Bad Girl II escrita por Sweet Girl


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Capítulo reescrito



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His Pov

Nada poderia ter me preparado para aquele momento. Não importava quantas vezes imaginara este reencontro. Não importava o quanto tivesse me preparado psicologicamente. Foi como se o tempo não tivesse passado. A mesma atração que senti por ela naquele primeiro dia, na boate, ainda estava presente, talvez até mais forte do que antes. A diferença era que agora eu estava ciente do que a ruivinha de olhos verdes era capaz de fazer.

Nossos olhares se encontraram por poucos segundos, quando o choque ao me ver aqui obscureceu sua expressão, mas logo em seguida, com a mesma naturalidade com a qual atuava, seus olhos tornaram-se inexpressivos. Voltei a fingir que estava prestando atenção às duas garotas ao meu lado, que continuavam tagarelando sobre um assunto qualquer que eu não dava a menor importância. Já estava ficando irritado deste falatório sem fim, e queria que elas calassem a boca. Mas não podia sair daqui, infelizmente. Pelo menos não enquanto Anika continuasse parada naquele corredor.

Meu mau-humor piorou drasticamente quando um cara se aproximou de Anika e passou um braço em sua cintura, em um abraço que ela fez questão de retribuir. Certamente ele era sua mais nova vítima, e a pequena enganadora estava conduzindo-o para sua armadilha. Da mesma forma que fez comigo. Meu sangue começou a ferver nas veias, e a raiva pelo que ela me fez passar ressurgiu com força total.

Quem ela pensava que era para agir assim?

Ninguém tinha o direito de brincar os sentimentos alheios, e a forma leviana com a qual Anika conduzia este jogo absurdo me enojava. Por isso estava dividido. De um lado a fúria, que não conseguia abrandar, pelo o que ela me fez; e de outro, o desejo, que continuava inabalável, não importando o quanto eu tentasse controlá-lo. Maldita seja por ainda conseguir me abalar!

Eles conversaram um pouco e logo em seguida ela se despediu dele, finalmente entrando em sua classe. Ele seguiu pelo corredor, com um sorriso satisfeito no rosto - o sorriso de quem não sabia onde estava se metendo, porque se ele soubesse, ficaria o mais longe possível da Anika. As garotas ao meu lado suspiraram, e tive vontade de revirar os olhos, mas me contive. Que coisa mais ridícula! Elas o idolatravam como se fosse uma espécie de Deus. Como se eu não adorasse quando isso acontecia comigo! Ok, então agora eu era um hipócrita também, além de idiota. Que ótimo! Mais adjetivos.

Resolvi fazer uso da companhia feminina que me cercava para confirmar algumas informações, e também para testar o quanto Anika já havia se aprofundado em seu jogo. Afinal eu merecia algo em troca por ter tido que aturar essas garotas que falavam sem parar por todo esse tempo, não é?

– Gatas – usei o meu tom de voz sedutor, o qual sabia que as mulheres não resistiam. Quando eu precisava de algo, era assim que agia: as seduzia para obter mais facilmente o que queria. Era sempre fácil demais. Um sorriso aqui, uma piscadela ali. Nunca falhava. Como agora, quando o sorriso dessas garotas amplificou com meu “elogio” –, vocês sabem quem são aqueles dois que estavam conversando ali? – acenei com a cabeça na direção em que Anika anteriormente estava. Eu sabia que elas haviam prestado atenção a eles, porque mesmo falando comigo, elas não tiravam o olho do rapaz que estava com Anika.

– Claro – a morena respondeu –, aqueles são Anika e Will.

– O casal mais quente da faculdade, mesmo que não assumam que estão juntos – a loira complementou.

– Quer dizer, o Will não fica com mais ninguém, os dois saem juntos o tempo inteiro – a morena continuou a falar.

– Então eles têm que estar juntos – a loira finalizou.

Eles eram um casal? Mas já? Anika estava se movendo mais rápido do que eu imaginava. Seu jogo acelerara rápido demais, portanto eu tinha que agir imediatamente, antes que fosse tarde demais.

