Em 2190, uma tensão entre os Estados Unidos e a China trouxe a Terceira Guerra Mundial. Os Estados Unidos, com sua superioridade bélica e tecnológica, foi o único país que sobreviveu ao conflito.

O mundo foi devastado, e a radiação deu conta de matar aqueles que não foram mortos por armas de fogo. Sem distinção de origem, cor, sexo, idade ou religião.

A extinção do ser humano estava se consolidando, e por isso, desde então, a maior preocupação do governo Americano era não permitir que isso acontecesse. Foi necessário que se desenvolvesse uma sociedade focada na perpetuação da espécie humana. Baseada na paz e na ordem.

Porém, ao longo dos anos, opiniões divergentes surgiram sobre como essa perpetuação deveria ser feita. Alguns acreditavam que o poder dos militares era o único que podia nos salvar. Outros acreditavam que os cientistas deveriam tomar o poder, por seus vastos conhecimentos sobre o ser humano. E, por fim, havia a população que não poderia se juntar com os militares e nem com os cientistas. O “resto”. E esses três grupos acabaram se consolidando, cada qual com seu modo de vida

Diferente do que se esperava, nenhum deles conseguiu o poder. O governo americano não estava ao lado de nenhum deles, e por isso fundou a Ágora. A Ágora era o centro político do novo mundo. Era onde ficavam as pessoas com poder de mando sobre o território Cônscio (dos cientistas), Gaya (dos militares) e Trívia (dos defensores da democracia). Segundo os ágoros, eles eram os “conciliadores” do novo mundo, mas que eu saiba, ninguém realmente gostava do governo deles. Eles submeteram a todos a uma vida de obrigações pré-definidas.