Agente Romanoff escrita por Gabe Nick


Capítulo 21
Dê valor


Notas iniciais do capítulo

And here it is
Mais um capitulo, depois desse teremos um pulo de tempo que eu ainda não sei quanto tempo vai durar, se quiserem me dar alguma dica

Por favor Leiam as notas de final de capitulo



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Foram 7 meses depois. 

Nadia tinha passado pelo inferno na terra enquanto tratava de suas de costelas quebradas, fraturas expostas, maxilar e nariz praticamente destruídos, pulmões perfurados, estilhaços no coração e ainda todos as contusões que a queda brusca na agua causaram, foram 9 cirurgias e muita fisioterapia depois para que ela recuperasse todos os movimentos normalmente, Peter não estava muito atrás, ele teve um dos braços quebrados e sua mão direita destruída, ela foi reconstruída com 2 cirurgias demoradas onde ele sofreu 2 paradas cardíacas, além de ficar sem respirar sozinho por 2 semanas por causa da agua que ele ingeriu de fato quando Nadia acordou pela primeira vez Peter foi colocado em coma induzido e estava respirando por maquinas, forma meses de fisioterapia em que ele teve que re-ensinar o seu cérebro a controlar seus membros e músculos. 

Foi um longo meio ano para todos principalmente para dois jovens de 17 e 21 anos, mas eles estavam indo bem, por que estavam juntos, antes de um deles entrarem em cirurgia o outro ia segurar a sua mão até o pré-operatório um  beijo no rosto e um "Não morra, estarei aqui quando você voltar", eles não estavam bem, mas tão bem quanto eles podiam estar, pelo menos estavam juntos. 

Mas apesar de todos os traumas físicos, nada se compara com as dores emocionais, muitas noites Nadia acordava gritando como se ainda estivesse dentro da agua que ela caiu, muitas vezes ela descia de sua cama de hospital para deitar junto com Peter na da dele, que também tinha pesadelos com o Soldado e de que não conseguia respirar, o abraço de um parecia acalmar o outro e depois de algum tempo as enfermeiras pararam de reclamar quando os viam juntos, Peter foi liberado para ir para casa 1 mês antes de Nadia e ele não sabia o que fazer, então a visitava todos os dias até que pudessem sair dali juntos. 

E agora juntos também eles estavam no cemitério onde o "corpo" de Fury supostamente deveria estar, claro que eles só estavam ali pois quando o falso velório foi feito os dois estavam no hospital, mas para as câmeras e para que Hydra não suspeitasse de nada eles tinham que ir se despedir de Nadia, ela não estava louca pela ideia, mas foi uma boa oportunidade para ir visitar o tumulo de sua família. 

Agora Nadia estava na parte alta do cemitério, olhando para os 9 túmulos em sua frente, claro que o ultimo era só de enfeite, mas mesmo assim era dificil só de olhar para ele. Por sequencia eles eram Peper Stark, Anthony Stark, Thor Odinson, mesmo sendo Asgardiano Odin permitiu uma homenagem midgardiana então ele tinha seu próprio tumulo, Clinton Barton, Nicholas Fury. Ela sabia que nenhum desses túmulos guardavam os verdadeiros corpo, tudo o que lhes enchia eram objetos e roupas dos falecidos, e mesmo assim Nadia estava com um boque de 10 rosas em seus braços.  

Andando por eles ela para na frente  do primeiro tumulo e coloca uma rosa em cima bem em frente da lapide que tem uma foto sorridente da loira mais linda que Nadia já viu, Pepper  

—Eu sinto saudade – Ela disse sorrindo - Desculpa ter que vender sua empresa, eu te prometo que ela está em boas mãos, não tão boas quando se você estivesse aqui, mas quase. Não foi algo fácil abrir mão de tudo que você construiu, mas sei que você ficaria orgulhosa de como eu lidei com a situação. 

Ela passou pelo próximo tumulo, e antes de se baixar para colocar a flor ela riu, imaginou a cara de Tony, "Por que flores  eu nem estou enterrado aqui", mas isso não a impediu de descansar a flor vermelha na frente de sua lapide e não a impediu de tocar a foto do Homem de Ferro com as pontas do dedo, ela riu mais uma vez ao imaginar o quanto ele enlouqueceria se descobrisse que ela juntou seu reator que salvou sua vida com o escudo do capitão com quem ele nunca foi verdadeiro amigo antes dela nascer, ela acariciou a foto desejando que fosse os cabelos verdadeiros de Tony. 

