Desejo proibido escrita por Yma


Capítulo 1
A pequena atrevida e seu deus do pecado




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Hermione

Hermione estava atrasada. Como, muito atrasada. Aflita, entrou no banheiro apenas para lavar o rosto e escovar os dentes. Prendeu os cabelos em um coque desleixado e beliscou as bochechas para parecer saudável. Mais que isso e estaria realmente encrencada. Pegando a mochila, saiu de seu quarto na República e correu todo o caminho até o prédio de Ciências Sociais, tendo inclusive que subir 105 degraus. Suada e em pânico, conseguiu finalmente chegar a sala do Sr. Gleen, professor de História da Europa Ocidental. O professor Gleen era um homem simpático que não se importaria com seu atraso, sendo que ele mesmo vivia se esquecendo de seus horários.

Ao passar pela porta, a alça de sua mochila se prendeu na maçaneta e, como estava com pressa, foi um susto aquele tranco que a puxou para trás. Amaldiçoando, Hermione se virou para soltar sua mochila. Mesmo concentrada no nó que havia se formado, seu cérebro deu um pequena alerta de que algo estava errado. Lentamente, Hermione virou sua cabeça para a sala e observou seus colegas. Então, ela notou o que havia de errado. Todos olhavam para ela, quietos. E aquela sala não era do tipo que se sentava como em uma escola militar, tão quietos que o chiar das lâmpadas podia ser ouvido. Estreitando os olhos, Hermione começou a sorrir, imaginando se aquilo seria algum tipo de trote que seu amigo Ronald havia planejado. Ela se certificaria de enterrá-lo vivo, depois. Hermione já estava convencida de que era isso e já procurava por Ronald. Mas então, no mesmo momento em que localizou seu amigo ruivo, que por sinal tinha uma expressão quase como... de vergonha alheia? Hermione ouviu também um pigarro.

Olhando para a frente da sala, onde o Sr. Gleen deveria estar, Hermione perdeu o sorriso imediatamente. Aliás, ela perdeu o ar. Porque não era o Sr. Gleen ali. Ah, não. O Sr. Gleen não tinha aqueles pálidos cabelos loiros, não era mais alto que Ronald e com certeza, não tinha aqueles olhos azuis gelo, que a congelou instantaneamente. E absolutamente, definitivamente, não parecia um anjo saído de lendas antigas, apenas para torturá-la com aquela beleza divina. E o Sr. Gleen não a olharia com aquele olhar predador, perigoso e... zangado?

Lucius

Lucius estava entediado. Não esperava que seu trabalho o levasse até aquela Universidade londrina, onde o tempo escorria mais lento que as areias de uma ampulheta. Ele substituiu um professor que havia sofrido um infarto e ficaria por lá até que o mesmo se recuperasse. Se não estivesse passando por aquela cidade em suas férias e se não tivesse aceito o convite do reitor para um café, não estaria preso agora. Mas infelizmente, aquele não era um favor que ele pudesse recusar. Depois de tudo o que passou, aquilo era exatamente o que ele precisava, sim, com certeza! Nada melhor do que uma sala insubordinada para afundar de vez seu espírito.

Naquela manhã, seu mal humor alcançou proporções memoráveis. Ele estava se apresentando para a sala, talvez não muito simpático. Mas não ajudava que cada garota daquele maldito ambiente o olhasse como se ele fosse um apetitoso pedaço de carne, ou que os outros alunos o olhasse como se o Sr. Malfoy fosse o próximo ditador da década.

Lucius estava prestes a explodir, quando foi interrompido no meio de uma frase por aquela garota. As maldiçoes proferidas por ela chegaram aos seus ouvidos segundos depois do baque de algo caindo. Olhando para a porta, ele percebeu que ela não havia caído, de fato. A garota parecia não ter se dado conta ainda de que algo havia mudado, mas isso não demorou muito. Ele notou quando seus ombros se retesaram e ela olhou para seus colegas. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios e ele se perguntou como maldiçoes tão rudes teriam saído daquela boca pequena e... Lucius se deu conta de que estava divagando sobre a boca daquela desconhecida e ficou ainda mais desgostoso do que antes daquela interrupção.

