na Rusty Hook. Depois, me daria um beijo surpresa (é como se fosse o nosso “Boa noite”. Um de nós apenas chega e dá o beijo. Fico imaginando se algum dia vamos nos enganar, ver uma pessoa ali e beijar um desconhecido achando que é um de nós). Depois, me pediria em casamento. Mas ele não o fez, talvez porque eu o traumatizei quando ele me pediu em namoro naquele lugar.

Eu meio que pirei. Deixei ele plantado na mesa, fui no bar, virei dois copos de tequila e voltei com o “sim” e um pedido de desculpas. Desculpas pela reação. Desculpas adiantadas, por todas as mancadas que viria a dar como namorada. Em um relacionamento, eu sou aquela que afunda sem querer.

Quando essa coisa do casamento aconteceu, eu falei sim. De imediato. Sem pensar. Peeta cantou minha música favorita num dos melhores lugares do mundo. Peeta me beijou pela primeira vez num fliperama velho chamado Battleship (ele gastou duzentos dólares nesse dia, só em brinquedos). Me pediu em namoro quando o garçom perguntou: “Mais alguma coisa, senhor?.

Mais alguma coisa, senhor? — Perguntou aquele senhor baixinho, metido numa roupa branca com gravata borboleta preta.

— Sim. Eu gostaria de pedir essa jovem a minha frente em namoro, mas não sei como fazê-lo. — Eu paralisei. Peeta sorriu diante da minha reação. Sorriu, achando realmente engraçado minha discreta falta de ar e meus olhos arregalados.

— Sugiro que peça uma garrafa de champagne para a dama, Senhor. — Disse o garçom, profissionalmente, sorrindo. — Posso, inclusive, trazer uma rosa para a moça.

— Se isso a trouxer para mim, que o faça, então. — Peeta não tirou os olhos de mim. Nem por um segundo. Fechou o cardápio que tinha em mãos, entregou ao garçom, e não quebrou nosso contato visual.

Foi nessa hora que eu pirei.

— Então, Katniss... — Disse Dorothy, se sentando ao meu lado no sofá vermelho. Sofá vermelho, blocos amarelos, estante azul. Existem lugares melhores do que esse, lamento internamente. — Você já está há mais de um mês usufruindo da minha comida, da companhia de Buttercup, do meu sofá vermelho e dos meus lençóis chineses. Acho que já chegou a hora, certo?

Certo. A hora da grande conversa, intitulada pela Dorothy de “O que diabos você está fazendo aqui?”. Quando eu disser à ela que não tenho ideia, com toda certeza ela vai rir de mim. Buttercup, aquele gato velho e feio, vai rir de mim. Eu iria rir de mim, mas não tenho um bom humor. Então, tudo que me restou foi organizar os fatos na minha cabeça, antes de mandar um médico examiná-la e recolher para estudo.

Bem, quando Peeta me pediu em casamento, eu disse um sim imediato. Porque eu não olhei ao redor. Eu não tirei os olhos de Peeta por nada, e aquele momento adorável se congelou em mim. Ele estava alí, me amando incondicionalmente, e querendo que eu passe o resto dos dias com ele. O resto dos dias.

O resto dos dias.

— Como é que eu vou passar o resto dos dias com Peeta?! — Pergunto, em desespero. — O Resto Dos Dias. — Falo as palavras pausadamente, quase sussurrando, como se Dorothy – minha colega de dormitório da faculdade de Direito – fosse uma criança de cinco anos, incapaz de compreender. — TODOS os dias. Todos eles. Todinhos.

— Katniss, sossega. — Dorothy me interrompeu. — Você está prestes a ter um ataque de pânico. Você não quer se casar com Peeta, é isso?

—Não diga besteira, Dorothy. — Suspirei, pegando a cerveja das mãos dela e lendo o rótulo. — Naquela noite, a noite do pedido, eu sonhei com um vestido branco, e todas aquelas coisas que casamentos exigem. E eu acordei... feliz. Eu quero me casar com Peeta mais do que eu quero que o Arcade Fire toque no nosso casamento. — Comentei.

— Certo. Você quer se casar com Peeta. — Ela analisou. — Agora me diz, com calma, o motivo pra você ter saído da sua cidade incrivelmente grande e vir parar nesse apartamento do tamanho de uma caixa de cereal, sem o consentimento do seu maravilhoso noivo. — Continuou ela.

Aí que está o meu problema. Eu sou o problema.

