Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 45
O aniversário de casamento




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Numa manhã ensolarada em Seattle, Sam acordou com Freddie sussurrando no seu ouvido:
– Hora de acordar preguiçosa linda!
– Já está de pé nerd? – perguntou Sam, sonolenta.
– Acordei cedo por uma boa causa.
– E qual seria? – quis saber Sam, espreguiçando-se.
– Eu preparei o café da manhã pra você – informou Freddie, colocando a badeja na frente da esposa.
Sam sentou-se empolgada:


– Nossa! Que caprichado! Gostei de ver! – elogiou ela, pegando o sanduíche.
– Hoje é um dia muito especial, então eu quis mimar você desde o primeiro minuto do seu dia.
– Que dia é hoje? – perguntou Sam, desconfiada.
Freddie riu:
– Você sempre esquece as datas especiais, mas a sua sorte é que eu não me esqueço. Sam, hoje completamos 3 anos de casados!
– É verdade! Como o tempo passa rápido.
– Então, hoje reservei uma mesa para nós jantarmos no Pini’s. A Belinha vai ficar com a Carly, já falei com ela.
– Amo a lasanha de lá.
– Eu sei, também amo, por isso escolhi lá, ainda mais que foi o lugar do nosso primeiro encontro. Lembra-se?
– Como esquecer você implicando comigo por causa da quantidade de queijo ralado?
– E você falando de boca cheia...
– Se continuarmos falando nisso vamos acabar brigando, melhor mudar de assunto.
À noite, Freddie estava com Isabelle na sala, assistindo televisão, quando Sam surgiu, vinda do quarto:
– Uau! Você está linda meu amor! – elogiou Freddie.
– Valeu – agradeceu Sam, trajando um vestido roxo tomara que caia, justo ao corpo.
– Essa é a minha cor favorita – contou Isabelle, reparando no vestido da mãe.
– Também é a cor favorita minha e da sua mãe – informou Freddie, sorrindo para Sam em seguida.
– Eu gosto de marrom, porque me lembra molho de carne.
Freddie olhou para a esposa com reprovação e ela completou:
– Mas roxo tem um significado especial porque era essa cor que nossas roupas, se misturadas, formariam nos momentos mais importantes – sorrindo de volta para o marido.
O casal deixou Isabelle com Carly e partiu para o restaurante. O garçom se aproximou da mesa e ele pediu:
– Champanhe, por favor, hoje estamos comemorando uma data especial.
– E lasanha também – completou Sam.
O champanhe chegou e Freddie fez um brinde com a esposa:
– Ao nosso amor.
– Ao nosso amor – repetiu Sam, tomando um gole.
Os dois ficaram de mãos dadas e Freddie sorriu fitando os olhos azuis da esposa:
– Quem diria que anos após o nosso primeiro encontro estaríamos aqui, comemorando aniversário de casamento e com uma filha inteligente, saudável e linda. Não sei se isso é possível, mas sinto como se te amasse ainda mais que no tempo da adolescência.
– O nosso amor está mais forte. Enfrentamos muita coisa juntos e isso só serviu pra mostrar o quanto queremos estar um com o outro, sem tantas dúvidas como na adolescência.
– Hoje entendemos que nossas diferenças podem se somar de forma positiva e que isso não impede a nossa relação. Perdemos tanto tempo com dúvidas bobas – lamentou Freddie.
– Esse tempo era preciso para que pudéssemos amadurecer.
– Realmente, você amadureceu muito Sam e se tornou uma mulher incrível, a minha mulher.
– Eu digo o mesmo de você nerd. Pensei que nunca largaria da barra da saia da sua mãe, mas se tornou um pai de família responsável.
O garçom chegou com a lasanha e Sam comentou, bem humorada:
– Agora chega de papo e vamos ao mais importante: a lasanha!
Depois do jantar, no apartamento, Freddie conduziu a esposa até o quarto.
– O que é isso em cima da cama? – perguntou ela, ao ver um pacote embrulhado para presente.
– Abra, é pra você.
Sam abriu com ansiedade e encontrou um porta-retratos digital e um envelope.
Freddie pegou o porta-retratos das mãos dela e começou a mexer:
– Olha só amor, esse porta-retratos conta parte da nossa história. Coloquei fotos nossas desde a infância até hoje.
Ele começou a passar as fotos. Algumas eram do trio ICarly, outras apenas dos dois ou deles com Isabelle desde bebê.
– Que presente lindo amor – elogiou Sam, emocionada.
– Algumas dessas fotos me fazem lembrar pancadas, mas deixa pra lá – disse ele, rindo.
