Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 104
Capítulo 104


Notas iniciais do capítulo

Fala galera, bem-vindos à mais um capítulo. É o Gabriel que está postando hoje.

Boa leitura.



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Depois de muitas tentativas, por fim, os outros patrulheiros descobriram que o único jeito de derrotar os Koopas era quebrando o casco deles, por isso, resolveram fazer o mesmo. Alícia percebeu e logo correu na direção de um Koopa, mas com incrível agilidade, desviava de todos os golpes dados pelo mesmo, até que conseguiu encontrar um buraco que levava pra dentro do casco do Koopa, que fez com que ele se quebrasse todo e o mesmo tentasse fugir, mas antes de conseguir correr, Alícia lhe deu um chute que o fez cair no chão. Davi também aproveitou, mesmo machucado, para acertar uma pedra no casco de um outro Koopa, fazendo o casco rachar. Chapolin também notou e depois pegou um pequeno tronco de árvore que estava derrubado na floresta e junto com Super Sam, golpeou outro Koopa. Mister A conseguiu materializar um machado e deu para Jaime pra que o mesmo atacasse todos com ele, enquanto Chaveco, Botijão e Peterete usaram seus poderes juntos contra os Koopas. Paulo e Kokimoto juntos conseguiram quebrar o casco de outro Koopa. Foi quando eles ouviram a voz de Jaime, um pouco mais distante:

–Alguém quer jogar boliche?- ele disse, rindo e segurando o casco do Koopa que ele derrotou primeiro. Assim que ele arremessou o casco na direção dos outros Koopas que lutavam contra os patrulheiros e logo assim que os cascos se chocaram, cada Koopa foi para um lado, derrubando muitas árvores e arremessando muitos Koopas pelo ar.

Quando todos terminaram de destruir todos os Koopas, a chave foi encontrada dentro do principal Koopa, o último a ser derrotado.

–Mais uma!- disse Mister B, pegando a chave.

–Conseguimos!- comemorou Chapolin.

Assim, Franz parabenizou os patrulheiros e logo todos voltaram para a trilha, mas se surpreenderam quando encontraram um lago imenso, ou melhor, não era um lago, era o mar. Era o mar, ficava no meio da trilha, no começo, todos pareceram confusos, até Mister B olhou seu mapa não chegou a nenhuma conclusão.

–Gente, está certo, o mar faz parte do plano.- disse Franz.

–Como vamos passar por ele?- perguntou Marcelina.

–Tive uma ideia.- disse Mister A, segurando o tronco de uma árvore e dele, surgindo uma jangada. Todos teriam que atravessar o mar com ela.

–Ótima ideia Mister A, vamos nessa.- disse Daniel, puxando Maria Joaquina e andando com dificuldade por causa do golpe do Koopa.

Enquanto os patrulheiros andavam pelo mar com a jangada, no meio do caminho encontraram um navio. Um grande navio, grande, quebrado e aparentemente abandonado. Ele estava no meio do mar e bloqueava todo o caminho de volta para terra firme, o único caminho para voltar à trilha. Mas como o navio estava em uma parte rasa do mar, ele ficava flutuando na água sem se mexer muito.

–Patrulheiros, não temos escolha. Precisamos entrar nele e chegar ao outro lado.- disse Franz.

–Vamos todos juntos, pelo que dá pra ver, é fácil se perder por lá.- disse Mister C.

–É mesmo, mas vamos com calma.- falou Cirilo.

Ao chegarem lá, os patrulheiros perceberam que além de antigo, era também assombroso. Ele era completamente escuro por dentro e tinha sério risco de tropeçarem em algo.

–Lanterna.- disse Mister B, tomando a dianteira e segurando a lanterna, dada por Maria Joaquina.

Enquanto andavam, Mister B explicava que aquele navio fazia parte do mapa, que era para eles passarem pelo navio e enfim, conseguiriam voltar pela trilha, mas eles não faziam ideia dos perigos que iam ter que passar lá dentro.

Primeiramente, vários gritos foram ouvidos ao longe, parecia que tinham pessoas aprisionadas dentro daquele navio, quem sabe em um fundo falso, pedindo ajuda. Com exceção de Alícia, as meninas ficaram com medo, era bastante assustador, agora com esses gritos parecia mais assustador ainda.

–Ai meu deus, parece que viemos parar dentro de uma filmagem de filme de terror.- sussurrou Marcelina, com o queixo tremendo.

–Calma, eu estou aqui. - disse Mário, tentando acalmá-la.

