PUCCA POV :

Nossa, já são 23:00 Da noite eu ainda estou viajando, esta sendo bem cansativo. A minha sorte foi que a minha mãe comprou um barco para me levar até o porto que é pertíssimo da Casa dela. (Segundo o Motorista do Barco)

Aqui por dentro, ele é todo em tons de Bege e marrom. Tem uma cama (na qual eu estou deitada agora), uma mesinha de madeira escura e uma espécie de cozinha, o banheiro fica a lado. É tudo bem pequeno, mas aconchegante.

Motorista: - Senhorita Pucca, Chegamos ao porto de Sua mãe.

Pucca: - Já!? Certo, espere uns minutos.

Peguei minha mala de viagem, e sai do barco com a ajuda dele, que se Kwan.

Kwan: - Senhorita Pucca, esta vendo aquele grande cassarão branco que é iluminado pelas luzes da rua?

Pucca: - Sim

Kwan: - Então, aquela é a casa da sua mãe, a senhorita Akame.

Meu queixo quase foi parar no chão. Aquilo era extremamente grande, era a Mansão.

Andando Lentamente, arrastando minha mala preta, me aproximei do portão reto todo delicado e baixo. Estou até com vergonha de entrar nessa casa eu cresci numa casa que era um restaurante no andar de baixo.

Bem é melhor eu Entrar não é mesmo?

PUCCA POVS OFF.

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PUCCA POV:

Com a ajuda de Kwan, eu tinha, finalmente, entrado na casa de minha mãe.

A sala era gigante, tinha um enorme tapete vermelho reto, tinha janelas Grandes e as Brancas cortinas arrastavam no Chão dando um ar Delicado a sala.

A TV era enorme, tinha umas 70 Polegadas e estava presa na parede, o Rack era cheio de controles e no lado esquerdo tinha o porta retrato de um Bebê...

Kwan: - Senhorita Pucca, esta pronta para conhecer sua mãe?

Eu me virei e quando percebi... Vi minha mãe.

Todos esses anos... Sem ter uma noticia dela, sem tê-la presente na minha vida, parece que finalmente foi recompensado.

Minha mãe tinha o rosto idêntico ao meu, seu cabelo era corta num Chanel reto e a cor do cabelo era castanho claro, sua pele era mais escura que a minha (mas era bem pouca coisa), seu rosto já tinha rugas devido à idade, ela é magra e alta. Simplesmente Bonita. Ela estava com a maior cara de choro e alguma lagrima já iria descer de seus olhos.

Ela abriu seus braços, a espera de um abraço, e eu fui correndo até ela, derrubando mala e tudo. Eu não sabia, mas, vir ver minha mãe estava sendo, incrivelmente ótimo, por mais que no inicio eu não quisesse.

Enquanto nos abraçávamos ela afagou parte de seu rosto nos meus longos cabelos e eu aproveitava cada segundo daquele abraço, sentindo o Perfume amadeirado de minha mãe.

Akame: - Pucca, minha filha, eu creio que tenha perguntas a meu respeito...!

Pucca: - É, e não são poucas.

Ela desfez o abraço e disse:

Akame: - Me siga Pucca, você precisa saber o porquê de você nunca ter me visto, por favor Kwan, nos de licença.

Kwan: - Toda Senhora Akame, com licença.

Kwan se retirou e minha mãe me guiou até o sofá, se sentou e fez sinal para que eu me sentasse também.

Akame: - Me diga Pucca o que gostaria de saber sobre mim?

Pucca: - Na verdade não é somete de Você, e sim vocês...

Ela fez uma pausa, buscando coragem, respirou fundo e continuou.

Pucca: - Qual é a sua história? Digo... Porque me deixou na China com meus tios a 16 Anos trás, e não viveu comigo e o Pai?

Akame: - Bem Pucca, quando você nasceu, China e Japão estavam no final de uma guerra Horrível, e eu e seu pai precisávamos voltar aqui pro Japão, pois durante a guerra eu e ele fomos para lá para sobreviver, e foi então que tivemos a ideia te deixar com os seus tios Chineses Por parte de Pai com eles, Pois a China era Mais segura. Eu nunca fui te visitar por dois motivos... Na época eu estava debilitada por causa do Parto e minha recuperação foi extremamente lenta, e segundo, meu visto esta bloqueado até hoje devido a guerra. Pucca me perdoa, por favor, sempre te amei muito...*Diz quase chorando*

Aquilo me deixou em choque, minha mãe sempre me amou... E todo esse tempo ela queria me ver, ela ficava pensando em mim.

Pucca: - Mãe... E-eu não sabia não fazia ideia... Sempre Pensei que eu era uma filha indesejada, e por isso havia me deixado com os meus tios.

Akame: - Não Pucca, Te deixamos na China Pensando na sua segurança, eu sei que todo esse tempo eu deveria ter te mandado cartas, mas elas sempre voltavam pra mim.

Pucca: - Tudo bem, estamos Juntas agora... Não é mesmo?

Akame: é estamos.

PUCCA POVS OFF.

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Garu havia andado Sumido. Não estava frequentando muito os lugares. Um sentimento Ruim estava tomando conta de si, o mesmo sentimento de quando viu seus pais serem mortos a facadas na sua frente enquanto era pequeno. Não era Raiva nem ódio. É algo Pior. É a solidão.

Não ter alguém para quem poder compartilhar os bons e maus momentos, e às vezes nem é a falta de alguém. É a falta de ter você mesmo.

Você não se sente o mesmo, é como se parte de você tivesse morrido. E aquele vazio continua a crescer, como se você estivesse se afogando, isso também suga o resto de suas forças ( no caso a felicidade).

