Descongelando um coração escrita por Last Mafagafo
Notas iniciais do capítulo
Alguém sentiu saudades dos especialistas em amor?
Anna foi procurar os trolls de pedra.
– Gente? Oi, sou eu, Anna. Preciso falar com vocês! Pessoal?
Várias rochas rolaram em direção a Anna e logo as pequenas criaturas de pedra apareceram.
– O que foi, Anna? Não me diga que você desistiu de Kristoff? Você sabe que são só uns reparos, não é?
– Nada disso, eu amo Kristoff. Meu problema é Hans. Ele diz que ama minha irmã, mas eu não estou certa disso, só que ele falou de um jeito que parecia verdade e até podia ser, por que não? Mas ele também pode estar tentando nos enganar de novo... eu não sei o que fazer.
– Ah querida, isso é bem delicado... você quer saber se ele diz a verdade? – disse Vovô Pabbie.
– Sim, isso mesmo. Você sabe como eu posso fazer isso?
– Tem um jeito, mas você terá que ser rápida... você só terá uma hora para voltar ao castelo e fazê-lo beber o que eu vou lhe dar.
– Mas vai dar certo?
– Sim, mas o efeito é rápido. Você não tem mais que duas horas.
– Eu quero tentar.
Vovô Pabbie olhou aos céus, murmurando algumas palavras. Pegou uma flor da árvore e colocou uma gota de orvalho dentro dela. Anna não entendeu o que aconteceu, mas um flash de luz surgiu na flor e ele entregou a ela.
– Vá rápido, menina, você não tem muito tempo.
– Obrigada!
Anna saiu correndo, montou em seu cavalo e foi em direção ao castelo. Sua maior dificuldade foi convencer o guarda a abrir a cela, mas rapidamente roubou a chave dele e entrou lá sem que ele percebesse. Por mais rápida que ela havia sido, só lhe faltava quinze minutos para convencer Hans a tomar aquilo e arrancar a verdade dele.
– Por que voltou aqui?
– Não temos tempo, beba isso.
– O que é isso?
– Eu não sei, mas você vai ter que beber se quiser me provar que está falando a verdade.
– E se eu não provar.
– Você é quem sabe, eu só quis te ajudar.
– Como eu vou saber se posso tomar isso e não vou morrer depois.
– Vai ter que confiar em mim.
Hans, desconfiado, bebeu o líquido da flor. Sentiu o gosto amargo tomar conta de sua garganta.
– Certo, agora me responda, você ama mesmo a Elsa?
– Claro que sim, eu já te disse.
– E você veio aqui para nos matar?
– Não, só queria matar sua irmã. Você eu iria prender aqui, junto com seu marido troglodita e a rena estúpida.
– Ora seu... idiota! – Anna foi para cima dele, tentando soca-lo, mas ele desviou, preparado.
– Eu acabo com você depois, não temos tempo. Está arrependido do que fez?
– Sim.
– Ainda pretende matar a minha irmã e nos prender?
– Não... eu sinto muito por isso.
Anna olhou para o reloginho de ouro que ela guardava em volta do pescoço e viu que ainda faltavam cinco minutos. Hans estava falando a verdade.
– Você ama mesmo minha irmã... não era mentira.
– Eu te disse.
– Precisamos falar com ela. Elsa está muito mal, ela precisa ouvir isso.
– Ela está mal?
– Claro que está! Ela te ama, seu imbecil! Você não percebeu?
– Mas ela disse... ela repetiu as mesmas palavras que eu disse a você...
– Vingança. É bem ruim ouvir isso, não é? Você mereceu. E é típico dela fingir que não liga e usar suas palavras contra você -disse Anna dando de ombros.
– Ela estava mentindo?
– Eu não vou te explicar. Precisamos procurar Elsa, mas ninguém pode saber que eu te soltei.
Anna usou a chave que roubara do guarda para abrir a porta e se esgueirou para fora sendo seguida por Hans. A intenção era chegar ao escritório de Elsa. Eles subiram devagar e derrubaram o guarda que estava vigiando a saída.
– Temos que ser rápidos.
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