Every Breaking Wave escrita por Coutclara


Capítulo 10
Presentation


Notas iniciais do capítulo

Então meus queridos aqui estou com mais capítulo.
Antes de lerem eu gostaria de agradecer a quem está acompanhando a história, gostaria de pedir que comentem, deixem suas opiniões aqui isso é de muita ajuda para mim.
Além de me incentivar a continuar a história também me dará uma luz do que vocês esperam da história, do que os está agradando o do que não está.
Bem é isso boa leitura.
—A



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O trem prosseguia sem uma única parada, a viagem do 4 para a Capital era bem menor do que se fosse comparada com a viagem do distrito 12 para a mesma, ou seja, logo pela noite mesmo eles já estariam chegando ao portões da grande Capital.

Desde o momento que Jared levará Savannah para o quarto a menina adormecerá e não acordara mais, o rapaz sabia que ela estava apenas adormecida e sendo atormentada por seus sonhos, mas a preocupação não lhe deixava em paz, pelo simples fato de a menina nem ao menos protestar ou acordar quando ele teve de a trocar, Jared, como sempre, era muito respeitador com sua namorada, mas a anos ele não conseguia deixar de lado o desejo que lhe dominava, ele já mais se aproveitaria da menina, mas ao trocá-la, por mais que suas intenções fossem das melhores os pensamentos maliciosos não podiam ser deixados de lado.

Naquele momento Jared estava sem camisa e Savannah ainda dormia tranquila sobre o rapaz, abraçada a ele enquanto o mesmo cobria suas mãos por cima de seu abdômen perfeitamente definido. Era noite, quase 21:00 quando Savannah voltou a dar sinais de atividade, o que deixou Jared muito mais tranquilo.

A menina aos poucos se acostuma com o ambiente escuro e tenta se libertar dos braços fortes que a envolvem, ela passa a mão pelo peito definido dele sabendo exatemente quem é, ela sente a respiração dele em seu pescoço sabendo que o mesmo está acordado a sua espera.

– Que horas são? – ele a liberta do abraço e ela nota as roupas que veste percebendo então que o vestido já não a cobre e ao invés disso ela veste um pijama fino, sabe-se lá de que cor, ao imaginar como as peças foram parar em seu corpo a menina cora e sente os braços de Jared retornar ao seu corpo a puxando pela cintura de volta ao seu aperto, isso faz com que o garoto se sinta calmo, sabendo que ali ela estará sempre segura.

– Já está tarde, você dormiu a tarde inteira, nem ao menos jantou. – ele diz fazendo o possível para esconder a preocupação de sua voz e acaricia o braço dela com o polegar.

– Está frio aqui né? Onde está meu vestido? - ele sabia que ela notaria rapidamente a ausência das roupas, apenas desejava que isso não ocasionasse uma discussão.

– Eu te troquei. Você fica tão linda com aquele vestido, não queria que ficasse todo amassado. – Savannah cora, e por mais que esteja escuro Jared percebe ao sentir que ela também fica arrepiada e fica calada por um tempo. – Ficou quieta de repente. Você está toda arrepiada. – Ele diz a aproveita o momento para distribuir longos beijos pelo pescoço da garota que sorri timidamente, mas logo fica desconfortável ao sentir as mãos dele apertar seu quadril, ela se afasta desconfortavelmente e Jared entende o recardo se afastando e limpando a garganta, ele estica o corpo pro lado oposto e acende um abajur iluminado o quarto com um luz não muito forte.

– Você podia ter me acordado, eu ainda sei como tirar minhas roupas, Jared. – Savannah reclama tentando manter o olhar em qualquer lugar que não seja o peitoral do garoto.

– Só que eu faço isso muito melhor. – Jared se aproxima dela novamente e a beija, Savannah então se distrai com a fome e se afasta, frustrado com a segunda recusa da menina Jared desiste em fim. – Ok, hora errada. – ele suspira derrotado.

– Estou com fome. – o semblante de Jared se ilumina ao ouvir o comentário de Savannah e sorri de forma maliciosa, mas recebe uma risada dela e uma surra com o travesseiro em resposta. – Não este tipo de fome, Jared!

– O que foi que eu fiz?! Só estou te olhando! – Jared faz biquinho tentando, sem sucesso, mostrar que está realmente chocado com a linha de pensamento da namorada.

– Já olhou até demais né mocinho? E a escolha de pijama? Você buscou o mais curto e decotado possível! – Savannah repara se sentindo desconfortável com a pouca roupa.

– Ops? – Savannah abre um sorriso diante da tentativa dele de se mostrar inocente. – Tá bom! Parei, vou ver se consigo algo para você comer.

Jared deixou o compartimento e foi atrás da refeição da namorada.