Já era tempo de interromper aquela pequena atrevida, que obviamente achava divertido atrapalhar uma aula. Pigarreando, Lucius esperou ganhar a atenção da moça. Com um pingo de satisfação perversa, notou como ela empalideceu ao olhá-lo. Quase se distraiu outra vez, vendo como suas bochechas continuavam coradas, mesmo com aquela tez pálida. Mas nada desviaria sua atenção da reprimenda que pretendia dar naquela aluna, não importasse o quão tentadora ela fosse.

- Suponho que atrasos e impertinências sejam comuns nesta sala, Srta.

- Eu... e-eu... na-não...

Lucius quase sorriu ao vê-la tão nervosa. Ele podia causar aquele efeito quando se zangava.

- Em meu primeiro dia pretendo deixar bem claro que acidentes como esse não serão tolerados. Entre logo, Srta. Esta não é uma audiência para seu espetáculo e eu não estou aqui para assistir sua petulância.

Ele percebeu a mudança em sua postura com um pouco de divertimento. A moça não parecia mais encurralada, mas sim indignada. No entanto, algo no olhar de Lucius deveria tê-la advertido, pois ela levou menos de 5 segundos para desfazer o nó que a prendia à porta e achar um lugar no meio dos colegas.

- Hoje falaremos sobre as peculiaridades do gosto de Hitler pela arte...

Lucius não gostou de vê-la sentar-se ao lado de um garoto ruivo, com o qual parecia ter intimidade. Não que ele estivesse prestando mais atenção naquela aluna, de modo algum.

Hermione

- Então... o que foi aquilo mais cedo, hein?

Hermione estava no café com Ronald, rezando para que aquela conversa não surgisse. Mas, é claro, surgiu.

- Não sei, o que aconteceu?

- Ah, Mione. Não se faz de desentendida, vai. Malfoy quase te assassina com o olhar.

- Eu sei. Porque você não me mandou um sms? Custava avisar que tinha professor novo?

- Mas como eu ia fazer isso? O cara não atrasou nem um minuto e já começou a falar com a gente. Acredite, você não foi a única vitima. Luna recebeu uma bela bronca porque estava lendo. Acho que ele se ofendeu com os óculos dela.

Ronald e Hermione riram com essa ultima observação. O estilo de Luna era algo a se considerar, a moça sabia ser original.

- De qualquer forma, ele não vai ficar muito tempo; continuou Ronald. Ouvi dizer que ele só vai substituir o Sr. Gleen por umas duas semanas. Você sobrevive até lá.

- Malditos remédios! Me fizeram dormir mais que o normal, perdi a hora. Mas isso não vai mais acontecer.

- A culpa não é sua, Mione. Você estava febril, precisava deles.

Hermione deu de ombros. Poderia arder em febre, evitaria o quanto pudesse usar aqueles estúpidos remédios.

Lucius

Lucius estava enlouquecendo. Aquela aluna o estava enfeitiçando, com certeza. Pelo amor dos deuses, ele era seu professor! E 17 anos mais velho, por sinal! Mas nada disso o impediu de achar a ficha da moça e descobrir o que pudesse sobre ela. Hermione. Lucius estava ainda mais intrigado, o nome era belo e combinava com aquele pequeno pacote atrevido. Era praticamente a única coisa que sabia sobre a aluna.

