Not So Sweet escrita por Adelphie, Reveille


Capítulo 5
Dog


Notas iniciais do capítulo

Me desculpe pela demora, não me mate pelo amor de Crowley, eu tava sem internet e depois quando eu estava com internet eu tive um puto bloqueio. E eu não vou conseguir postar todo dia como eu disse para uma leitora, só na segunda, quarta, sexta e sábado. Bom eu to com o cel, me desculpem qualquer erro.



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*Notas iniciais importantes

Já era hora do recreio e eu estava tentando achar meu primo no meio daquela multidão de desesperados.

—Perdida?— Ouvi uma voz conhecida atrás de mim.
Me virei e vi o idiota de hoje cedo.

— Não. — Respondi seca. Não era mentira eu só não achava o jumento do meu primo.

— Certeza?

—Absoluta.— Falei avistando meu primo um pouco longe com uns meninos em volta. — Tchau.

Eu passei por ele mas ele segurou meu braço, que coizinha mais clichê.

— Onde você vai? Ah e pra você saber, o meu nome é Scott.— Ele falou soltando meu braço e estendendo a mão.

— Eu vou onde eu quero! Me deixa em paz e vai achar o Stiles cachorrinho.

Passei por ele e fui até o meu primo que já estava sozinho.

— Credo que cara é essa?— Ele me pergunta com uma voz fina e forçada.

—Credo que voz é essa?— Eu imitei a voz que ele fez.

—Foi mal é que meus amigos estavam com uma coisa na cabeça e acabaram deixando na minha, mas agora não importa. E você o que rolou?

—Nada não.— Respondi com um sorriso forçado.

—Aham, super acredito.

—Cala a boca, e como assim tu já tem amigo?

— É que diferente de alguns eu sei me socializar.

— E diferente de alguns eu não preciso de indireta pra falar o que eu penso.—Rebati.

É sempre assim, nós éramos como irmãos e como todos os irmãos, brigamos o tempo todo. Depois de uma discussão besta, nós fomos para a cantina comer.

Eu peguei um sanduíche e um suco e fui para uma mesa vazia esperar meu primo, que logo depois chegou com uma bandeja cheia de coisa.

—Credo menino, depois que engordar não fica reclamando.

—Ei! Eu estou em fase de crescimento!— Respondeu.

—Claro, para os lados.

Ele mandou um dedo do meio e apontou a língua.

—Quanta maturidade.—Murmurei enquanto terminava de comer meu sanduíche.

Quando eu terminei meu sanduíche esperei meu primo e depois nós fomos para a aula, eu tinha uma de Física e uma de Biologia. A de Física foi rápido e a de Biologia foi um saco, a professora estava dando um sermão em uns idiotas imaturos (mais conhecidos pelos coroas como adolescentes) fizeram merda.

Depois do sermão ela passou alguns exercícios no quadro. Pra mim era fácil, na outra escola eu já havia
aprendido isso.

O sinal tocou e eu fui pra frente da escola esperar o tonto do meu primo. Depois de longos cinco minutos - sou meio dramática - encontro aquela peste saindo pelo portão com uma menina, mas quando me vê ele se despede dela e vem até mim.

— Eai peste. — Levantei minha mão em "sinal de toca aqui".

— Eai pesta. — Responde ele batendo na minha mão.

— "Pesta"?— Pergunto com uma careta— que porra é essa?

— Pesta e a mulher do peste.— Respondeu com uma cara de como se fosse óbvio.— Nesse caso prima.— Acrescentou.

— Tu acabou de sair de uma escola ou de Briarcliff? — Perguntei.

— Para de falar "A Língua da Bea" e fale a minha língua.— Respondeu fazendo aspas com os dedos.

Meu primo inventou isso de "A Língua da Bea" quando eu tinha onze anos e ele doze. Eu comecei a ver séries e ler livros e sagas, deste então eu as vezes falo coisas que só eu entendo e ele fica boiando.

— Traduzindo: você acabou de sair de uma escola ou um hospício?

— Na minha língua eu acabei de sair da Prisão.

–- Mas...- Tentei explicar que era um hospício para presos, mas esse puto me interrompeu.

–- Isso não importa. Agora vamos ir para a casa da vovó. — Falou ele animado como uma criança de oito anos. — Por as vovós fazem comidas boas e nos engordam.

— Sabe as vezes eu me pergunto.— Falei em um tom sério.

—O que.— Ele parou de sorrir e me olhou meio preocupado.

— Se você tem dezessete ou sete anos.— Respondi rindo da cara dele.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo criaturinhas humanas.



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