Ele vai direto para o vagão aonde eram feita as refeições que estava vazio, exceto por Terence, sem se preocupar em se arrumar, Jared entra no compartimento sem camisa e descalço e vai direto até a mesa do café, pega uma bandeja qualquer e serve algumas coisas para Savannah, ele sento uma mão em seu ombro, se vira imediatamente e vê Terence o fitando, Jared dá um passo para trás mas a mão continua em meu ombro:

– Já te disseram que você tem um corpo muito bonito? – Naquele momento as mãos de Terence descem para o peitoral de Jared, o rapaz fica sem reação sobe o olhar desejoso do homem a sua frente, mas logo afasta sua mão dele e o olha com descrença.

– Olha cara, desculpa aê mas meu lance é a Savannah. – Jared pega a bandeja e sai esbarrando na porta, resolve não contar para Savannah

Assim que ele saiu Savannah pulou da cama e foi direto para o pequeno banheiro e se encarou no espelho, seu cabelo se encontrava todo desgrenhado e sua cara pálida, bateu as palmas na bochecha para que elas tomassem um brilho e cor suave e em uma tentativa estúpida conseguiu deixar o cabelo apresentável e então correu de volta para a cama e se enfiou debaixo do lençol recostada em um monte de travesseiro, acabou soltando uma risada com sua preocupação com a aparência repentina no momento em que Jared volta com uma bandeja de prata na mão.

– Posso saber qual a graça? – o garoto procura saber assim que ouve a risada gostosa da menina.

– Nada, e então o que conseguiu para mim?

– Uma sopa de inhame com repolho e cenoura. – Savannah fez cara de nojo e sentiu o estômago revirar.

– Eca Jared! – ele ri.

– Estou brincando, suco de laranja, sanduiche de ostra com legumes e uma salada de frutas.

– Agora sim! – Savannah come devagar, mas não ousa deixar nada no prato e Jared fica observando, enfim quando termina ela olha para ele. – O que foi?

– Nada fominha, parece até que está grávida.

– Eu poderia estar. – a ideia assusta Jared já que nunca tocara a menina, isso seria dizer que outro homem a tivera antes.

– De quem? Pelo o que eu saiba ninguém nunca se atreveu a te tocar, e eu fico na tentação.

– Na tentação e nas mãos bobas. – diz tirando a mão dele que estava em sua coxa já. – Ainda não dormiu?

– Fiquei preocupado com você, pequena, a senhorita apagou e não acordou mais.

– Confesso que ainda estou com sono.

– Então vamos dormir. – diz ele se ajeitando na cama e colocando a bandeja no criado mudo.

– Só dormir. – Savannah diz olhando-o de forma repreendedora.

– Minhas mãos permaneceram apenas onde você quiser. – soltou uma risada.

– Deixe de ser pervertido Jared. – Eles se deitaram e ele apagou a luz, Savannah logo de encaixa em seu corpo e ele a envolve com seus braços e logo adormecem.

(...)

O trem chegara na Capital, como esperado, pela noite, deixaram que seus passageiros dormissem e logo pela manhã, após o café, eles deixariam o trem para serem devorados por câmeras e mais câmeras em seu trajeto para o Edifício de Transformação onde os tributos seriam preparados para serem apresentados a toda Panem no desfile.

– Jared acorde.

– Ahn? O que? Ah me deixe dormir mais um pouco pequena.

– Olhos lindos, sério, levante-se.

– Está bem. – diz ele se levantando preguiçosamente.

– Vá para seu compartimento, você tem que se arrumar, a Capital espera ver o casalzinho do 4 tão belos quanto na colheita.

– Não ligo para o que eles esperam. – Jared resmunga;

– Mas eu ligo, pode ser que um deles signifique nossa salvação. – ele resmunga, mas mesmo assim se levanta, a beija na testa e sai.

Em seus devidos quartos ambos se aprontam, tomam banho e fazem proveito das roupas dispostas à eles nas cômodas de seus quartos, Jared optando por uma calça branca e uma camisa social lilás e sapatos claros, enquanto Savannah colocava um vestido de fundo rosa e florido com a saia rodada e sapatilha dourada, deixando seus cabelos soltos.

Savannah deixa seu compartimento antes e vai de encontro à Terence e Jayden no vagão onde o café está a ser servido, ao se snetar a mesa Savannah nota o humor de Jayden mudar, minutos depois Jared aparece e se senta ao lado dela.

Todos tomam café em silêncio, Jared mantem sua mão a acariciar a mão de Savnnah por debaixo da mesa, mais para acalmar a si mesmo do que a própria menina.

– Será que ainda temos de seguir um percurso muito longo? – Savannah pergunta olhando pela janela e vendo a Capital, o trem está parado em uma das várias plataformas, pode-se ver que nem todos os trens chegaram ainda, tendo em vista que os outros distritos são muito mais longe que o quatro.

