Ctem - Homens de Branco escrita por Anna_Rosa


Capítulo 10
Asinhas de fora: as faces dos Potter e Weasley


Notas iniciais do capítulo

Gente, o verdadeiro nome do cápitulo é :"Asinhas de fora: a verdadeira face dos Potter e Weasley
Mas, não sei por que o titulo não coube, então diminui ele.



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Após uma semana em que muitas chuvas castigaram o BOSB, finalmente fazia uma madrugada de céu estrelado, sem nuvens, silenciosa, o único som que se ouvia era o barulho do vento soprando entre as folhas das árvores, no entanto, um grito ecoou dentro do BOSB, quebrando a doce canção do vento.

-Hugo!! – exclamou Rosa pulando da cama ao som daquele grito.

-O que foi? – perguntou Raffiane, levantando em tempo de ver Rosa sair correndo do quarto – Aonde você vai?

A mulher foi atrás da menina, e ao chegar à porta, viu as luzes dos quartos de Anna, Gregoryo e Luis acesas, Narissa encontrava-se parada na porta, olhando para o fim do corredor.

-O que...? – indagou Raffiane apontando o fim do corredor.

-O menino acordou gritando. – disse Narissa preocupada enquanto Raffiane se dirigia a um dos últimos quartos – A Anna esta lá!

-Hugo, você está bem? O que houve?

Raffiane ouviu Rosa perguntar assustada ao irmão, e entrou no quarto de Luis, e não soube o que fazer ao ver a sena, Hugo chorava muito, sendo acalmado por Anna que o abraçava, Rosa estava ajoelhada ao pé da cama do irmão.

-A mamãe! – soluçava o menino ainda amparado por Anna – Eu vi, ela co-correndo..., e ai ela..., ela não estava..., eu to com medo.

Mesmo a pouca luz Raffiane viu a pouca cor de Rosa sumir e lagrimas surgirem em seus olhos, Tiago, muito assustado, segurava Alvo pelo braço e Lily parecia ter visto um fantasma parada à porta.

-Esta tudo bem – disse Anna afagando os cabelos do menino com uma mão e enxugando uma lagrima de Rosa com a outra – foi só um pesadelo, já acabou.

-Mas e se a mamãe estiver..., se a mamãe não estiver bem? – perguntou o menino ainda chorando.

-Nós já saberíamos – respondeu Anna transmitindo certa calma – Seu pai já teria avisado, ou mandado uma carta.

-Se... será? – perguntou o menino encarando os olhos verdes da mulher.

-É claro! – respondeu Anna levantando e ajeitando o menino – Não é exatamente um consolo, mas, notícia ruim chega rápido.

Hugo deu um meio sorriso, Anna sentou ao seu lado na cama, e passado alguns minutos o garota já havia pegado no sono, Tiago dormia na cama ao lado, Alvo e Lilyan já estavam nos quartos e Rosa dormia nos pé da cama do irmão. Foi ai que uma mulher descabelada entrou no quarto.

-Ketlin! – exclamou Luis surpreso com o estado da esposa – O que significa isso?

-Aquela maldita porta do corredor do terceiro andar, me mandou para a sala de prisioneiros, e quando consegui sair de lá, a duplamente maldita porta da escada não abria. Foi isso, o que houve aqui?

- O Hugo teve um pesadelo com a mãe dele. – respondeu Luis e virou-se para Anna, Ketlin acompanhou seu olhar.

-Acha que o sonho dele, era, real? – perguntou o homem.

-Não, – respondeu Anna – acho que não! E Ketlin, desculpe me meter, mas, porque saiu daqui? Digo, a cama de vocês não precisou ser retirada para que colocassem uma cama pro Hugo e outra pro Tiago.

-Ah Aninha, – disse a mulher parecendo sem resposta – eu não sei...

-Ei! – disse Gregoryo entrando no quarto – Quer que eu leve ela para cama? O Al já está dormindo.

Anna olhou os dois meninos e depois a menina, por fim fez que sim com a cabeça, Gregoryo pegou Rosa no colo e se dirigiu para o quarto de Raffiane.

-Bom, – disse Anna – eu também já vou. Boa noite!

-Eu vou com você! – disse Ketlin saindo atrás de Anna e Gregoryo.

-Ei! – exclamou Raffiane quando Gregoryo entrou no quarto.

-Fale baixo! – disse Anna entrando atrás dele, Ketlin ficou esperando na porta – Ele só veio trazer a Rosa.

-Boa noite Raffiane! – disse ele saindo do quarto.

-Tudo bem? – perguntou Anna à Raffiane enquanto ajeitava Rosa – Você parece nervosa.

