Marie: dentro de Um Olhar escrita por MichaelMurray


Capítulo 1
Capítulo 1




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Trancada em seu quarto, Marie ficava horas imaginando histórias, a serem escritas; - escrevia sobre um mundo melhor, em que as pessoas amassem umas as outras. Era abril de 1800.

    Marie tinha apenas onze anos, mas já escrevia como alguém de trinta, ela morava com sua madrasta, já que seu pai nunca estava em casa, pois era um grande empresário e sempre viajava a trabalho; a menina tinha mais dois irmãos: Juliet de quinze anos e o pequeno Charlie de apenas cinco aninhos.

   Juliet era mimada era meia irmã de Marie a única que recebia a atenção de sua madrasta. Apoiava sua mãe em tudo ela não era má, mas tinha como exemplo uma mulher gananciosa e cruel capaz de tudo por dinheiro. Charlie era um doce de garoto que amava Marie e seu pai acima de tudo, ele não gostava de sua madrasta que sempre os tratava com desprezo a não ser com Juliet.

    Era noite e alguém batia a porta, a madrasta foi atender, e quem ali estava era o advogado do pai de Marie:

_ Sra. Rolkins tenho uma má noticia a lhe informar, o seu marido Dr. Stive foi encontrado morto, provavelmente durante um assalto na sua ida para Paris.

     Um ar de sorriso veio à face daquela mulher, ela finalmente ficaria com o dinheiro da herança do marido.

- Dr. Hanks quando trataremos sobre a herança de meu finado marido?

- Minha cara nós poderemos falar disso amanha cedo, venho as 09h00min.

- Estarei lhe esperando – terminou Sra. Rolkins.

   Marie que escutava toda a conversa na escadaria da casa ao perceber que sua madrasta estava vindo foi correndo ao seu quarto, se trancou e lá ficou chorando pela morte de seu pai.

- Marie, Marie - gritava Charlie.

E Marie foi correndo ao seu quarto:

- O que foi?

-Não consigo dormir - respondeu Charlie.

- Deite-se vou cantar uma canção que mamãe cantava para mim: 

Durma com os anjos durma meu neném

Eu te quero tanto, eu te quero bem

Durma com os anjos meu neném,

Não tenha medo eu estou aqui, dorme

Anjinho dorme bem....

No dia seguinte Dr. Hanks chegava à casa de Marie levando a papelada do testamento de seu pai. Sra.Rolkins recebia - o toda sorridente na certeza de que ficaria com todo o dinheiro.

Então o Doutor começou a ler o testamento:

-Para minha filha de coração Juliet ficara com todas as jóias e carruagens, A minha querida esposa ficara a nossa casa, a meu querido filho Charlie ficará com a terça parte de meus bens e a minha amada filha Marie ficaram todas as minhas indústrias e todo o resto do dinheiro.

-Isso não está certo- gritava Sra.Rolkins - como meu marido pôde deixar o melhor a essa garota ela ainda é uma criança não pode administrar uma indústria.

- Sra. Rolkins eles só poderão desfrutar de seus bens herdados quando forem maiores de dezoito anos até lá a senhora que administrara o dinheiro deles casa algum deles vier a falecer o dinheiro deles passará a ser seu.

   - hum, então se algum deles morrer eu ficarei com todo o dinheiro?

   - Sim, Sra. Rolkins.

   - Alguma dúvida senhora?

   - Não, nenhuma era apenas isso que eu precisava saber.

   - Então já estou indo.

   - Vá não se preocupe com nada.

   - Se tiver alguma dúvida pode me chamar.

   - É claro chamarei agora o senhor já pode ir tenho muito a fazer.

Foi apenas ela fechar a porta que pegou pelo braço de Marie e a levou até o porão onde a deixou trancada apenas a pão e água.

O pequeno Charlie perguntava a sua madrasta onde estava Marie que já não via há quase uma semana.

No porão Marie já estava fraca e com fome e de todas as maneiras tentava fugir dali, mas todas as tentativas foram em vão. Sra.Rolkins adentrando no porão foi logo a pegando pelo pescoço tentando sufocar Marie:

- Garota você tem que morrer você sempre teve mais coisas que eu, te odeio garota!

-Porque me odeia tanto? Que foi que eu te fiz?Tem inveja de mim papai sempre me amou mais sou filha dele, eu e Charlie éramos as únicas lembranças da mamãe - questionou Marie aos prantos sendo sufocada por sua madrasta.