– Menina tola, não está vendo? Já chegamos, para onde mais quer seguir? – Jayden a responde se levanto e indo se servir com um pouco de whisky, Jared sente vontade de ir até o pai e soca-lo por falar daquela forma com Savannah, mas então a menina aperta sua mão em uma súplica silenciosa para que se mantenha calmo e ele volta a comer. Ao terminarem o café Savannah é a primeira a se levantar e então ao se aproximar da janela consegue ver a multidão que já se forma com a espera dos tributos, ao ver a tributo feminina do quatro dar as caras o pequeno grupo de pessoas já começa a gritar e a festejar fazendo com que mais gente se junte próximo ao trem, a menina sorri e acena sendo acompanhada por Jared, chegada a hora de deixar o trem os dois se colocam a frente da porta tendo Terence a esquerda e Jayden a direita deles.

Assim que as portas se abrem os dois são ofuscados por vários flashs vindos de várias direções, seus ouvidos ficam tumultuados devido a gritaria, os pacificadores formam um corredor entre eles e a multidão e ao fim daquele corredor humano o casal pode ver um carro negro a espera deles, eles mantenha a pose, sempre de mãos dadas e acenando com as mãos livres e mantendo o sorriso no rosto, ao entrarem no carro eles podem ver o quão animado Terence está com a repercussão do casal, já Jayden não mostra nenhuma animação com o teatrinho barato que os jovens proporcionaram à multidão.

Savannah se encosta mais a Jared e ambos percebem o desconforto de Jayden, mas tratam de ignorar, o percurso de carro até o Edifício de Transformação dura em média 30 minutos e logo eles se vem em um saguão moderno e muito bem decorado de um prédio completamente composto de vidro negro. Pessoas andam para lá e para cá e eles observam a chegada dos tributos com seus mentores e acompanhantes um por um.

Terence, portanto os tira de seus estados de torpor ao colocar a mão no ombro de Jared fazendo com que o mesmo puxasse Savannah para mais perto por puro instinto.

– Vocês agora serão levados para salas separadas onde sua equipe de preparação espera por vocês, como podem ver estamos no centro de transformação, ao final da tarde teremos o desfile dos tributos e o trabalho da equipe é deixa-los estonteantes e logo vocês conhecerão seus estilistas, podem ir agora, as avoxs acompanharam vocês até suas respectivas salas. – duas mulheres vestidas exatamente iguais ao rapaz no trem fazem um aceno com a cabeça e os guia até um dos elevadores de vidro, tudo parece escuro para eles, mas ao subirem o tubo dá lugar a paisagem de toda a Capital, Savannah fica animada com a subida que dura poucos segundos, o elevador indica o 4º andar e então as avoxs os guiam para fora e os levam sentido leste pelo corredor branco, eles passam por várias portas sem identificação ou maçanetas e então param em frente de uma na qual se encontra uma estrela dourada com o nome de Savannah, seu estômago embrulha só de pensar que terá de se separar de Jared sabe-se lá por quantas horas.

– Nos vemos logo. – Jared beija Savannah e então se vai.

POV Savannah

Busco pela maçaneta, mas nada vejo então imagino que precise empurrar a porta, mas ao tocá-la minhas digitais ficam azuis nela e a porta desliza para o lado liberando uma sala enorme cheia de equipamentos e produtos de beleza, posso ver no canto esquerdo uma poltrona e um sofá para dois, tudo branco, acompanhados por uma mesa de centro cinza fosco, do lado direito vejo uma mesa ou maca de metal, uma cortina azul suspensa e na parede um painel, o resto da sala é confortável, com espelho, penteadeira e tudo o que obviamente será usado em mim, e então noto as 3 criaturas sorridentes paradas no centro da sala me olhando.

Adentro a sala e respiro fundo.

– Olá. – digo.

– Savannah! Você é mais linda pessoalmente, e nem é assim tão branca quanto parece nas câmeras, posso ver que se bronzeou a pouco tempo. Sou Marge, esses são Vee e Thomás. – a mulher com a pele numa tonalidade branquíssima e cabelos laranjas aponta para a mulher vestida de amarelo da cabeça aos pés e para o homem que tem uma aparência até bonitinha, vestindo um terno preto cintilante e com a pele numa tonalidade um pouquinho rosa.

– Pode me chamar de Tom, querida. – diz ele.

– Vamos lhe lavar logo, temos um longo trabalho a fazer! – diz Vee me puxando pelo pulso, Tom se aproxima e abaixa a alça de meu vestido e então recuo.

– Eu sei me despir.

– Precisamos lhe dar banho. – Diz Marge.

– Também sei fazer isso. – retruco.

– Mas não saberá aplicar os vários produtos, se depilar e hidratar esse corpinho. – Tom diz.

– Não se preocupe queridinha estamos acostumados com nudez, e logo você também se acostumará. – Vee acrescenta.

