Where are you, boy? escrita por Gih Weasley


Capítulo 1
Capítulo 1 - Único


Notas iniciais do capítulo

Lumos
Vcs estão prontas crianças?! (respondam "Estamos, capitão!" u.u)
Heeeey, gentee! I'm back! Dessa vez eu venho por meio desse site divoso postar minha primeira One-Shot! E pra quem não sabe,eu tenho outra fic finalizada, tbm de HP, então sintam-se mais do que convidados a dar uma visitinha lá e comentar :3 Essa fic, como eu coloquei no disclaimer, é para o desafio do Nyah, Heróis e Vilões, e eu escolhi nosso querido herói, Harry c: Queria agradecer (mais uma vez) a minha beta, SayakaHarume, que ajudou a tornar meu texto mil vezes melhor do que ele era huehue Obrigada ♥
Agora, meus zonzóbulos, chega de enrolação, leiam e divirtam-se! (e leiam as notas finais, se não eu mando a Umbrigde puxar o pé de vcs à noite c:)



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“31 de Março, 1999

O casamento mais esperado do ano no mundo bruxo acontece hoje. O menino-que-sobreviveu sela sua união com a filha caçula de Arnold Weasley, Ginevra Weasley, numa cerimônia íntima, um tanto medíocre para alguém que derrotou o Lorde das Trevas, no quintal da casa de sua noiva. Os boatos que foram soltos na boca do povo desde a descoberta do namoro deles, são sobre o repentino interesse da Weasley pelo Potter, que, antes da segunda guerra bruxa, mesmo sendo irmã do melhor amigo dele, nunca havia trocado sequer uma palavra com o rapaz. A teoria mais comentada é que ela o enfeitiçou com a poção do amor só para casar-se, tomar para si todo o dinheiro do marido rico e fugir com seu antigo ex-namorado, Dino Thomas. Uma tese muito provável levando em conta que a família Weasley sempre foi muito pobre e miserável e a garota é a filha mais nova e, portanto, indesejada e a que recebeu menos atenção dos pais que preferiam um menino.

Qualquer que seja o motivo da união do casal, parece que o gosto por ruivas realmente é de sangue.

Correspondente do Profeta Diário, Rita Skeeter."