As noites de Lucius se tornaram um pesadelo. Eram constantes os sonhos com aquela criatura, que não permitiam que ele dormisse, e mesmo acordado ele não parava de pensar nos lábios delicados, como rosa, o corpo pequeno e bem modelado, a fragilidade enganosa que seu corpo demonstrava, enquanto seu jeito de ser rivalizava com a mais feroz das leoas. Embora sua linhagem não fosse nobre como a dele, sua postura de dama era tão natural que ele nem notaria suas origens. E ele aprendera da forma mais difícil que nobreza não significava um bom caráter. Seu recente divórcio com a ex, Narcisa, o deixara arrasado, de mais formas que ele poderia sequer contar nos dedos das mãos. O filho, Draco, ficara com a ex, embora já fosse maior de idade. Hermione o fascinara, porque mesmo com todo o jeito nobre que demonstrava, não era pacata e sem graça. Sua risada era contagiante e de um rico tom e o modo como ela mordia os lábios quando estava concentrada o deixava excitado no mesmo instante.

Não que a houvesse perseguido, nada disso. O único motivo pelo qual sabia como sua risada era, se devia a uma mera... coincidência. Sim, fora totalmente por acaso.

Céus, aquela garota o faria cometer alguma loucura.

Hermione

Já havia se passado uma semana desde a chegada do professor Malfoy. Hermione estava mais calma, visto que desde aquele incidente, Malfoy a ignorara completamente. Ela pensara tê-lo visto em algumas ocasiões e tinha a sensação de estar sendo observada, mas era apenas sua imaginação. Ronald brincara dizendo que seu subconsciente estava pregando peças nela, que aquela sensação de estar sendo observada era uma manifestação de seu desejo pelo traseiro sexy de Malfoy – palavras do Ronald, não dela, óbvio.

Apenas mais uma semana e o professor Gleen estaria de volta, livrando Hermione daquele tormento. Ela praticamente subia pelas paredes de seu quarto de madrugada, o desejo reprimido estava matando-a.

Ronald havia convidado Hermione para irem em uma balada no centro e ela aceitou, já que mais uma noite sozinha no quarto a deixaria insana. Quando o encontrou, Ronald olhou ela de cima a baixo e, sem muitas palavras, a arrastou de volta para o quarto. “Vamos para uma balada, não uma social com a Rainha.” Em consequência, Hermione usava um vestido vermelho que havia ganho de sua irmã e saltos escandalosos que pertenciam a sua colega de quarto. Ela até tentou argumentar, mas Ronald estava irredutível. A única coisa que ela conseguiu foi um chale, que precisou tirar uma vez na balada, porque o calor era insuportável.

A noite não estava muito melhor do que seu quarto opressivo, Ronald estava na pista e Hermione já havia bebido dois drinks. Ela começou a se perguntar porque havia vindo para esse lugar.

Lucius

Lucius estava em seu quarto provisório, lendo um livro sobre arquitetura gótica. Até agora, ele conseguira se concentrar em duas páginas, o que era um alívio para sua mente e corpo no limite da paixão. Uma batida na porta o deixou curioso, porque ninguém havia ido ao seu quarto até aquele momento.

Qual não foi sua surpresa ao se deparar com seu filho, Draco. O garoto parecia furioso e Lucius recuou enquanto Draco andava para dentro do quarto, intempestivo, aos gritos.

- Draco? O que faz aqui?

- Sabe quantos dias demorei para te encontrar!? Você poderia ter me avisado, não é??

- Mas eu avisei!

- Não! Que tipo de pai é você?

- Eu avisei sua mãe! Narcisa sabia como me contatar!

- Você não vale nada! Nada!

Draco estava muito nervoso e, tão rápido como entrou, saiu. Lucius teve tempo suficiente de sair do prédio e ver um carro em alta velocidade se afastando. Se preocupou com seu filho e de modo algum deixaria que Draco saísse pela cidade daquele modo. Correu de volta para o apartamento, em busca das chaves do carro e sapatos. Ele esperava encontrar Draco inteiro.

Hermione

Hermione decidiu que pegaria uma água. Já havia bebido três dinks e ela não ficaria bêbada por um professor qualquer, não importasse o quão quente ele fosse. Passando por um lado da pista, Hermione viu Ronald dançando com um cara bem bonito. Por um momento ela pensou que fosse seu professor, mas o cabelo de Malfoy era comprido e Ronald não dançaria com ele, nunca.