Primeiro, antes de tudo, não é culpa de Peeta. Nem um pouco. Eu até acho que, de vez em quando, fui muito dura com ele. Se fizermos um ranking do quanto Peeta se dedicou a mim e do quanto eu, Katniss Everdeen me dediquei a ele, céus! Eu perco vergonhosamente. Segundo, de todas as minhas dúvidas, eu há uma certeza que circula entre elas, como um peixe laranja num aquário de sardinhas: Não tem nada a ver com Gale Hawthorne. Nada. Eu não fugi atrás de um ex-namorado, nem atrás de qualquer cara que me faça feliz porque, convenhamos, nenhum deles é Peeta Mellark. Nenhum.

Então, do que eu fugi?

— Quando eu saí, quando eu... fugi, eu não sabia ao certo. Primeiro, achei que eu tinha ido embora com medo de não ser feliz em um casamento. Depois, reparei que era Peeta, e não havia forma alguma de não ser feliz num casamento com ele. Mas então, me veio o medo de não ser boa o suficiente para Peeta – De não amá-lo como deveria, medo de destruir a vida dele. – Passei três dias dando desculpas a cada vez que ele me ligava e, quando parei pra entender o que estava acontecendo comigo, eu só sentia que eu tinha que sair. E eu simplesmente o fiz. Eu fui embora. Tempos mais tarde, minha amiga Johanna me ligou, fazendo acusações, e tudo o que eu disse à ela foi: não procuro ninguém que não seja Katniss Everdeen”. Mas agora, eu já não tenho certeza de quais desses motivos seja o veredito final. — Confessei. — Talvez seja todos. Ou talvez eu tenha fugido para procurar um motivo. Pra dar a chance do universo me mostrar se me casar com o Peeta é o certo a se fazer.

Dorothy era a melhor aluna da minha turma. E, com toda a certeza, a melhor advogada que eu conheço. Sem dúvida alguma, porque eu imagino se alguns dos meus clientes soubessem que eu fugi porque não sei o que fazer comigo. Se sua advogada não sabe o que fazer com ela, como ela sabe o que fazer com seu caso? Dorothy, no entanto, era a pessoa mais confiante que eu conheço. Ao contrário de Johanna Mason – que costuma te atacar com palavras quando você pisa na bola – Dorothy, uma advogada formada, vai te dizer com todas as palavras o que nem você mesmo consegue dizer.

E ela o fez comigo.

— Então, você é uma fugitiva, mas não sabe exatamente do que está fugindo. — Disse.

Eu estava prestes a rebater a senhorita óbvia, quando ela, agressivamente, tampou minha boca com uma mão e me apontou o dedo com a outra. — Cale a boca, eu sei o que eu quis dizer. Mas tem algo errado aí nesse seu discurso Katniss, algo a mais que você está escondendo de mim. Você sabe que não consegue me enganar, e não conseguiu fazer ninguém de tolo. Além do pobre Peeta, claro. A verdade, querida, é que se você não sabe do que está fugindo, deve ser de alguma coisa da sua cabeça.

— Eu estou em pleno controle das minhas faculdades mentais. — Respondi, me ajeitando no sofá e rodando minha garrafa de cerveja nas mãos, ora arrancando o rótulo, ora lendo.

— Se estivesse, não estaria aqui. — Ela disse, num fio de voz. — Pasando seus dias entediada lendo rótulos de garrafa de cerveja.

— Então, como melhor amiga, é sua obrigação me tirar daqui. — Respondi, sorrindo.

***

Eu estava blefando.

Demorou, no mínimo, três dias para que ela me convencesse a sair daquele apartamento. Por ser uma cidade realmente pequena, as opções de entretenimento não eram muitas. Minha amiga tem razão: Se eu tivesse pleno controle das minhas faculdades mentais, não estaria lá. De inicio, a ideia de me mudar pra uma cidade pequena era uma boa: Uma vez longe de Peeta, longe de buzinas, trabalho e wi-fi, eu talvez conseguisse entender o que deu em mim. O problema é que eu estava enganada. Aquele lugar não era pra mim, e estar longe do meu noivo – ou seja lá o que Peeta representa para mim agora – estar longe do meu trabalho e de tudo o que me completa foi a pior decisão que já tomei.

