The Family escrita por Marina Fernandes Meirelles


Capítulo 17
Meu lugar


Notas iniciais do capítulo

Gente passei uma raiva esses dias. Parte do capítulo estava escrito no One Drive e aí quando eu abro pra botar o final, não conseguir acessar o documento. RAIVA! Enfim, fiz de novo com o que eu lembrava. Espero que gostem do fim. E ó, tem um final e outro alternativo.



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Todos estavam na casa de Angra, onde aconteceria o casamento. Ao redor da piscina foi montada uma espécie de teatro grego, com uma passarela levando até o centro da piscina, onde situava o palco ou altar. Passarelas laterais também davam acesso ao local. A casa foi cuidadosamente divida entre duas alas, as noivas se arrumavam cada uma em uma ala. A decoração foi feita em branco e azul. Em um dos lados do altar, um piano branco foi colocado, onde Verônica, sócia de Laerte, primo de Clara, tocaria a música da entrada. Daniel e Juliana eram os padrinhos de Clara e Ricardo e Gisele os de Marina.

Aos primeiros sons de Só Vejo Você no piano as noivas entraram, juntas, de mãos dadas e espalhando felicidade onde passavam. A cerimônia foi iniciada, mas a juíza falou o mínimo possível, deixando mesmo as palavras por conta das noivas.

Marina: Por um tempo me escondi, parei de viver e cheguei acreditar que amar novamente era impossível. E você entrou na minha vida. Chegou com seu sorriso de menina, tão carinhosa, atenciosa... Logo virou meu porto seguro. E quando dei por mim, eu já estava te amando. Hoje, estou aqui para dizer que te quero todos os dias. Que não imagino mais a minha vida sem você. Te amo hoje e para sempre!

Clara: Quando soube que você vinha para o Brasil, eu não sei o que deu em mim. Mas, naquele momento eu soube que precisa estar perto de você. Você chegou como uma hóspede e logo se tornou a minha dona, a minha vida. Você foi um presente lindo que a vida me deu e como se isso não fosse bastante, você me trouxe meu filho. Nosso filho! Eu que a pouco tempo atrás morava sozinha e não pensava muito no dia seguinte, hoje exatamente como ele vai ser: com você e nosso filho, o lugar não importa, porque você são o meu lugar. Te amo! Te amo para sempre!

Após as declarações a música começou a tocar, o som do piano invadia o local e um menino vestido em fraque branco com grava e faixa azul entrou segurando um coração, sobre o coração estavam as alianças. As noivas que já choravam desde o momento das declarações, se derreteram ainda mais com a cena. O pequeno chegou onde as duas estavam sorrindo e recebeu vários beijos das mães.

Leo: Mamãe, cuida bem da minha mãe. - Falou para Marina e beijou a face. - Mãe, cuida bem da mamãe. - Beijou a face de Clara. - Eu amo vocês. E sou todinho de vocês. - Disse com o jeito gaitado, fazendo todos rirem e aplaudirem e as mães chorarem ainda mais.

Leozinho foi para o lado de Chica, as duas trocaram alianças, assinaram os papéis e a juíza autorizou o beijo. Assim que a festa começou elas foram convocadas a dançarem no meio da pista, mas não demorou até que todos se divertissem. Leozinho dançou com as duas. Que aproveitaram para ficarem grudadinhas com ele, já que logo viajariam.

Ainda naquela noite, voaram apenas as duas de volta para o Rio. A felicidade de Clara e os beijos que trocava com Marina a fizeram esquecer o medo de voar. A morena chegou na mansão completamente solta. Elas finalmente se mudaram para Santa Teresa e aquela seria a primeira noite ali. Entraram na casa aos beijos e encontraram flores para todos os lados, seguiram o caminho de pétalas até o quarto, que amava ao chegar na cama e com o balde de champanhe ali colocado. Brindaram, sorriram, dançaram e os lábios se encontraram.

Deitaram aos beijos ardentes na cama e já sem roupa. A branca mordeu os lábios da esposa, sabia que aquilo a deixava com tesão e está segurou forte a perna da outra. Desceu a boca até o seios já durinhos e começou a penetrá-la devagarzinho, afinal, teria a noite inteira para torturar a esposa que gemia em seus braços. Sentiu Marina se preparar para o orgasmo e parou, ouviu resmungos e não ligou, voltou apenas a beijá-la. E trocaram diversos beijos, até a boca de Clara se espalhar pelo corpo branco, beijando cada parte, indo lentamente em direção ao sexo da outra. Chegou lá e continuou com o ritmo lento, Marina estava enlouquecida, era muita tortura, por fim, Clara permitiu a esposa chegar ao orgasmo extremamente intenso.