– Não se preocupe que seu namorado não ficará sem nenhum pedacinho seu. – Tom pisca para mim e então deixo que tirem meu vestido, sou deitada na maca de metal e minha pele se arrepia com o frio e então com a água quente que é jogada em mim sem nem eu ver de onde vem, eles passam vários produtos em mim, alguns irritam minha pele, outros tem cheiros estranhos e um alivia, logo passam para a depilação a agarro as unhas na borda da maca me segurando para não gritar de dor, em 1 hora não sobrou nenhum pelo em meu corpo muito menos na região intima, me sinto ainda mais nua sem meus pelos que estariam eriçados se ainda existissem, a hora do almoço chega e eles me fornecem um roupão e se ausentam, me sento no sofá e espero pelo almoço. A porta da sala se abre e um homem alto, com o físico bonito entra, ele abre um sorriso e posso ver que seu rosto sofreu milhares de cirurgias que o deixaram medonho com os lábios carnudos demais e o nariz fino demais, o cabelo é verde assim como a tonalidade da pele, ele se senta na poltrona e cruza as pernas.

– Savannah, me chamo Henry, sou seu estilista. – ele me oferece a mão e aperto ela. – Então como é a vida no 4?

– Eu gosto de lá.

– Imagino que goste, como não gostar com um garoto gostoso como o Jared não é mesmo? – franzo a testa estranhando a forma com que ele se refere a Jared, ele solta uma risada aguda e então fica claro.

– Não se preocupe, Terence é meu homem, não pretendo roubar o seu.

– Ok então né? – digo tentando convencer a mim mesmo que algo do tipo acontecia todos os dias, afinal eu estava na Capital, certo?

– Me diga, o que você gosta no 4, qual seus passa tempos, como é sua família?

– Por que devo responder isso?

– Tenho uma série de roupas feitas para você e Jared, mas preciso conhece-los, para saber como deixa-los estonteantes.

– Bom, minha vida no distrito 4 é tranquila, minha família é pobre, meu pai morreu nos jogos em que o pai de Jared foi vencedor, não tenho irmãos, nem amigos, geralmente fico treinando no complexo, vou à escola como qualquer outro jovem e ...

– E fica com Jared, uma vida simples até mesmo uma rotina. – Henry debocha.

– Eu gosto da rotina. – respondo irritada.

– Pois bem, me diga só mais uma coisa Savannah, seu pai era Joe Fitz? O pai de Jared o matou certo?

– Sim.

– E você namora, com o filho do homem que destruiu sua família?

– Temos uma história longa, e não foi culpa de Jared.

– Pelo visto vou querer saber de tudo.

– Não pretendo contar Henry, me desculpe.

– Tudo bem então, vamos almoçar. – ele aperta um botão e a mesa de centro se parte ao meio trazendo a comida dali de dentro, pego meu prato e como em silêncio, estou curiosa em saber sobre a roupa, mas Henry diz que não “pretende contar” e sinto uma certa raiva quando ele usa a mesma frase que eu, após o almoço ele sai e minha equipe retorna, eles secam meu cabelo ainda úmido e então cobrem o espelho com um tecido preto pra que eu não veja nada, Vee faz minhas unhas, Marge prepara a maquiagem enquanto Tom trabalha em meus cabelos.

4 horas se passam e minhas costas começam a doer, de todo o trabalho que eles fizeram só posso ver minhas unhas que estão em uma mistura de tons de azuis variados do mais claro ao mais escuro e cintilante fazendo parecer que tenho pequeno pedaços do mar contidos em minhas unhas, fico curiosa para ver meu rosto e meus cabelos, mexo as mãos para tocar meus fios, mas Tom segura elas.

– Não vá querer estragar o trabalho de Vee.

– Não mesmo, suas unhas estão perfeitas! – Vee me repreende.

– Me desculpa, eu só queria...

– Nós sabemos você quer ver, nós queríamos te mostrar, mas Henry deixou claro que você só irá se ver no espelho quando estiver totalmente pronta. – bufo chateada com a noticia.

– Ok, eu espero.

Tom põe uma tiara em meus cabelos e vejo uma mexa esverdeada, e fico assustada.

– Vocês pintaram meu cabelo! – entro em pânico sentindo a dor da perda de meus fios loiros.

– Ops? – Marge olha assustada pra Vee depois Tom.

– Savannah se acalme, não é permanente, Henry irá lhe explicar tudo depois. – diz Marge.

– Espero que explique mesmo. – solto minhas mãos dos braços da cadeira e me sento direito.

– Nosso trabalho aqui está feito, Tom, Marge vamos? Henry virá logo Savannah, até mais. – ela me dá dois beijinhos e eles saem, nem se passam 10 minutos e Henry chega trazendo consigo uma capa branca que acredito que esteja com minha roupa, ele abre um sorriso enorme aprovando o trabalho e me deixa ainda mais curiosa.

– Ai sério? Eu quero me ver Henry. – choramingo.

– Paciência flor, já já você verá a Diva que está! – ele pendura a capa e desce o zíper, - se importa com um pouco de pele a mostra?

– Já me acostumei com a nudez, mas acho que não seria muito legal mostrar meu corpo para Panem.

