Almost Gods Interativa escrita por Filha de Íris, DannyBourbon


Capítulo 7
Capítulo 7: Não querem sofrer? Tudo bem! É SÓ PEDIR PARA SAIR!


Notas iniciais do capítulo

Hello people!
Voltei! Desculpem de verdade a minha demora, mas é que realmente estou sem tempo! Espero que gostem!



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Nada como uma manhã exaustiva para abrir o apetite de nossos jovens heróis. O belíssimo banquete montado para os jovens Almost Gods foi devorado em questão de minutos, assim, a primeira hora apos o almoço, foi reservada para o descanso para só então voltarem ao treino.

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Magia – Circe

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Rowan, Théo, Acalypha, Jhon e Nathan caminhavam por uma infinidade de corredores, Jhon ia a frente acompanhado por Théo e Rowan, Nathan ia mais atrás acompanhando Acalypha que parecia um tanto quanto distraída.

O corredor ficava cada vez mais frio e sombrio conforme caminhavam, a impressão era de estarem descendo cada vez mais, talvez estivessem certos, o que explicaria o caminho interminável.

As condições pioravam cada vez mais, e apesar de estarem andando à apenas 15 minutos, parecia mais uma torturante caminhada de horas, talvez pela expectativa pelo desconhecido ou então pelo desgaste de sentirem cada vez mais a pressão do ar se modificar conforme se afastavam mais da superfície, fato é que todos estavam ofegantes.

O mais sensato naquele momento seria voltar, não teria sentido continuar descendo por um caminho interminável, talvez quem sabe se perguntassem a alguém se o caminho estava certo ou se não havia outra forma de chegar ao local da próxima aula...

Em um relance, o corredor finalmente chegou ao seu final, dava para uma porta estilo medieval negra, de cada lado da imensa porta havia uma tocha onde queimava, eternamente, o fogo grego. No mesmo instante em que os jovens se aproximaram das portas, estas se abriram, dando-lhes passagem para uma sala extremamente ampla, porém de teto baixo.

A sala era muito bem arejada apesar de não ter janelas, no entanto, a sala possuía uma iluminação azulada, não aparentava ser fruto das poucas velas presentes no ambiente, mas também não se derivava de lâmpadas, luz do sol ou qualquer tipo de iluminação possível. Tudo contribuía para deixar a sala ainda mais misteriosa.

Em um baque mudo, a porta se fechou o que fez com que todos os jovens se virassem para esta, no entanto, a porta avia desaparecido.

– Olá! – uma voz feminina rouca os chamou a atenção, ele voltaram a se virar na direção contrária de onde antes a porta estava e deram de cara com uma bela mulher – Sejam bem vindos a primeira aula de magia! Sou Circe, deusa da feitiçaria. – A mulher se permitiu sorrir de maneira superficial.

– Pensei que Hecate nos daria esta aula. Afinal, ela é a deusa da magia... - Théo disse observando atentamente o local a sua volta, o tom de sua voz era inocente, todavia, escondia certa ironia fina.

– Pois é. Eu também. Achava que fosse me livrar desse fardo, mas o dela é pior. Ela esta com os outros papais e mamães ajudando a protegê-los, afinal, se já era difícil mantê-los a salvo separados, unidos será pior ainda. Final da estória sobrou para mim dar uma de professora. - Seu tom foi lisonjeiro, mas suas palavras demonstravam seus reais sentimentos e intensões. Ao fim de seu discurso, Circe ao notar o impacto de suas palavras sorriu de forma fria. - Sem demora, tenho mais o que fazer. - A mulher virou-se em seus calcanhares e os guiou até o interior da sala, chegando a um grande circulo.

– Não me interessa de quem são filhos ou quais são seus poderes. Vou passar-lhes inicialmente o básico da feitiçaria, logo vocês mesmos irão se aprofundar em seus poderes.

Cada um se posicionou em uma das pontas da estrela de cinco pontas existente no circulo.

– Fechem os olhos. Quero que sintam a energia dentro de cada um de vocês. - A voz de Circe ecoava em suas mentes enquanto estes mesmo relutantes faziam o que a deusa falava. - Concentrem-se!

Levou alguns segundos até que todos conseguissem se concentrar a ponto de sentir uma fina linha energética correndo em seus corpos. - Conseguem senti-la? - Novamente a voz da deusa feiticeira ecoou em suas mentes. - Impulsionem suas energias para seus membros superiores. Sintam estas se esvair e digam em voz alta o feitiço. - A deusa se misturou as sombras, e neste momento todos abriram os olhos, Rowan foi o primeiro a dizer seu feitiço:

– φως - No centro do circulo um pequeno e radiante sol surgiu, Jhon sorriu cobrindo os olhos.

– φεγγάρι - Acalypha recitou em seguida, o sol antes conjurado por Rowan foi escurecendo, como em um eclipse, e no momento em que estava totalmente negro, a grande bola negra começou a brilhar em uma leve tonalidade prateada, esta passou a brilhar cada vez mais forte até que foi tomada pela tonalidade formando uma pequena lua. A garota sorriu fascinada com tamanha beleza em um único feitiço.