— Se você visse o que eu fiz com a sua armadura. Eu sei que você confiou em mim para cuidar do que você deixou para trás, e sem querer me achar - ela jogou o cabelo por cima do ombro e deu um sorriso presunçoso- Eu estou fazendo um bom trabalho, por que eu aprendi com o melhor que existe 

Sorrindo ela andou até o próximo tumulo, seu querido Thor. Ela se abaixou e colocou a flor no tumulo mesmo sabendo que ele acharia esse momento muito estranho por não entender os costumes midgardianos. Ela pensou em Jane e o quanto ele sofreu após sua morte, ela pensou em seus amigos em Asgard, ela perdeu um amigo, eles perderam um príncipe. Nadia pensou até em Heimdall que ela sabia que podia ver tudo naquele momento e aproveitou para olhar para cima sabendo que ele podia vê-la. 

— Eu também sinto falta dele - Ela olhou para o tumulo e sorriu alegremente, e então tocou em seu pulso sentindo falta da pulseira que ele tinha dado a ela - Obrigado por tudo 

E então caminhou para Clinton, ela observou sua foto, um sorriso pequeno de meio de boca que ela teve que arrancar dele para tirar a foto em seu aniversario, ele sempre foi o tio preferido, se é que ela escolhia preferidos, e ela o amava tanto que chegava a doer, então antes de colocar a flor em frente a lapide ela a trouxe para perto de seus lábios e beijou por um segundo abaixou e a colocou no chão de pedra elevado. 

— Sabe as pessoas dizem que eu me pareço com você quando estou atirando - Ela disse se lembrando da vez durante o velório deles em que ela atirou uma flecha com fogo para o céu em suas homenagens e pessoas vieram dizer que ela tinha a pose de Clint - Se eu pude tirar alguma coisa de você para me construir como pessoa e como agente então eu sei que sou a pessoa mais sortuda do mundo. 

E então passou para Bruce, seu querido padrasto, casulo do Hulk seu monstrinho favorito, ela se lembrava de como ele tentou preencher o vazio que ele achava que o pai dela fazia, e ela o amava tanto mesmo quando ele não tentava, ela queria ter a oportunidade de falar isso para ele, por enquanto ela se contenta a olhar para a sua foto sorridente enquanto coloca a flor em sua lapide. 

— Obrigado por estar lá Bruce - Ela sussurrou e sorriu e colocou a flor na lapide - Obrigada por fazer minha mãe feliz, obrigada por ama-la mesmo quando ela achou que ninguém amava, obrigada por cuidar de nós duas, mesmo quando não precisávamos, você teria sido um ótimo pai. 

Foi ai que ela andou até a lapide da sua mãe.  

— Oi mamãe - Ela disse e colocou a flor no chão - Eu sei que você tentou me afastar desse mundo, eu sei que esse não er ao final que você planejava pra mim, mas no final do dia eu to feliz, eu sei o que eu quero agora, não fui influenciada nem jogada para o lado, eu sei que você ficaria muito orgulhosa ao me ver agora  

Ela achou que assim que olhasse para os túmulos a choradeira iria começar, mas ela estava errada, ela conseguiu passar por cada um com apenas sorrisos,  foi ai que ela percebeu ela fechava os olhos e o medo não estava mais ali, nem o arrependimento, só estava saudade, felicidade e agradecimento, gratidão a eles e por ter tido eles, era possível: ela estava curando, e ela continuou com esse pensamento positivo ao seu aproximar do próximo tumulo o motivo que a levou em sua ultima missão.  

—Eu conheci Bucky, você tem razão ele é tudo o que você me disse e muito mais. Eu sei que não estamos quites, nunca estaremos quites, mas eu não acho que fiz isso por você, acho que fiz isso por que quando eu olhei para  o Bucky eu vi o Soldado Invernal, mas eu também vi o Bucky das suas histórias e eu sei por que me disseram que foi ele que tirou eu e o Peter da agua. 

Nadia falou, sorrindo, apesar da tristeza que sentiu ao perder sua pulseira na queda na agua ela estava muito feliz ao saber que Bucky teve um momento de compaixão, ou um clic, ou uma epifania, ela não sabia mas ele sentiu a necessidade de pular atrás deles e recuperar Nadia e Peter, isso queria dizer que não importa quão profundamente eles o machucaram Barnes ainda estava lá em baixo. 

