Meio sangue: A filha do titan escrita por ykotaro


Capítulo 2
Ortros




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–Calma! calma ... – soltei o rosto dela e no principio tive apenas medo, mas agora queria saber mais sobre estranha garota que a cada minuto me surpreendia novamente.

–Você realmente e filha de Cronos? – perguntei enquanto andava em círculos ela se sentiu intimidada pelo meu movimento e mesmo perante minha promessa ela forçava as correntes.

– Mas é claro que sou filha do imperador Cronos, lorde supremo sobre toda a terra e aquele que triunfara sobre os Olimpianos! - Novamente seu orgulho brilhava em cores claras e visíveis.

–Então como posso falar?- estava pensando que a garota estava doida como pode ela nem sabia que Zeus chutou a bunda do Cronos á milhares de anos e a pouco tempo o Percy fez o mesmo, eu mesmo os ajudei na guerra. – Vamos dizer assim, Cronos foi derrotado a mais de mil anos por Zeus... - antes de terminar a garota me interrompeu

–Impossível! Meu pai nunca perderia para algum tão fraco como Zeus! – um relâmpago soou fora do ginásio em um estrondo ressoante e vivido.

–Melhor tomar cuidado quando for falar de Zeus uma vez ele torrou um filho de Hermes com seus raios por contar uma piada sobre ele e os raios. – a garota apenas virou seu rosto para o outro lado.

– Se eu soltar você me promete que não vai correr e nem me atacar? – ela ficou parada por um longo tempo depois respondeu em voz baixa.

–prometo.

–denique carcerem! – todas as correntes começaram a sumir em luz azul que subia, soltando ela que apertou seus punhos enquanto estava esperando a ver sair correndo mas não aconteceu isso ela ficou esperando apenas pegou a foice e colocou em suas costas, com a lamina para baixo.

–Marcos, por que não me matastes? – ela perguntou nem mesmo eu sabia o porquê sempre Quiron nos disse “quando entrar em combate lute com tudo, pois sua vida depende disso!”

–Não sei algo em min apenas pediu isso! Então não a machuquei, mas você e muito melhor no combate corpo a corpo que eu... – falei de modo descontraindo para ela. –Mas será melhor falar com Quiron sobre você ele saberá o que fazer?

–Por que queres falar com este Quiron? – perguntou ela impaciente.

–Ela sempre sabe o que fazer... e também e seu irmão – Apesar de ter algumas diferenças com quiron aquilo erra verdade ele erra muito velho e sábio saberia o que fazer.

Pude ouvir um grande estrondo saindo de fora do ginásio, como um rugido que fez toda a estrutura tremes a principio pensei que fosse um raio mas, meus extintos me diziam que aquele estrondo significava perigo.

– o queée isso? - Logo sai correndo e abri a porta do ginásio pude ver um cachorro de uns cinco metros de altura e com duas cabeças atrás do prédio da escola, logo veio a minha cabeça que ele tinha sentido o cheio de um meio sangue.

–Nadia. – foi mais forte que eu as palavras saíram da minha boca e do mesmo jeito me virei para a garota em busca de ajuda mas ela estava exausta, ela não conseguiria combater o ortros mas com ajuda de Nádia ele seria um alvo fácil

–Espere Aqui já volto! – sai correndo não sabia ao certo se a garota iria esperar, mas Nádia erra mais importante.

–Eu voo com vós Você Marcos!– argumentou ela, isso me deu alivio não precisei pedir que ela me acompanhasse mas ela estava machuda e as correntes de Andrômeda sugam a energia da pessoa aprisionada para alguém já estava cansada não deveria nem conseguir se mover essa garota de onde retirava tanta força?

–Melhor não eu vou sozinho, mas espere eu vou voltar prometo! – disse para ela enquanto me distanciava, não sabia se voltaria mas ela tinha que acreditar.

