O legado dos heróis escrita por RL


Capítulo 7
Filhos e netos de Atena possuem horror de aranha...


Notas iniciais do capítulo

Algumas pessoas já devem ter percebido o defeito fatal dos gêmeos... o meu é ansiedade, por isso que posto um capítulo atrás do outro... mas vou parar com isso ninguém está ligando para fic mesmo.



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– Eu preferia à ruivinha era muito mais interessante essa aí parece um museu: sem graça, chata e dá sono – disse a menina, ela estava loura com os olhos azuis e no seu uniforme de líder de torcida estava escrito Kelli, eu a conhecia, na verdade eu a matei na oficina de Dédalo, quando ela estava indo atacar Percy que estava desarmado e caído no chão, zonzo por ter batido a cabeça, ela não estava naquela forma lá.

– Eu não fiz você virar pó? – perguntei com raiva.

– Antes de vocês fecharem a porta da morte eu havia saído – ela falou como se tudo aquilo fosse uma grande chatice – como Hécate estava do lado de vocês, tive que ficar na minha.

– Ela ainda está ao nosso lado? – perguntou Percy levando a mão ao bolso, percebi que estava indo pegar a contracorrente.

– Creio que sim – ela disse sem importância – não sei ao certo, estou de férias – ela abriu um sorriso assassino, ela estava começando a se transformar, seus olhos ficaram vermelhos, as presas saltavam de sua boca, uma de suas pernas estava ficando peluda com um casco e a outra uma perna humana só que feita de bronze – estou a serviços de alguém muito mais poderoso.

– E quem é ele? – perguntei, pensando que precisava arrumar um jeito de carregar minha espada sempre junto a mim.

– O senhor da escuridão, ele está muito irritado com os deuses, ele quer vingança.

– Por que vingança? – perguntei dando tempo para que Percy conseguisse pegar a caneta, ele estava tendo dificuldade, pois estava sentado.

– Ai museu, você é irritante! – ela bufou – ele foi enganado pela mulher, os deuses o jogaram em um rio, gaia e os gigantes foram destruídos, você quer mais?

– Então ele está bem zangado conosco e quer nos matar? – perguntou Percy quase destampando a contracorrente.

– É evidente! – ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, na verdade ela tinha razão – se já não bastasse o fato de vocês dois terem causado tudo aquilo, vocês são os únicos que podem acabar com o plano dele – Ela voou para cima de Percy que ao tentar desviar bateu forte com a cabeça na poltrona da frente, caiu no chão desacordado. Chutei seu abdome para que ela não o mordesse, ela voou do corredor das poltronas e caiu na escada. As pessoas que estavam assistindo o filme começaram a correr para o fundo da sala, elas nos olhavam com curiosidade e não com medo. Kelli pulou Percy no chão, parecia muito irritada pelo chute, e vinha em minha direção. Comecei a jogar todos os copos de refrigerantes que estavam nas poltronas recuando pelo corredor. Os copos não faziam efeito nenhum como era por esperar só a deixava mais irritada e mais cega. Fiquei encurralada, havia poltronas impedindo que eu fosse para direita e para esquerda e já estava encostada na parede, estava desarmada e não havia mais nenhum objeto móvel que pudesse jogar na empousa que estava a cada passo mais perto, me preparei para um combate corpo a corpo, mas acreditava que não teria mínima chance assim que ela encostasse aquelas presas em mim.

– Você também teve ter um sabor delicioso! – ela mostrou suas presas, estava quase pulando em cima de mim, quando seu corpo estremeceu e uma espada atravessou sua barriga – outra vez nãooo – ela virou pó.

Percy correu a me abraçar depois me beijou.

– O que vocês fizeram para aquela menina querer bater em vocês? – alguém perguntou no fundo da sala.

– Ela nunca superou o fim do namoro – disse ajudando a névoa manipular suas mentes.

– Então isso explica ela socar a cara dele, mas teve medo da sua reação, depois de você ter jogado refrigerante nela e saiu correndo depois que jogou purpurina em você – falou um menininho que estava mais próximo.

– Garoto, você não liga para o fato de sua namorada ter sido namorada de outra garota? – perguntou um senhor aparentava ter 65 anos a Percy.

– Eu não me importo – disse Percy gargalhando.

– Esses jovens de hoje dia... – escutei o senhor reclamar.

– Hã... Acho melhor voltarmos para casa – disse por fim, morrendo de vergonha.

Pedi para Percy parar em uma loja de bolsas quando voltávamos para casa, comprei uma bolsa dessas descoladas e grandonas de ombro, perfeita para carregar minha espada em qualquer lugar, menos em uma batalha de verdade.

O apartamento já tinha todos os móveis e era todo decorado com corujas, desconfiei que meu próprio pai tivesse cuidado da decoração, ele nutria uma paixão, escondida da minha madrasta, por corujas, uma recordação que ele mantinha de minha mãe. Um quarto havia uma cama de casal e no outro um beliche, estava tudo se encaixando perfeitamente.

