Bad Girl II escrita por Sweet Girl


Capítulo 2
Capítulo 1 - Dois meses depois




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Her Pov

Respirei fundo e repeti mentalmente que conseguiria fazer aquilo. Eu era mais forte do que imaginava, e já havia provado isso mais de uma vez. Primeiro, quando Will me humilhou na frente de toda a escola, e depois quando tive que abdicar do que sentia por Could em nome da minha vingança.

Could...

Como ele estaria agora? Será que o que eu havia feito tinha surtido algum efeito? Ou teria sido tudo em vão, e meu sofrimento não havia servido para nada? Eu sinceramente esperava que ele não tratasse mais as garotas do mesmo jeito de antes. Só o pensamento dele tocando outra garota agitou meu estômago, mas ignorei. Eu não tinha o direito de pensar nisso.

Apliquei uma boa camada de batom vermelho e encarei meu reflexo no espelho. Definitivamente essa cor combinava comigo, ela ressaltava o verde dos meus olhos e parecia deixar a cor do meu cabelo mais forte. Eu gostava disso. Precisava de uma imagem que passasse exatamente o que eu não estava sentindo. Provocante. Sensual. Misteriosa.

Inspirei profundamente mais uma vez e peguei minha bolsa, que estava jogada em cima de uma cadeira no canto do quarto. Caminhei pelo apartamento sentindo-me anestesiar a cada passo. Passei pela cozinha apenas para pegar minhas chaves do carro que estavam na bancada e segui para fora, rumo ao elevador. Hoje era meu primeiro dia na faculdade nova, para onde havia pedido transferência no dia seguinte ao do episódio da boate.

Era assim que eu havia denominado o tinha acontecido entre Could e eu. Desse modo seria mais fácil aliviar a dor que sentia por tê-lo abandonado daquela maneira. Não que isso me impedisse de odiar meu coração por ter traído minha confiança e me deixado apaixonar por quem não deveria. Entretanto, pelo menos isso blindava minhas emoções para qualquer outro homem. Eu sabia que não havia volta, que não me apaixonaria novamente, por isso guardaria resquícios desse sentimento em mim. Em algum lugar, sob as várias camadas mentirosas que deixaria o mundo ver.

As portas do elevador abriram-se no estacionamento e eu andei até onde meu porsche preto estava estacionado. Após fechar a porta do motorista, liguei o rádio antes de dar a partida no carro, e por mais irônico que pudesse parecer, a música Bad Girl da Avril Lavigne estava tocando. Enquanto seguia para a avenida principal, não pude deixar de sorrir com o quanto a letra da canção refletia sobre mim.

Assim que cheguei à faculdade escolhi uma vaga para estacionar, e, enquanto ainda estava no carro fiz uma varredura visual dos rostos ao meu redor. Imediatamente meu olhar fixou-se em um certo loiro cercado de garotas enquanto conversava com alguns rapazes. Desta vez eu não havia precisado fazer uma grande investigação para encontrar meu próximo alvo, pois já o conhecia há bastante tempo.

Antes de vir para cá já havia decidido que este seria meu último jogo. O que acontecera com Could mostrou-me que eu não seria capaz de continuar isso por mais tempo, por isso jogo final teria quer ser épico, e que melhor candidato para isso do que aquele que me fez iniciar tudo?

Depois de ter refletido muito, compreendi que todos os anos que passei me vingando de outros garotos foram como um ensaio me preparando o momento final, aquele em que eu teria que enfrentar meu pior pesadelo, e por este motivo eu sabia que não seria um jogo qualquer. Eu precisaria de todas as minhas armas para fazer Will McCoy experimentar do seu próprio veneno.

Saí do carro e caminhei em direção ao prédio anexo, onde seria minha primeira aula, no entanto, mal dei alguns passos e uma mão segurou meu braço.

Virei-me para encarar uma morena que eu não fazia a menor ideia de quem era. Ela deve ter percebido o olhar no meu rosto, porque logo me soltou, embora não tenha se afastado de mim.

– Desculpe-me, – ela disse com um sorriso – mas achei você familiar. Você não seria Anika Olsen, não é?

A expressão assustada no meu rosto deve ter me denunciado, porque o sorriso dela aumentou.

– Eu não acredito que é você, Anika! – a morena disse com empolgação demais, e eu já estava com medo de que chamasse atenção para onde estávamos, e isso não era o que eu precisava agora.

– De onde nos conhecemos? – perguntei um pouco sem jeito. Quem poderia ser aquela garota, e como sabia quem eu era? – Desculpe-me, mas não me lembro de você, sinto muito.

O sorriso dela vacilou um pouco, mas logo voltou ao lugar – É natural que não se lembre de mim, faz muitos anos desde que nos vimos pela última vez. Anika sou eu, Shantaw.