Dei a volta por trás da escola e logo me deparei com a criatura tive um enorme alivio, pois Nádia não estava por perto mais ao mesmo tempo senti muita angustia, pois era o meio sangue mais próximo quando as duas cabeças se viraram para o meu lado pude ver melhor o animal, era um cão enorme possuía uma pequena juba vermelha como a de um leão saindo das duas cabeças, toda a coloração menos a juba era de um verde musgo , sua calda era maior que o próprio animal , era composta por escamas verdes e grossas a ponta da calda do animal parecia uma enorme agulha.

Mesmo conseguindo me comunicar com lobos cães e varias variações como os próprios cães infernais seria difícil convencer esse animal a não me atacar, mas isso não me impedia de ouvir ele falar.

–Esta perto, muito perto, eu sinto grande aura, meio sangue forte pra comer! –dizia uma das cabeças em longos granidos e latidos.

Sabia que mesmo entendendo esse animal nunca conseguiria o domesticar, teria que destruir com tudo que possuía, mas tomei minha decisão tarde de mais perdi a chance do ataque surpresa o animal já avia me notado e começou o confronto, a ferra me atacou com sua calda como um ferrão de escorpião, que acertou a parede da escola onde estava escondido ,e arrancando um grande pedaço de pedras e colunas de ferro, pulei para o lado e comecei a correr para longe da escola pois aquele animal poderia facilmente colocar ela abaixo, já estava um pouco cansado devido ao combate com a filha de Cronos que nem ao menos eu sabia o nome.

Logo o animal me atacou com a sua boca direita eu rolei para baixo dela e logo fui surpreendido pela segunda cabeça com um bote preciso, me joguei para o lado suas pressa passaram a poucos centímetros de min pude até mesmo sentir o bafo do animal que não era nada agradável, nunca estive em combate com algo tão aterrador antes, comecei a dar alguns passo de costas olhando para criatura me guiando pata trás evitando os golpes da calda da criatura, quando alcancei uma distancia relevante comecei a conjurar.

–ostendere iram et gloria Iuppiter consumendi – antes mesmo de terminar a conjuração a grande criatura já veio para tentando me abocanhar com sua boca direita girei para o mesmo lada evitando de ser atacado pela cabeça da direita, mas antes de terminar a magia fui golpeado com a calda em um golpe superior como um chicote , me joguei para trás consegui evitar que fosse um ferimento mortal mas os estragos causados pela fera foram grades um corte da parte superior do ombro esquerdo até perto do abdômen ,com isso tive que parar a magia sabia que não conseguiria me concentrar o suficiente para conjurar e ao mesmo tempo fugir os ataques constantes, só me restava uma escolha combate corpo a corpo, ate achar uma chance para a fuga pois o ferimento queimava um ser humano normal teria desmaiado pela dor.

Encarei o inimigo e ele fazia o mesmo para min, tinha apenas minhas garras e a criatura me olhava com suas duas cabeças enquanto reclamavam.

–Este meio sangue não ser forte só fugir! Dizia uma enquanto a outra respondia.

–Pelo menos ele servir de comida!

Estava me concentrando para achar um modo de chegar até um ponto entre suas duas cabeças esperando fazer a fera não me atacar com toda a sua força, dei um passo para traz e o animal ficou frente a frente comigo, corri para chegar ao que seria o ponto cego dele, mas quando estava proximo o animal fez outro golpe com a calda me forçando a pular para a esquerda e logo partiu com sua cabeça direita para me morder, pulei para a esquerda novamente, para o lado e fiz um corte no canto inferior de sua mandíbula, com a minha querida Bearcraw pude ouvir o cão grunhir de dor e me insultar de varias maneiras, mas não gosto de repeti-las, o animal logo revidou arrastando sua calda como um chicote e me derrubou no chão o cão começou a aproximar sua cabeça de meu corpo pronto para me aniquilar, ele abriu sua boca com seus vários dentes afiados, estava com ambos os punhos preparados para lutar até o final, quando a criatura partiu para me abocanhar seu enorme crânio foi jogado para o lado oposto devido ao golpe de esfera de bronze com vários cravos ,presa a uma corrente, o crânio do animal escoria sangue não muito diferente das minhas próprias feridas.

