–...Ah é? Mas eu não sou tão baixinha... Não é Cê?

–N-não! Imagina! Absuldo!

–E nem gorducha também...

–C-claro... Imagina...

–Dentucinha... Só um pouco! Mas se eu fizer um biquinho assim... Eles somem!

Chuac!

[...]

–...Mas há uma grande diferença entre vocês dois! Ele tem coragem de assumir os risco!

–Coragem... Estou cheio que me acusem de não ter coragem! Você está enganada, Mônica! Tem mais uma coisa diferencia entre nós dois..

*

*

*

–Diferença é que... É de mim que você gosta! Não é verdade?

–Seu... Seu... Seu Convencido!

–Mônica... Você quer... Você quer me namorar?

–QUERO! É tudo que eu mais quero...

[...]

–...Como vou saber se você sente o mesmo que eu? Se tudo isso não é outra desculpa sua para fugir?

–Você não acreditou em mim antes, Mônica! Então acredite agora... Eu Amo Você! Eu amo você, Mônica!

*

*

*

–Também te amo Cebolinha!

[...]

–...Pois ninguém vai tirar você de mim. Pode confiar em mim, Mônica.

–Eu vou confiar, Cebola! Eu vou esperar por você! Quem diria? Eu aqui ansiosa pra ser derrotada!

[...]

–Mônica, baixinha, golgucha, dentuça, bobona!

–Cebolinha, seu moleque danada eu te pego!

[...]

–...Cebolinha, Promete que nunca ira embora?

–Eu plometo Mônica! Eu plometo!

[...]

Acordei no meio da noite não assustada pelo sonho, mas sim surpresa, pois já faz um mês desde que eu desisti do Cebola e comecei a sair com o Dc e por incrível que pareça só agora tive esse sonho com as lembranças dos belos momentos que vivi ao lado do Cê... Digo Cebola. O engraçado disso tudo é que acordei sentindo uma sensação de nostalgia como se eu estivesse com saudade do Cebola.

Mas espera? Por que sentiria falta dele se o Cebola vacilou tantas vezes comigo e ainda ele me dispensou quando ainda havia chances de conserta as coisas entre nós? E também por que sentiria saudades dele se eu estou agora com o Dc, que é um um cara incrível e fofo? Sem duvida ele um ótimo namorado, apesar que as vezes a gente chega a discutir quando ele vem com suas contradições que me dão nos nervos. Mas isso é algum normal em casal, até quando eu estava com o Cê vivíamos brigando, só que no fim das contas acabávamos sempre nos entendendo.

Droga! Lá esta eu falando do Cebola de novo. Realmente eu não me indento. Eu já devia ter aprendido que pensar no Cebola não vale a pena porque ele já vacilou varias vezes e eu a tonta apaixonada o perdoava todas as vezes. E agora estou com o Do Contra e é nele que eu devo pensar, afinal além dele ser meu namorado eu gosto muito dele e...

Quer saber de uma coisa uma coisa, cansei de fica enganando a mim mesma. A quem eu quero convencer que apaguei totalmente o Cebola do meu coração e que agora eu estou apaixonada pelo Dc?! Claro que gosto do Do Contra, gosto, muito dele de verdade, só que é diferente, eu não amo o Dc, não dessa forma, na verdade o que eu sinto por ele é uma grande amizade misturado com com atração. E eu a idiota e impulsiva como sempre achei que ficando com o Dc com o tempo poderia me apaixonar de verdade por ele e finalmente esquecer de vez o Cebola. Mas a agora posso ver que é impossível disso acontecer pois já faz um mês e nada. É como se diz: "Não podemos força o nosso coração com as nossa escolhes da razão".

Eu até evito de estar perto do Cebola para em fim esquece-lo mais rápido, o problema é que sutil efeito ao contrario. Mesmo com a ausência do Cebola isso só fez a minha saudade dele aumentar junto com a merda desse amor que que sinto apenas por ele. Não queria ter que admitir isso, eu ainda amo o Cebola, amo tanto que tenho até medo dele já ter me esquecido completamente ao ponto de nem lembrar mais da minha existência, medo dele já esta com outro alguém, talvez até melhor do que eu. E pior se ele finalmente caiu nas garra daquelazinha da Irene?! Grrrr!!

"Por Deus por que tu fizeste amastes tanto aquele imbecil?"

Refletindo sobre a vida me deparei com o meu coelhinho de pelúcia Sansão assim que virei o meu corpo na cama pro lado direito vendo o mesmo em cima do criado-mudo que tava bem próximo da cama. Toda as vezes que eu olho pro Sansão me trás as doces e amargas lembranças da minha adorada infância e principalmente as lembranças vivida ao lado do Cebola. Sinceramente, sinto vontade de retorna pra aquele tempo mesmo que tinha que aguenta aturar provocações dos meus amiguinhos e dos planos do Cebolinha, pois naquela época tudo era bem mais fácil e menos doloroso, principalmente os meus sentimentos pelo Cê que já existia só que não tão forte e intenção assim e também não tinha que viver sem a sua convivência só na saudade.