Em certo ponto, Mister B sentiu que estavam sendo vigiados. Parou por um instante e mirou a lanterna para o lado direito, mas não encontrou nada, depois, virou para o lado esquerdo e ali, viu uma coisa anormal: um espelho, que parecia ter o reflexo de alguém atrás dele. Ele virou-se, mas não tinha ninguém atrás dele, os patrulheiros estavam do seu lado esquerdo, mas o reflexo era de alguém que estava atrás. Ou alguém estava preso no espelho ou estava parado atrás dele.

–O que foi Mister B?- perguntou Chapolin e Mister B fez sinal para que ele se calasse. Quando Mister B resolveu apontar a lanterna na direção do reflexo, foi empurrado na direção do espelho, quebrando-o.

–Mister B, você tá bem? O que houve?- perguntou Cirilo.

–Eu vi um reflexo ali no espelho, acho que algum fantasma me empurrou.- disse Mister B.

–Sua mão está sangrando.- disse Paulo, ao ver a mão do patrulheiro sangrando.

–Tudo bem, foi um corte de leve, não está profundo.- respondeu Franz.

–Não está profundo, mas está ardido.- agonizou Mister B.

–Calma, eu te ajudo.- falou Franz.

–Ai gente, vamos andar logo, eu tô com medo.- disse Marcelina quase gritando.

–Tudo bem Marcelina, vamos andando enquanto eu cuido do ferimento dele.- respondeu Franz, entregando a lanterna para Daniel.

Andaram mais alguns metros quando ouviram o barulho de alguma coisa sendo socada. Parecia que alguém estava preso em algum lugar e agora que percebeu que tinha gente dentro do navio, começou a bater e pedir ajuda. Rapidamente pararam de caminhar e Daniel apontou a lanterna em direção ao barulho, foi quando ele viu um ralo no chão, parecia que alguém estava preso dentro do ralo e estava implorando por ajuda. Quem quer que fosse que estivesse lá dentro, socava cada vez mais o ralo, que estava emperrado, socava tanto que chegava a impressionar a resistência dela.

–Façam alguma coisa!- implorou Marcelina.

–Vamos abrir.- disse Daniel.

–Não!- gritou Maria Joaquina.

–Por quê não?

–Pode ter algum fantasma ou algum monstro aí dentro.

–Calma. Eu não vou abrir desarmado, eu tenho essa picareta aqui, qualquer coisa eu acerto ele.

Então, todos se afastaram, Daniel avançou lentamente, colocou a mão no ralo e tentou abri-lo, mas não deu certo. Então ele pegou uma chave de fenda e com ela, conseguiu abrir a tampa do ralo.

Péssima ideia. Um fantasma horrível saiu de lá jorrando uma quantidade imensa de água, parece que aquele ralo era o que impedia o navio de inundar, o fantasma era na verdade um peixe gigante em forma de esqueleto, como se estivesse lá dentro à anos. Saindo de lá, os patrulheiros começaram a ficar sem ar enquanto viam aquele esqueleto de peixe dando uma risada maléfica.

–HAHAHAHAHAHA! OBRIGADO POR TEREM ABERTO A PORTA, PIRRALHOS, HUAHAHAHAHA!!!- ele dizia enquanto ria sem parar.

–Eu avisei pra não abrir!- disse Maria Joaquina, já chorando e nadando, mas Franz fez sinal pra que ela se calasse.

Aquele era um monstro diferente, ele era o esqueleto de um peixe gigante, parecia que ele havia sido morto por alguém e os ossos dele foram deixados ali para que ele não escapasse e fizesse mais loucuras. E agora? Como derrotar um monstro tão assombroso como aquele?

Logo, Franz percebeu que o navio começava a inundar e os patrulheiros estavam ficando sem ar, pois a água já ocupava todo o espaço do navio e eles não podiam respirar. Nisso, ele teve uma ideia: com seu inseparável tridente, lançou um raio mágico sobre os patrulheiros e logo eles estavam conseguindo respirar debaixo d'água, assim como falar e nadar com mais facilidade.

–Olha gente, estamos respirando debaixo da água como se fôssemos peixes!- exclamou Marcelina.

–Como fez isso Franz?- perguntou Mister B.

–Mágica.-respondeu ele.

–Então vamos lá, vamos atrás do Esqueleto Gigante.- disse Daniel, já nadando na direção onde o peixe foi e todos o seguiram, inclusive Franz e Trio Ternura. Mas a escuridão ainda atrapalhava eles, porque era difícil distinguir pra onde estavam indo e o monstro poderia atacá-los a qualquer momento e em qualquer lugar sem ser visto. Precisavam tomar cuidado.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo galera.



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