MONTE CARLO

Clara olhava o mar a frente. Deixou que a brisa tocasse o rosto e sorriu. Sentiu os braços de Marina em sua cintura e um beijo no ombro:

Clara: Bom dia Amor!

Marina: Bom dia! - Falava ainda com sono. - Eu não acredito que você esta nua na varanda.

Clara: Estamos em um hotel, em um dos andares mais altos e com apenas o mar a nossa frente. E você também está nua, senhora Fernandes.

Marina: É. Mas você esta minha frente, senhora Meirelles. - Clara virou o corpo abraçou a esposa e inverteu a situação. - Amor, para. O vento está vindo todo na minha bunda.

Clara: É mesmo. - Ela jogou Marina para dentro. - Olha senhor Vento, eu não gostei do senhor se aproveitando da minha esposa. - Disse "brigando" com o nada.

Ao voltar para o quarto, novamente elas voltaram para cama aos beijos:

Clara: Dani me chamou várias vezes para vir até Monte Carlo e eu sempre fui louca para conhecer a cidade, mas nunca vim. Sempre pensei, no dia que eu encontrar o amor da minha vida, minha lua de mel será lá.

Marina: Eu me sinto tão honrada por isso. Você também é o amor da minha vida. - Deu um selinho nela. E se quer saber, eu nunca vim aqui antes. Nunca deu para vir.

Clara: É bom que conhecemos tudo juntinhas.

Após um bom banho, café da manhã, elas saíram para explorar a cidade. Marina levava a câmera na mão e paravam sempre para tirarem fotos. Sentaram em um restaurante e logo o garçom percebeu que se tratava de um casal em lua de mel e serviu champanhe para duas, como um presente pelo casamento. Aproveitaram para ligarem para o Brasil e Leozinho pulou de alegria ao ouvir as mães. Prometeram voltar com muitos presentes.

A noite, depois de voltarem de um dos casinos da cidade, entraram no quarto se beijando. Ao tirar a rouba da mais branca Clara ficou surpresa com a lingerie vermelha que a esposa usava:

Marina: Pela sua cara, vejo que você gostou.

Clara: Amei! Como não amaria? Você esta uma perdição meu amor. - Deu um beijo de tirar o fôlego nela. Foram interrompidas pela campainha, anunciando o serviço de quarto. - Mas, você não é a que sabe surpreender.

Assim que abriu a porta, ela recebeu o pedido num carrinho, não permitiu a camareira entrar no quarto para que não visse a esposa como estava. Dá porta mesmo ela deu a gorjeta e empurrou o carrinho até perto da cama.

Marina: Morangos, chocolate, champanhe, chantily... fiquei com água boca.

Clara: Não mais do eu! - Disse passando o dedo cheio de chantily pelos seios de Marina através do decote da lingerie e logo em seguida passou a língua no local. - O chantily fica ainda mais gostoso em você.

O beijou em seguida veio cheio de desejo. Marina se livrou do vestido de Clara e a morena se pôs em cima dela na cama. Ao tirar a lingerie e estourou o champanhe, levando a boca e bebendo e colocando a garrafa na boca da esposa para que a mesma bebesse. Mais uma vez ela levou o chantily ao corpo da esposa, do pescoço até abaixo do umbigo, para depois levar em cada pedacinho do corpo tomada pelo doce. Sentia Marina respira com dificuldade e a virou de costas, dessa vez ela usou o found de chocolate branco, não estava fervendo, esta quente e deixava vermelha as costas de Tainá. Passado o found, ela jogou champanhe, aproveitando que este escorreu pelo bumbum de Marina para bebê-lo, repetiu o mesmo e mais uma e ainda por fim, outra vez.

Marina: A-amor... isso é muita tor-tortuta. - Respirava descompassadamente. - Já estou com muito tesão.

Clara: Quero ver. - A colocou de frente, abrindo suas pernas. - Nossa, você parece está muito molhada. Precisamos ter certeza. - Não levou os dedos, pegou o morango e levou a intimidade da esposa, que gemeu, em seguida comeu o morango, fazendo o mesmo com as uvas, cerejas e os pedaços de Kiwi.

Marina: Clara... Oh Clara... Cl-Clara... - Chamava pela esposa.

Clara: Eu amo chocolate. - Deixava que o chocolate escorresse pelo sexo de Marina e levou a boca ali, chupando com desejo, repetiu o mesmo até a esposa gozar e o chocolate se misturar ao prazer da mesma. - Tudo fica melhor com o seu sabor. - Falou beijando os lábios da mulher, largada na cama.

Marina: Você me destruiu. - Fechou os olhos e recuperou a forças. Viu Clara beber um pouco do champanhe e viu uma oportunidade, a abraçou puxando para a cama. - Minha vez!

