Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 1
A visita de Freddie




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Era um sábado de sol em Los Angeles, motivo pelo qual Cat resolveu ir a praia com seus amigos da Hollywood Arts, deixando Sam sozinha em casa, após esta recusar o convite da companheira de quarto por estar com muita preguiça de sair.

Sam estava assistindo ao seu programa favorito, jogada no sofá, enquanto comia um balde de frango frito quando ouviu a campainha tocar, gritando:

– Entra Dice, tá aberta!

Porém, para a surpresa de Sam, quem adentrou à sala não foi o garotinho com um belo cabelo encaracolado, mas um belo moreno, cujos olhos cor de mel a hipnotizavam.

Passado o choque inicial, Sam o questionou:

– O que faz aqui Freddonho?

– Oi pra você também Sam. Eu estou bem, obrigado e você? - ironizou Freddie.

– Se deu ao trabalho de vir até aqui para me irritar? Poderia ter economizado a viagem.

– Parece que não está feliz em me ver.

– E eu deveria?

– Tudo bem - falou Freddie, respirando fundo - O que eu fiz para você ficar brava comigo dessa vez?

– Ir embora sem se despedir lhe parece o suficiente?

– Tá ok. Eu vacilei. Mas não deu. Minha mãe veio correndo de Seattle quando soube do meu acidente com os atuns e me obrigou a voltar com ela sem que eu tivesse tempo para falar com você. Eu pedi ao Robbie que desse o recado, ele não falou?

– Falou que você estava com muita pressa de voltar a Seattle.

– Droga, ele deu o recado pela metade. Também, quem manda confiar no Robbie. Eu tentei te ligar várias vezes, mas você não atendeu. Por isso, esperei as férias para vir falar contigo pessoalmente.

– E o que tem de tão importante para me falar que te fez despencar de Seattle até aqui?

– Bom, é que eu.. eu...

– Ih, vai começar! Completa a frase nerd. O gato comeu sua língua?

– Eu fui aprovado na Universidade de Seattle e vou começar o curso de engenharia da computação, que eu sempre sonhei.

– Meus parabéns. Fico feliz por você, de verdade. Está perto de realizar seu sonho nerd.

– Obrigado. E Sam...

– Diga.

– Tem mais uma coisa. Sobre aquele nosso encontro, que falamos no hospital, no dia do acidente com os atuns, você se lembra? - perguntou Freddie, sem jeito.

– Vagamente - disfarçou Sam.

– Será que ainda está de pé?

– Devo considerar isso como um convite?

– Sim.

– Vou ver se tenho um tempo livre na minha agenda, ando muito atarefada.

– Tô vendo, deitada no sofá, comendo frango frito - observou Freddie rindo.

– Qual foi? Tá me tirando Freddinardo? - perguntou Sam, irritada.

– Claro que não, longe de mim - disse Freddie, segurando o riso - Sam, aceita de uma vez, prometo que vai ter carne e você escolhe o restaurante.

– E você paga a conta?

– Até pago, desde que você não queria comer todo o cardápio do restaurante.

– Se já vai começar com a implicância antes mesmo de irmos, melhor deixar pra lá.

– Tá bem Puckett, como quiser. Eu pago a conta e não controlo o quanto você come.

– Agora a mamãe gostou. Fechado.

– Eu passo aqui pra te pegar às 20h. Agora vou para o hotel, tomar um banho e descansar um pouco da viagem.

Freddie se levantou e Sam o acompanhou até a porta. Assim que a fechou, ela levou sua mão ao peito, sentindo as batidas do seu coração acelerado. Tudo que ela queria era que as horas passassem rápido.


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