The Contract (Hiatos) escrita por nyazkywalker


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente, eu tava pensando aqui.. alguem ai tem grupo de Semi deus no whats?
Se tiverem ou se apenas quiserem falar comigo é só pedir meu número no review :)0



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O carro finalmente parou despertando-a de seus pensamentos, e ele a convidou com a voz um tanto rouca:

– Vamos querida?

Um tanto encabulada, ela aceitou o braço de Poseidon descendo do carro com elegância.

– Esta linda. - ele admitiu sorrindo enquanto se encaminhavam para porta principal do restaurante

– Pare com isso. - ela lhe advertiu em tom quase desesperado.

– Parar com o que?

– De me deixar com vergonha!

Ele soltou uma pequena gargalhada e ela se repreendeu por ter falado aquilo. Ao que parece, Poseidon ia muito aquele lugar. Tanto que o recepcionista lhe cumprimentou pelo nome, e ficou surpreso ao vê-lo apresentar Atena como esposa. Iria ele com as tais… mulheres das revistas ?

Bom, disso ela não sabia, mas também não gostaria de saber. Não tinha que saber. O garçom, muito gentil, os encaminhou a sua melhor mesa livre, e anotou os pedidos. Depois de alguns longos minutos em silencio após terem ficado a sós Poseidon falou :

– Se eu fosse um marido ciumento, teria que brigar com o garçom.

– Porque? - ela perguntou confusa – ele foi tão gentil.

– Claro. - ele ironizou – Qualquer homem seria gentil se estivesse flertando com uma mulher.

Atena não conseguiu não rir.

– Ora, não diga besteiras ele é apenas um homem gentil. - ela disse rindo

– Eu sei do que estou falando Atena. - ele disse serio – Você ainda é muito… pura para entender dessas coisas. - ele disse gaguejando, ela suspirou

– Quando você diz pura, você quer dizer uma menina incrivelmente estúpida que veio do meio do mato ou uma menina virgem?

– Eu não disse isso. - ele se defendeu.

– Oh, então é apenas uma desculpa para saber se sou virgem ou não? - ela disse apoiando o queixo na mão

– A-ah ... O que ? - ele disse com os olhos arregalados

Atena soltou uma pequena gargalhada do susto dele e ele, extasiado, não pode deixar de sorrir.

Antes que a conversa pudesse continuar o garçom já estava de volta com os pratos de Cannelloni e Baccalà alla Vicentina, alem do vinho branco que Poseidon havia pedido.


Nunca na vida Atena tinha experimentado comida italiana, e agradeceu mentalmente por não ser aqueles “caramujos” dos filmes, que quando as pessoas vão pegar saem voando e sempre param na prato de alguém. Também lembrou-se que nunca tinha tomado vinho branco. Pelo menos não um que custasse 800 dólares a garrafa.

– Espero que esteja livre na sexta a noite. - Poseidon disse tirando-a de seus pensamentos

– Porque ? O que tem sexta a noite ? – perguntando dando garfada em seu prato.

– Uma festa beneficente.

– Ah … - ela disse já pensando em qual roupa iria usar.


Não tinha roupa. Oh meu Deus não tinha roupa ! Estava perdida. Talvez fosse bom ouvir os concelhos de Afrodite sobre comprar roupas e sapatos.


– O que foi ? - ele perguntou ao ver a expressão de Atena

– Acho que não tenho roupa para usar. - ela admitiu – Vou ter que sair para comprar e … - ela se interrompeu – Que tipo de roupa eu tenho que comprar ? Ai-caramba-ai-caramba! - ela repetiu ficando preocupada

Foi a vez dele rir.

– Deixe. Eu cuido disso.

– Como assim?

– Eu cuido disso, não se preocupe. Vamos comer? Já experimentou seu Baccalà alla Vicentina ? - ele perguntou mudando completamente de assunto.


A partir dali Poseidon não parou mais de falar. Falou de suas viagens, de suas aventuras. E por incrível que pareça Atena adorou ouvir cada uma delas.


– E você? - ele perguntou terminando a sobremesa – Qual foi a sua maior aventura até hoje?


– Ann .. Deixe-me pensar.. Já sei. - ela disse com os olhos brilhando de entusiasmo – Tirar leite de uma cabra. - Poseidon gargalhou – Você já ordenhou alguma vez ?


– Nunca. - admitiu Poseidon divertido

– Então siga o meu conselho. Nunca ordenhe uma cabra. - ela disse seria.

– Me fale mais sobre você. - ele pediu

– Não tem o que falar. Só sou o filho homem que papai nunca teve, então sobrou a mim aprender de tudo um pouco. - ela disse terminando de comer

– Então você sabe jogar futebol.. - ele concluiu

– Eu consigo chutar a bola. - ela disse divertida e ele riu – Eu sei consertar um motor de caminhão. - se gabou.

– Veja a esposa que eu fui arranjar... - ele disse balançando a cabeça – Então, agora que estamos casados, será que poderia me contar o porque precisa de tanto dinheiro?

– Talvez numa próxima. Já terminou a sobremesa? Podemos ir embora? - ela disse querendo mudar de assunto

Poseidon fez um pequeno sinal para o garçom que de longe já entendeu o que era. Em questão de minutos Poseidon já tinha pagado a conta caríssima sem reclamar. Bom se ele pagou o preço absurdo de 1 milhão para se casar, um jantar naquele restaurante não devia nem ser … considerável.