Ao terminar de ler a notícia de capa, dobrou o jornal e colocou em cima da mesa. Uma mesa grande, como eles haviam planejado. “Teremos que comprar uma mesa grande para caber a família que um dia vamos construir.” Dissera um dia para ele com um sorriso. Agora, aquela mesa de madeira redonda estava vazia, repleta de comida, mas vazia. O silêncio dentro da casa era tanto que era quase palpável. Durante meses sua única companhia fora o silêncio. Se recusava a sair ou ir para a casa dos pais, só conseguia pensar em encontrá-lo, bolando as mais variadas teorias de onde ele podia estar ou o que teria acontecido. Será que não podiam ter um momento de paz? Eles nasceram, cresceram e viveram boa parte de suas vidas com medo das trevas e quando tem a chance de fazerem as coisas darem certo, tudo dá errado novamente, como se fosse um ciclo interminável. Ela olhou mais uma vez para o jornal, pegou-o e amassou com fúria se lembrando do que teve brevemente um dia e, por fim, o jogou na lareira ao seu lado. O papel queimava lentamente naquela tarde de verão, as chamas aos poucos consumindo toda a matéria, carbonizando-a, a transformando em cinzas enquanto as labaredas do fogo refletiam nos olhos marejados da garota.

~~~

Um lugar sujo, limbo e lama se misturavam no chão, o ar úmido e frio. Preso como um animal selvagem e violento, mãos e pés com correntes de ferro. O único vestígio que tinha para saber se era dia ou noite era uma pequena janela no teto, coberta com musgo e a metros de distância do chão. Subsolo. Era onde ele estava, disso já sabia desde que chegara lá, há meses.

Tudo começou como um dia de trabalho normal, embora não tivesse como ser muito normal no ramo em que ele trabalhava. Só queriam uma informação dele, o único motivo pelo qual não o tinham matado. Ainda. Ele conseguia perceber que estavam ficando impacientes e que, a qualquer momento, podiam querer atingir alguém que amasse para forçá-lo a contar.

A pequena porta enferrujada fez um estalo e se moveu para frente, revelando dois homens vestidos de preto que entraram no recinto.

–Bom dia, garoto da cicatriz! – disse um deles que tinha o cabelo grisalho, em um tom de deboche. – Como tem passado? Está gostando da nossa hospedagem? Saiba que você só está aqui porque é muito especial para nós. – E chutou sua barriga o fazendo se curvar em posição fetal e desencadeando suas risadas.

– Olha aqui, donzelinha, não gostamos de esperar – disse o mais novo se agachando e levantando sua cabeça pelos cabelos para o encarar –, então acho bom fazer o que estamos mandando.

Harry desviou os olhos do homem e encarou a mão que agarrava seus cabelos e algo chamou atenção em seu braço. A Marca Negra.

– Parece que vocês não são tão corajosos assim. Tiveram que me atrair para uma armadilha, pois assim eu não conseguiria lutar.

O homem que agarrava seus cabelos se levantou enquanto o outro respondeu:

– Olha aqui, moleque, se fossemos para sermos corajosos teríamos caído na droga da Grifinória, mas somos inteligentes, por isso somos da Corvinal. Agora nos diga logo, onde está a pedra da ressurreição?

Ele era atormentado com essa questão todos os dias, mas se recusava a contar. Sabia bem porque a queriam. Depois de ver a Marca Negra no braço do mais novo, não era difícil adivinhar. Podia ser impossível lembrar-se onde a deixara cair, mas nunca esqueceria o episódio em que a usou, então sabia onde poderia estar.

E de nada adiantaria se livrar de um mal e conseguir outro bem pior, um mal que ainda invadia e tirava seu sono, por mais que não existisse mais. Ele havia pensado no que fazer durante todo esse tempo e só uma ideia passava em sua mente. Uma ideia que podia dar desastrosamente errado para ele e para tantas outras pessoas. E se essa fosse a única forma de escapar daquele pesadelo? Entretanto, havia chegado a hora de tomar a decisão.

– Eu acho melhor tentarmos amanhã. Ele não vai abrir a boca hoje.

– Ele não abriu a boca nem ontem, nem hoje e também não vai abrir amanha! – gritou o grisalho, irritado.– Chegou a hora de fazermos uma abordagem mais direta. – Sua mão procurava bruscamente algo no bolso de seu casaco. – Lembra-se dela? – Ele abriu uma foto na frente de Harry que fez seu coração disparar. – Ela não sai de casa desde que você desapareceu, tentando achar seu paradeiro. Está completamente sozinha – balbuciou de forma lenta, se deliciando de cada palavra. – Se algo acontecer a ela ninguém poderá ir ajudá-la.

– Ela até que é bonitinha, acho que dá para o gasto.

– Seu maldito! – Harry se remexeu no chão tentando se por de pé, mas logo caiu ridiculamente por causa das correntes que o prendiam. – Eu vou acabar com você, seu canalha aproveitador!

– Faça-o calar a boca.

– Crucio! – gritou o mais novo.

Harry sentiu uma dor já conhecida, que o fazia reviver seus piores temores e pesadelos, seus piores bichos-papões.

– Ainda continua com a mesma opinião, garoto?

Lágrimas quentes escorriam do rosto de Harry. Lágrimas de dor, preocupação e angústia. Ele não podia deixar que nada acontecesse a Gina. Não podia.

– Eu... Eu vou... – tentava dizer arfante. – Eu direi onde está a pedra.

– Então diga rápido.

– Na... Na... Está na Floresta Proibida.

– Você esta querendo nos dizer que a pedra da ressurreição está nos terrenos de Hogwarts?! – exclamou surpreso o grisalho.

– Você está mentindo porque sabe que é impossível aparatar em Hogwarts, por isso teríamos que passar por Hogsmeade e rapidamente seriamos notados e capturados pelos aurores.

– Verdade, mas eu sei como fazê-los entrar sem serem percebidos.

Os dois Comensais da Morte deram risada.

– Veja só se pode algo assim, o garoto quer que nós o levemos conosco!

– É a única chance que vocês têm.

Os dois pararam de rir e olharam um para a cara do outro, discutindo silenciosamente pelo olhar. Quando chegaram a um acordo se viraram para Harry.

~~~

De súbito a ruiva acordou de seu cochilo na cadeira ao escutar um estalo vindo do lado de fora. Ela foi logo procurar sua varinha debaixo dos jornais acumulados no chão, mas não conseguiu achar. No improviso, decidiu pegar a vassoura e mirou seu cabo para frente, aproximando-se hesitante da porta frontal da casa. A maçaneta girou lentamente e a porta apresentou um rangido quando foi empurrada para dentro, enquanto Gina se colocava grudada na parede ao lado para pegar o intruso de surpresa. Ela nem esperou para ver quem era, já foi logo batendo com o cabo na cabeça do estranho.

– Ah não, não, não. Está tudo dando errado hoje. Eu sou uma assassina, eu matei meu marido! – Harry sentiu mãos macias acariciando seu rosto e escutava uma voz enquanto abria os olhos e sua visão entrava em foco.

– Gina?

– Ah, graças a Merlin! Você está vivo! – disse ela beijando todo o rosto dele.