Após o anuncio, deixou o chocolate correr pelo seio da esposa e abocanhando o mesmo, de um passou para outro. Usou o found na barriga, Clara mordeu o travesseiro. Ela repetiu o mesmo que Clara usando as frutas e usando o champanhe pelas costas da esposa. Usou também o chantily e por fim, voltou fazendo o mesmo com o chocolate e chupando a esposa até o orgasmo.

As duas ficaram jogadas na cama, tentando recuperar as forças e comendo as frutas que tinha sobrado.

BRASIL

Assim que chegaram ao país, foram recepcionadas pelo filho, Chica e as meninas do estúdio. O pequeno correu pulando nas duas que encheram de beijo. Elas foram recebidas por todos com festa. Se dirigiram para a mansão, Leninha e Rosa se prepararam um almoço na beira da piscina. Elas contaram as novidades, falaram da cidade, mostraram as fotos, entregaram os presentes. Leozinho amou os carros de controle em forma de carro de fórmula 01, uma replica perfeita da McLaren e outra da Ferrari.

Leozinho: Eu quelo ser piloto quando crescer! - Falava feliz.

Clara: Meu bichinho todo dia muda de profissão. - Sorria, beijando ele. - Um dia ele quer ser surfista, no outro cowboy, no outro fotógrafo...

Chica: Que nem você minha filha, na idade dele você. Você quis ser fazendeira, médica, atriz, prefeita do Rio de Janeiro...

Marina: É como eu digo, ele nasceu para ser filho da Clara. - Olhou para esposa. - Amor, você ainda quer ser prefeita? Eu vou amar ser primeira-dama.

Leozinho: O que plefeita?

Helena: Significa que sua mãe vai ser a chefe, a super poderosa da cidade.

Leozinho: Mãe, quando eu clescer posso ser isso também?

Marina: Viram? É filho da Clarinha!

Clara: Você vai pode ser o que quiser, meu príncipe.

Sorriram quando o menino pulou de alegria e logo depois chamou todos para pular na piscina. O dia cheio de sorriso passou que ninguém sentiu. A noite todos voltaram para suas casas, Leozinho foi colocado no meio da cama das mães que estavam morrendo de saudades do filhos, assim adormeceram, os três juntinhos.

3 ANOS DEPOIS

Marina: Olha quem veio conhecer a irmãzinha!

A fotógrafa trazia o filho mais velho pela mão. Clara estava no quarto com Chica.

Leozinho: Cadê a minha irmã? - Perguntou.

Clara: A enfermeira já esta trazendo ela. Vem dá um beijo na mãe. - Estendeu os braços para ele, que foi até ela e a beijou.

Clara tinha dado a luz a uma menina, ela e Marina eram só felicidade. Passado alguns minutos a enfermeira entrou no quarto, trazendo a pequena Carla. A menina que herdou os traços de Clara estava faminta e devora a primeira amamentação. Leozinho estava encantado com a irmã. Marina bateu algumas fotos e depois passou a câmera para sogra, que também registrou ela com a pequena. Junto com Cacá veio também a renovação dos votos de casamento, feitos na casa das duas, a criança representava mais um laço de amor e união entre as duas. E o pequeno Leo celebrava a chegada da irmã contando a todos que ele seria o protetor da mesma.

FINAL!

ATENÇÃO... APENAS LEIA O QUE ESTA POR VIR, SE VOCÊ TIVER CORAGEM... OU SE FOR FÃ DE GREY'S ANATOMY, POIS AÍ SEI QUE VOCÊ NÃO TEM O MENOR JUÍZO. (NO BOM SENTIDO, É CLARO). ESTE FINAL É ATERNATIVO

35 ANOS

Leo e Carla chegaram cedo na casa das mães, as duas chegariam de viagem naquele dia. O filho mais velho hoje era arquiteto e tinha uma filha Sofia, uma cópia da avó Marina. Carla também já tinha uma filha e se a mulher parecia a mãe Clara, a pequena Lúcia era idêntica a avó, Carla era produtora musical. As meninas tinha um ano de diferença, uma com 5 e outra com 4 anos. Corriam de um lado para o outro, brincando sem parar. Até Leo reconhecer o grito da filha. As meninas estavam paradas em frente a TV. Carla ao ver o noticiário desmaiou. Leo caiu de joelhos em frente ao aparelho.

Leo: Eu quero minhas mães. Eu quero minhas mães. - Repetia como uma criança perdida.

As duas meninas choravam abraçadas. Na TV a âncora noticiava o desaparecimento de um avião, uma possível queda no mar. No vôo encontravam-se as fotógrafas Clara e Marina Meirelles.


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Notas finais do capítulo

Próxima postagem é de Love, mas vou anunciar a nova fic Clarina, ela é baseada em uma história real, minha irmã que me contou. Em breve posto.
Beijos.
Até logo!