–Queremos dizer que nós já descobrimos que vocês não têm nada a ver com aqueles crimes todos.- disse Mister B.

–Só agora? Por quê descobriram só agora?- perguntou Super Sam.

–A semelhança entre vocês era enorme, olha só esse vídeo que fizemos. Só que agora dá pra ver que não são vocês.

–E por quê vocês preferiram desconfiar de nós primeiro, achando que nós éramos os dois robôs ao invés de procurarem uma forma de desmascarar esses robôs?- disse Chapolin.

–Foi o desespero e essas câmeras Chapolin.

–Mas eu pensei que independente de tudo, nós teríamos que ser fiéis e honestos uns aos outros.- disse Chapolin.

–Mas nós somos. - disse Mister A.

–Tudo bem, erramos em duvidar de vocês, mas erros todo mundo comete.- disse Daniel.

–E agora que nós derrotamos esses robôs, aqueles malditos Red Feathers ficaram bem mais difíceis de derrotar, porque eles querem vingança. Nós não vamos conseguir derrotá-los sem vocês.- disse Mário.

–Sai fora.- disse Super Sam.

–Fala sério.- esbravejou Chapolin.

–Cara, nos dê só uma chance de mostrar que estamos arrependidos. Olha, vamos voltar hoje para Kauzópolis, durante esse tempo, vamos provar que estamos confiando em vocês novamente, se não acharem isso, podem voltar depois dessa próxima batalha, por favor.- implorou Daniel.

Chapolin e Super Sam pensaram juntos um pouco mais afastados deles e concordaram em pelo menos tentar, pelo menos eles tinham a opção de desistirem de ser patrulheiros se não sentissem que eles estavam fiéis à eles mesmo assim, então decidiram aceitar.

–Tá bom, a gente vai, mas se não cumprirem isso que estão dizendo, juro que voltaremos pra cá e nunca mais vamos olhar na cara de vocês.- disse Super Sam.

–Ótimo, a gente respeita a decisão de vocês. Agora vamos.- disse Daniel e todos comemoraram.

Depois de duas horas, voltaram para o aeroporto, onde pegariam o avião de volta à Kauzópolis, os dois pretendiam apenas derrotar de vez os Red Feathers e depois saírem da Patrulha pra voltarem ao México. Eles queriam continuar a vida deles lá, era lá que eles nasceram e era lá que eles tinham que viver, lá era o mundo deles porque jamais consideraram Kauzópolis um pedaço de seu mundo.

Chegaram em Kauzópolis pela parte da tarde, quase na hora do almoço, onde Lúcio e seus amigos o esperavam ansiosos.

–Que bom que vocês voltaram!- disse Lúcio.

–E com novidades.- brincou Daniel, se referindo à Chaves e Seu Madruga, que voltaram sem Chiquinha e Alejandra. Os dois disseram que as duas não queriam voltar, mas como eles planejavam lutar só daquela vez e depois voltarem, acharam que não valeria a pena elas voltarem com eles. Mas Lúcio estranhou os dois não terem sorrido quando foram reapresentados por Daniel, pareciam apáticos, tristes, chateados, mas preferiu não comentar.

Durante o almoço, os heróis conversavam animadamente.

–Os Red Feathers disseram quando vão atacar?- perguntou Mário.

–Não, ainda não.- disse Daniel.

–Essa demora está me dando nos nervos.- disse Jaime.

–Calma Jaime, não é o fim do mundo.

–Só espero que dessa vez eles não venham com mais integrantes deixando a gente em desvantagem.- disse Alícia.

–Verdade. mas acho que não.- disse Carmen.

Todos falavam na mesa, menos Chapolin e Super Sam, eles trocavam olhares um com o outro demonstrando insatisfação, sorriam de vez em quando por educação, mas não estavam nada felizes com a situação.

Durante o voo de volta, os patrulheiros e os Mister's tentaram fazer de tudo pra eles se sentirem à vontade no grupo de novo, mas isso não deu muito certo.

Terminado o almoço, os patrulheiros ficaram jogando Wii U na sala até que Daniel finalmente anunciou:

–Patrulha, Júpiter está mandando uma mensagem de vilão.

Todos foram rapidamente até o quarto dele e começaram a conferir a mensagem, onde os Red Feathers explicavam direitinho o local da batalha, dia, hora e segundos e minutos. Pareciam estar tão ansiosos para o combate quanto eles.

–E posso garantir à vocês! Mesmo se nós ganharmos ou perdermos, essa será a batalha final.- disse Wario antes do vídeo apagar.

Será verdade mesmo? O que fazer agora?