– Relaxe você não ficará nua, agora feche os olhos.

Fechei meus olhos e senti ele tirar meu roupão, logo estava nua, Henry a vestiu colocando a calcinha devagar, o tecido mais parecia com escamas sabe-se lá de que cor, as barbatanas na cintura, algas e finas nadadeiras pendidas das barbatanas. Tentei tocar a peça para sentir melhor sua textura, mas fui impedida por Henry que segurou meus braços na mesma hora.

– Agora não apressadinha. – consigo sentir apenas tiras pendendo em minhas coxas e franzo as sobrancelhas imaginando o que poderia ser. Nos seios Henry prendeu um escudo prateado que cobriam apenas parte dos meus seios, os detalhes eram tão bem feitos que eu podia senti-los e imaginar cada linha quase podendo ver mesmo estando de olhos fechados, sabia que a peça ficava tão bem em meu corpo capaz até de parecer fazer parte da pele.

– Já posso abrir meus olhos?

– Agora pode. – abro meus olhos e ele tira o pano preto do espelho e vejo, minha boca com o batom também azul se escancara com a imagem, posso ver a peça que cobre a parte de baixo do meu corpo, realmente parecem escamas, fazendo-me parecer uma sereia, meu rosto brilha levemente com uma maquiagem metalizada e os cílios de azul, a tiara prata é talhada com pequenas estrelas do mar localizadas no centro de meus cabelos volumosos que alternam a cor de um azul até chegar ao verde nas pontas, abro um sorriso gostando do que vejo, oque parece ser um escudo cobrindo apenas meus seios é ainda mais bonito, de uma cor metalizada tão natural parecendo estar saindo de meu próprio copo.

– Nossa! – fico sem ar, ao comparar com todos os figurinos que o distrito quatro teve de usar nas edições passadas este sem dúvida é o melhor de todos.

– O que achou? – pergunta Henry vindo colocar os acessórios, em meu pulso esquerdo, feito do mesmo material que as mangas do escudo, tinha outra nadadeira, já no outro pulso um grande bracelete foi posto em mim, era fácil de identificar como uma tartaruga marinha que parecia abraçar meu pulso.

– É... não tenho palavras, está perfeito!

– Imaginei que gostaria, vamos seu pescador te espera pequena sereia. – solto uma risadinha e o acompanho com os pés descalços até o elevador, logo estamos no térreo e posso ver a uma distância mínima as carruagens. – Não irei acompanha-la até a carruagem, você e Jared estão por conta própria, façam um bom trabalho. Nos vemos após o desfile. – Henry me dá um tapinha encorajador e então sigo para o saguão com os olhos vagando pelas carruagens a procura de Jared, alguns tributos me olham e tento ignorar, acho Jared ao lado da 4º carruagem, e sigo até ele.

POV Jared

Quando entro, sou iluminado pelas pessoas calorosas e felizes. Uma mulher de cabelos brancos usando um vestidos vermelho longo de cetim e luvas negras me recebe, sua voz é sedutora e baixa:

– Olá garoto, sou Aryella, e estes são meus companheiros Hunter e Dalfin.

Ela aponta para um homem e uma mulher, extremamente musculosos e parecidos, vestindo conjuntos pretos de cetim e sapatos negros, eles me olham e sorriem, dizendo em uníssono:

– Somos um triângulo amoroso.

Então o homem fala:

– Sou Hunter, prazer, precisamos começar logo nossos trabalhos, Aryella e Dalfin lhe darão banho. – dou um passo para trás franzindo a sobrancelha e cruzo os braços.

– Não se preocupe docinho, estamos acostumados com corpos nus, e se forem assim como o seu, melhor ainda. – Cochicha Aryella em meu ouvido, sorrio para ela apenas para não ficar sem reação.

Deito-me na mesa de metal que há no canto da sala atrás de uma cortina azul, e logo depois de tirarem minhas roupas, eles começam a me lavar diversas e diversas vezes.

Logo depois vem o pior quando começo a ser depilado, como um jovem no auge dos 16 anos, já haviam muitos pelos em meu corpo, algo que nunca fiz questão de tirar, mas eles fizeram, e a dor foi inexplicável no começo, mas logo depois você se acostuma, ao fim me senti estranho, e durante o processo meus olhos lacrimejaram na hora em que tive de deixá-los depilar minhas partes intimas.

Senti um grande desconforto com os olhares que Aryella e Dalfin me lançavam por isso fiquei aliviado quando fui permitido por uma cueca e um roupão, então fui sentado em uma cadeira de frente para um grande espelho onde começaram os procedimentos em meu cabelo, depois da lavagem e hidratação fiquei surpreso com o brilho que ele adquiriu:

– Agora vamos cortar. – Falou Hunter.

– Não, não vão cortar nada não! – Exclamei, eu realmente gostava dos meus cabelos rebeldes e negros, e eles continuariam ali.

– Mas querido por favor. – Implorou Dalfin.

