Afinal, Ele Era Um Covarde Ii escrita por Caronix


Capítulo 7
Eu...


Notas iniciais do capítulo

Eu sei , eu sei. Essa demorou neh ? Tatá , podem me matar ! Mas pelo menos saiu o capitulo ! Aproveitem ai.



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Charlotte e Lisa se entreolharam e saíram correndo, sim, simplesmente saíram correndo que nem loucas só para não me responder. Eu até tentei seguir elas, mas não deu, Lisa sempre correu muito rápido (uma vez ela me disse que faz cooper com a mãe todas as manhãs nas férias) e Charlotte sempre gostava de apostar corrida com os garotos da Sonserina, eu que  sempre fui a lerda do nosso trio.

Elas sabiam de alguma coisa... Mas o que? Ai, não tem nada pior no mundo do que não saber o que esta acontecendo! Que ódio! Agora eu sei porque quando a Charlotte ta brava sempre briga com a primeira pessoa que vê pela frente (não queria ficar perto dela na T.P.M.).

- Rose! Rose! – Fred vinha correndo em minha direção, ele parecia muito preocupado. – Precisamos de você!

- O que foi?

- É a Lily. – disse-me ele me puxando pela mão. – Ela entrou na Sala Comunal aos prantos e correu para o dormitório feminino. Molly, Dominique e Lucy a seguiram, mas ela não deixou elas entrarem no quarto.

- Você falou Molly, Dominique e Lucy. Onde esta Roxanne?

- Ela tinha ido tirar uma soneca um pouco antes de a Lily aparecer chorando lá na Grifinoria.           

 

  ***

Quando passei pelo buraco da Mulher Gorda fui direto para o dormitório feminino. Precisava ver a Lily, ela estava estranha desde o início das aulas. Não sentava os primos na mesa da Grifinoria, sempre brigava com o James ou o Alvo e quase nunca falava comigo ou com a Molly, a Dominique, Lucy ou Roxanne.

Bati três vezes na porta do quarto da Lily.

Ninguém respondeu.

Bati mais umas duas vezes.

Nada, eu só podia escutar soluços.

Bati mais umas duas vezes.

Nada.

Perdi a paciência.

- LILIAN LUNA POTTER! ABRA ESSA PORTA AGORA MESMO! – gritei tão alto que acho que a Grifinoria inteira ouviu.

- O... Qu... O que você quer Rose? – falou a ruivinha entre os soluços.

- Quero conversar com você Lily. Será que posso?

Ela hesitou, mas acenou com a cabeça positivamente.

- Ótimo. – falei amargamente.

Entrei no quarto e me sentei na sua cama. Fiz um sinal para que ela se senta-se do meu lado, ela só me olhou desconfiada e ficou no mesmo lugar. Depois de muita insistência minha e de uns “Não preciso sentar ao seu lado, você pode falar, eu escuto daqui” e “Por que quer tanto que eu sente ao seu lado?” da Lily, ela acabou sentando.

- Agora vai falar, madame?

- Por que esta assim Lily? Por que você...

- NÃO ME CHAME DE LILY!

- NÃO GRITE COMIGO! – ela já estava acabando com a minha paciência. – Prefere Lílian?  Luna?  Ou somente Potter?

   - Não me chame por nenhum desses nomes... Nenhum. – ela sussurrou.

- Por que?

  - Sempre quando as pessoas descobrem quem é a minha família elas não – pausa - não querem ficar perto de mim pelo que eu sou só ficam amigas por causa da minha família.

Ah, agora eu entendi. Era essa a “crise” que a Lily estava passando. Acho que todos, ou quase, dos primos tinham passado por isso. Só o James tirou proveito disso, mas ele não conta já que tira proveito de tudo.

- Olha, todos nós já passamos por isso e o que eu tenho a dizer é que é para você não ligar , um dia você vai achar amigos de verdade que gostam de você pelo que é.

- Obrigada Rose! Eu me sinto bem melhor agora! E... – Lily olhou para os pés e envergonhada falou – Mil desculpas por tudo...

 

*** 

 

Eu estava andando pensativamente pensativa pelos corredores desse castelo tão grande que é Hogwarts.  Nunca tinha reparado como são lindos os quadros que esse maravilhoso castelo tem e como é solitário andar por aqui sozinha.

Parei em frente a um quadro muito bonito que eu nunca tinha notado. Diferente dos outros quadros ele não se mexia, era uma pintura com tinta óleo de um pôr-do-sol que mais parecia uma explosão de cores de tão belo e ao mesmo tempo delicado. Não sei quanto tempo fiquei admirando aquela linda imagem só sei que quando me virei já era notei e já devia ser a hora da janta.

Quando virei o meu corpo para ir em direção ao Salão Principal Lisa e Charlotte apareceram do meu lado como duas assombrações e me puxaram com pelo braço com a afirmação de ser por uma boa causa que elas estão fazendo isso.

            Entre resmungos meus, ameaças de Charlotte para eu calar a boca e risadas de Lisa finalmente chagamos ao tal lugar onde elas queriam me levar. Estávamos em frente à Sala Precisa, uma porta pesada de madeira pareceu e eu sem pestanejar entrei.

            Pude sentir o cheiro de rosas invadir minhas narinas, uma música romântica tocava no radio, no centro da sala tinha uma mesa para dois com velas e uma comida deliciosa, aquela atmosfera me deixou completamente relaxada e para completar lá estava ele.  

Usava um terno preto e tinha passado gel no cabelo, estava igual ao pai. Seu sorriso sarcástico me deixava louca e quando ele olhou nos meus olhos eu quase desmaiei.

- Hoje nós vamos jantar aqui. – afirmou.

- Quem disse Malfoy?

  - Eu Rose. – ele puxou a cadeira para mim e desconfiada eu sentei. – Não estrague esse momento.

- Vou tentar me esforçar.

- É bom mesmo.

Sorri para ele e ele retribuiu. Ah, que ódio, só o Malfoy consegue fazer isso comigo.

- Eu trouxe isso pra você. – falou ele rouco enquanto me entregava um buquê de rosas vermelhas – As sua preferidas...

Quando peguei o buquê delicadamente da sua mão e senti a pele dele encostada na minha foi como se eu tivesse levado um choque e quase cai da cadeira, só não cai porque sou orgulhosa demais.

- Sabia que tinha sentido cheiro de rosas... – falei calmamente.

Passamos o resto do jantar inteiro em silencio. Diferente da biblioteca desta vez eu não me incomodava, pois os nossos olhares já falavam por si só.

Depois de comermos Scorpius deu a idéia de dançarmos um pouco, ele me conduzia suavemente, a cada passo era como se flutuássemos, eu podia sentir a sua respiração pesava cada vez mais próxima e quando eu notei a minha boca já estava unida a minha.

- Rose eu... eu...

- Você?

- Eu te amo!

E mais uma vez seus lábios selaram os meus.

- Eu também te amo.

Não sei quanto tempo ficamos nos olhando, mas isso não importa porque eu sabia o mais importante: Scorpius Malfoy me amava!

 

Fim   

 


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Notas finais do capítulo

O que acharam do final ? Mereço reviews ?



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