— Ele está por ai, mas nós vamos acha-lo eventualmente, eu prometo. 

E por ultimo ela foi até o tumulo de Michael e sua garganta secou, ela tinha um discurso planejado, mas por algum motivo ele sumiu de sua mente, ela olhou para a flor em sua mão e se virou sentando na cadeira ao lado do tumulo, ela caminhou até ela e se sentou colocando as duas flores em seu lado e segurando a terceira entre os seus dedos. 

Nadia pela primeira vez naquele momento sentiu, as lagrimas estavam enchendo os seus olhos. Ele nunca chorou pelo seu pai, ela chorou ao descobrir que ele estava morto pois percebeu que o massacre era maior do que ela acreditava, chorou ao ler sua carta por que foi a única coisa que ela viu dele onde ele não era um idiota, mas ela nunca chorou por ele, por que nunca achou que chegaria um dia onde ela lamentaria não ter conhecido "o mostro que ele se tornou" com a mãe dele falou. 

Colocando a flor em seu colo, ela colocou a mão dentro de sua blusa tocando os pingentes em seu colar que descansava entre seus seios, ela puxou o colar para fora e o examinou, antes de tirar ele por inteiro de seu pescoço, primeiro ela tocou no ponto de esmeralda que era da Pepper sorrindo e estão o deslizou pelo colar até o outro lado e ficou olhando agora para o anel dourado com a pedra de diamante transparente. 

— Era da minha bisavó não mesmo? - Ela disse se lembrando da vez que a mãe dele contou que aquele anel pertencia esposa do pai de Michael - É uma das joias mais lindas que eu já vi, eu sei que não era para mim que você tinha guardado, mas é uma das coisas que eu mais aprecio. 

Nadia falou segurando o anel em sua mão e o fechando para o mundo como uma concha, ela, ele sentiu uma lagrima cair de seu olho e descansar em cima da sua mãe fechada, então levantou um pouco a cabeça e piscou tentando seca-las, não era para ser tão difícil, então ela percebeu que ela nunca conversou com ele como seu pai, ela conversou com ele como um criminoso, como o homem que dormiu com sua mãe, como o doador de esperma, mas como um pai que a fez, ela nunca o tratou assim. 

— Eu sei que é tarde de mais, mas eu queria tanto dizer pra você que eu te perdoo - E então as lagrimas começaram a jorrar como se não  houvesse amanha -Eu perdoo você por não estar lá quando eu precisei, por como eu nasci, eu te perdoo por seus erros por que eles fizeram você perder meu crescimento. 

Ela suspirou tentando sugar ar para seus pulmões, mas com muito dificuldade então deu uma pausa, como ela queria falar isso em seus olhos, como ela queria estar de frente para ele, talvez toca em seu braço um vez, uma ultima vez, uma única vez ela queria lhe chamar de pai, ele pode não ter feito falta enquanto ela cresceu, mas agora que ele se foi ela percebe o quanto teria sido mais feliz se ele tivesse lá. 

Ele tem seus erros, mas todos pecamos, ele matou mais sua família inteira matou. Nadia nunca sentiu a necessidade de figuras masculinas já que a sua família era composta 75& de homens, mas agora ela sentiu falta de chamar alguém de Papai, talvez até mesmo agradecer, como podem tantas pessoas ignorar o que têm quando ela sofre tanto ao lamentar o que perdeu. 

— E obrigada, obrigada por seus erros, por cada um deles lhe levaram ao caminho que me trouxe até aqui, obrigada por meu anel, pela minha carta, por ter me tratado mal para que eu não sentisse sua falta - Ela riu entre as lagrimas - Não funcionou aproposito, obrigado por cuidar de mim mesmo estando longe 

E com um  ultimo soluço misturado as lagrimas ela tentou terminar 

— Obrigada por ser meu Pai, você não era perfeito isso com certeza, mas você sempre será meu pai. E apesar de tudo eu quero que você saiba que eu tenho orgulho de ser sua filha, de ter parte de seu temperamento, de ter seus olhos e seu sangue em minhas veias, você é parte de que quem eu sou, então obrigada Papai. 

E então ela suspirou profundamente, nunca tinha chamado ninguém disso e ela não acreditava na felicidade de dizer isso, mesmo que fosse para a lapide de um tumulo vazio, por que era verdade, ela era grata, a seu pai e a Deus por que por mais louca e complicada que sua história era, era quem ela era, e ela tem tanto orgulho de quem ela acabou se tornando, e os erros e pescados de seus pais quem é que eles fossem, fazem parte de quem ela é.  