– Não e pronto, não quero.

Então o resto da manhã se passou para cuidar das minhas unhas que consequentemente se encontravam imundas, pois eu não as limpava, na hora do almoço fui deixado na sala por eles, a espera da minha estilista.

Até que uma mulher de cabelos loiros e curtos, com uma franja reta entrou no recinto, usava uma meia calça de arrastão preta e uma espécie de vestido que refletia as cores, ele era curto a ponto de ver sua calcinha preta, e como o vestido era tomara que caída, seus peito podiam ser vistos quase inteiramente , a mulher jovem me fitou e falou juntamente com seu batom vermelho:

– Olá Jared, sou Darylz, sua estilista, nossa, vejo que é ainda mais musculoso do que imaginei, porém teremos que lhe bronzear mais, um tanto pálido para o 4. – de cara não gostei da mulher, ela já não aparentava ser boa coisa e falando então se tornara a mais pé no saco.

– Ah sim, não saio muito. – ignorei seu comentário.

Então ela se senta na poltrona ao meu lado e pergunta de repente:

– Quanto tempo faz que você e Savannah namoram?

– Oficialmente, uns três para quatro anos.

– Homens, nunca sabem a data de seus compromissos. – Ela ironiza. – Pois bem, e a quanto tempo se conhecem?

– Nos conhecemos quando eu tinha quatro anos, e ela tinha três, na escola.

– Ah sim, e só mais uma coisa, se você fosse definir sua vida antes dela, o que diria?

– Eu não tinha nada, eu simplesmente diria que com ela a vida vale mais a pena de ser vivida, e que eu tenho sorte de ter ela comigo apesar das dificuldades, às vezes eu acho que não mereço aquela garota.

– Foi o que imaginei, mas sabe eu acho ao contrário, talvez ela não lhe mereça, quer dizer... Sabe, olha só pra você.

– Como? – Fico espantado.

– Bom, você é um garoto lindo, musculoso, sedutor e sexy, o que ela tem?

– O que ela tem?! Sinceramente Darylz , não se meta na minha vida, você não está aqui para me dizer quem mereço ou não, e sei que nós dois somos um do outro, cada um com seus defeitos mas nos amamos, dá pra entender? Você fala isso porque não conhece Savannah, e nós passamos anos construindo isso tudo que temos e não é você que vai me dizer o que fazer.

– Tudo bem... Já tenho o que preciso, hora do almoço. – Ela me olha de maneira seca e aperta um botão no canto da parede, uma mesinha surge com um almoço.

– Só um prato? – estranho, imaginava que ela almoçaria comigo para poder me irritar mais.

– Tenho que ir fazer os últimos ajustes, almoce que nos veremos no fim da tarde.

Almoço rápido, pois estou morrendo de fome e logo Aryella , Dalfin e Hunter voltam para terminar o serviço , já passam das três da tarde quando eles terminam de ‘’ajeitar’’ meu bronzeado, Dalfin passa base em minhas unhas enquanto Hunter espalha areia brilhante por meu corpo, ela me dá um tom arenoso e leve, porém luminoso, Aryella tenta inutilmente ajeitar meu cabelos de um modo, porém eles não param como sempre, e por fim passam em mim um pouco de ‘’rimel’’, um produto que usam para destacar os cílios, e estou pronto.

Novamente espero por Darylz e ela chega outra vez da mesma maneira egoísta, porém agora carrega uma arara com algumas peças em cima.

– Achamos a roupa perfeita, agora tire esse roupão.

Retiro o roupão e ela arregala os olhos:

– Mas que trabalho mais bem feito eles fizeram.

– Pois é, Hunter, Aryella e Dalfin são um máximo.

– Não, eles querido, bom eles também, mas estou falando de seus pais, meu Deus hein. Ouvi falar que é filho de um vitorioso, certo? – Dou uma risada e ela sorri.

– Sim Jayden Butler.

– Oh sim, conheço sua irmã Rilary, não é muito amigável. – Então rimos juntos e eu concordo.

– E sua mãe é uma deusa. – Ela fala.

– Concordo. – sorrio tristemente sentindo a falta da Dona Aldara.

– Bom vamos ao que interessa, vista isso.

Então ela me passa um calção jeans de uma tonalidade azul, mas que dá a impressão de estar encardido, e há rasgos por volta das coxas, então ela põe em meu tórax uma rede desfiada e amarra em meu pulso outro pedaço de rede, e por fim ela põe um chapéu de palha torto em minha cabeça:

– Bom é isso senhor pescador. – Devo confessar que esperava mais, mas não importa.