- menina, não irei te matar, mas vou te levar a um orfanato bem longe daqui você vai pra um orfanato de Londres e se você ousar dizer o que fiz com você não estará viva no dia seguinte entendeu?-exclamou com ira a mulher

No dia seguinte Sra. Rolkins acordou bem cedo antes das crianças e foi até o quarto de Marie acorda-la, pois iria para um orfanato sem que ninguém soubesse. A madrasta a agarrou pelo braço e a levou a estação de trem mais próxima que levaria a menina a Londres onde passaria toda sua infância. O trem das 12h00min chegava e nele Marie embarcava triste e aflita, pois não mais veria Charlie.

  A madrasta voltava para casa quando avistou o Dr. Hanks e foi logo contando as novidades.

- Olá Dr. Hanks tenho uma má noticia para contar.

- Então me conte logo.

- A pequena Marie minha querida e amada filha do coração fugiu de casa e não sabemos pra onde ela foi, acho que fugiu pela dor da morte do pai, e encontraram um corpo de uma menina morta no bosque e era de Marie. -contou a madrasta fingindo estar desesperada.

- Oh meu Deus e quando será o enterro?

- Haverá apenas um enterro simbólico, é que o corpo de Marie foi devorado por lobos logo que saímos do bosque,

- Estarei lá. E amanhã trataremos da herança de Marie que ficará para a senhora.

- Oui!Vou para casa lá me confortarei com a morte da pequena Marie.

Enquanto isso Marie chegava a Londres em um orfanato.

Ao chegar lá a diretora do orfanato de meninas Raio de Sol a Srta. Lange, a recebeu e a levou ao seu aposento.

- É aqui que você ira ficar a partir de hoje você dividirá o quarto com mais duas garotas - disse a diretora.

Marie desfazia suas malas quando uma das garotas que dividiria o quarto com ela chegou ali:

- O que você faz aqui?- perguntou a menina.

- Eu sou nova aqui cheguei hoje, meu pai morreu e eu tive que vir para esse lugar.

- Nossa! Minha mãe me abandonou quando nasci, nem cheguei a conhecê-la, você ainda teve sorte de conhecer sua mãe não é?

-Sim tive sorte, ela morreu quando eu tinha apenas oito anos, e meu pai era um homem muito ocupado com trabalho e nunca teve tempo pra mim, então ele decidiu se casar de novo, no começo minha madrasta era legal depois ela começou a mostrar quem ela era realmente, mas nunca na frente do meu pai. Ele nunca soube o quanto ela fez de mal a mim e a meu irmão.

 - Espera ai, de algum modo, você tem família? Você tem um irmão e uma madrasta!

- É eu tenho, mas ela fazia muito mal pra mim, foi ela quem me mandou pra cá.

- É melhor a gente ir ao refeitório pra almoçar logo senão a diretora vai acabar deixando a gente de castigo.

Enquanto isso em Paris, na casa de Marie, Sra.Rolkins chamava as crianças para contar a elas que Marie havia morrido, Charlie chorava inconsolável acreditando na historia que aquela mulher os contara. Juliet irmã de Marie não se importava muito que sua irmã havia morrido, pois apesar de tudo Juliet a invejava por Marie ser uma garota cheia de bondade e talento, mas no fundo ela sentia pela morte da irmã.

No dia seguinte, Dr.Hanks foi à casa de Sra.Rolkins conversar sobre a herança que ficaria com ela já que Marie supostamente havia morrido.

- Bom dia senhora Rolkins, vim para tratar sobre os assuntos da herança.

-Muito bom doutor. Estou ansiosa para receber a herança que é minha por direito.

- Então vamos começar as empresa e tudo mais que era de Marie até o seu falecimento pertencerá a partir de agora a senhora, é apenas isso acho que já devo ir até mais ver Sra.Rolkins.

-Até doutor.

Em Londres, Marie fez amizade com Catherine uma garota do orfanato que era muito sozinha, e também era sua companheira de quarto, Rose também era companheira de quarto de Marie, mas não gostava dela.

Rose também era órfã, mas dê de menina foi criada como uma madame, ela era filha do prefeito de Liverpool uma das principais cidades da Inglaterra.

Vários anos se passaram e Marie cresceu virou gente grande havia se passado dez anos desde que ela foi para o orfanato, a menina pequena e insegura, agora era moça cuja beleza encantava, ela que agora chegava aos seus 21 anos saia do orfanato para tentar a vida lá fora.

Catherine que era menor que Marie foi adotada por um casal muito rico que não podia ter filhos.

Juliet havia se casado com Rubens Rutenford um empresário americano e o pequeno Charlie com 15 anos estudava.