— Oh Katniss, às vezes quando o juízo e você finalmente fazem as pazes, meu coração se alegra um pouco. — Diz Dorothy, quando eu conto à ela a conclusão que eu cheguei enquanto andávamos a noite numa rua quase deserta, em busca de diversão. Diferente de mim, ela tem razões para estar num lugar como aquele: Ela trabalha do fórum da cidade, como advogada pública. Uma vez que a criminalidade é quase nula, Dorothy ganha dinheiro de pernas pro ar trabalhando lá. — Você está depressiva, só porque não foi tudo aquilo que você imaginou que seria. E você finalmente admitiu que fugir foi estúpido. Isso é ótimo. — Ela continuou

— Não não, eu não disse nada disso. Fugir não foi estúpido. Seja qual for a lição que eu tirar disso tudo, tenho certeza que vai ter um significado no final. — Conclui.

Dorothy suspirou, e murmurou algo como “sinto falta do seu juízo”.

— Tudo bem, Katniss. Vamos logo pra Cornerstone antes que discuta mais com você. — Ela sorri, claramente debochando de mim, mas eu fico mais atenta a outro detalhe. Foi isso mesmo que ela disse?

— Vamos a onde?!?! — Questionei, um tanto chocada pelo susto inicial que aquela palavra poderia me causar. Cornerstone.

— Cornerstone. — Me responde, ainda rindo, me apontando um bar de blocos marrons e fachada branca e preta, com o nome inserido. — Você já teve ter visto um desses, com certeza. Cornerstone é quase um Starbucks – Não importa onde você esteja, sempre vai ter um lá. — Sorri. Eu, no entanto, to mergulhada numa lembrança quase dolorida, se não fosse tão... adorável.

Cornerstone.

— Tudo bem, Primrose. — Digo, me gabando um pouco, porque sei que toda vez que faço algum charme, minha irmã mais nova sorri. — Eu te garanto 400 pontos. Vamos apostar?

— Ah Katniss, pelo amor de Deus! — Ela gargalha, enquanto toma um drink azul das cor dos seus olhos. — Você nasceu jogando isso. Não importa o quanto você tenha bebido essa noite, você vai acertar esses malditos dardos. — Ela riu.

— Prim, Prim, Prim... Prim. — Eu ri. Já estava um pouco alterada, mas eu estava bem. E feliz. Eu estava com minha irmã, em um dos meus lugares favoritos, o Cornerstone. — Essa rodada é pra você.

Então eu peguei os dardos.

Lançar dardos era um dos meus hobbys favoritos desde a adolescência, quando meu então namorado, Gale Hawthorne, me ensinou alguns truques, e logo descobriu minha mira boa. Naquela noite, na Cornerstone, lancei o primeiro dardo, atingido o meio, na marca de 100 pontos. Logo, atirei o segundo dardo.

— O recorde é 290, Katniss. — Disse Prim. — Se você acertar esse, o recorde é seu.

Mal reparei na multidão que se juntou ao meu lado, aguardando o terceiro lançamento.

Olhei nos olhos da minha irmãzinha mais nova. Prim era incontavelmente mais bonita do que eu: loira, olhos azuis, pele clara, e magra de dar inveja. Minha irmã, minha melhor amiga, minha companheira. Olhei pra Prim, e vi o sorriso dela, e seu olhar de empolgação e apoio. Acho que passei tempo demais a encarando, porque ela me empurrou de leve e disse “Vai, Katniss!”. Acho que meu orgulho por ela me fez a olhar com mais carinho do que o normal.

Foi quando acertei o terceiro dado, as pessoas ao meu redor gritaram de entusiasmo, e eu levantei os braços para cima. Logo depois, abracei minha irmã.

— Eu te amo, Prim Prim Everdeen. — Falei.

— Eu também te amo, Katniss bêbada. — Ela respondeu, rindo.

Me virei frente ao alvo e atirei meu quarto dardo, que acertou na marca de oitenta. Depois, me concentrei bem, e quando acertei meu ultimo dardo na marca de 100 novamente, as pessoas ao meu redor não podiam acreditar no feito. Todas elas aplaudiram, me parabenizaram, e quando eu mal reparei, vi minha irmãzinha escrevendo meu nome numa lousa, próximo ao alvo.

Katniss Everdeen, 480 pontos.

Minha irmã me abraçou e me encheu de mais elogios. Haymitch Abernathy, o dono do bar, me parabenizou e me deu um vale bebida – creio eu, que me deu esse vale com muita dor no coração. Haymitch bebe numa noite mais do que seus clientes na semana – e eu, meio tonta, dei uma telefonada pra Johanna Mason contando sobre a noite.