Então sou conduzido até perto do elevador e Darylz me dá boa sorte, acabo pegando o elevador e descendo, passo pelo saguão de preparação em direção a nossa carruagem, e como eu esperava, Savannah ainda não havia chegado, observei por algum tempo alguns tributos, e em meio a distração alguém encostou meu ombro, ao me virar dei de cara com uma garota de cabelos azuis esverdeados, cílios azuis e batom azul, seu tórax e pequena parte dos seios a mostra e ela usava uma calcinha que parecia ser parte de uma calda, seus pés enrolados em algas, essa garota é sensacional, poderia razoavelmente me apaixonar por ela se já não estive apaixonado por ela a muito tempo, aquela era Savannah, me admirei por seus cabelos que ela tanto amava, mas abri um sorriso.

(...)

– Nunca achei que fosse pintar os seus amados fios loiros.

– Sai com água. – diz Savvanna observando o short de mesma cor da saia com uns rasgos propositais marcando sua perna musculosa, a rede enrolada no tronco mostrando os músculos bem definidos, o chapéu de palha meio torto deixando ele ainda mais sexy e o tridente de algum material que não reconhece, mas podia ver perfeitamente as pequenas pedras preciosas no mesmo. – Uau! Acho que vou ter que ficar de olho em você.

– Digo o mesmo. – diz Jared fechando a cara ao notar o tributo do distrito 10 a olhar para ela quase a comendo com os olhos, ele acena com a cabeça para que ela possa entender o que há e ao se virar ela nota o rapaz na décima carruagem olhando-a. Ele sorri torto para Savannah e então se vira, Jared enciumado puxa imediatamente a garota para si e rosna em seu ouvido a fazendo se arrepiar. – Esse corpo é só meu. – Savannah ri para quebrar o clima tenso que se instalou.

– O que achou dos outros tributos? Não sei o nome de nenhum.

– Todos parecem ser oponentes fortes, andei observando cada um, as roupas estão ótimas uma melhor que a outra e os carreiristas parecem bem arrogantes. – Savannah observa cada um concordando com ele.

– Acho que não me daria muito bem com aquela garota. – aponta com a cabeça para a tributo do 2.

– Aparência não diz nada.

– Veremos. E a do 6?

– Ela é misteriosa, vamos ver até onde vai essa faixada de menina fofa.

– Aparência não diz nada Jared. – Savannah solta uma risada repreendendo ele do mesmo jeito que fez comigo.

– Ok engraçadinha, e a do D9?

– Jared da pra falar sobre os garotos também? Você só falou das meninas até agora.

– Com ciúmes? – Jared arqueia a sobrancelha e sorri.

– Não. A garota do D9 é interessante, não tenho muito a falar, nem conheço ela.

– O garoto do 10 não para de olhar pra você. – Savannah novamente e o rapaz manda um beijo, Jared se mexe e Savannah percebe que ele fica tenso e com raiva querendo ir atrás do garoto, mas ela o segura.

– Ei se acalme. Qual é mesmo o nome dele?

– Lartius Seekelp. – rosna ele ainda encarando o garoto, o hino de Panem ressoa em todas as direções e ela sente um certo alívio que desaparece logo que percebe que chegou a hora do desfile.

– Vamos está na hora – Jared ajuda Savannah a subir na carruagem e então pega seu tridente subindo logo em seguida, os portões se abrem e uma a uma as carruagens vão saindo, a vez deles se aproxima e Jared envolve a cintura de Savannah.

Ao passarem pelos portões as câmeras os capturam e eles começam seu pequeno show particular com acenos e beijos à plateia que grita e aplaude em resposta ensandecida com o belo casal do quatro e a inovação dos estilistas.

Os gritos da população mudam deixando risadas escapar dos dois quando passam a entender o que gritam: “Jenah, Jenah, Jenah”.

– Parece que somos um só oficialmente para toda a Capital. – é então que Savannah entende que juntaram seus nomes, a menina não tem tempo de reagir quando Jared a toma em seus enquanto ele beija fervorosamente segurando seu rosto e a multidão vai a loucura, Savannah retribuiu o beijo sem protestar e sinte suas mãos descerem mais e então se afasta.

– Jared aqui não. – Savannah solta uma risada com ele e voltam a acenar até pararem no circulo da cidade em frente ao edifício de treinamento logo se surpreendem ao ver o novo idealizador chefe, Sr. Flickerman, se levantar do acento costumeiro da presidente e caminhar até a sacada da varanda, o homem de bela aparência sorri para sua plateia e encara cada um dos tributos.

– Bem Vindos Tributos, Sejam todos muito bem vindos. É com prazer que anuncio minha entrada ao grupo de idealizadores e a posição em que me encontro. Nossa amada presidente não pode estar presente por motivos que já devem ser do conhecimento de todos em Panem, a sua gravidez. Por tanto trouxe-lhes um video diretamente da mansão presidencial. – ele volta a se sentar e nas janelas da sacada a imagem perfeita da presidente é transmitida.

– Olá Panem, bem vindos meus caros tributos, espero que a estadia de vocês em nossa amada Capital seja confortável, sugiro que aproveitem o máximo possível já que em uma semana estarão encarando suas próprias mortes. Fico feliz em anunciar minha gravidez e que nesta edição algo novo e maravilhoso os espera. Estejam atentos e que a sorte esteja sempre ao seu favor. – ela some com um sorriso e então as carruagens seguem para o edifico uma por uma.

