Capitulo I - o inicio

Era 07h00min da manha Catarine acordo com seu belo pijama de borboleta se virou e pegou o seu óculos que ficava na mesinha de cabeceira, o colocou e deu um longo e gostoso bocejo e logo ouviu sua mãe gritando.

- catrine acorda!

Catrine em um alto grito respondeu:

-só mais 10 minutinhos mãe.

-não

Ela se levantou ligou o som no volume máximo com o seu CD preferido que ouvia toda manhã, pegou sua escova de cabelo e foi para sua penteadeira como era de costume. Em seu espelho avia uma foto preta e branca de um belo garoto seu nome era Paul, era de sua classe na escola e ela era apaixonada por ele desde criança, ela havia recortado a foto de uma manchete do jornal da escola em que ele apareceu. Ela se levantou abriu seu guarda-roupa branco onde se encontrava vários pôsteres de bandas que ela era fã, e retirou seu belo uniforme preto da Navarro-school (o único uniforme bonito que existe no mundo) ela o adorava porque se achava atraente toda vez que se olhava no espelho, e pensava que nenhuma outra escola os uniformes das meninas eram saias. Logo ela fechou o guarda-roupa vestiu seu uniforme pegou sua bolsa e livros e desceu para tomar seu café da manhã que sua mãe preparou com todo esforço para não queimar nada, pois era uma péssima cozinheira. Ela se sentou ao lado de sua irmã mais nova, Sophia e colocou sua mochila em baixo da mesa, e começou sua refeição.

-Mãe vou fazer o teste para líder de torcida.

- A não vai não! Tudo isso porque o Paul joga nesse time?

-È, mais qual o problema?

-Filha, você já levou um não 50 vezes nesse mesmo teste se lembra? Alias você nem gosta de futebol americano e nem da chefe das lideres de torcida Sabrina.

-Mais mãe!

-Você que sabe, mais quando você chegar em casa falando que o colégio inteiro viu você ser reprovada nos testes não vou poder fazer NADA!

-Obrigada mãe, você e a melhor mãe do mundo! Mãe vou mais cedo, pois não quero me atrasar.

-Vá querida!

Catarine se levantou da mesa de café pegou sua bolsa e seu livros abaixo da mesa e correu para porta, queria ir até a casa de Paul e não queria que o chato do senhor Maculem a deixasse na detenção, se atrasasse novamente.

Como de costume ela sempre passava no caminho mais longo. A rua onde morava Paul. Ele era músico e jogador de futebol; era um jovem alto, magro, cabelos lisos pretos e grandes.

 Sempre quando ela passava ouvia Paul tocando violão em seu quarto, ela ficava ali na frente em uma pequena loja fingindo que iria comprar algo, até ele sair e pegar o ônibus escolar, logo depois ela saia correndo para não perder o horário.

Chegando á escola ela encontrou com suas amigas, Jéssica, Stefani, Tifany.

-Olá garotas

-Oi Catarine!!

Respondeu todas como se fosse um coral.

-Então, vou fazer o teste de líder de torcida.

- A que bom! Vê se você passa desta vez! Nos também vamos para te dar apoio.

Logo se ouviu um grande grito de histerismo no corredor

-Ahhhhhhh!

- Você sabia que Paul terminou com a Sabrina?

Disse Jéssica.

-Quando? Logo quis saber Catarine.

- Ontem à noite, eles brigaram e ele disse que não gostava de meninas superficiais igual a ela, ela esta arrasada com o olho todo inchado no banheiro. Mas catrine não fique tão esperançosa.

Logo depois disso o sinal bateu e entramos para sala, era aula de música uma das aulas que mais amava, pois via Paul tocando, e sempre imaginava que era para mim.

-Bom dia classe!

Disse o professor Valério.

- Bom dia!

-Como o menino que tocava baixo faltou e não podemos parar o ensaio hoje catarine tocara com Paul.

Quando me sentei ao lado de Paul meu coração começou a bater mais e mais rápido ele estava a 1.000km por hora, e ainda por cima ele disse:

-Oi!

Depois daquele oi, toquei muito mal, talvez fosse uma das piores notas da minha vida, e para minha sorte fiz um comentário.

-Nossa preciso de um tutor!!

E o inesperado aconteceu.