– πάγωμα - No mesmo momento em que Nathan pronunciou, a pequena luz de Acalypha se congelou, com o seu peso foi incapaz de se sustentar indo de encontro ao chão em um baque violento espalhando cacos por todos os lados.

– προστασία - Théo gritou. Antes que os cacos atingissem os jovens, um escudo pastoso e transparente se formou diante destes protegendo os jovens mas a coluna de mármore entre Nathan e Acalypha foi fortemente atingida se despedaçando em varias partes, ameaçado a cair.

– επισκευή - Jhon disse se virando para a coluna, com o movimento de suas mãos os pedaços retornaram aos seus lugares de origem, em instantes tudo avia voltado como era antes, como se nada tivesse acontecido.

– Estão dispensados. - Circe se manifestou atraindo a atenção destes. A deusa estava sentada em um trono de mármore negro acariciando um tigre albino. Novamente a porta se abriu permitindo a saída dos jovens Almost Gods.

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Primeiros Socorros – Esculápio

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A aula seguinte se passou no nível térreo, em uma espécie de micro hospital extremamente moderno.

Parado no meio do grande salão estava arado de costas para os adolescentes um homem. Este vestia uma calça jeans escura, tênis Nike preto e cinza e um jaleco branco. Seus cabelos loiros escuros se bagunçavam a medida que este passava os dedos por entre os fios de forma distraída enquanto lia algo semelhante a um prontuário.

– Olá! Sejam bem vindos a sua primeira aula de primeiros socorros! Sou Esculápio deus da medicina, tataravô de Acalypha e avô de Kath. - O homem que não aparentava ter nem 30 anos se virou para estes sorrindo de forna calorosa, rebelando um sorriso perfeitamente alinhado e branco digno de um comercial de creme dental. Além de seu sorriso, seus olhos atraiam muita atenção, os azul intenso parecia cintilar. - Bom, quero que cada uma de vocês se posicionem individualmente em cada cama.

Ao comando do deus, Katherine e Acalypha se posicionaram ao lado direito das camas ao lado do deus, desta forma, estavam frente a frente tendo o deus entre as duas.

– Vamos começar pelo básico, a parada respiratória. A parada respiratória pode acontecer por muitos motivos, sendo os seguintes: gases venenosos, vapores químicos ou falta de oxigênio, afogamento, sufocação por saco plástico, choque elétrico, abalos violentos resultantes de explosão ou pancadas na cabeça, envenenamento por ingestão de sedativos ou produtos químicos, soterramento e sufocação por corpos estranhos nas vias aéreas do bebê, da criança, do adulto. - O homem respirou antes de continuar. - Os sinais mais graves são ausência de movimentos do tórax, arroxeamento da face, inconsciência e imobilidade. Agora para os procedimentos, vou precisar de voluntários. - Ambas as jovens se entreolharam assustadas, e então o deus riu com tais expressões para em seguida bater palmas duas vezes, fazendo assim surgir dois bonecos, um para cada, ambos muito reais e semelhantes a mortais.

"Senhoritas estes são Billy e Bob, seus primeiros pacientes. O caso de Billy é resultado de afogamento, o de Bob uma forte pancada na cabeça. - Vendo que Kath e Aly estavam assombradas diante a semelhança dos bonecos com mortais, sorriu de forma acolhedora para as suas descendentes. - Esta tudo bem. São apenas bonecos. Mas lembrem-se mantenham a calma, evitem entrar em pânico e transmitam o máximo de confiança possível. - Ambas assentiram respirando fundo e recuperando a postura."

– Os procedimentos são os seguintes: Primeiro, deitar o indivíduo de barriga para cima. Eles já estão, então vamos para o próximo. Segundo, desapertar as roupas caso estejam apertando a vitima. - Dito isso, Katherine afrouxou a gravata de Bob abrindo alguns botões, Aly apenas desceu o zíper do blusão de Billy. Terceiro, esticar o pescoço do indivíduo para trás, deixando o queixo para cima, isso libera a passagem de ar pelo esôfago. - Acalypha ergueu delicadamente o queixo do boneco, de modo com que a testa deste ficasse próxima do travesseiro, Kath copiou os movimentos da amiga. - Depois, vocês vão abrir a boca do indivíduo e observar se há algum objeto na sua garganta, retire-o com cuidado! - Ambas abriram as bocas dos bonecos e por sorte não havia nada ali. Tampem o nariz da vítima com os dedos, depois encostem a boca na boca do indivíduo e joguem todo o ar de seus pulmões para fora pela boca, fazendo o peito do boneco elevar.

Katherine foi a primeira a realizar a tarefa, enquanto Acalypha preferia respirar fundo antes de começar.

