Elena: Não lamente, é assim a vida! A minha é só um pouco mais curta que o normal – Disse tentando sorrir e sai da sala, assim que sai do hospital vi Damon encostado ao carro e corri para ele e quando ele me abraçou, despejei tudo, cada lágrima contida, cada soluço engolido, tudo – São 2 anos Damon – Chorei abraçando-o – Era suposto eu ir para a faculdade, trabalhar, casar, ter filhos, envelhecer, era suposto eu envelhecer e morrer de velhice Damon – Chorava ainda mais agarrada a ele – 2 anos – Repetia como um sussurro enquanto ele me acalmava

Damon: Vem, vamos para casa – Disse enquanto me abria a porta do carro e eu neguei – Está bem, mas vamos então. O Damon levou-me para a mansão Salvatore, pois eu tinha pedido para não ir para casa, pois já sabia que lá estaria toda a gente à minha espera e neste momento, não me apetece falar ou estar com ninguém, a não ser o Damon – Tens fome? – Perguntou quando entramos em casa e eu neguei, mas o mesmo foi para a cozinha e eu o segui para ver o que ia fazer e ele começou a fazer panquecas e depois pediu-me para fazer sumo e eu fiz – Esta massa está deliciosa, tens muita sorte sabias amor – Dizia convencido e eu sorri

Elena: Isso vai-te dar dores de barriga – Disse rindo e ele começou a estender-me a massa - Não, obrigada, prefiro comê-las quando tiverem feitas – Disse rindo, mas ele não parou e acabamos por fazer uma guerra de massa e farinha no meio de gargalhadas e beijos – Ah! – Gritei gargalhando quando ele me acertou com massa no cabelo – Vais pagar menino – Ameacei atirando massa e acertando nele e gritando vitoriosa quando ele me agarra e me senta no balcão – Isso é batota – Disse rindo carinhosamente – Eu amo-te muito – Confessei no clima

Damon: Eu amo-te mais! – Confessou beijando-me e como eu estava a precisar daquele beijo, já tinha tantas saudades dele e dos seus beijos, dos seus toques, o beijo começou calmo e quando ele percebeu o quanto eu necessitava daquilo ele deu passagem e o beijo começou cada vez a ficar mais feroz – As panquecas - Disse interrompendo o beijo e eu gemi contrariada com aquilo e o mesmo riu com isso – Vamos comer vá – Disse dando tapinhas nas minhas pernas e eu ri maliciosa com isso – As panquecas, Elena Gilbert! – Continuou rindo e eu bufei e saltei do balcão, mas o mesmo puxou o meu braço e me beijou de novo e sentamos á mesa a comer.

Elena: Podes dizer – Disse quando percebi que ele queria falar sobre o meu assunto e ele me olhou receoso – Podes dizer, sério, mais tarde vou ter que falar com os outros sobre isto

Damon: 2 ano é muito pouco mesmo… Devias crescer, casar, ter filhos, envelhecer, mas infelizmente não vai ser possível – Disse devagar e eu tive que respirar fundo para não chorar – Sabes há muito tempo que sonhava connosco a viver com dois filhos e cachorros, eu sei, sonho de menina, mas era o que sonhava quando eramos pequenos… - Disse com as lágrimas nos olhos – Sabes Lena, eu não sei se vou conseguir viver sem ti, sem as tuas manhas, sem as tuas brincadeiras, os teus sorrisos, os teus beijos, sem o teu cheiro, sem ti, eu não me imagino a viver sem ti, porque tu és a minha vida – Disse limpando algumas lágrimas que me escorriam – Sei que não temos muito tempo para estar juntos e ao que parece o nosso infinito é pequeno, muito pequeno, mas eu quero passar o resto dos nossos dias contigo – Disse levantando-me – Elena Gilbert, aceitas casar comigo? – Perguntou estendendo um anel com um diamante lindo, não era nem muito grande, nem muito pequeno, era lindo! Eu o olhava estupefacta e sem saber o que dizer e só sentia as minhas lágrimas escorrerem pelos olhos e o Damon continuava a espera de resposta

Elena: Oh meu Deus Damon, eu não sei o que dizer, quer dizer, sei, mas não sei - Dizia rindo nervosa – Eu vou acabar por te partir o coração, por te magoar Damon

Damon: Eu não me importo Lena! Será uma honra ter o coração partido por ti

Elena: Eu aceito! Eu aceito! – Repeti chorando de felicidade enquanto o beijava depois de ele me ter posto o anel – Eu aceito!

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Jenna: Lena, filha, onde foste? – Perguntou preocupada levantando-se no sofá, estavam todos na sala, estavam os meus pais, o Jeremy e a Bonnie no sofá grande e no outro sofá estavam a Katherine e o Stefan mais a Caroline e o Klaus e eu e o Damon sentamos no último sofá

Elena: Preciso de falar com todos – Disse séria com as mãos nos bolsos

Caroline: Já sabemos, não chorar, se não, adeus… - Disse meio rápido fazendo todos olharem para ela – Que foi? Foi ela que disse!

Elena: Eu estava mal, e estou, como podem imaginar e o que eu queria dizer com aquilo que disse, foi que eu preciso que vocês tenha a força que é suposto eu ter, eu preciso de chegar a casa e ver sorrisos envés de lágrimas, preciso disso para aguentar mais 2 anos – Disse e todos olharam para mim assustados – Sim, hoje fui ao hospital e a médica disse-me que vai tudo acabar em dois anos – Disse já com lágrimas nos olhos – Toda a minha vida irá acabar em dois anos… - Suspirei engolindo o choro – Por isso, podem chorar à vontade, desde que não seja todos os dias – Disse olhando para todos e a Caroline começou logo a chorar e eu sorri com isso – E agora preciso de vos contar outra coisa ainda – Eles olharam ainda mais receosos – Eu… Eu e o Damon vamos casar! – Disse rápido mostrando o anel e todos ficaram a olhar para nós felizes e emocionados e todos nos felicitaram ao mesmo tempo. A hora do jantar foi só a falar dos preparativos, pois não temos muito tempo então a nossa previsão era casar em 5 meses

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Katherine: Sentes-te bem? – Perguntou sentando-se na cama e eu assenti fazendo o mesmo - Posso ser egoísta ao dizer isto, mas eu não quero que tu morras, eu não quero Lena, eu não quero que tu passas por isto, eu não quero viver sem ti, sem a minha única irmã. Eu não te quero perder! – Dizia chorando

Elena: Não me vais perder Katy! – Assegurei sentando-me ao lado dela e abraçando-a – Não vais! Eu queria-te dizer que vou estar contigo, viver contigo, para sempre, mas ambas sabemos que não é possível, eu não quero que vocês passem por isto, mas eu preciso de vocês para passar por isto, eu preciso de ti mana – Disse chorando durante o abraço – Eu prometo que não me vais perder, vou estar sempre contigo, sempre ao teu lado vou rir à mesma dos vossos disparates, vou chorar convosco, vou estar sempre convosco, contigo! Não me vais perder – Assegurei sorrindo para ela