Ela sobreviveu ao luto de cada um deles, mas ela nunca viveu o luto de seu pai, talvez seja isso que fazia o seu coração pesar tanto, mas ela estava bem, ela ia ficar bem, ela trouxe o seu colar para perto de seu peito e o segurou contra seu coração, seu pai estava ali, finalmente, ele não era mais aquele cara "o pai paterno" ele era o SEU pai. Papai, Nadia acha que ela nunca se cansará de dizer essas palavras como ela estava feliz. 

— Obrigada Pai. 

— Faltou alguém você não acha? - Ela ouviu de trás dela 

— Mas você não está morto Fury - Ela disse e se virou 

— Tecnicamente eu morri sim, por 30 segundos - Ele sorriu 

— Eu também por 2 horas, acho que eu ganhei Fury 

Nadia se virou e Nicolau estava atrás dela, ele abriu os braços e ela envolveu os seus em sua cintura o puxando para seu corpo com força enquanto ele fechava os olhos e respirava fundo para sentir o seu cheiro mais uma vez, ela queria ficar ali para se lembrara dele assim, cheio de vida, saudável em contraste com alguns meses atrás. Quando eles se afastaram Peter passou as mãos embaixo dos olhos de Nadia limpando as lagrimas e sorriu quando ela fez o mesmo, ele abriu a mão dela e pegou o colar, ele arrumou os dois pingente para que eles estivessem juntos e se aproximou passando pelo por sua cabeça e colocando em seu pescoço. 

— Bem eu acho que já to indo - Fury falou - Só vim dizer tchau 

— Para onde você vai? - Peter perguntou colocando a mão na cintura de Nadia 

— Eu ainda não sei, agora que o mundo sabe de Hydra, eles estão mais fracos 

— Só não o suficiente - Nadia terminou a frase dele 

— Exato, eu vou reconstruir a SHIELD, vamos ver como será daqui para frente 

Fury abaixou o rosto como se tivesse fazendo uma reverencia, Nadia saiu do aperto de Nicolau e deu dois passos apressados até que pudesse jogar seus braços por cima de Fury e abraça-lo com força, ele demorou para responder e isso a fez lembrar do natal que ele foi em sua casa ara presenteá-la e contar sobre a Hydra para sua mãe, mas assim como daquela vez ele acabou passando os braços por sua cintura e a abraçando com força. 

Nadia se afastou e beijou seu rosto, desejando boa sorte. Fury começou a se afastar e Nicolau puxou Nadia pela cintura mais uma vez fazendo ela rir, dessa vez ele estava por trás dele o que fez com que ela descansasse seus braços em cima dos dele que estavam em sua barriga cobrindo seu umbigo, ele colocou o queixo em seu ombro e seu rosto estava encostado no pescoço dela e os dois olharam para os túmulos. 

— Então você não vai com ele - Nadia podia ouvir o sorriso em sua voz. 

— Não  

Ela disse se virando lentamente e para ficar olhando para ele e então o sorriso dele diminuiu um pouco, mas ainda estava lá, nem que fosse um pouquinho. 

— Mas você não vai ficar também - Ele disse ao ler seus olhos 

— Não, lembra das caixas que eu te contei no hospital? 

Ele concordou com a cabeça, antes de decidir que iria continuar a missão até o fim a família de Nadia confiou em um pastor conhecido deles para entregar duas caixas para Nadia, em uma havia seu uniforme de Vingadora, e armas, na outra passaportes, dinheiro, e roupas de uma personagem inexistente. Entre as duas uma escolha se afastar ou lutar, Nadia escolheu lutar pois era a sua obrigação e a vida que ela escolheu para si mesma, mas ela nunca se livrou da outra caixa. 