Enquanto eu saía sem que percebessem, elas engataram uma conversa sobre como o tal Will estava mudado. Foi minha chance de escapar. Quando dessem minha falta, certamente eu já estaria na Reitoria, resolvendo minhas pendências. Talvez elas não fossem a opção certa para obter as informações que desejava, mas pelo menos haviam confirmado que minha decisão de vir para cá, fora a mais certa que eu já podia ter tomado.

*** * ***

As coisas demoraram mais do que eu previra na Coordenação do meu curso, e quando finalmente saí de lá a última aula da tarde já estava quase acabando. Havia algumas pessoas no corredor, conversando, ou simplesmente se encaminhando para o estacionamento, prontas para voltar para casa. Eu também estava louco para voltar, não para minha casa de verdade, isso demoraria algum tempo ainda, mas para meu novo apartamento, que chamaria de lar enquanto estivesse aqui. No entanto, tinha uma certa ruiva para afrontar antes de poder fazer isso.

Comecei a caminhar em direção ao estacionamento para espera-la lá, quando um raio de cabelos vermelhos passou por mim. Anika estava andando tão rápido que eu não consegui acompanhar. Ela estava fugindo de mim? Mas que interessante! Pelo pouco que sabia dela, isto não era de seu feitio. Não era ela que adorava enfrentar um desafio? Ou talvez o fato de eu não ser mais seu alvo, significasse que me ignoraria. Sim, isto era bem mais a sua cara. Mas se ela pensava que poderia fugir de mim, estava muito enganada. Eu havia prometido a mim mesmo que as coisas não acabariam com um mero bilhete, e pretendia cumprir minha promessa.

Dei mais alguns passos, tentando alcançá-la antes que pudesse ir embora, mas alguém esbarrou em mim, quase me derrubando, não fosse o fato de eu ter me apoiado na parede do corredor.

– Desculpe, eu estava tentando alcançar minha amiga e não vi por onde estava andando – falou uma morena que reconheci de algum lugar. Demorou uns segundos, mas logo percebi por que o rosto dela me pareceu familiar. Eu já a havia visto nas fotos que meu investigador me mandara. Esta era Shantaw, amiga de Anika.

– Tudo bem, sem problemas – dei o meu sorriso que fazia as garotas caírem aos meus pés – Sua amiga passou quase correndo por aqui. Aconteceu algo?

– Não sei, isso é o que pretendo descobrir – ela sorriu também, mas não pareceu muito afetada por mim. Interessante... – Aliás, eu sou a Shantaw.

– Could – falei ainda sorrindo.

– Bem, agora eu tenho que ir, talvez ainda consiga alcançá-la. Até mais Could. – ela disse e saiu andando rapidamente em direção ao estacionamento. Bem, talvez fosse melhor mesmo se não tivéssemos um público em nosso confronto. Shantaw havia me parado em uma boa hora, pois não sabia do que seria capaz quando estivesse cara a cara com a pessoa que quase destruiu minha vida. Mas logo saberia. Nosso primeiro confronto estava mais próximo do que pensava, e Anika nem desconfiava.

Her Pov

Eu era uma covarde. Nunca imaginei que me descreveria assim, mas era exatamente isso o que eu era. Could estava aqui, na minha faculdade, de volta à minha vida depois que pensei que jamais o veria novamente, e o que eu fazia? Fugia dele como uma garotinha assustada. Patético, mas o que eu poderia fazer? Ele não deveria estar aqui, e isso não poderia ser uma coincidência. Logo agora que tudo estava progredindo tão bem com Will, isso acontecia. Por quê? Será que as coisas precisavam ser mais difíceis do que já eram, sem acrescentar mais drama?