 

Marie era ma moça, linda e invejada por outras garotas de sua idade.

Alguém batia na porta da casa de Juliet, era Marie a procura de trabalho, ambas não imaginavam o quão perto estavam uma da outra, Juliet ainda acreditava que sua irmã estava morta, mas ficou feliz em saber que sua nova empregada tinha o nome de sua irmã embora não gostasse muito de Marie.

_ Fiquei feliz em saber que você tem o nome de minha finada irmã!

_Sinto muito pela morte dela. Faz quantos anos?

- Uns dez anos se não me engano. Depois que ficamos sabendo de sua morte nada era igual, o nosso irmão mais novo ficou inconsolável, era muito apegado com Marie, sofremos muito.

-Venha que vou lhe mostrar onde será seu quarto hoje você poderá descansar, mas amanha você começara a trabalhar tudo bem?

- É claro, senhora, vou desfazer minhas malas.

-Oh, mas quem é a bela moça que estou vendo querida?

- É a nossa nova empregada, linda não?

- Adorável, venha vou apresentá-la ao meu sobrinho, que veio passar alguns meses aqui para estudar.

-Este é meu sobrinho Alexander, ele é Americano.

-Quem é a bela moça meu caro tio?

-É a nossa nova empregada, adorável não?

- Claro meu tio, adorável.

- Cumprimente meu sobrinho Marie.

-Olá.

- Belo nome, Marie, nome belo para uma bela mulher!

- Merci.

-Marie pode ir aos seus aposentos, preciso conversar a sós com meu sobrinho.

- É claro senhor, com licença.

- Tio, o senhor tinha que trazer uma moça tão bela para casa? Não poderia arranjar uma velha?

- Estou vendo que aprovou nossa nova empregada não é?

- Acertou tio.

Marie estava muito contente em ter arrumado um trabalho, mas não parava de pensar, no rapaz que havia acabado de conhecer.

No dia seguinte Marie acordou cedo pra conseguir dar conta do serviço da enorme casa de Juliet.

Naquele mesmo dia em Londres, Charlie pegava um trem para Paris para poder visitar sua irmã Juliet. Ele estava ansioso para ver sua irmã a qual ele não via há um ano.

- Marie, venha aqui estou indo até a casa de minha mãe e preciso que você me acompanhe já que minhas carruagens estão a serem lavadas, por favor, leves minhas sombrinhas.

Andando pelas ruas de Paris Juliet ia apressadamente à casa de sua mãe.

- Chegamos finalmente, você pode me esperar aqui fora, serei breve, minha mãe esta doente vou conversar um pouco com ela, enquanto isso fique conversando com os empregados.

Marie foi andando pelo enorme quintal daquela mansão e encontrou um rapaz, um jardineiro e com ele começou a conversar.

- Como é o seu nome moça?

-Marie. E o seu?

- José. O que faz aqui?

-Estou acompanhando minha patroa, ela é filha da dona da casa. E por acaso quem é a dona da casa?

-Sua patroa não lhe contou?

-Não. Quem é?

- É a Sra. Rolkins

- Esse nome me é familiar, mas não me lembro.

- Marie, Marie, aonde esta você, já vamos embora!

- Estou aqui já estou indo senhora.

-Até mais ver, espero vê-lo novamente José.

-Eu também, estarei te esperando, para conversarmos mais.

Marie foi embora contente por ter achado um amigo.

- Marie porque esta tão sorridente assim? Posso saber?

 

- É que na casa da sua mãe, acabei conhecendo um rapaz muito interessante.

- Posso saber quem é?

- José, o nome dele é José, é o jardineiro.

Já na casa de Juliet Marie esbarrou em Alexander e derramou toda a água que trazia em um balde.

- Me desculpe, eu sou muito distraída.

-psiu!Não diga nada, sei que foi sem querer. Sua beleza me encanta sabia?

- Estou ficando envergonhada, pare com isso, por favor!

-Estou encantado com a sua beleza, estou apaixonado por você!

-Por favor, não gosto de brincadeirinhas.

-Não estou brincando, desde, o primeiro dia que te vi, me encantei com sua beleza e doçura.

-Com licença tenho muito a fazer ainda.

E pegando lhe pelo braço o jovem rapaz lhe deu um beijo em seus lábios rosados.

Marie correu para o seu quarto e nele se trancou o resto do dia.

No dia seguinte Charlie chegava à casa de Juliet, que o esperava ansiosamente, para revê-lo.

Toc-toc, alguém batia a porta, era Charlie.

