Presente de Natal - Jily escrita por Lily Evans Potter


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Heeeey, essa história veio na cabeça de repente e gostei dela, queria que vocês comentassem bastante!! Feli Natal!
Só avisando quem lê minha outra história - Uma Viagem Pelo Tempo - não me matem, please, eu tô para postar mais um capítulo, talvez até hoje à tarde já tenh postado! Eu tô demorando porque meu computador foi formatado e eu perdi todos meus contos e fanfics até as que estava planejando postar no futuro, resumindo... Comecei tudo de novo!! Tenham dó please!! Até lá.
Bjjjs.
Boa Leitura!!



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Presente de Natal

O natal sempre foi minha época preferida, ia para casa via meus pais e minha irmã, Petúnia, queria estar lá este ano, porém parece que o mundo conspirou contra mim, queria suspirar até o feriado acabar, mas ao invés disso estava terminando de decorar a árvore de natal da Gryffindor. Era véspera de feriado e estava muito frio lá fora fazendo-me agradecer de ter um fogo alto na lareira neste exato momento.

Olhei mais uma vez para a última bolinha dourada que decoraria nossa ilustre árvore e ela mostrava-me perfeitamente, desde dos ruivos e longo e ondulados fios de cabelo até a pele branca e destacada pelos lábios carnudos e vermelhos e olhos verdes como esmeraldas. Queria pensar que não estava sozinha na minha época preferida do ano, mas estava. Minhas amigas foram para casa celebrar o natal com a família e a minha família passava o natal com a família do namorado de Petúnia que deixou bem claro que não queria minha presença lá.

Coloquei o último enfeite e sentei em uma poltrona qualquer, quinze alunos era tudo o que tinha pelo castelo, era meu último ano aqui e deveria estar feliz de poder passar mais tempo no castelo e poder guardar uma lembrança a mais daqui ou talvez seja só minha consciência tentando me animar do desastre que foi meu feriado. Sirius entrou com uma grande garrafa de café com leite e três xicaras assim que me ajeitei corretamente na poltrona, e James por incrível que pareça não estava com ele, estávamos saindo fazia um mês e ele fora o único que realmente ficou comigo salvando o que dava do meu feriado.

- Oi, ruivinha, por acaso você não viu o Pontas por aí né? – Sirius questionou enquanto mexia nos longos cabelos ondulados que eram negros como a noite mais escura do inverno. – eu não o encontro em lugar nenhum e estou começando a ficar... irritado.

- A palavra certa, Sirius, é preocupado e pensando bem já não o vejo desde o café quando ele concordou em me ajudar a terminar de enfeitar a Sala Comunal. – comentei me relembrando quando ele me puxou para um beijo e concordara em me ajudar a terminar de arrumar tudo para o Natal.

- Ele não veio? – ele perguntou gritando e me encarando com seus olhos azuis acinzentados e puxou a varinha rapidamente – ele me deixou no corujal sozinho há três horas pensei que era para vir te ajudar.

- Ele não apareceu até agora, Sirius, será que aconteceu alguma coisa? – perguntei retoricamente – melhor irmos procurá-lo.

- Não podemos apenas esperar ele aparecer? – o moreno questionou sentando em uma poltrona e colocando um pouco de café em uma das xicaras – está bem frio lá fora, Lily, podemos espalhar que o Diggory está te cantando e ele irá aparecer na mesma hora...

- Você não tem jeito né, Almofadinhas, vamos procurá-lo e ponto final – decretei fazendo a garrafa e as três xicaras sumirem – você procura do terceiro ao último andar e eu procurarei do segundo ao térreo, e não, não é uma sugestão!

- Você me chamou de ‘Almofadinhas’? – ele questionou confuso – está andando demais com o Pontas!

Sorri com a descrença dele e levantei-me para começar a procurá-lo – vamos?

- Vamos né – concordou comigo com amargura – se o encontrar mande faíscas vermelhas da varinha e se eu encontrar mandarei faíscas verdes...

- Por que verdes? Deveria ser da mesma cor!

- É um código, cada maroto tem uma cor e como você está com o Pontas você assume a cor dele – Sirius explicou pacientemente.

Eu não estava com James, ainda, só saímos algumas vezes.

Tinha começado pelo terceiro andar e não tinha encontrado James, mas com certeza era uma coisa interessante, era um pequeno bilhete com uma frase curta escrita ‘Sonhos podem se tornar reais e o meu se tornou', não sabia se era verdade aquilo então apenas ignorei e desci um andar.