No momento que nossos olhares se cruzaram não consegui esboçar nenhuma reação, estava atônita, e se não fosse por Will aparecer, talvez eu tivesse ficado parada feito uma idiota enquanto encarava àquele que estava se tornando meu mais novo pesadelo. Ah, por falar no diabo n°1, Will tinha vindo me avisar que seu pai queria que eu fosse novamente ao escritório da empresa para que pudéssemos continuar a entrevista que havia sido interrompida na última vez. Sim, é isso mesmo, não só consegui que o herdeiro McCoy me falasse sobre os investimentos da família, como ele também me levou para um tour na McCoy Enterprises, onde acabei conhecendo o pai dele. Imagine a surpresa de Harrison McCoy quando seu filho playboy lhe apresentou uma garota? O patriarca da família sabia que seu filho era avesso a compromissos, e que jamais traria uma garota para lá, se esta não fosse alguém importante. Não preciso nem dizer que ele me adorou, não é? Eu sempre causo este efeito nos homens, não importa a idade. Quando Will mencionou que eu faria um trabalho para a faculdade sobre a empresa deles, Harrison ficou extasiado, e daí para querer me conceder uma entrevista foi um pulo. Eu estava me deleitando com tudo isso, pois jamais imaginei que aconteceria.

– Anika, espere! – Shantaw gritou, enquanto tentava me alcançar. Eu já estava quase chegando ao estacionamento, e talvez agora pudesse desacelerar meu passo. Could havia ficado para trás, e certamente já tinha alguma garota lhe entretendo. Aliás, por que eu estava tão incomodada por isso? Não era da minha conta se, aparentemente, quase todas as garotas da faculdade estavam deslumbradas por ele.

– Ei, o que está acontecendo? Por que você está tão agitada? – Shaw perguntou já próxima a mim, quando cheguei onde meu carro estava estacionado.

– Não foi nada – menti, mas não consegui ser convincente. Mas que droga!

– Não minta para mim, Anika. Aconteceu alguma coisa para te deixar assim – ela tinha aquele olhar inquiridor, o mesmo que eu já havia dito que assustaria criminosos algum dia.

– Tem razão – sussurrei, porque não queria que os outros estudantes ouvissem. Aos poucos as pessoas estavam enchendo o estacionamento, agora que as aulas da tarde haviam acabado – Aconteceu algo, mas não quero falar disso aqui, e nem agora.

– Tudo bem – ela suspirou – Vou deixar você voltar para casa e se acalmar. Depois conversamos, ok?

– Obrigada – dei um pequeno sorriso.

– Nos vemos depois – Shaw começou a andar em direção ao seu carro, mas parou depois de alguns passos e virou-se novamente – Só não pense que vou esquecer-me disso!

Como se eu já não soubesse disso! Bem que eu queria que Shantaw esquecesse, mas ela não desistia facilmente.

Entrei no carro e dei a partida, pois queria sair dali o mais rápido possível, no entanto, durante todo o percurso para casa, não consegui afastar a sensação de estar sendo seguida. Chequei o espelho retrovisor várias vezes e não vi nada suspeito. Eu estava sendo ridícula e sabia disso, mas não conseguia me controlar. Talvez o fato de Could estar na cidade tivesse afetado meu cérebro. Estava ficando paranoica.

Parei na minha vaga de sempre e saí do carro, pronta para entrar no elevador quando ouvi uma porta fechar atrás de mim. Talvez minhas suspeitas não tivessem sido infundadas, afinal. Continuei meu percurso normalmente, pois quem sabe não seria apenas algum morador do prédio? Eu tinha que parar de pensar que o mundo girava ao meu redor. Mas não consegui entrar no elevador, já que uma voz - a voz que não queria escutar, a mesma que ainda me assombrava em sonhos - me parou no meio do caminho:

– Vai continuar fugindo, Anika? – Could perguntou, e notei o divertimento em sua voz.

– Não estou fugindo, querido – Virei-me para encará-lo e reforcei minha armadura mental. Eu sabia da minha força e ia conseguir passar por isso. Pelo menos esperava que sim. Não havia me passado pela cabeça que ele fosse vir até aqui, portanto não estava preparada para este momento. – Eu não preciso disso.

– Não foi o que pareceu – Ah que vontade de tirar aquele sorriso debochado do rosto dele!