Após pegar sua água, o que rendeu um sorrisinho irônico do bartender e uma careta de Hermione, ela encontrou Ronald e o cara bonito na mesa.

- Ei, Mione. Esse é o Draco. Ronald começou com as apresentações.

- Ei, Draco. Sou a Hermione.

Começaram a conversar um pouco e Hermione descobriu que Draco havia tido uma briga e foi para a balada conseguir uma bebida forte, um pouco de distração... e viu Ronald. Hermione podia ver a química fluindo entre os dois, ficavam realmente bem juntos. E bem, mesmo que não visse isso, eles estavam praticamente se comendo com os olhos.

Tudo ia bem até que Hermione viu uma cabeça no meio da pista que definitivamente pertencia ao seu professor. Após uma reprimenda para si própria por começar a chamá-lo “seu” professor, ela foi atrás do mesmo. Aquela perseguição terminaria já!

Lucius

Demorou um tempo para Lucius localizar Draco. Ele vagou pelas ruas da cidade até se lembrar do gps que havia instalado no carro do filho para localizá-lo, na época em que ainda era casado com Narcisa. E não foi surpresa alguma descobrir que Draco havia ido para uma balada. Ao entrar no local, Lucius foi bombardeado pelas luzes e música alta. Seria difícil localizar seu filho. Mas ele não teve tempo de procurar, porque uma mão pequena mas insistente o agarrou pela lapela do paletó e o levou até uma porta que levava até as escadas de emergência. Lucius planejava torcer aquele braço insolente para fora de sua roupa, quando notou de quem era aquele cabelo.

Assim que se encontravam a sós e longe do barulho, Lucius não permitiu que Hermione fizesse algo muito além. Puxando-a pelo braço, espremeu-a contra a parede e colou sua boca na orelha delicada da moça.

- Adoraria conversar agora, Hermione, mas tenho assuntos mais urgentes!

Lucius estava prestes a deixar a moça, chegando a ver sua expressão atônita quando começava a se afastar. Mas lá veio aquela mudança, tão rápida que ele até mesmo se assustou quando ela o puxou de volta, colando seus corpos novamente.

- Vai parar de me perseguir, Malfoy! Não tenho mais paz! Era você, aquele dia na biblioteca? Isso não é apropriado, você é meu professor!

- Não sou eu me colando contra seu corpo agora, Hermione. E eu sei que sou seu professor!

- Ora, está bem evidente o quão animado você está, não?

Lucius se impacientou.

- Escuta aqui, Granger! Disse enquanto colocava seu joelho entre suas penas e juntava seus braços acima de suas cabeças, impedindo-a de se mexer. Não tenho tempo para isso agora! Preciso resolver algo. Pare de se achar o centro do Mundo! Se quiser conversar depois, eu a ouvirei, mas não agora!

Lucius se afastou rapidamente de Hermione, antes que a tentação de sentir as curvas de seu corpo o tentasse mais que a necessidade de impedir Draco de cometer alguma loucura. Ele não se afastou muito, antes de ouvir os saltos da moça estalando atrás de si, perseguindo-o. Por mais que isso o excitasse, a raiva que sentia agora era maior. Estava chegando à porta por onde haviam entrado minutos antes, quando a porta se abriu novamente e a luz de emergência iluminou Draco... se atracando com outro cara.

Lucius parou no mesmo instante, em choque. Mas antes que pudesse se fazer notar, algo se chocou contra ele, fazendo-o perder o equilíbrio e cair.

Hermione

Hermione bufou, irritada. Estava prestes a agarrar Lucius e fazê-lo explicar aquele jogo eu-te-persigo-mas-não-admito, quando tropeçou com aqueles malditos saltos e caiu por cima do professor. Não ajudou que ele tivesse parado de repente, em um corredor praticamente escuro.

Levantando-se, Hermione iria começar a brigar, mas viu Ronald ali... com Draco. E aquilo sim, era estranho. Mas antes que ela pudesse pedir licença para os dois, Draco se adiantou e começou a trocar socos com Lucius, que havia acabado de se levantar. Ronald puxou uma Hermione atônita para longe da briga e voltou para separar Draco do... aquele era o professor Malfoy?