– Dividas de jogo ? - ele perguntou lhe oferecendo o braço

– O que ? - ela perguntou sem entender

– O motivo de precisar de dinheiro. - ela riu

– Tenho cara de quem fica apostando em maquinas?

– Tem razão. - ele disse pensando – Mas são dividas ?

– São contas que eu tenho que pagar. - ela disse sem graça enquanto eles saiam do restaurante

– Se não você morre? - ele brincou

– Mais ou menos isso. - ela respondeu seria. Ele a encarou surpreso.

– É uma fugitiva da policia ? - ela riu

– Talvez. - dessa vez ela brincou – É isso que da se casar sem conhecer a mulher direito. Pode estar dormindo sob o mesmo teto de uma maníaca.

– Se for maníaca sexual, por mim tudo bem. - ele disse tentando se manter serio

– Talvez. Mas não vamos transar. - ela o alertou

E virou na sua direção sorrindo:

– Esta vendo o meu carro?

– E alguém conseguiria não ver um esportivo vermelho daqueles? - ela perguntou franzindo o cenho

– Olhe do outro lado da rua. - ele alertou

– O que tem de mais?

– Fique olhando. - ele pediu

E quando Atena menos esperava, um pequeno flash surgiu. Um fotografo.

– Estamos sendo fotografados. Espero que goste da idéia de aparecer em todas as revistas amanha de manhã.

Ela ficou nervosa.

– O que vamos fazer? - ela perguntou alarmada

– Apenas sorria. - ele aconselhou passando o braço ao redor de sua cintura.

Continuaram andando em silencio até o carro. Porem ambos com um pequeno sorrindo nos lábios.

– E agora ? - ela perguntou quando chegaram no carro

– Agora agente se abraça. - ele alertou já a apertando em um abraço

– É assim que ele vai ver que estamos casados? - ela perguntou se sentindo estranha ao retribuir ao abraço.

– Bom, se você quiser me beijar… - ela o interrompeu

– Eu não disse isso.

– Mas pensou. - ele disse em seu ouvido, a provocando

– Não, eu não pensei, agora me largue. - ela disse brava

– Não.

– Me largue, ele já tirou fotos o bastante. - ela insistiu

– Não. E se você continuar brigando eu vou ter que te beijar para não parecer isso.

Ela ficou quieta e paralisada diante de tal alternativa.

– Boa menina. - ele disse enterrando a cabeça no seu pescoço e alisando seus cabelos com a mãos esquerda.

– Deu ? - ela perguntou impaciente – Acabou ? Podemos entrar no seu caro e ir pra sua casa ?

– Nossa casa. - ele a corrigiu se separando dela

Ela forçou um sorriso, e se apoiou no carro esperando ele abrir a porta.
Quando o carro finalmente arrancou, e eles ficaram em “segurança” ela virou-se sorrindo para Poseidon no volante e lhe deu um soco com um pouco de força no antebraço.

– Ai... - ele disse com os olhos arregalados – Isso meio que doeu.

– Ah! eu não usei nem um terço da minha força. - ela se gabou

– Idai? Isso não quer dizer que não tenha doído. – reclamou passando a mão no braço – e eu nem sei o por que de estar apanhando.

Ela ficou quieta e voltou a virar para frente se aconchegando no banco.

– Então … tem alguma coisa a ver com plantação de algum tipo de droga ilícita ?

– O que ?

– O motivo do dinheiro. - ele disse revirando os olhos – Você planta maconha?

– Talvez.

Ele a olha pelo retrovisor com um sorriso torto.

– Hum... que interessante.

Ela sorriu ou notar que é observada, desviando o contato visual assim que ele volta a olhar para estrada.

– Seus pais sabem que você precisa de muito dinheiro?

O sorriso dela enfraqueceu.

– Sim.

– E eles vão te matar se descobrirem que se casou por contrato?

– Sim.

– E você é virgem? - ele perguntou virando-se para encará-la

– Eu sabia que você queria chegar aqui. - ela balançou a cabeça e respondeu - Não. - ela disse voltando a sorrir.

Alguns segundos de silencio se fizeram presente ate Poseidon a olhar de modo um tanto desconfiado.

– A cabra não tem nada a ver com isso certo?

Ela gargalhou.

– Talvez. - ela brincou divertida

Poseidon ficou em silencio. Ela não era tão pura assim. Sorriu com certo ar de malicia, e ela pareceu perceber.

– Poseidon, você sabe não sabe ?

– Sei o que? - ele perguntou ainda sorrindo

– Que entre agente não vai rolar. - ela disse seria – Esse casamento é de mentira. Você e eu estamos casados por conveniência e ponto.

– Tudo bem. - ele disse ainda sorrindo.

Por enquanto estava tudo bem, mas dentro de uma semana, talvez um mês, ela estaria na sua cama, ofegante e a beira de um orgasmo.

– Legal. - ela disse sorrindo – Acho que vamos nós dar bem afinal.

– É vamos.

Ele concordou tentando esconder o sorriso malicioso que apareceu após tais pensamentos.

– Bom, - ela pensou melhor - talvez apenas não iremos nos matar. - ela brincou se afundando mais no confortável banco enquanto via a paisagem fora da janela passar depressa.


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Notas finais do capítulo

Atena safadan (aquela carinha)
Daqui a pouco eu posto o próximo :3



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