Ts! Que adianta lamentar agora se foi o destino que quis que nós dois seguíssemos vidas separadas, então o que me resta é seguir com a minha vida em frente. E é algum o que vou fazer, pois já são três da manhã e e eu to aqui acordada dando bandeira. Tenho que acorda cedo pra atura a chatice do colégio amanha, então pra isso tenho que ir dormi.

Encerrando esse debate de discutir com os meus devaneios, me aconcheguei na minha cama ao mesmo tempo me cobrindo o meu corpo com lençol e por fim fechando os meus olhos preparada para dormi por uma noite inteira.

Bom né, isso era o que eu estava esperando, mas já faz meia hora que estou me revirando de um lado pro outro na cama tentando encontrar uma boa posição pra conseguir dormi e o resultado foi: nada! Adivinha por que não consigo dormi? Porque raiz não consigo tira esse FDP (pra não dizer xingamento pior) do Cebola da minha cabeça.

–Mas que raiva, que ódio! Cebola, por que? Por que? _Me queixava segurando as minhas lágrimas teimosa pra não derrama-las mesmo que insistam de se libertadas e com as minhas duas mãos segurando o travesseiro cobrindo todo o meu rosto na esperança de me sufoca de vez e assim me fazer sair do caralho que era esse inferno de não permitir estar com quem eu amo.

(E também por esta razão de não me deixar dormi mesmo estando morta de sono.)

Cansada de me queixar e tentar me sufocar com travesseiro, me levantei da cama e fui caminhando até o guarda-roupa, pequei dentro de uma gaveta do guarda-roupa uma caixa azul de madeira mediana de porte pequeno com um desenho de um coelhinho em cima da tampa da caixa. Abrindo a tampa da caixa tirei de dentro da mesma uma foto que eu sempre mantive num porta retrato que ficava sobre em cima do criado-mudo, e por razões agora eu a mantinha a foto guardada e segura dentro da caixa de maneira onde sempre guardei as coisas mais secretas pra mim, como com meu antigo diário de infância.

Após eu te pego a tal foto, guardei a caixa de madeira no mesmo lugar que estava antes e fui caminhando de volta pra cama. Assim que cheguei ficando de frente pra cama, me sento na mesma e em seguida me deito sobre a minha confortável caminha.

Estava eu lá deitada, fitando a pessoa que estava na foto ao meu lado, me abraçando com o seu braço em volta do meu pescoço e a sua grande e rígida mão masculina pousada sobre o meu delicado ombro. Enquanto eu o fitava também o admirava toda boba o seu sorriso largo divertido ao mesmo tempo era tão doce e encantador, na fotografia. Eu não apenas admirava o seu sorriso, mas também tudo que havia nele, até mesmo os seus mínimos defeitos. Tudo isso servil pra colaborar de fazer a minha saudade dele só aumentar ao ponto de doer tanto aqui dentro de mim. Nesse hora sinto uma perdida lágrima solitária sendo libertada dos meus olhos que já estavam bastante marejado, percorrendo pelo o caminho da minha face e seguindo o seu destino.

–Oh Cê que saudade que tenho de você, meu amor! O que eu posso fazer pra deixar de te amar tanto assim, me diz?! _Dizia cariciando o rosto do Cebola na foto com meu dedo, enquanto minhas lágrimas ainda insistia de continuar a cair.

Por fim dei um leve beijo na foto aonde fica o rosto do Cê e pois a voltar a dormi assim que coloquei a foto debaixo do meu travesseiro.

Por tanto, seguida pelo meu grande cansaço consegui voltar a dormi e novamente retomei a sonhar com o Cê, só que dessa vez foi diferente pois eu não tava sonhando com as lembranças vivida com o ele, como de antes. Dessa vez sonhava que estava junto com o Cebola em um maravilhoso e esplêndido jardim cercada por belas flores de diversas cores e tipos, também com os verdes das plantas e de algumas arvores que realmente eram bem grandes, tudo era vivo e belo naquele lugar. Nós dois estávamos sentados no gramado bem perto do outro fazendo juras de amor eterno e demonstrando todo nosso sentimento ao outro com um doce e delicioso beijo apaixonado.

Enquanto sonhava lá no fundo do meu interior desejava quando este sonho fosse real. Ah! Será que um dia poderei torna-lo real e assim Cebola e eu ficaremos juntos por toda eternidade?! Ainda não tenho essa resposta, enquanto não tenho continuarei a sonhar com o meu eterno troca-letras.

FIM