– Pense o que quiser, eu não me importo – Ia me virar novamente e entrar no elevador, deixando-o ali sozinho com a conversa inacabada, quando percebi que era exatamente isso que ele estava esperando que eu fizesse. – Mas agora fiquei curiosa. Diga-me Could, o que faz aqui? Será que sentiu saudades e veio atrás de mim? – Perguntei ironicamente - Se estiver esperando uma segunda rodada, odeio ter que dizer-lhe que não gosto de repetição. Uma vez é suficiente para saber se vale a pena – Não consegui me segurar. Minha língua estava coçando para iniciar uma provocação, e eu queria ver qual seria sua reação.

Raiva brilhou em seus olhos e me senti triunfante.

Mira perfeita. Acertei o alvo. Ponto para Anika!

Apesar de ter acendido algo nele, Could conseguiu se controlar muito bem, não demonstrando como estava se sentindo. Montgomery não estava para brincadeiras, e eu podia perceber que tinha se preparado para este momento. Bom para ele, só deixe-me esclarecer, que eu tinha anos de experiência neste departamento, e ele não iria me intimidar. Queria ver quem é que ganharia este jogo agora.

Espere aí. Jogo? Não, não, eu só podia ter ficado louca. O jogo com Could acabara meses atrás, e só então eu percebi o quanto tudo isto era ridículo. Meu alvo agora era o Will, e tinha que me concentrar exclusivamente no que iria fazer com ele. Já havia passado da hora de acabar com esta palhaçada.

– Quer saber, não diga nada – falei antes que ele pudesse pronunciar alguma coisa. – Não é da minha conta o que veio fazer aqui, só mantenha distância de mim – Apertei o botão do elevador, entretanto, antes que pudesse entrar fui puxada para trás pelo braço.

– Você não vai sair daqui até que tenhamos conversado – o tom dele exalava fúria.

– Não tenho nada para falar com você, ou será que não percebeu isso quando deixei aquele belo bilhetinho para você – O sarcasmo era minha tentativa de fuga, de fingir que o toque dele no meu braço não estava me causando arrepios. Could me soltou, mas continuou impedindo minha saída.

– Seu corpo parece pensar diferente, Anika – o cretino havia notado minha reação. Que inferno!

– Você me assustou, não pense que é outra coisa.

– Não sei se acredito em você. Talvez as coisas possam ser mais interessantes do que eu pensei. – ele fingiu estar pensativo por um instante, encarando o teto, depois voltou a olhar para mim – Realmente estou intrigado, não consigo entender suas atitudes. Por que, Anika? Por que todo este joguinho sádico que você faz com os homens?

– Do que está falando? – perguntei, atônita. Como ele poderia saber sobre os outros? A não ser que... – Você andou me investigando, é isso?!

– Como acha que vim parar aqui? Não me diga que pensou que era a única que podia usar investigadores particulares? – Eu não estava mais conseguindo suportar a zombaria em sua voz. Estava cansada disso.

Então, repentinamente, me ocorreu algo que havia passado despercebido antes. O tal repórter que havia aparecido por aqui alguns dias atrás. No começo eu estranhei, mas quando ele explicou que faria uma matéria sobre a vida da minha mãe, que era uma jornalista renomada, reconhecida internacionalmente, acabei concordando em dar uma entrevista. Antes de se despedir, ele disse que entraria em contato para marcar as fotos, já que naquele dia o fotógrafo não pudera acompanha-lo. O repórter nunca entrou em contato comigo novamente, e eu até acabei esquecendo dessa história, já que minha mente andava muito focada em meu plano para Will. Mas agora tudo fazia sentido.

– O repórter... Era um investigador... – Minha mente estava tão confusa, por isso as palavras que pronunciava não faziam o menor sentido, pelo menos para mim. Como eu pude ter sido tão estúpida? Não que pudesse tê-lo impedido de descobrir coisas a meu respeito, pois provavelmente sua investigação já havia sido quase concluída quando veio até minha casa. Mas era muita mancada da minha parte não ter sido capaz de reconhecer alguém com a profissão dele. Eu tinha sido treinada para isso!