Eu quase não consegui acreditar, parecia mentira. Shantaw havia sido uma grande amiga minha por dois anos, antes do ensino médio, entretanto, como sempre acontecia, eu tive que me mudar de cidade e acabei perdendo o contato. Só que ela estava muito diferente da menina franzina e baixinha que conheci há seis anos, Shantaw agora era alta e curvilínea, o que mostrou que o tempo só fez bem a ela.

– Shaw! – falei animada enquanto a abraçava – Eu não acredito! Você está tão diferente, mais linda do que nunca. Como foi que me reconheceu depois de todo esse tempo? – Isso foi uma questão que me inquietou, se ela conseguiu me reconhecer, quem poderia garantir-me que Will também não poderia?

– Não foi tão fácil, mas algo me disse que era você, especialmente seu belo cabelo, mesmo que ele esteja mais vermelho agora.

Tentei ficar mais aliviada, pois se uma amiga minha tinha tido um pouco de dificuldade em reconhecer-me, então Will não me descobriria tão facilmente também, em parte por não ter como ele lembrar-se do meu rosto após todo esse tempo, e, principalmente, pelo fato de que naquela época eu usava outro sobrenome. Fazia algum tempo que meu pai tinha morrido e eu tinha passado a usar o sobrenome da minha mãe, Macbeth, porque ainda estava muito triste e não conseguia ficar próxima a nada que me lembrasse dele. Só voltei a usar o sobrenome Olsen alguns anos depois.

– Eu sei que meu cabelo é inconfundível, mas diga-me uma coisa, há quanto tempo está aqui?

– Menos de dois anos – ela respondeu – E você, ainda pulando de cidade com a sua mãe?

– Digamos que sim – Só que por outros motivos, completei mentalmente – E que curso você está fazendo, hein? Só olhando para você não consigo adivinhar.

Os olhos dela brilharam, antes que respondesse: - Direito. Acredita nisso?

– Fico tão feliz por você, Shaw – Olhando para o relógio vi que se não me apressasse chegaria atrasada à classe – Foi ótimo revê-la, mas tenho que ir para a aula agora.

– Espere, primeiro me diga qual curso está fazendo.

– Jornalismo – ri da ironia. Eu sempre reclamava porque minha mãe viajava muito por causa de sua profissão e resolvi fazer o mesmo curso que ela. Shaw riu comigo por um tempo, até que tivemos que nos separar, cada uma para sua respectiva classe, mas não sem antes trocarmos nossos números de telefone para não perdemos o contato.

Tive apenas mais dois vislumbres de Will durante o dia, e isso me deixou um pouco frustrada. Cada vez que saía de uma classe ficava imaginando se o veria, e o nervosismo se apoderava de mim com a perspectiva de como seria minha abordagem inicial. Eu sabia que todos os outros jogos este seria mais difícil, e por experiência própria poderia dizer que Will não era um playboy fácil de se apaixonar. A única coisa reconfortante era que dessa vez eu não estava sozinha, pois teria uma amiga com quem contar, mesmo que nunca pudesse me abrir verdadeiramente com ela.

Justamente quando eu estava voltando para o estacionamento, meu celular apitou com uma nova mensagem de texto.

Duas aulas chatas hoje. LOL. E você?

Sorri enquanto começava a responder, e por não estar olhando para onde ia acabei esbarrando em alguém. Quase tive um ataque quando vi quem era. Meu primeiro instinto foi ficar nervosa, no entanto, assim que me lembrei do iria fazer com ele desta vez, voltei a ficar tranquila.

– Desculpe – falei de modo circunspecto – Não vi para onde estava andando.

– Então, eu percebi. – ele deu-me seu já conhecido sorriso leviano, e senti a raiva começar a ferver em mim, entretanto, tratei de controla-la – Nunca tinha te visto por aqui, você é nova na faculdade? – Dei um aceno afirmativo com a cabeça, porque sabia que ele ainda iria continuar - Que tal aproveitarmos esta oportunidade para nos apresentarmos? Sou Will, e a gatinha é?

Eu não duvidava que ele tivesse se colocado no meu caminho de propósito só para ter uma desculpa para falar comigo. Will era sutil assim.

– Sou Anika, e você vai ter que me desculpar, mas tenho que ir agora.

Regra n° 1 para enlouquecer um homem: ignore seu charme.

– Nos vemos depois, então – ele piscou e saiu caminhando em direção ao seu carro esportivo.

Esta certamente não era a abordagem que eu havia planejado, mas iria trabalhar com o que tinha. Este jogo mal havia começado, e Will podia ir se preparando, porque eu só jogava para ganhar.