– Mas bem que você merecia apanhar Benson, muitas vezes me provocava.
– E muitas vezes não, mas, se quer saber, tudo valeu a pena, considerando que depois de tantos tapas vieram tantos beijos – beijando-a em seguida.
O beijo foi ficando quente e Freddie interrompeu:
– Antes que a gente parta para a próxima etapa de comemoração desse dia, abra o envelope.
Sam obedeceu e se surpreendeu:
– Duas passagens para um cruzeiro no Caribe!
– Finalmente teremos uma viagem de lua-de-mel. Nós merecemos isso meu amor.
– Mas e a Belinha?
– Vai ficar com a Carly, já combinei isso com ela.
– Mas a Carly faz faculdade de manhã.
– E a Belinha fica com a minha mãe, como sempre. Tudo resolvido. Agora chega de papo porque eu tô doidinho pra arrancar esse seu vestido roxo desde que o vi com ele lá na sala.
– Que safadinho – disse Sam, rindo.
Os dois voltaram a se beijar, em pouco tempo o vestido de Sam voou pelo quarto. A noite foi intensa.
Alguns dias depois, Sam e Freddie estavam terminando de arrumar as malas, quando Isabelle entrou no quarto:
– Vão mesmo me abandonar.
Freddie colocou a filha no colo e disse calmamente:
– Querida, será só por uma semana, tenho certeza de que vai se divertir muito com a sua avó e com a sua madrinha.
– Mas eu queria ir junto na viagem – choramingou Isabelle.
– Acontece que nessa vida nem tudo o que a gente quer, a gente pode, acostume-se Isabelle – falou Sam.
A menina abraçou-se ao pescoço do pai.
Pouco tempo depois, Freddie estava tentando entregar a filha para Carly, no entanto, a menina chorava grudada a ele como um macaquinho.
– Chega de palhaçada Isabelle, solte o seu pai, por bem ou por mal – ameaçou Sam, sem paciência.
– Não! – respondeu Isabelle.
Sam começou a puxar Isabelle e Freddie advertiu:
– Cuidado, vai machucá-la.
– Acha que vou machucar minha filha? – perguntou Sam, ofendida.
– Desculpa, amor.
Sam começou a fazer cócegas na barriga de Isabelle, a menina se contorceu, rindo, e se soltou, então a mãe a entregou a Carly.
– Não me deixa! – gritou Isabelle, esperneando e fazendo Carly colocá-la no chão.
A menina correu e agarrou a perna de Sam:
– Solta agora Belinha, isso não vai funcionar – falou Sam, ríspida.
Isabelle balançou a cabeça em sinal de negativo e se agarrou mais ainda.
Sam fez sinal para Spencer se aproximar e disse à Isabelle:
– Se me soltar quem sabe pode viajar conosco.
– Eba! – comemorou Isabelle.
Spencer foi rápido ao pegar a menina no colo.
– Só que não dessa vez. Até mais meu amor, comporte-se – disse Sam, saindo rapidamente com Freddie.
O casal ainda pode ouvir o choro da filha no corredor, enquanto esperavam o elevador.
– Por que a Belinha sempre tem que tornar as coisas difíceis?
– Porque ela é dramática que nem você – observou Freddie, rindo – Ainda me lembro das vezes que se jogou no sofá esperneando quando queria alguma coisa, como daquela vez do concurso de beleza que você obrigou a Carly a se inscrever.
– Adora ficar revirando o baú né Benson? Também posso dizer coisas comprometedoras sobre o seu passado...
– É isso que dá se casar com alguém que te conhece desde a infância.
O elevador chegou e o casal entrou. Enquanto isso, Isabelle ainda chorava de soluçar no apartamento dos Shay.
– Belinha, não faz assim meu amor, tá deixando a dinda nervosa – pediu Carly, com a menina sentada em seu colo – Quer brincar no pula-pula do meu quarto?
Isabelle fez sinal negativo com a cabeça e continuou chorando.
– O que a gente faz Spencer? – perguntou Carly, nervosa.
– Deixa comigo, tenho experiência com garotinhas choronas.
Spencer ficou de joelhos, próximo a Isabelle e começou a imitar choro. A menina olhou para ele assustada e parou de chorar.
– Incrível – elogiou Carly.
– Isso funcionava com você quando pequena, imaginei que funcionaria com ela. Uma vez também funcionou com a sua professora do colégio – recordou-se Spencer.
Mais tarde, longe dali, Sam e Freddie estavam nos ares, devidamente acomodados no vôo rumo ao Caribe, de mãos dadas e sorrisos bobos, ansiosos pelos momentos a sós num lugar paradisíaco.


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