– Bingo! – Could riu – E você caiu feito uma patinha. Não é tão bom quando se está do outro lado, não é? Tendo alguém investigando sua vida?

– Você não tinha esse direito! – vociferei

– Eu não tinha o direito? E você, Anika, tinha o direito de tentar arruinar minha vida?!

– Para que remexer nisso? Por que você não poderia ser como os outros e tentar esquecer que isso aconteceu?

– Porque eu não posso esquecer, simplesmente por isso! Isso me marcou, assim como você sabia que faria! – ele gritou, possivelmente extravasando toda a raiva que deveria estar sentindo de mim naquele momento – Como posso esquecer, se nem ao menos sei por que aconteceu? Então me diga por que, Anika?

– Isto não é da sua conta! Deixe-me ir – falei tentando passar por ele, que estava na frente da porta do elevador, bloqueando minha passagem.

– Passou a ser da minha conta a partir do momento em que você me escolheu como seu próximo alvo. E não vou sair daqui até que você me diga por que fez isso.

– Então é isso? Se eu disser o que me motiva fazer o que fiz, você irá embora da cidade? – perguntei, considerando. Embora não tivesse a pretensão de dizer-lhe a verdade.

– Não seja iludida. Acha mesmo que se livrará tão fácil assim de mim?

– Então está perdendo seu tempo, porque não irei falar coisa alguma. E se quer saber, não me arrependo de nada do que fiz com você, ou com os outros e faria mil vezes mais se fosse preciso! – Já havia perdido minha paciência a muito tempo, e não consegui me segurar. Entretanto, em meio a névoa de raiva que me cegava, resolvi que era melhor dar-lhe um aviso, já que ele insistia que iria permanecer na cidade – Ah, só um conselho. Não pense que sabe tudo ao meu respeito, só porque um investigadorzinho te deu meia dúzia de papeis, falando resumidamente sobre minha vida. E não se meta em meu caminho, porque não sei do que sou capaz. Não quero machucar o seu ego frágil, já fiz isso uma vez, e não sei se você conseguiria se recuperar de outra.

Virei-me para ir embora – decidida a entrar pela portaria, o que aumentaria meu caminho, mas que era minha única escolha -, porém Could segurou meu braço impedindo-me de dar um passo.

– É bom saber com quem estou lidando. Mas não pense que isso me assusta. Posso não conhecer você, Anika, mas sei o suficiente para compreender que tudo isto não passa de uma fachada. E sei também, pela reação do seu corpo, que você ainda me quer, mesmo que não admita.

– Como você é iludido – menti. Era tudo o que podia fazer naquele instante – Eu não quero você, nunca quis.

– Não negue, Anika. Você sabe que é a verdade, e eu posso provar – dizendo isto ele puxou meu corpo de encontro ao seu, beijando meus lábios. Levou toda a minha força de vontade para não enrolar meus braços ao redor de seu pescoço e corresponder. Como eu estava conseguindo resistir à Could Montgomery? Sinceramente não sabia. Mas estava orgulhosa de mim mesma, pois dificilmente uma mulher conseguia resistir aos encantos de um cara bonito como ele, e, principalmente, se ela fosse apaixonada por ele.

Jogar com Could era muito perigoso, principalmente agora que desconhecia suas verdadeiras intenções, as quais não poderiam ser boas em relação a mim. Foi por isso que fiquei imóvel enquanto ele falhava em tentar aprofundar o beijo. Quando percebeu que eu não correspondia, ele se afastou de mim com um olhar incrédulo no rosto.

– Eu disse que não queria você, mas não quis acreditar em mim – Falei friamente, de algum modo conseguindo controlar a falta de ar em meus pulmões. Estava me sentindo enfraquecida, depois de tanto esforço para fingir repulsa ao seu toque, quando meu corpo ansiava por ele. Só que não podia deixar Could perceber isso, e precisava me manter firme. – Não sei o que veio fazer aqui, mas quero que fique bem claro que não deve me tocar assim nunca mais.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Comentem!



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