*** * ***

Depois que saí da faculdade, passei em casa apena para trocar de roupa e segui para a academia onde havia me inscrito ontem. Eu estava indo ter aulas de pole dance, porque para essa parte da minha vingança seria necessário um arsenal maior de truques para sedução, e eu não conhecia nada mais intrigante e sensual do que isso. Will iria enlouquecer com minha performance.

Tiffany, a professora loira e curvilínea que me daria aulas pelas próximas duas semanas, sorriu quando me viu entrar na sala, e logo ligou o som estéreo com a música que eu havia pedido para ser coreografada. Quando a aula acabou, por volta das cinco da tarde, eu estava exausta, e meu corpo todo dolorido de tantos alongamentos, entretanto, tudo isso valia a pena quando eu pensava no resultado final.

Estava entrando em casa quando meu celular começou a tocar, e após ver o nome de Shantaw na tela lembrei-me que com todo o alvoroço depois de ter falado com Will, e em seguida a aula de pole dance, eu havia esquecido completamente de responder a mensagem que ela havia me enviado.

– Oi Shaw – falei receosa, enquanto esperava pela bronca que estava por vir. Shantaw adorava dar sermões aos amigos, e eu com certeza não escaparia da sua mira.

– Ah, pelo menos as ligações você atende, não? Caramba Anika, eu fiquei preocupada quando você não respondeu nenhuma das minhas mensagens. – Mensagens?! Eu havia perdido as outras, certamente, e assim que desligasse e iria lê-las.

– Desculpa amiga, é que aconteceram algumas coisas e eu acabei esquecendo.

– Eu sei o que aconteceu – ela riu secamente – Você foi vista conversando com Will McCoy, o maior galinha da faculdade. Só avisando Anika, aquele cara é furada.

– Como você ficou sabendo disso? – perguntei curiosa.

– Você já reparou em todas aquelas meninas que ficam em volta dele? Não há nada que Will faça que a faculdade toda não fique sabendo, então quando ouvi que ele estava conversando com a ruiva novata pensei que só podia ser você.

– Eu estava lendo a mensagem que você me enviou, e pensando em como responder, quando acabei esbarrando com ele. Foi só isso que aconteceu – esclareci.

– Só estou te alertando sobre ele porque sou sua amiga, e você não sabe quem ele é – Ao ouvir o rancor em sua voz, não pude deixar de imaginar se ele não teria brincado com ela também. E se esse fosse o caso, só aumentaria minha sede por vingança.

– Shaw, por acaso Will fez alguma coisa com você?

– Não – ela respondeu resoluta – Sempre fiquei longe de caras do tipo dele, mas uma amiga não foi esperta o suficiente e se envolveu com ele. Quando Will ignorou sua existência no outro dia ela ficou arrasada.

Aquele canalha! Fervi mentalmente, controlando-me por pouco, de expressar meu desgosto em voz alta.

– E o que aconteceu com ela? – perguntei preocupada.

Shantaw suspirou antes de responder: - Ela não aguentou ser tão humilhada pelas outras garotas da faculdade, por isso desistiu do curso e voltou para a cidade natal. E isso me deixa com tanta raiva, que aquele imbecil não tenha sentido nada por ela ter abandonado os sonhos por causa dele. Eu não quero que você se iluda com ele, Anika.

Um erro não poderia ser cometido duas vezes, pelo menos não comigo. Eu estava aqui para corrigir as coisas, e finalmente colocar William McCoy em seu devido lugar.

– Não se preocupe Shaw, não tenho a menor intenção de me envolver com ele.

– Fico aliviada em ouvir isso, eu não quero que Will magoe mais nenhuma amiga minha. – Infelizmente eu não tive você para me alertar sobre isso há cinco anos, Shantaw.

– Em todo caso, não foi só para falar sobre aquele idiota que liguei. Eu queria saber se você gostaria de ir a uma festa com a galera da faculdade hoje à noite.

– Não sei... Depende de onde será. – Eu estava precisando mesmo me divertir, e Shantaw era a pessoa certa para isso. Mesmo quando mais jovens, ela sempre teve um dom para encontrar lugares divertidos para sair quando ninguém podia.

– Os pais de uma amiga minha estão viajando e ela resolveu dar uma festinha para animar a semana, porque a faculdade não tá mole para ninguém! Não se preocupe, eu ainda lembro-me do seu estilo, se é que não mudou. Não vai ser nenhum estardalhaço, apenas amigos íntimos, e como você também é minha amiga, não poderia te deixar de fora. Então, o que me diz? Eu não aceito não como resposta.

– Nossa quanta gentiliza da sua parte. Bem, já que fui intimada a ir... Me passe o endereço da casa dela e eu estarei lá.

– Esse é o espirito da coisa, Anika. Você não vai se arrepender!

