A Birthday Gift escrita por CullenObsession


Capítulo 1
O Começo.


Notas iniciais do capítulo

Beeeeeeem, aqui est seu presente de aniversrio BITCH
Aproveite seu drama hahahaha FELIZ ANIVERSRIO VAGABUNDA
te amo ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/577268/chapter/1

Hoje é o dia do meu aniversário. Provavelmente meus amigos mais queridos estão preparando uma festa surpresa com tudo o que eles acham que eu tenho direito, mas eu não podia me sentir pior. Como se alguma felicidade momentânea pudesse aplacar a dor que eu estou sentindo. Nunca me senti mais deslocada, mais fora de mim e do mundo como hoje. E olha que eu costumava gostar de meus aniversários.

- isso tem que parar, ok? - Emmett apareceu do nada e se sentou a minha frente, arrancando o copo de Vodka das minhas mãos.

- vai pro inferno, Emmett. Que merda você está fazendo? Me devolve isso! - grunhi, me inclinando para pegar o copo de volta, e ele me devolveu com um olhar de pena. - vai embora. Eu não preciso da sua pena. - rosnei, virando o copo em um único gole. A bebida desceu me queimando, disfarçando a dor que dilacerava meu coração.

- eu não estou com pena. Estou com raiva. - falou, e eu bufei.

- acho que a única que tem que ter raiva aqui sou eu. - devolvi, e ele revirou os olhos.

- você está a dias nessa merda, Ângela. Eu não vou mais permitir isso. - ele implorou, com algo nos olhos, mas não consegui decifrar. Nem me importei em decifrar.

- porra, Emmett, você não sabe o que eu estou passando. Me deixa em paz, por favor. - implorei, os olhos enchendo de lágrimas.

- é claro que eu não sei. Você não me conta! - grunhiu, dando um soco na mesa, me assustando. Emmett era o homem mais forte que eu conhecia, e eu confesso, ele era lindo de morrer. Loiro, olhos azuis, grande e alto e forte como Hércules, e um sorriso covinhas que me deixava de pernas bambas.

Nem sei porque estou pensando nisso.

- não tem nada pra contar. - murmurei, enxugando as lágrimas, e pedindo pro garçom mais uma rodada.

Estávamos em um bar 24 h, perto da Times Square, em Nova Iorque. Às três da manhã do dia 26 de dezembro de 2014. Sim, ontem foi Natal. Fiquei na casa de meus pais, forçando sorrisos e comemorações, porque eu amava meus pais demais para deixar eles verem o meu sofrimento. Então, desde as 10 h da noite passada, estou aqui, bebendo e tentando um coma alcoólico que eu sabia que não viria, e que não ia acabar de nenhuma forma com a dor em meu coração.

- não minta pra mim. Vitória me disse que você não estava bem, mas eu já sabia disso. Eu vejo nos seus olhos que você está sofrendo, Ang. Você não pode mentir pra mim. - Emmett falou, intenso, e eu me perdi em seus olhos por um minuto antes de reagir a suas palavras. O garçom trouxe-me mais uma dose.

- então ela não te contou a merda toda? Já que ela é incapaz de segurar a língua. - murmurei, mesmo sabendo que estava sendo injusta. Vitória, irmã de Emmett, era minha melhor amiga, a pessoa na qual eu mais confiava em todo universo, incapaz de trair minha confiança.

- eu implorei para que ela me contasse o que aconteceu, mas ela disse que eu podia rastejar que não ia conseguir nada dela, e, sejamos sinceros, nós sabemos que isso verdade. Agora, minha irmã está muito preocupada com você, Ang, assim como eu. Só queremos ajudar você. - ele murmurou, seus olhos marejados.

Emmett estava realmente chorando?

Bem, eu não me importava.

- eu não preciso da ajuda de ninguém, porra! Eu só quero que me deixem em paz! - gritei, chamando a atenção dos garçons. - desculpa, foi mal. Vou tentar me controlar aqui.

Me virei novamente para Emmett.

- como chegou até aqui, afinal? - rosnei.

- minha irmã me disse que você tinha saído sem avisar ninguém, e me pediu que cuidasse de você. É o que estou fazendo. É o que fiz todo tempo. - explicou, e eu respirei fundo, irritada.

- e posso saber como o Sherlock me encontrou? - ironizei, e ele balançou a cabeça.

- foi mais um chute. Aqui foi onde tivemos nosso primeiro encontro, lembra? Eu não sabia nem onde começar a procurar, mas o primeiro lugar no qual pensei foi esse. Parece que nossa conexão existe, depois de tanto tempo. - ele sorriu, e eu, mais uma vez, virei o copo de uma vez. Emmett balançou a cabeça, me repreendendo.

- vai pro inferno, Emmett. - pedi, só querendo ficar sozinha.

- me conta o que aconteceu. Eu quero te ajudar. - implorou, e eu ri, já em prantos. De repente aquele monte de álcool que eu tinha ingerido resolveu fazer efeito de uma vez só.

- porque? Depois de tudo o que eu fiz, você não tem porque se preocupar comigo. Eu não sou nada pra você. - rosnei, e ele suspirou.

- você ainda é a melhor amiga da minha irmã, está fazendo-a sofrer, e eu não quero que ela sofra mais. Além disso, eu amei muito você, Ângela, e eu me preocupo com você. - falou, e foi aí que eu comecei a chorar mesmo.

Que droga de vida. Troquei o certo pelo duvidoso, e quebrei minha cara bem feio. Troquei um homem de verdade que eu achava que era de mentira por um homem de mentira que eu achava que era de verdade e acabei sem nenhum dos dois.

- foi o Damon, não é? Ele te magoou? Ele te machucou? - perguntou aos sussurros, enquanto tudo o que eu conseguia fazer era chorar mais e mais. - por Deus, Ângela, isso está me enlouquecendo! Diz alguma coisa, por favor!

- Ele é casado! Satisfeito? Era essa porra que você queria ouvir? Caralho, ele era um filho da puta casado e me fez de palhaça esse tempo todo! - gritei, jogando o copo contra a parede, estilhaçando tudo. O garçom me olhou feio, e, quando viu Emmett, ficou assustado. Ao contrário do que ele esperava, Emmett o tratou com a maior educação possível.

- me desculpe. Eu me responsabilizo por todo e qualquer dano que ela causar, tudo bem? Ela precisa extravasar em alguma coisa. Melhor nos copos do que na gente. - ele falou, e eu caí no chão, tonta e destruída. Chorar era uma droga na hora, mais ia me deixar mais aliviada depois, eu sei disso.

- Angel…. - Emmett sussurrou o apelido amoroso que ele tinha me dado, e então eu me joguei em seus braços, necessitando mais do que tudo no mundo de seu carinho. Eu tinha sido uma filha da puta com ele, e eu estava o sendo novamente, porque eu era egoísta e hipócrita o suficiente pra precisar dele depois de toda a merda que eu tinha feito.

- Angel…. Me conta o que houve. - implorou e eu, obedecendo seu pedido, contei tudo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo capítulo eu posto à noite :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Birthday Gift" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.