— Eu  achei que eles me deixaram um legado, mas eles me deixaram uma escolha, eu não me arrependo do que eu decidi, mas agora eu preciso me afastar e descobrir o que mais tem lá fora 

— Você vai mesmo para Portugal? - Ele perguntou 

— Sim, e vou viajar pela Europa, visitar minha avó, a Torre de Pisa, Effiel 

— Eu iria junto, mas não posso ser visto na Europa, e sei que você não me quer junto 

— Não, não Peter não é isso - Ela disse tocando em seu rosto - Isso é algo que eu preciso fazer sozinha 

— Você vai voltar? - Ele perguntou esperançoso depois de concordar 

— Vou, não sei quando, nem como, mas eu vou voltar, tem assuntos aqui que eu preciso terminar - Nadia falou com um sorriso malicioso 

— Certo, Bucky Barnes - Ele se fez de desentendido 

Nadia ficou na ponta dos pés e segurou os dois lados do rosto de Peter e o beijou, Nicolau teve um momento para perceber o que estava acontecendo, antes de fechar os olhos e curtir o beijo, ele passou os braços na cintura dela a segurando no lugar e aprofundou o beijo abrindo a boca deixando que Nadia escorregasse a língua. Nioclau também era um assunto inacabado, assim como Bucky, Maria e a SHIELD, ela sempre voltará para eles por que eles são a casa dele. Aquele era o segundo beijo deles contando com o de 7 meses atrás na ponte, pois nunca era algo na cabeça deles, com as cirurgias , exames e fisioterapias um relacionamento não esta no topo de suas listas. 

Mesmo assim, na noite em que Peter trouxe Nadia para casa ela quase o beijou se não fosse pelo celular os interromper e ele se afastar o momento tinha ido embora. Agora o beijando de novo ela se lembrou de como era bom, se sentir tão próxima e intima de alguém que ela sabia que podia confiar, ele sabia que ela tinha perdoado ele. Quando Nadia viu Peter deitado ao seu lado ela sentiu algo que ela não sentia a muito tempo desespero, e agora beijando ele ela sabia o por que. 

Peter a puxou mais para perto os dois entraram num mundo só deles esquecendo estarem na frente dos túmulos da família inteira dela, mas no mundo deles só existia os dois e foi isso que Nadia pensou ao enrolar os braços no pescoço dele. Eles se afastaram com alguns selinhos, como se não quisessem se separar e de verdade eles não queriam, então continuaram com as testas juntas, novamente igual seu primeiro beijo. 

— Eu vou esperar por você - Ele sussurrou, e ela riu, mesmo sabendo que ele estava sendo  sincero 

— Não, não vai - Ela respondeu - Por que eu não vou, um de nós vai acabar fazendo uma besteira e o outro vai perder a confiança e eu demorei para recuperar a confiança em você, só para perde-la por causa de traição. 

— E se um de nós conhecer outra pessoa no caminho? - Ele perguntou 

— E se não conhecermos? - Ela perguntou. 

Ele a beijou mais uma vez, apenas um selinho demorado. Mas o suficiente para fazer seu coração bater mais forte e algo em seu estomago criar vida, ela nunca sentiu uma atração tão forte com alguém, não era apenas a sua mente que era ligada a ele o seu corpo respondia a seu toque e seu beijo corretamente, era assim que ela deveria se sentir quando alguém a toca, os homens de suas missões eles não eram nada, isso que ela sente é verdadeiro e ela adora essa sensação. Eles se separaram e ficaram com os olhos fechados por um segundo antes de abrirem e olharem um para o outro. Nadia abriu a boca e sussurrando disse: 

— Eu quero te dizer uma coisa... Mas eu tenho medo vai soar como um adeus e eu não quero que esse seja um adeus   

— Então não fala - Ele respondeu sussurrando também - Guarde pra quando você voltar 


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Notas finais do capítulo

Pela primeira vez eu vou dedicar esse capitulo a alguém, eu sei que tenho muitas leitoras maravilhosas e definitivamente sem vocês essa história não teria chegado até vocês, hoje eu dedico esse capitulo a Mira Black.

A exatamente um ano atrás Mira me contou que seu pai havia falecido, e ela estava tentando seguir em frente e eu prometi que escreveria um capitulo em homenagem a ela e ao seu pai.

Eu queria deixar esse momento aqui para pedir algo muito importante, deem valor ao que vocês têm hoje, por que amanha não vai dar tempo, ama, abrace, chore junto, agradeça, não sei quem seus pais são ou o que eles fizeram com você, mas não deixe que esse dia passar sem você dizer que ama eles e que tem orgulho de ser parte deles.

Por mais que eu tentei colocar a dor da perda em minha história, vocês não entenderiam a menos que sentissem na pele.

Então como escritora e como pessoa eu aconselho, deem valor ao que vocês tem hoje, seus pais têm erros e pecados, mas eles te deram a vida, talvez você não tenha a agradecer além disso "por ter me dado a vida", mas é o suficiente.

Mas seja grata, enquanto as pessoas que você ama, estão aqui para você ser grata



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