– Repitam os passos durante 20 minutos, ou até que a vítima volte a respirar sozinha. - Para Kath foram necessárias 4 repetições para que o boneco começasse a respirar por si só, enquanto para Acalypha foram necessários os 20 minutos, depois disto, o boneco voltou a respirar simulando tosse e cuspindo uma água que evaporava ao tocar na cama. - Muito bom meninas! Por enquanto é só. Estão dispensadas. Na próxima aula teremos massagem cardíaca. Já podem ir!

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Voo – Íris

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Acalypha e Luna caminhavam pelo imenso jardim a procura de alguma pista de quais seriam suas próximas aulas. Ambas estavam bem cansadas por suas sequencias de aulas anteriores, e por tal motivo, ambas se sentaram em uma pequena clareira próxima a um riacho.

No mesmo instante uma luz leve se juntou as águas gerando um pequenino e delicado arco-íris, ambas as moças encantadas por este, passaram a observa-lo com maior atenção. Daquele pequeno feixe luminoso uma jovem mulher surgiu, sua estatura era mediana, talvez 1,70 metro, seus cabelos loiros dourados caiam em cachos grossos descuidadamente sobre seu ombro esquerdo, parcialmente em suas costas. Vestia uma roupa de ginastica bastante colorida e alegre.

No entanto. O que mais lhe atraiam a atenção eram os olhos da mulher. Estes eram multicoloridos, as cores do arco-íris pareciam brincar em suas orbes.

– Oi. Sou Íris deusa e personificação do arco-íris. Estou aqui para ensina-las a voar! – Um sorriso gentil e cativante surgiu em seus lábios em correspondendo aos imensos sorrisos das duas adolescentes. – Vamos começar pela concentração. É o mais importante! Fechem os olhos. Quero que sintam o ar a sua volta. Vocês podem molda-lo, cria-lo a suas vontades.

Ambas fecharam os olhos, em questão de segundos, Acalypha pode sentir uma suave brisa a sua volta, embrenhava-se entre seus cabelos. No entanto, Luna conseguia sentir o vento se movimentando a sua volta, sentia as correntes de ar e o oxigênio que entrava em seus pulmões. O vento lhe acolhia, como em um aconchegante abraço, Luna foi erguida alguns centímetros do solo.

As jovens estavam fascinadas, aquela seria uma sensação irreal. Em meio a euforia do momento, ambas se desconcentraram indo ao solo. Luna antes suspensa cambaleou levemente ao sentir o poder da gravidade novamente sobre si. Acalypha apenas suspirou levemente desapontada.

– Muito bom! - Exclamou a deusa. - Agora quero que se permitam deixar ser levada pelo vento. - A proposta da deusa inicialmente assustou as jovens, no entanto a deusa sorriu de forma acolhedora para ambas, abrindo em seguida suas asas feitas de ouro maciço. - Estarei ao lado de vocês.

Mesmo ainda estando ligeiramente desconfortáveis ambas fecharam novamente seus olhos e puderam sentir o vento a sua volta. Acalypha teve um pouco mais de dificuldade em ser levada pelo vento quanto Luna. Esta ia apenas na direção em que o vento soprava, enquanto a outra jovem, Luna, conseguia voar na direção que dissesse apenas mudando seu corpo na tal direção.

Luna foi a primeira a abrir seus olhos foi Luna, a garota estava a três metros de altura, meio metro acima de Acalypha. Ela sorriu ao ver a paisagem e o que podia fazer, seu sorriso se ampliou ao ver Íris entre elas, a deusa acompanhava cada movimento de ambas, dirigindo-as para que não batessem em nada ou perdessem altitude bruscamente.

– Podem descer agora. Estão dispensadas! Vocês foram incríveis meninas! - Íris deu por encerrada a aula ao ver que ambas começavam a fadigar. Ela as ajudou a voltar em segurança ao solo.

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Esgrima - Ênio

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O porão da mansão foi o local escolhido para a ultima aula: Esgrima. O local mal iluminado, vários bonecos, alvos e espadas ensanguentadas decoravam o ambiente, como se já não bastasse o lugar ser amplo porem extremamente baixo já gerar a sensação se claustrofobia e sufocamento nos jovens.

– Bem vindos a minha aula. Sou Ênio, a deusa e personificação do horror. - Uma mulher alta, esgueia vestida com um colam de couro que envolvia seu corpo deixando apenas o pescoço e o decote a mostra, saltos agulha negros para acompanhar. Seus olhos eram penetrantes e intensos, seu cabelo parecia ter sido banhado em puro sangue. Ela surgiu em meio as sombras. Sua voz era fria, trazia a sensação de angustia para todos, no entanto, sua voz também era bastante sensual e sedutora. - Aproximem-se. Peguem suas espadas e se alonguem. Não quero desculpas nem choramingo. Não querem sofrer? Tudo bem! É SÓ PEDIR PARA SAIR!


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram da nossa nova autora? A Danny é de mais não acham?
E a capitã Ênio Nascimento? Estão preparados para sofrer? MUAHAHAHA (e sim, isso é uma risada maléfica!)...

Beijos Coloridos
Filha de Íris