Percy me abraçou por trás, estava arrumando minhas roupas para guardar, estava em pé de frente para cama que estava usando para organizar as peças.

– Ainda bem que você deixou de ser lésbica – ele me disse enquanto beijava meu pescoço.

– Seu cretino! – gritei o jogando com um golpe de judô em cima da cama – depois dessa você merece dormir no sofá.

– Duvido – ele falou me puxando para cair na cama.

Acordei no meio da noite por causa de um pesadelo, Percy estava babando, para variar. Me levantei e comecei a procurar um livro grego de encantos. Fui para entrada do apartamento logo que achei e comecei a recitar alguns versos em grego.

– O que está fazendo? – perguntou Percy no meio da sala enrolado em um lençol branco.

– Estou colocando feitiço que nos escodam dos monstros três descendentes de Poseidon chamam um pouco mais atenção do que o normal – disse – por que levantou?

– Senti a sua falta – ele disse baixinho ficando um pouco vermelho.

– Percy tive um pesadelo – confessei antes que pudesse fazer qualquer outra coisa – acho melhor você ir buscar os gêmeos na casa da sua mãe, qualquer um deles chama mais atenção do que nós dois juntos.

– Não havia pensado nisso – ele disse correndo para o quarto.

Rapidamente ele voltou passou por mim na porta me deu um beijo e antes de pegar o elevador me disse:

– Acho que você gostará de estar vestida quando os gêmeos chegarem – me senti muito constrangida e fui correndo colocar uma roupa.

Estava esperando Percy sentada no meio da cama. Um abajur de coruja estava acesso encima de um criado-mudo que ficava ao lado da cabeceira da cama. Eu fiquei encarando o abajur que possuía aqueles olhos de coruja que transmitia esperteza e agilidade. Comecei a pensar. Realmente era Érebo deus da escuridão, criador das trevas. Como 4 semideuses podiam derrota-lo? Foram dois deuses que o jogaram nas profundezas do rio Aqueronte com ajuda de Nix. Com certeza ela não nos ajudaria não depois do que aconteceu. Se ele não fosse destruído o mundo inteiro iria cair na escuridão e trevas, todos os humanos, semideuses até os deuses iriam padecer. Um deus primordial o seu poder está em nossa volta. Como seria detido? O que seria capaz de acabar com a escuridão? Três seres iluminados pularam em cima da cama e eu perdi meus pensamentos.

– Estava pensando no que? – perguntou Zöe que deveria estar mal humorada por ter saído da cama no meio da noite e não animada.

– Perguntas sem respostas – falei – Hey mocinha, você não deveria estar reclamando por acordar no meio da noite?

– Quem disse que ela estava dormindo? – falou Damásen – o miolo de peixe não parava de falar com o Paul, com a vovó e não me deixava dormir.

– Não dormiu porque não quis cocô de coruja – ela mostrou a língua para ele.

– Vocês dois tem certeza da idade de vocês? – perguntei dando risada – não quero ouvir esses apelidos outra vez e isso é sério.

– Minha mãe ficou assustada quando cheguei – Percy falou jogando o chinelo fora e se deitando – depois que expliquei ela falou que nós tínhamos razão.

– Hum... pai eu sei que não é muito bonito da minha parte falar isso – começou Damásen constrangido – mas mata aquela aranha ali no canto da porta – Zöe pulou e agarrou meu pescoço, quando ouviu a palavra aranha, eu o dela e logo senti outra pessoa nos abraçando era Damásen. Ficamos os três assim no meio da cama esperando Percy matar a aranha. Ele a deixou escapar, ela fugiu para direção da sala.

– Você realmente não acha que vai voltar dormi com uma aranha solta no apartamento, né? – perguntei olhando seriamente para ele que voltava para cama.

– Irei atrás dela para vocês. Melhorou? – ele disse meio bravo.

– Não volte sem ela estar morta – Gritou Zöe para ele escutar da sala.

– Concordo plenamente – disse Damásen com um sussurro.

Acordei de manhã duas horas antes da hora de irmos à escola. Estava deitada no meio de duas pessoas que estavam me abraçando. Zöe e Damásen tinham dormido comigo tive que segurar uma gargalhada. Percy estava dormindo no sofá com chinelo na mão. Abaixei perto de seu rosto, beijei delicadamente sua bochecha e me inclinei para falar em seu ouvido.

– Não disse que você merecia dormir no sofá? – disse sussurrando com voz mansa. Depois fui para cozinha, começava a procurar alguma coisa nos armário para comer.

– Engraçadinha – ouvi Percy reclamar do sofá - Merecia no mínimo um beijo de consolação – ele disse já na cozinha, sacudindo cabelo me olhando.

– Escove os dentes e vá comprar o café da manhã, que penso em seu caso.


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