*** * ***

A amiga de Shantaw chamava-se Stefany Moore e vivia em um bairro de classe alta, onde todas as casas tinham pelo menos 3 andares e possuíam imponentes jardins com piscinas. Mesmo fazendo parte deste universo, não pude deixar de torcer o nariz para tudo isso. Eu odiava este modo de vida, ele me lembrava de tudo o que eu só queria esquecer.

Estacionei meu porsche na rua, onde a maioria dos carros estava alinhada. Pelo que Shaw havia dito pelo telefone, entendi que seria uma festa para poucas pessoas, mas vendo a quantidade de carros ali, isto pareceu longe do que realmente estava acontecendo.

Aproximei-me da casa e vi que havia várias pessoas bebendo do lado de fora, na verdade, acho que algumas já estavam até mesmo bêbadas, no entanto, passei direto por elas ignorando sua presença e entrei.

– Anika! Que bom que você veio! – Shantaw materializou-se com dois copos de bebidas nas mãos, assim que dei alguns passos dentro da zona que havia se tornado a sala de estar de Stefany.

– Pensei que você houvesse dito que seria apenas para amigos íntimos? – perguntei quando recebi um dos copos que ela estava segurando. Senti o cheiro do conteúdo antes de tomar um gole, era vodca, e desceu queimando minha garganta, mas eu apreciei a sensação e bebi mais, logo em seguida.

– Aparentemente todos resolveram ter a mesma ideia que eu e chamar um amigo que não é do círculo mais próximo – ela deu de ombros – Na maioria das vezes isso sempre acontece, não dá para ter controle sobre essas coisas.

– Bem, já que estou aqui, é melhor aproveitar.

– É isso aí! – Shaw gritou extasiada, e eu me perguntei o quanto ela já teria bebido. – Aproveite também os gatinhos, é sua primeira noite na cidade, nada mais justo do que comemorar do jeito certo! – E com isso ela me empurrou para o meio dos corpos dançando uma batida eletrônica, e eu tive que entrar no ritmo para não parecer um peixe fora d’água.

Depois da segunda bebida eu já estava mais solta e dançando livremente, Shantaw havia desaparecido depois de ter visto um cara moreno, - que eu não fazia mínima ideia de quem era, mas que ela parecia conhecer muito bem – e eu tinha ficado por minha conta com um monte de pessoas que não conhecia. Não que eu estivesse incomodada, com minhas constantes mudanças de cidade, isto já havia se tornado algo natural para mim.

Con Fuego começou a tocar e a multidão foi à loucura enquanto dançava, eu não era muito diferente, e mexia meu corpo conforme sua batida. Fechando meus olhos deixei a música me guiar, e quando dei por mim, senti que alguém estava dançando comigo. Isto me trouxe um flash da noite na boate com Could, mas tratei de ignorar. Virei-me com dificuldade, em meio a todos os corpos dançantes, para encarar quem estava dançando comigo e tive que engolir a raiva ao constatar que era Will. Se eu pretendia levar esse jogo adiante eu precisaria controlar o ódio que sentia por ele, e agir como alguém que não o conhecia.

– Anika – meu nome deslizou por seus lábios como uma carícia, e eu me senti enjoada. Quase tinha me esquecido de suas habilidades de sedução. – Não sabia que também estaria aqui.

– Will – respondi em um tom parecido com o seu. Eu também tinha ótimas habilidades de sedução – Posso ser nova na cidade, mas já tenho meus contatos – pisquei para ele, enquanto, em um movimento ousado, passei meu dedo indicador por seu peitoral com um sorriso malicioso no rosto. No entanto, antes que Will pudesse me tocar, afastei-me dele e continuei dançando.

Essa era a parte que mais gostava em meus jogos: a brincadeira de gato e rato. Era tão divertido deixa-los loucos por mim.

– Onde a gatinha pensa que vai? – ele perguntou em meu ouvido, e senti meu estômago revirar. Apesar de saber que ele me seguiria, eu não estava preparada para sua proximidade.

– Estava indo conseguir mais uma bebida – sorri docemente – Estou com calor e a minha acabou.

– Diga-me o que quer, e eu conseguirei para você em um minuto.

Que gentil da parte dele! Eu queria sorrir com escárnio, mas não podia, por isso fiz a única coisa que estava ao meu alcance:

– Gostaria de um desses drinks que estão preparando no bar, se não for muito. - O tempo que ele demoraria lá era o suficiente para eu fazer minha fuga.

– Volto em um minuto – Will inclinou-se e sussurrou em meu ouvido novamente.

Assim que ele virou as costas misturei-me à multidão, e em seguida saí. Quando já estava dentro do meu carro, prestes a dar a partida, sorri triunfantemente.

Eu havia concluído a primeira parte com sucesso, e agora só tinha que dar continuidade ao plano que havia preparado.

Will McCoy, eu não gostaria de estar na sua pele! – pensei enquanto dirigia para meu apartamento.


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