- Olá meu querido irmão, como você cresceu, já é um homenzinho, esta lindo!

- Olá Juliet, olá tio Sam, quem é este rapaz tia?

-Ah, claro havia me esquecido, este é meu sobrinho Alex, vai ficar aqui por alguns meses em função dos estudos, não se importa não?

 - Não Juliet, tudo bem, vou levar minhas malas ao meu quarto.

-Ah não vai não, vou chamar Marie para levar suas malas, e você venha conosco a sala de estar, vamos colocar, os assuntos em dia.

-Mas é claro Juliet vamos então!

Na sala de estar ele conversavam:

- Juliet, como é mesmo o nome da sua empregada?

- Marie.

-  Me faz lembrar de nossa irmã, tenho saudades dela, sinto sua falta.

-  Eu também sinto, mas vamos esquecer isso, vamos ir à casa de mamãe ela esta doente, e louca para te rever.

- Sim, estou com saudades dela também.

- Querido você vai?

- Vou sim, deixe-me pegar meu casaco e iremos!

- E você Alex, vai nos acompanhar?

- Não, tia tem um discurso a elaborar para a escola, vocês podem ir sem mim.

- Tudo bem então. Vamos logo meus queridos.

- Olhando pela janela para ver se eles já haviam saído, Alexander começou a chamar Marie:

- Marie, Marie, preciso de água quente para o meu banho!

- Já estou indo, senhor!

- Estou aqui senhor, o que deseja?

- Gostou do beijo que te roubei ontem?

- Não, me recordo de nenhum beijo, senhor!

- Não finja quero saber se gostou?

- Não, odiei, assim como te odeio!-disse Marie chorando.

-Não minta, sei que também gosta de mim! Você gostaria que eu a beijasse novamente!

- Nunca, nunca mais me beije.

- Tem certeza?

- Tenho!

- Mas eu não.

E a pegou pelos braços de novo e a deu um outro beijo, mas dessa vez, ela o correspondeu.

- Meu Deus o que estou fazendo?

- O que o seu coração manda! Eu sei que você me ama!

E Marie acabou o beijando dessa vez por vontade própria.

 -Hei Alexander!

- O que?

- Vou preparar a água para o seu banho!

E Marie sentiu uma emoção, cuja jamais havia sentido, ela estava sorridente, e Alex também.

De tardezinha Juliet chegava com seu marido, e seu irmão.

- Marie, venha leve meu chapéu no meu quarto.

- Sim Senhora!

- Hei!  Marie, porque esta tão sorridente e animada?

- Por nada, estou apenas feliz. - Disse Marie olhando para Alex.

-Pode ir Marie.

- Sim senhora, com licença.

- Alexander, eu vejo que há um brilho em seu rosto, encontrou alguém em especial?

-Por que encontraria?Aqui ainda não há nenhuma moça do meu gosto entende?

- Com certeza!-exclamou Juliet

-Charlie poderia vir até o escritório comigo?- disse o jovem

- Vamos então.

- Alex você não me enganou com aquela conversa, pode até ter enganado, minha irmã, mas não a mim.

- Ta eu vou te contar, mas não conta pra ninguém ta certo?

- Combinado!

- É a nova empregada da tia, ela ta me deixando louco.

- quer dizer que se apaixonou pela empregada da minha irmã, não posso dizer que ela não é maravilhosa, mas ela é uma empregada.

- Eu sei, mas acho que ela também gosta de mim.

- Como você sabe?

-Quando a beijei ela me correspondeu.

- Não acredito que a beijou. E ainda por cima ela gostou?

- Na primeira vez não, mas hoje sim.

- Hum! Acho que agora entendi o porquê de não quere ir à casa da mamãe.

- É isso mesmo. Já esta entendendo destas coisas não é garotão.

No dia seguinte:

- Marie, Marie onde você está garota preciso que me acompanhe ate a casa de mamãe.

- Estou aqui senhora, vou levar sua sombrinha!

- Está bem, vamos mamãe esta louca para te conhecer, só por que o seu nome é Marie!

-É claro senhora.

Chegando à casa da Sra.Rolkins:

-Marie fique aqui me esperando vou falar com minha mãe e depois chamarei você.

-Sim senhora.

-Joséeeeeeeeeeee! É você mesmo?

-Oui! Marie sou eu vem conversá cumigu.

-Estou indo. Hoje vou conhecer a dona da mansão, estou com medo José!

-Não fica assim não menina ela ta nas ultima logo bate as bota e tudo isso e as impresa e tudo o resto vai fica pra dona Juliet e pro irmãozinho dela.