Lucius

Lucius estava tentando se defender de Draco, sem atacá-lo, mas estava difícil conter o filho. Apenas quando o acompanhante de Draco o afastou, é que Lucius pode respirar e perceber que aquele era o amigo de Hermione, do qual ele sentira ciúmes.

- Draco, o que diabos foi isso?!

- Isso sou eu, pai! É, seu filho perfeito é gay!

- Não, não isso. Isso! Esses socos que você me deu! Filho, não me importo se você é gay. Aliás, porque não me disse antes? Sua mãe sabe?

- Claro que ela sabe! Foi a única que me apoiou!

- Eu te apoiaria também, se soubesse! Draco, o que está acontecendo?

- Você não entenderia, não! Minha mãe falou com você!

Lucius percebeu naquele momento que tudo aquilo era culpa de Narcisa, que havia envenenado sua relação com Draco. Vendo que Hermione e o garoto ruivo ainda estavam ali, ele pediu licença para ambos, para que pudesse conversar com seu filho.

Finalmente as coisas haviam se encaixado.

Hermione

Hermione esperava, junto com Ronald, do outro lado da rua em frente à boate, sentados no café da esquina. Ela estava um pouco confusa, mas tudo foi se encaixando aos poucos.

- Então... você e o professor. Eu, seu melhor amigo, e o filho dele.

- Não viaja, Rony. Não tem nada entre mim e Malfoy ainda. E nem entre você e Draco.

- Não sei, não. Não acho que é ficada de uma noite só.

- Hm. Não sei se Malfoy e eu temos um futuro, quer dizer, eu estou morrendo de tesão por ele, mas... é só isso, sabe?

Ronald respondeu com uma risadinha e se levantou em seguida. Curiosa, Hermione se virou e viu Draco e Lucius atravessando a rua. Os quatro pararam de frente uns para os outros, tensos. Draco foi o primeiro a quebrar o silencio.

- Eu... vou pegar um café pra viajem. Vem comigo, Rony?

Rony e Draco se afastaram, deixando Hermione e Lucius sozinhos.

- Tudo bem entre vocês?

- Resolvemos tudo, não passou de um mal entendido entre Draco e eu.

- Então... você é meu professor. Deveríamos deixar isso quieto.

- Verdade, sou seu professor, mas só por mais essa semana.

Hermione não pôde deixar de notar o sorrisinho malicioso no canto da boca de Lucius.

- Você realmente quer tentar?

- Um jantar, que tal? A gente se conhece melhor e... vê no que vai dar.

- Um jantar... parece bom para mim; disse Hermione, com uma pequena borboleta no estomago.

Ronald e Draco voltaram rindo de alguma coisa. Eles se despediram e Draco foi para seu carro. Tomando coragem, Hermione se aproximou de Lucius e deu um selinho nele, rápido. Ia se afastar, mas Lucius colocou seus braços em volta dela, estreitando-a em um abraço. Era bom, sentir Lucius cheirando seu cabelo, seu hálito fazendo cócegas em sua orelha. Mesmo com saltos, ela ficava significativamente mais baixa que ele.

- Não se preocupe, tenho seu número. Eu te ligo; sussurrou Malfoy em seu ouvido.

Hermione assistiu ele se afastar e sorriu. Se ele pensava que ter seu número de celular sem que ela houvesse dado para ele a assustava, ele teria uma grande surpresa quando descobrisse seu lado mais... dominadora. E ela iria gostar muito de dominá-lo. Ah, se ia.

Ronald tirou Hermione de seus devaneios.

- Então... como ficou?

- Ele vai me ligar. E você e Draco?

- Ele vai me ligar também.

Hermione e Ronald foram para o carro e ela sorriu ao pegar seu telefone e ler um sms.

“Espero que goste de comida apimentada. Ouvi falar que é afrodisíaca.”


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