Nunca pensei que ficaria tão contente em ver quebra crânio, a cabeça do cão foi movida para a esquerda logo, me apoiei em minha costa e joguei minhas pernas para frente dando um giro no ar, o corte queimava de maneira estranhas e escoria uma enorme quantidade de sangue.conseguindo ficar de pé

A cabeça da direita veio me abocanhar logo dei um pulo para traz e cravei BearCraw em seu nariz nojento a outra cabeça já vinha para me abocanhar , tirei Bearcraw da criatura e o sangue jorrou um sague escuro saiu junto com minha arma pulei para trás e consegui escapar das presas da criatura logo a cabeça atingida vinha em minha direção mergulhei para o chão quando ouvi o barulho da corrente se esticando, e a criatura foi atingida novamente pela esfera de aço sai de perto da criatura e ouvi uma voz familiar.

–Esqueceu-se de me convidar para a festa Marcos? –perguntou Nádia com sua voz forte como o bater do martelo em aço quente.

–Nem mesmo eu sabia que fui convidado! – pude ouvir uma gargalhada abafada – tive um ideia mas preciso de setenta e dois segundos, consegue?

– É claro! – respondeu Nádia entusiasmada.

–Tome cuidado Nádia um Ortros pode ser perigoso!- gritei

–Eu sei!

Comecei a me distanciar do lobo e pude ver Nádia partindo para cima dele agora com Morriam em sua mãos um robusto martelo de batalha com varias pontas parecendo agulhas, em suas duas superfície, Nádia e uma garota muito alta de cabelos negros longos e soltos ela apenas os prendia enquanto estava na forja, estava vestindo uma camiseta branca e folgada com calças azul céu ela gritava enquanto sorria na direção do ortros quando nos cruzamos pude ouvir um uivar da criatura que deveria estar esperando pela mudança da situação que cruzei com ela pude ver sua feição mudar e um grito de guerra sair de sua boca me virei a e comecei a conjurar.

–foedera veni audi me rex Juba osténde sidera regem celi –comecei a entoar as palavras de poder, enquanto começava a conjuração Nádia partia para o combate, ela deu um golpe com seu martelo na cabeça direita e recuou para traz evitando um golpe da segunda cabeça a calda da criatura caiu sobre ela que se esquivou por pouco virando para a direita, ela girou seu martelo em um arco acertando a cabeça mais próxima no maxilar que mesmo com seu enorme peso foi levantada pelo impacto do martelo, enquanto grunhia de dor

– ad aeternam sonitus flammae et fragor – - o sangue do meu peito começou a flutuar no ar se fixando ao meu redor de maneira desordenada logo todos viraram pontinhos cintilantes enquanto um contorno de uma fera começava a nascer.

Agora Nádia estava próxima ao peito do monstro ela girou seu martelo e acertou o tórax do monstro fazendo um estrondo oco ecoar ,mas foi pega por uma mordida desajeitada pois ela avia conseguido deslocar a mandíbula do Ortros, com o ataca desregulado Nádia afrouxou sua mão do martelo o deixando cair no chão eu nunca havia visto Nádia deixar nenhuma vez seu martelo, em combate seria mais fácil ver ela morta do que seu martelo no chão, isso fez me sentir inseguro mas nesse momento não poderia fazer nada para ajud-ala.

–Ruentem flammis inimicorum et consumat – Os contornos da fera ficavam cada vez mais visíveis se formado um leão de pelos amarelos e cintilante como estrelas mas o animal não erra físico apenas uma imagem e eu estava embaixo dela havia quase terminado o feitiço sabia que ela conseguiria.

Nádia deu um mergulho para pegar seu martelo e conseguiu mas logo o Ortros lançou sua calda como um golpe de lança para trespassar Nádia ela rolou para o lado mas uma das mandíbulas do monstro esta aberta indo em sua direção para abocanha-la

Não poderia fazer nada ... nada por que ... justo agora , lagrimas começaram a escorrer do meu rosto comecei a me distrair em meio a conjuração, veria a primeira pessoa que me estendeu a mão morrer , afinal isso não seria estranho os filhos da noite tendem a ficar sempre sozinho , mas eu não queria ficar sozinho novamente.


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