O segundo andar era maior do que imaginei, sem toda aquela multidão de alunos era apenas corredores gigantes e vazios, quase no final encontrei outro bilhete com a mesma caligrafia caprichada e uma outra frase escrita, ‘Meu maior presente foi você, acredite em mim!’, os bilhetes estavam ali tão expostos. Para quem será que eram, sei que não tinha o direito, porém peguei os dois para mim.

James parecia ter evaporado, era como se tivesse ido para casa no feriado e deixado ela ali sozinha, não! Eu não podia ter esse pensamento doloroso, ele tinha ficado no castelo por mim e até mesmo confinou o melhor amigo à ficar aqui. Ele tinha que estar em algum lugar.

Já estava quase descendo para o térreo quando não o encontrei no primeiro andar, espero que Sirius esteja tendo mais sorte que eu, mas se estivesse já teria mandado faíscas verdes pelo céu e eu não vi nada, estava seguindo rumo ao térreo quando encontrei outro bilhete, iguais aos outros e tão romântico quanto eles ‘Pois eu te amo mais que tudo’. Talvez era melhor eu deixar os bilhetes ali, mas eu não queria.

O térreo do castelo estava cheio de neve e sem ninguém ali, olhei por todos os lados, mas sei que todos estavam em seus Salões Comunais fugindo desse frio que parece ter piorado na última hora, apertei mais meu casaco contra meu corpo e ajeitei melhor meu cachecol. Estava a ponto de desistir da procura quando o vi de longe. Estava parado e olhando para o nada.

Queria poder dizer que vê-lo daquele jeito não me abalava, mas a verdade era que deixava-me com o coração aos pedaços, quanto mais me aproximava mais estranho tudo ficava, eu podia ver a grama macia em volta dele, onde estava a neve? Ele segurava uma carta, não parecia ter chorado. Eu e Sirius eram os únicos que sabiam do estado da mãe dele que estava acamada com uma doença terminal, será que tinha acontecido algo com ela? Aproximei devagar e o abracei com força, não reparei quanto tempo ficamos assim, mas em um momento ele virou e me beijou até nossos pulmões exigirem ar.

- Eu te amo, Lily – ele disse levantando comigo em seu colo – ele não parecia triste, pelo contrário parecia muito feliz.

- Não está triste – constatei rapidamente – sua mãe está bem?

- Sim, porque? – ele perguntou hesitante e estranhando a pergunta – Almofadinhas recebeu alguma carta e não me contou?

- Não, não! Eu só pensei que você tinha recebido... porque está aqui no frio? – perguntei estranhando – vamos para dentro.

- Espere, Lily, quero te pedir algo – ele disse puxando a varinha e fazendo florescer vários Lírios brancos com rosas vermelhas, tinham flores em todo nosso redor.

- Como você conseguiu?

- Um pouco de magia, e um pouco de floricultura bruxa – ele respondeu ficando de joelhos.

- O que está fazendo James? Perguntei ainda não entendendo o que estava acontecendo.

- Lily Evans, você quer namorar comigo? – ele disse mostrando a aliança redonda com um lírio dourado desenhado e as pétalas eram pedrinhas pequenas.

Olhei para ele ainda em choque, ele estava me pedindo em namoro na véspera do Natal, meu feriado preferido? Eu olhei para ele e me ajoelhei também.

- Sim, sim! Eu quero – disse o beijando com todo meu amor.

Depois que tudo já ter se acabado me lembrei da carta em suas mãos.

- Que carta é essa afinal?

- Todas as frases do bilhete que você encontrou, os bilhetes eram pra você, para me encontrar aqui... – eu não queria saber do resto, eu só o abracei com todas minhas forças, como ele podia ser tão romântico assim?

- Eu também te amo, James. – ele não parecia ter acreditado no que eu acabei de falar.

- Repete?

- Eu te amo!

James me olhou com amor e soltou faíscas vermelhas, sei que eram para Sirius, mas gostaria de saber como ele sabia que tínhamos combinado de soltar faíscas e de repente começou a chover pétalas de rosas e de lírios.

- Almofadinhas e eu combinamos tudo, ele disse que você pode agradecê-lo dando o endereço da Lene.

Eu ri com gosto, agradeceria à ele mais tarde pelo presente que ele e James me deram. Uma nova família com muito amor e cheia de carinho e brincadeiras.


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Notas finais do capítulo

Não me matem!!
E então gostaram?? Comentem tá??
Feliz Natal Para Todos!!
Bjjs