Foi quando esse rapaz alto, loiro e de olhos incrivelmente azuis chegou próximo a mim, aplaudindo sozinho e me parabenizando pelo recorde. Eu não sei se era o álcool, ou a luz, ou loucura, mas posso jurar que tudo ao meu redor ficou desfocado e ele, – a aura dele – brilhava como o sol, queimava como fogo.

Não havia forma de desviar os olhos de Peeta Mellark.

Foi a primeira vez que pensei com carinho na minha irmã durante esse período todo. Prim deve estar furiosa comigo por não entrar em contato com ela. Resolvo pegar meu celular, e ligar para ela. Poucas chamadas são o suficiente para minha irmãzinha atender. Quando ouço sua voz, – provavelmente falando “Katniss?!” pela décima vez seguida – decido que é hora de sair de transe e resolvo falar algo.

— Oi Prim. — Digo. — Eu te amo. Eu sinto muito. Essa rodada é pra você.

Desligo sem dar a Prim chances de explicação.

Entro em Cornestone com Dorothy, e imediatamente me bate uma nostalgia. O bar, seja qual em qualquer lugar, tem a mesma decoração. Também tive uma decepção: Tirando homens na mesa de sinuca, e uma mulher com lágrimas nos olhos e copo na mão, o lugar encontra-se vazio.

— Ah, os Abernathy fizeram um péssimo negócio dessa vez. — Comentou Dorothy, sussurrando para mim. — Se eu soubesse que isso iria ficar vazio, mal teria liberado o alvará de funcionamento desse lugar. Mas parece que as pessoas não se divertem nessa cidade de jeito nenhum.

— Parece que as pessoas nessa cidade dormem cedo. — Eu digo.

— Não querida. — Dorothy ri. — Essa cidade ainda não acordou. Não evoluiu, não cresceu. Posso jurar que elas estão acordadas rezando, vendo tv, jantando, mas não dormindo. De qualquer forma, quem quer dormir numa cidade que nunca acorda? cheia de nostalgia? Prédios tão velhos e costumes tão antigos que, se você dormir, talvez nunca desperte novamente.

Eu sei que Dorothy estava certa novamente, mas eu não ligo para o que Dorothy fala no momento. No momento, eu estou encarando os dardos do outro lado do bar, em melhores condições do que aqueles em que eu joguei para conhecer Peeta. Meus pés se movem em direção à eles sem meu cérebro perceber o comando. Estou segurando um dos dardos, quando algo corre pelo meu rosto.

Talvez, sejam lágrimas.

Atiro os cinco dardos na marca de 100. Todos em seguida, sem intervalo para descanso, sem tirar os olhos do alvo, sem olhar ao redor para as pessoas, nem nada disso. A sensação de fazer isso sozinha, quando outrora já o fizera com minha irmã e com o amor da vida é de uma dor que jamais achei fosse sentir. Maior que saudade, culpa, e arrependimento juntos. É a sensação de estar perdida junto com um punhado de coisas ruins.

De repente, eu já entendi porque fugi.

— Por quanto tempo eu venho dormindo? — Perguntei para Dorothy, que estava parada do meu lado por não sei quanto tempo.

— Um bom tempo até sacar que é uma idiota. — Ela ri.

— Eu me sinto tão estúpida quanto os seus tijolos velhos e amarelos.

— Eles são adoráveis, sua imbecil. — Responde Dorothy, fingindo-se ofendida, mas ainda sim, rindo de mim. Depois, sua voz se suaviza, e ela me olha com o mesmo olhar que minha irmãzinha costumava me olhar: Compreensão. — Agora vai embora, Niss.

— Eu vou. — Sequei a lágrima que caia do meu rosto, ainda meio envergonhada de reparar que eu demorei séculos para me encontrar. E eu encontrei aquilo que procurava. — Eu estou voltando para o 505. — Sussurrei para mim mesma, com o melhor sentimento que provei em quase um mês:

convicção.


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Notas finais do capítulo

E aí, curtiram? Finalmente, uma resposta sobre o paradeiro de Katniss e o que aconteceu com ela. Ah, alguém ai pescou a dica da próxima musica? hihihih pois é, logo logo eu volto, então sugiro que fiquem de olho. Comentem, favoritem, recomendem, acompanhe a fic! me deixe feliz! dê um "oi" só, você ja chegou até aqui, poxa!! hihihih

Editado: 04/01/2015 one shot de continuação dessa: The View From the Afternoon - http://fanfiction.com.br/historia/579273/The_View_From_the_Afternoon/



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