É exatamente assim que Garu estava se sentindo. Mas estava tentando enganar a ele mesmo de que não sabia.

“ Eu não quero sentir aquilo de novo, eu... Eu preciso dela de Volta”

E de repente uma espécie de Flashbacks rodada e sua mente, todos os momentos que Passou com Pucca, Correndo e fugindo dela, Vendo seus sorrisos, seus choros, Ver seu rosto Ficar extremamente vermelho quando algo saia de Errado, Exatamente Tudo.

Quando estavam juntos bastava um sorriso de Pucca para que ele já se animasse Um Pouco Mais.

Aquilo Serviu Para que no exato momento, que agora ele, que estava sentado perto de uma Cachoeira, Analisasse tudo, sobe a brisa das águas.

Ele estava sendo Cego, não estava nem se afastando dos sentimentos, estava sendo cego. Por simplesmente não conseguir enxergar que seu coração Batia Por Pucca.

Havia uma razão a mais por ele ter sobrevivido ao ataque que sua família sofreu, Não era somente se tornar um renomado ninja e honrar o seu clã. Ele precisa também viver e amar, ele sempre fez isso, Só não percebia.

“ Como eu consegui ser tão Cego? Eu fui um completo idiota, tudo o que eu não dei valor agora eu estou pedindo de volta, Por Favor me dê mais um de seus sorriso”

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1 Ano depois...

17:00 na casa de Ching, Vila Sooga.

Mãe: - Ching Chegou uma carta, e uma encomenda ou sei lá o que é isso, são pra você.

Ao ouvir aquilo Ching estranhou, nunca havia recebido uma Carta e hoje era bem o dia de seu Aniversário de 18 anos.

Ching saiu de seu quarto que agora era todo pintado de preto decorado com flores brancas que ela mesma pintou. Desceu as escadas e pegou as coisas.

“Remetente... Pucca, é uma carta da Pucca!, ela lembrou do meu aniversário!”

Ching Deu um beijo no rosto da mãe e subiu correndo com as coisas, indo direto para seu quarto. Chegando lá deixou a caixa perto da cama, no chão, e deitou-se em sua cama a já abrindo a carta, que revelou os caracteres Muito bem escritos pela letra de Pucca. ( Lembrem-se de que ela é Chinesa)

‘’Olá Ching, espero que essa carta tenha chegado, no dia do seu aniversário, ok espero que esteja feliz, é uma pena que eu não estar aí, queria tanto, Bom, feliz aniversário!! Muitos anos de vida, Amor, Paz e felicidade ( De preferência ao lado do Abyo hahaha ). Sabe tem sido bem difícil me adaptar aqui no Japão. Já faz um 1 ano, mas por exemplo, em questão de comidas daqui eu só como o sushi de salmão e o macarrão, Mas nada NADA, se compara ao macarrão do Goh-Rong ( Estou morrendo de vontade comer um, eu sei a receita mas não fica a mesma coisa)Mas, agora chega de noticias ruins, sabe uma coisa que eu ganhei e que eu simplesmente amei? Eu ganhei uma moto! E aqui no Japão com 16 anos já se pode dirigir ( mas eu já tenho 17, haha, já sou dona do meu nariz oficialmente!)apesar de que eu já levei 3 multas por passar o sinal vermelho, poxa , aí em Sooga não tem essas coisas bestas. Ah, meu cabelo agora já esta acima do quadril, e fiz uma franja na testa ( eu até fiquei bonita com ela mas eu tô suando muito, por isso eu vou corta-la mais pra frente)E mais uma coisa? Sabia que minha mãe é podre de Rica? Essa nem eu sabia quando cheguei aqui, e FINALMENTE, já estou na metade dos ensinos Avançados do Tai Chi Chuan!! Ta sendo mega difícil, mas eu tô aguentando. Estou te mandando umas fotinhas minhas e de como eu vivo aqui no Japão, apesar de ser difícil, é bem divertido por outro lado, e seu presente de aniversário, bem , eu não sei, mas espero que ele tenha chegado junto com a carta, porque se não... Cabeças vão rolar ( Ah eu estava em duvida em qual eu te dava, por isso eu te comprei dois!)

Feliz aniversário Ching!! ‘’

Com amor: Pucca.

Depois de ler a Carta de Pucca, Ching foi abrir a encomenda, que, apesar da caixa ser grande, era relativamente Leve.

Ela rasgou o papelão e em seguida tirou as bolinhas de isopor. E viu que era um pacote bem embrulhado em papel de Seda rosa claro com detalhes delicados de galhos dourados.

Ela abriu com bastante delicadeza, para não estragar o papel, e quando viu o que era... Ficou paralisada de Emoção. Ela rapidamente levou às mãos a boca, e algumas lagrimas bobas já desceram pelo seu rosto.

“É tão lindo! Como ela sabia que eu queria um Hanfu*? Esse azul é tão Bonito”

Ching afastou o Vestido, e com cuidado abriu o outro pacote e viu que era outro Hanfu só que esse era verde e bem mais complicado de ser vestir.

“Ah Pucca sempre me surpreendendo, Obrigada pelos presentes!”

Ching após observar os vestidos, viu que dentro do envelope da Carta, tinha fotos (Como já fora mencionada na própria Carta) e agora elas todas no Chão. Ching as recolheu e viu que eram as fotos de Pucca que estava com a mãe em outra perto de sua moto, e outra dela sentada num banquinho cor de ferro.

Nesse aniversário, Tenho certeza, Que Ching ganhou um ótimo presente.