- É e eu com mais serviço pra fazer. Olha José não faz tanto tempo que eu te conheço mas sei que você é um amigo de ouro,verdade mesmo!

-Merci!!

-Não tem de que!                                             

-Marie mamãe esta chamando!

- Au revoir José Tchao!

-Au revoir, Marie, au revoir!

- Juliet então essa é Marie a criada de quem você falava?- perguntou secamente Sra.Rolkins.

-É mamãe é Marie, ela é órfã não tem família o engraçado é que ela tem um irmão que se chama Charlie e com 11 anos foi para um orfanato. A diferença de nossa Marie é que ela morreu aos 11 anos não é mamãe?

Como ela desconfiava parecia que ela havia visto o diabo era Marie sua enteada.

- Claro minha filha Marie foi morta por lobos na floresta.

-Senhora irei lá fora esperá-la.

-Juliet a moça fala muito bem para uma camponesa não é?

-Ela deve ter aprendido no orfanato certainement (certamente) mamãe, ela nunca poderia ser Marie.

Marie saindo da casa de Sra.Rolkins foi ao encontro de José, mas ele já tinha ido para casa, então Marie foi embora com Juliet.

No dia seguinte:                                                

Alexander percebendo que não havia ninguém em casa, Marie pegou um vestido de Juliet e começou a dançar, dançava como uma bela dama imaginando-se com um grande amor, mas Marie tinha muitas duvidas de quem seria seu amor, ela estava dividida entre o amigo José ou o belo rapaz afortunado Alex.

Em sua casa Sra.Rolkins planejava por um fim na vida de Marie, ela estava com medo de descobrirem tudo que Marie não havia morrido e ela perdesse tudo e ficasse na miséria e ainda com o ódio de todos.

Chegando a casa, Juliet entrou em seu quarto e viu Marie com seu vestido a qual levou um susto:

-Pardon, Grace senhora não foi minha intenção eu estava arrumando seu armário e fiquei encantada com seu vestido de festas.

-Marie eu não quero que entre em lê mien quarto ouviu bem?

-Oui!-respondeu Marie.

Charlie chamou Alex em um canto da casa e perguntou:

- O que Marie tem de tão especial?

-Eu não sei meu amigo, não posso explicar!

-Alex ela pode ate ser linda, mas eu sinto por ela um sentimento estranho não sei explicar é algo inexplicável!

-Você não esta apaixonado por ela esta?

-Nem pensar é o mesmo sentimento que sinto pela Juliet, é como se Marie fosse minha irmã,entende?

-Entendo isso é estranho.

-Olhe eu to indo viajar vou ficar um mês fora, mas eu volto ai a gente se fala mais, certo?

-Esta bem, é claro!

-Marie venha cá. -dizia Juliet.

-Senhora.

-Quero que leve as malas de Alex a carruagem.

-Senhora ele vai se mudar?

-Não só passará um mês fora em função dos estudos.

-Juliet.

-Sim Marie.

-Eu poderia ir até a casa de sua mãe?      

-Para que?

-Eu queria ir ver o José, mas se eu tiver algo para fazer eu fico.

-Você gosta dele não é?

-Gosto ele é um bom amigo!

_Vá, mas volte logo, precisarei de você!

-Oui - Disse Marie saltitando de alegria.

Havia se passado um mês, Alexander havia voltado de sua viajem, mas havia algo errado lê voltou noivo de uma moça de uma das famílias mais tradicionais de Londres.

- Olá tia, ola tio, cheguei!

-Ola meu sobrinho adorável, como foi sua viajem?-Perguntou juliet.

-Foi ótima, cara tia, tenho que lhes contar que voltei noivo.

-Oh meu Deus! Meu sobrinho irá se casar e quem será a bela moça?

-Oui tia, eu acho! Ela se chama Annye Parkingson.

-Alexander, tu irás se casar com uma Parkingson, não posso acreditar, eles são uma das famílias mais tradicionais de Londres, Parabéns meu sobrinho - Terminou Robert.

-Tia onde esta Marie?

-Porque me perguntou isso?

-Gostaria que ela arrumasse o quarto de hospedes para que Annye venha passar uma semana em casa tia, não haverá problemas minha cara.

-Está na casa de mamãe!

-O que ela faz lá tia?

-Você lembra se do jardineiro?

-Sim!

-Então, eles são muito amigos, acho que Marie esta sentindo algo por ele!

-Tia o que disse?Eles são apenas amigo,apenas amigos - disse Alexander alterando sua voz.

 

 

 

 

 

                                                                                

 


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