(...)

– Vocês foram ótimos! Graças a esses estilistas maravilhosos.

– Terence sempre com as palavras certas. – Diz o estilista de Savannah, e então eles se beijam, ambos ficam um pouco surpresos com o acontecimento, mas nada falam pois não existem preconceitos entre eles, Darylz sorri para Jared e então Jayden de mau humor rosna:

– Vamos subir.

– Crianças fiquem por mais um tempo e se enturmem, vocês precisaram de aliados. – diz Terence e ele acompanha Jayden e os estilistas para o elevador.

Nesse momento Jared para Lartius e sente nojo, segundo ele aquele garoto precisava de uma lição, então largou a mão de Savannah e seguiu bruscamente até a carruagem onde o garoto se encontrava, de surpresa o empurrou de encontro com a carruagem e cerrou o punho para acerta-lo um soco mas Savannah grita e se coloca entre os dois.

_Jared... JARED NÃO! – A raiva é tamanha que a empurra para longe – Sai da frente Savannah! – Jared grita com ela e a menina se assusta ao vê-lo tão possesso, ele continua e mantém seus olhos no garoto que ri de toda a situação.

– Da próxima vez que você olhar ou chegar perto da minha namorada você morre, vaqueiro...

Lartius se levanta tentando ir para cima de Jared, mas Savannah intervém novamente, então Lartius passa a mãos no cabelo de Savannah enquanto diz:

– Deveria ficar de olho na sua mulher. – Com olhar desejoso e imundo ele observa Savannah, Jared perde a noção e tenta partir para cima, mas ouve Savannah e então nota o quão assustada a menina está.

– Jared, vamos embora. – Ela o empurra e grita para o Lartius – Fique longe!

Savannah corre atrás de Jared até o elevador vendo o caos que eles formaram, todos os estão a observar, mas ela ignora, eles entram no elevador e o percurso até o quarto andar é tenso e silencioso.

Quando chegam Jared deixa o elevador sem ao menos olhar para Savannah e ela não entende o motivo da raiva dele sobre ela.

– Meninos o que está... – eles ignoram Terence e seguem para um dos quartos sem saber de qual dos dois é, Savannah consegue entrar antes de Jared e então ouve a portar ser batida atrás dela.

– Jared o que foi aquilo?!

– Ele estava olhando como se quisesse te comer Savannah!

– Exatamente ele só estava olhando, ele não fez nada!

– Mas queria.

– Jared calma, eu sou sua ele não vai fazer nada comigo, você não vai deixar, nem eu.

– Mas eu não gosto quando algum garoto te olha daquele jeito. – Jared se deixa levar peas palavras da garota e mostra o quão frustrado estava.

– Eu também não gosto quando uma garota te olha, mas não perco o controle, vamos tomar banho. – Savannah diz notando que aquele era seu quarto e nota que Jared continua ali. – Jared banho.

– Você disse “vamos” – ele diz com um sorriso malicioso já deixando toda a raiva de lado.

– Eu no meu quarto e você no seu. – ele suspira e sai, Savannah solta uma risada e segue para o banho assim como Jared em seu devido quarto.

(...)

– Vocês foram ótimos, e aquele beijo? Meu Deus que arraso! – diz Henry e eles abrem um sorriso fraco, em minutos todos estão reunidos e o jantar é servido, após o jantar Savannah e Jared vão com todos para a sala de estar e ligam a TV, eles assistem a reprise do desfile e os comentários, ao fim do programa o casal volta para o quarto de Savannah onde trancam a porta e podem enfim relaxar, Jared tira a camisa e os chinelos e se joga na cama apenas com as calças de moletom.

Savannah vai até o banheiro onde troca de roupa colocando uma camisola preta de cetim com o decote nos seios rendado, ela arruma os cabelos e sai, ao vê-la Jared solta um suspiro ressoando para si mesmo a mesma frase de todas as noites, “Controle-se, Jared controle-se” aquilo já virara uma mantra para ele que tinha de dormir quase todas as noites ao lado dela sem ter direito a mais nada que abraça-la a noite inteira.

Com as disponibilidades de roupas da Capital Savannah estava ainda mais tentada a provocar o namorado, ela sabia o efeito que causava nele e queria aproveitar aquelas poucas noites com ele até serem jogados a carnificina.

Ela se deitou ao lado dele que se colocou a distribuir doces e molhados beijos por seu pescoço até alcançar sua boca, ao ficarem sem fôlego eles se aconchegaram melhor na cama e dormiram aliviados por terem passado o primeiro dia.

–A


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Notas finais do capítulo

Então meus amores por hoje foi isso, realmente espero que estejam gostando da fanfic.
Um beijo e até semana que vem.
—A



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