O legado dos heróis escrita por RL


Capítulo 16
Uma armadura diferente


Notas iniciais do capítulo

Eu reli A maldição do titã. Tinha me esquecido como Thalia era, como Percy era em relação a ela. E revi minha querida Zöe. Então antes de me ameaçarem lembrem do encontro Percy teve com Afrodite. Não é culpa minha. É tudo culpa dela...
Relaxem ainda não aprontei nada >< (Não tenho preconceito nenhum contra ruivas, na verdade até queria ficar ruiva - Tudo bem que estava sendo influenciada pela a América - mas, eu sou do time das morenas e vou continuar assim até ficar com os cabelinhos branco)



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Foram só mais alguns dias para eu me recuperar das costelas. Mas foi o bastante para eu ficar entediada. Ninguém me deixava treinar com Percy e com os gêmeos. Não era útil para nada no acampamento. E Reyna ainda teve audácia de me dar uma caixa cheia de ferramentas e utensílios para fazer tecelagem, alegou que era para eu passar o tempo.

Uma notícia me animou Jason iria voltar para o acampamento Júpiter trazendo notícias e a Piper. Ela ficou sabendo – como todo mundo do acampamento Meio-Sangue – do meu pequeno coma. Eu sei que esse não era o único motivo dela. Ela também estava fugindo da escola e ainda não tinha me contado o por que. Não havia forçado para deixá-la à vontade, mas ela não poderia ficar fugindo da escola e do seu pai. Eu sabia muito bem como era aquilo. E sabia que havia uma grande amizade e amor na sua relação com o pai.

Já estava me sentindo forte e as dores praticamente haviam acabado. Para quem já passou por várias coisas, o que eu sentia era nada. Fui para uma loja de roupas e acessórios em Nova Roma para me preparar para a batalha. Zöe e Damásen foram comigo. Já estava na hora de eles pararem de usar as minhas roupas e as do Percy. Quando iria ocorrer à profecia ainda não estava claro. Então eles poderiam ficar um bom tempo conosco.

– Para que mesmo estamos aqui? – Damásen perguntou relutante em olhar as roupas.

– Para comprar roupas para vocês – respondi olhando os shorts junto com Zöe – você realmente acha que pode só ficar usando as bermudas e as camisas dos acampamentos do seu pai?

– Também posso usar minha armadura grega.

– A claro. Ela é muito confortável para dormir.

– Não gosto de comprar roupa. É um saco ficar esperando sentado sem fazer nada.

– Quem disse que é para esperar sentado? Pode ir escolhendo – leve pensamento passou por mim – Espera, sou eu ainda que escolho suas roupas? – perguntei com sobrancelha erguida.

– Mamãe você ainda entra no médico junto com ele para dizer o que ele tem – Zöe disse tentando segurar a risada.

– E daí? – ele cruzou os braços no peito.

– E daí que eu realmente duvido, na maioria das vezes, a idade que vocês têm – disse rindo.

– Talvez o que enfrentamos e as responsabilidades que temos nos fazem ser assim, como se fosse a única maneira de aliviarmos – Zöe disse baixinho olhando um short. Falou como se fosse para ela mesma, perdida em pensamentos – o que acha desse vermelhinho?

– Experimente para ver se você gosta no corpo – respondi. Estava me perguntando. O que eles enfrentam e quais eram suas responsabilidades? Pois a vida dos semideuses sempre foi complicada, mas não significava que precisávamos ter uma mentalidade infantil.

Percy estava ensinando esgrima para alguns campistas mais jovens a pedido de Reyna. Passei no campo de Marte para falar com ele antes de ir para minha batalha particular.

Ele estava duelando com menino que parecia ter 12 anos. O garoto era bom, mas ainda tinha muitas coisas para melhorar. Percy estava muito contido em seus movimentos. Estava claro que seu objetivo não era derrotá-lo, mas sim cansá-lo. Fiquei surpreendida quando Percy abaixou a contracorrente quando me viu. Simplesmente abaixou a espada e o garoto apontou a espada para seu pescoço. O menino saiu comemorando que venceu Percy Jackson. Nem percebeu que seu adversário parou a lutar do nada.

– Nossa. Por que você simplesmente se rendeu? – perguntei quando já estava na sua frente. Ele continuava me olhando com a espada abaixada sem se mover – Percy você está passando mal?

– Você... Você vai sair? – ele me perguntou – Desse jeito? – ele me olhou de cima a baixo – Aonde você vai senhora Jackson?

– Senhora Jackson é a senhora sua mãe – disse irritada. Tudo bem que realmente agora eu era a senhora Jackson, mas isso não queria dizer que ELE possa me chamar assim – sim vou sair. Vim dizer tchau – ignorei as outras perguntas que ele fez.

– Annabeth por que você se vestiu assim? E quando foi que você cresceu tanto e eu não percebi?