– Gina... Ai... Ai... Para com isso, está doendo – resmungava enquanto ela continuava amassando sua cara com tamanha felicidade.

– Pare de reclamar, você ficou três meses desaparecido, eu deveria te estapear, isso sim – disse largando a cabeça dele que caiu no chão.

– Ai, você realmente está querendo me matar, mulher. – Sentou-se e encostou na parede. – É assim que você recebe todo mundo?

– Eu já pedi desculpas e, não, não é assim. É que geralmente batem na porta antes de entrarem na minha casa, e eu acordei assustada também.

– Bem, eu moro aqui, então achei que não precisava bater na porta.

– Onde você esteve? O que aconteceu durante todo esse tempo em que ficou fora?

– Longa história... Na manhã em que eu desapareci eu tinha ido fazer um serviço para o ministério na casa de uma velha bruxa que dizia ter sido assaltada. Parecia simples, então fui sozinho. Ao chegar à casa da mulher ela apontou a varinha pra mim e... Eu apaguei e quando acordei já estava acorrentado e preso. O que você está fazendo? – disse percebendo que Gina estava mexendo em seu rosto.

– Tentando curar os seus cortes e hematomas, você está péssimo, ainda mais depois que eu te acertei com a vassoura.

– Obrigado. Continuando... Ei, cuidado ai! – exclamou quando ela tocou em um dos seus cortes.

– Desculpe, esqueci que você é frágil. – Harry lhe lançou um olhar de indignação. – Por favor, continue – falou Gina como se não tivesse dito nada.

– E eu fiquei assim durante os três meses, tudo porque queriam somente uma informação. A localização da pedra da ressurreição.

– Queriam o que? – falou surpresa pressionando sem querer um pouco demais um dos ferimentos de Harry o fazendo exclamar novamente. – Desculpe. Mas o que queriam com ela?

– O que você acha? Queriam ressuscitar Voldemort, eles eram seus antigos comensais. Eu não revelei nada até hoje, quando decidi colocar minha ideia em prática. Disse a eles que a pedra estava na floresta proibida e que para não serem pegos pelos aurores eu poderia guiar-los por uma das passagens secretas de Hogwarts. Depois de hesitarem um pouco eles concordaram e eu os levei até a passagem do Salgueiro Lutador, mas eles não sabiam que no final da passagem teria uma árvore mortífera. Bem, o resto foi feito pelo Salgueiro, embora depois que eles estavam mais cansados e machucados pela árvore, eu recuperei minha varinha e aparatei com eles inconscientes para o ministério, onde foram encaminhados para Azkaban.

– Mas o que fez você decidir colocar seu plano em prática? – indagou a garota com o rosto repleto de sardas, já terminando de limpar seus ferimentos.

– Você. Eles te ameaçaram. – Ela olhou para ele, deu um sorriso e o beijou delicadamente.

– Saiba que você perdeu muita coisa nesses seus três meses de ausência.

– O que, por exemplo? – falou puxando-a para mais perto.

– Gui e Fleur estão esperando uma criança.

– Que noticia ótima!

– É mesmo. Fleur acha que vai ser um menino, já Gui teima que vai ser uma garota e que vai ser tão linda quanto todas as Veelas juntas. E tem também o Teddy, você tem que ver, ele já está enorme!

– O cabelo dele continua azul?

– Não mais – disse e deu uma gargalhada –, agora está rosa chiclete, como o da mãe. E Jorge arrumou uma namorada, a Angelina, capitã do time de quadribol, lembra?

– Lembro, claro que lembro! – disse Harry com um sorriso. – Eu prometo que nunca mais te deixarei sozinha.

– Não foi sua culpa...

–Eu sei. Mas nunca mais acontecerá novamente. – E a beijou.


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Notas finais do capítulo

Yeeeey, pudins amados da tia Luna, o que vcs acharam da minha humilde One? Comentem, critiquem (construtivamente), mandem sinal de fumaça ou simplesmente guardem essa história no coração de vcs huehue Eu adoro colocar algumas mensagens subliminares na história, por exemplo, a data que saiu a notícia no Profeta Diário é a data que eu nasci :3 E antes que vcs achem estranho, eu não errei o nome do Sr. Weasley (como poderia errar? Eu sou da família Weasley!), mas sim porque a odiosa da Rita Skeeter nunca consegue fazer uma reportagem verdadeira ou certa, vejam como exemplo as informações falsas que ela dá sobre o namoro da Gina e do Harry. E o último parágrafo da notícia dela foi uma forma de eu colocar uma pequena referência (subliminar, é claro) dos lindos, James e Lily ♥
É isso ai, espero que tenham curtido, bye!
Nox



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