-Se você quiser podemos nos encontrar em minha casa e eu a ajudo a melhorar.

 Naquele momento fique muda roxa, vermelha, amarela e azul.

E ele perguntou

- Tudo bem?

- É claro! Eu vou sim.

-Então está combinado, te vejo depois da aula, aqui esta meu endereço.

-Nunca fiquei tão feliz de ganhar um pedaço de papel. Aquele papel para mim era como se fosse um convite a uma festa que eu tanto sonhava ir e que minha mãe não deixava.

Foi a melhor coisa que alguém poderia ter dito para mim em toda minha vida.

- Há não exagera!!

Disse Tifany, que estava a caminho da aula de educação física, só não me agradava tanto, pois havia Sabrina, mas esse problema logo iria passar, pois alem de terminar com Paul, Sabrina ia se mudar da cidade.

 Estava estampada em seu rosto sua infelicidade, e no meu, minha felicidade infinita!

Incrível, em apenas duas decisões meu caminho para ficar com Paul que não existia, surgiu e agora, não procuravam apenas membros das líderes de torcida, mas também, uma capitã.

Logo depois da aula Paul veio falar comigo.

Perguntou se íamos para casa dele juntos, ou se nos encontrávamos lá.

Preferi ir depois, assim daria tempo de tomar um banho, ficar cheirosa e colocar minha mais bela roupa.

 Cheguei em casa correndo, contando as novidades. Ninguém acreditou. Chegaram a dizer que iriam me internar, e quando acreditaram minha irmã disse:

-Ta namorando! Ta namorando!

Literalmente irritante!

Subi para o quarto, me arrumei, peguei meu baixo, e sai correndo, pois quanto mais tempo ficasse com ele, melhor, quem sabe no meio das minhas aulas ele prestasse atenção em mim.

Cheguei a casa dele em 5 minutos, bati campanhinha, e ele abriu a porta.

-Oi Catarine! Entre, estava te aguardando.

-Então, onde vai ser nossa aula?

-Que tal no meu quarto?

-Clacla claro!!

 Disse sem fôlego e gaguejando, em imaginar que eu iria conhecer o quarto de Paul.

Subimos as escadas, fiz questão de ir devagar para observar cada detalhe para contar tudo para Jéssica, Stefani e Tifany.

-Essa é minha casa.

Enfim cheguei ao quarto de Paul, ele era azul, cheio de pôster de times de futebol, havia muitos livros, guitarra, baixo e amplificadores, havia também muitos porta-retratos, a maioria com fotos de família e um vazio.

Naquele porta-retrato deveria estar à foto de Sabrina.

-Então, vamos começar?

-Claro!

Ele se levantou da cama onde estavam posicionados e andou em direção e um armário onde havia várias partituras.

E no meio dessas partituras havia uma folha e uma foto escrito

“Nosso amor e eterno” onde havia uma letra de musica e uma foto de Sabrina.

- Sei que você esta sofrendo por ela.

- É, fui eu que terminei! Ela só olhava para mim como o capitão do time de futebol, puro marketing, para suas amigas ficarem com inveja. Pura infantilidade. Quero uma menina que me ame e me aceite, não por ser o capitão do time, mas pela pessoa que sou. Todos que se aproximam me apreciam por ser capitão de futebol, nunca como músico, e pretendo cursar faculdade de musica.

-Mas voltando ao assunto, que musica vamos tocar?

O tempo passou e nem sentimos, quando percebemos já estava tarde.

Tive que sair correndo, pois minha mãe já devia estar preocupada.

Despedimos-nos.

Cheguei em casa radiante, como um sol. Subi correndo para o meu quarto e logo peguei o telefone para falar com cada uma das minhas amigas.

-Alô, disse Stefani com voz de sono.

-Alô.

-O que aconteceu? Sabe quantas horas são?

- Desculpa, mas precisava falar com alguém.

-Então fala logo porque quero dormir.

- Ele é perfeito! Tocamos a noite inteira, falamos da Sabrina... Nossa amiga fica feliz!

- Você me liga as 23h00min e quer que eu fique feliz?

 Só você mesmo! Tchau amanhã nós conversamos.

Assim eu fiz com Jéssica e Tifany e sempre era o mesmo papinho

‘Estou dormindo’ ou ‘quem morreu?’