Realmente eu estava vestida um pouco diferente do que eu me visto normalmente. Estava com um vestido, um dedo acima da altura da metade da minha coxa. De manga comprida. Bem justo ao corpo. Ele era liso – básico – da cor cinza – realçava meus olhos. O decote era pequeno. Só era mais aberto na direção do ombro. Estava com meia calça levemente preta. Calçava um saltinho agulha preto, ele era baixinho. Brinco prata de argola. E um colar comprido que chegava até a altura do umbigo mais ou menos. Com uma coruja como pingente. Usava óculos de sol, modelo aviador preto. Estava com minha bolsa que carregava a minha espada. Eu percebi que havia crescido alguns números na hora que estava comprando as roupas. Minhas lingeries não serviriam mais em mim. Já estavam ficando apertadas. E estava me sentindo mais alta já há alguns dias.

– Acho que o tempo que fiquei dormindo e sem fazer nada de útil eu acabei crescendo um pouco – eu hesitei um pouco para falar – vou visitar meu pai e meus irmãos.

– Ainda não entendi direito. Por que se vestiu assim? – ele perguntou olhando para os lados. Todos que estavam no campo pararam o que estavam fazendo para nos olhar. Talvez eles estivessem achando que nós iriamos duelar. Geralmente todos param para nos assistir.

– Você precisa mesmo saber? – perguntei olhando em seus olhos e ele assentiu – Meu pai tem uma mente brilhante e aberta, porém o fato da filha dele, que não completou 18 anos ainda, ter casado não será muito bem recebido. Então pensei que poderia deixar mais evidente aos olhos de qualquer um, que não sou mais criança. E sei cuidar muito bem de mim mesma desde meus 7 anos. E ele tem o direito de saber que é avô.

– Com certeza todos conseguem ver que você não é mais criança – ele comentou surpreso. Admito que me irritou um pouquinho – Vou trocar de roupa e chamar os gêmeos, espere um minuto. De preferência na sala da Reyna.

– Percy, você e nem os gêmeos vão. Eu irei sozinha.

– Você não pode sair sozinha – ele olhou mais uma vez de cima a baixo –principalmente assim!

– Não só posso, como vou! – disse olhando por cima do óculos – Eu não posso é levar o risco de monstros aparecerem, pelo pequeno sinal de três descendentes de Poseidon dão, na casa do meu pai. Não podemos levar o risco de destruir o lar dos meus irmãos.

– Deixa pelo menos eu ir com você.

– Não Percy, é melhor você não estar junto enquanto estiver falando com meu pai – dei um pequeno sorriso – ele ainda tem um avião com balas de bronze celestial.

– Annabeth me prometa que se tiver algum problema você vai mandar uma mensagem Íris – ele estava falando com ar de derrotado – Eu sei que você consegue carregar o mundo se quiser, mas às vezes pode precisar de ajuda.

– Se você continuar com essa história de duvidar de mim, irei lhe lembra lentamente e dolorosamente como eu sei cuidar muito bem de mim e ainda de você.

– Eu já disse para você que sonho com sua morte toda noite, então não me julgue.

– Eu já falei que estão lhe manipulando.

– Você já desapareceu antes e quase morreu tentando segurar o céu.

Não respondi nada, queria ir logo falar com meu pai. Só olhei novamente por cima do óculos com uma sobrancelha erguida. Eu não tentei. Eu segurei. E nem vou comentar como fui parar lá.

– Desculpa. Quem sou eu para julgar desaparecimento e enfrentar perigo? – ele perguntou olhando para os lados de novo. Todos ainda nos encaravam. Ainda não haviam percebido que eu não iria lutar. Ele pareceu ficar irritado com os olhares em nossa direção.

Ele levantou a sobrancelha como se tivesse tido uma ideia. Começou a sorrir como se estivesse preste a cometer uma travessura. Levantou meu óculos escuro o deixando em cima da minha cabeça como uma tiara. E me pegou pela cintura e me beijou antes que eu pudesse protestar. Um beijo de perder o fôlego. Igual o qual marcou o fim da rivalidade de Poseidon e Atena.


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Notas finais do capítulo

Olha não sou boa em descrever roupa (vocês perceberam), mas o vestido não é vulgar. Ele só é para jovens com estilo. Eu gostei dele. Para quem quiser ver.
http://pt.aliexpress.com/item/New-Korean-Women-Ladies-Off-Shoulder-Long-Sleeve-Bodycon-Party-Casual-Autumn-Novelty-Dress-Knitwear-Clothing/1479544908.html
Annabeth sempre me pareceu não saber que ela é bonita. Bom, agora eu a imagino como atriz que a interpreta. Só que eu tiro aquele olhos azuis (maravilhosos) e o cabelo preto (que deixa os olhos mais maravilhosos ainda) e coloco cinzas e loiro.



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