-É só que, sabe, - respondeu Raffiane - eu nunca saberia o que dizer a ele!

Anna sorriu, deu um beijo na testa de Raffiane, desejou boa noite e saiu do quarto.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Bem cedo na manhã daquele dia, Hugo, Rosa e Tiago assistiam atentamente ao noticiário bruxo, quando Alvo entrou, acompanhado por uma Lily sonolenta, a apresentadora era interrompida por uma notícia urgente:

“Acabamos de ser informados – dizia ela – que três integrantes do CTEM, entre eles duas bruxas foram capturados essa madrugada em um ataque frustrado. Mais informações com Denis Creevey, Denis é com você.”

“Bom dia Isadora! – respondeu o repórter, um homem loiro e miúdo – É isso mesmo, as bruxas Mila Bulstrode e Marieta Edgecombe foram capturadas essa madrugada pela funcionaria do Ministério da Magia Hermione Weasley...

-É a mamãe!! – exclamaram Hugo e Rosa.

-Shhh! – fez Tiago – Escutem!

... Hermione Weasley não quis nos dar entrevista, mas sua cunhada, Gina Potter, nos declarou que Hermione estava a campo em uma floresta da Irlanda com o marido Ronald Weasley e o cunhado Harry Potter, quando foi surpreendida pela madrugada...

-Ei Hugo – disse Lily – você tinha certa razão com seu pesadelo.

-Shhh! – disse Hugo sem tirar os olhos da TV, onde aparecia uma foto de sua mãe.

... e por fim nos disse que, apesar do susto e alguns ferimentos leves, eles passam bem. Com você Isadora!”

-Como assim – exclamou Alvo – todos bem, todos bem como, se foram atacados?

-Ei! – disse Tiago – Calem a boca, ela está falando do desaparecimento de crianças.

Porém quando todos ficaram quietos e olharam para a TV, Gregoryo mudou de canal.

-A gente estava assistindo! – exclamou Hugo indignado.

-Isso não é coisa para crianças estarem vendo. – respondeu Gregoryo calmamente.

-Mas estava falando dos meus pais! – disse Rosa.

-Volta... para... o noticiário! – disse Hugo ficando em pé, as orelhas muito vermelhas.

-Já viu que seus pais estão bem, então, vai aproveitar o dia brincando lá fora! – disse Gregoryo empurrando as crianças para fora da salinha sem muita delicadeza.

-O senhor me paga! – disse Hugo – Ah paga!

As crianças passaram a manhã conversando, em um canto da área que rodeava a casa, sobre os pais, a reportagem e os homens de branco. Mas foi depois do almaço que uma energia incontrolável tomou conta dos cinco.

-Sabe, – disse um Tiago empolgado – eu gosto de jardins perto de rios.

-E eu, – continuou Hugo com cara travessa – adoro como eles ficam depois de uma semana de chuva.

-E sabem o que eu mais gosto? – perguntou Alvo com um brilho no olhar.

-Das árvores desse jardim! – respondeu Rosa com uma cara sapeca.

-Sabem, – comentou Lily – acho que vou trocar de roupa.

-Eu to ótimo assim. – respondeu Tiago – Hugo?

-Perfeito, Alvo, Rosinha?

-Ótimos! – responderam os dois.

-Então, ao ataque!! – exclamou Lily – o Tiago pega, ele é o mais velho!

Os cinco trocaram um olhar de pura travessura e saíram correndo pelo jardim repleto de poças de água e lama. Após alguns minutos de correria, o simples pega-pega, havia evoluído para uma coisa que lembrava uma mistura de ‘siga o mestre’ com ‘ mago eu posso?’, o que estava causando muita sujeira.

-Minha vez de ser o Mago! – exclamou Hugo que tinha a barra da calça cheia de lama e a blusa encharcada.

-Eu e o Ti vamos ser aprendizes. – disse Rosa que apresentava um pouco de terra nos cabelos e respingos de lama por toda roupa calça e blusa, que eram azul clara.

-Então, eu e Al seremos os mestres? – perguntou Lily sorrindo, toda sua blusa lilás e sua calça roxa estavam cobertas de folhinhas e água.

-Legal!! – exclamou Alvo limpando os óculos cheios de barro na blusa já não tão branca, sua calça também tinha manchas de lama.

-Que comece o duelo, digo, batalha, não, partida! – disse Tiago empolgado, seu cabelo, ou metade dele e o nariz, estavam sujos de terra, sua calça cheia de lama e a blusa coberta de folhas e água.

Tiago e Lily saíram na frente, andando como fadas pelo ‘tabuleiro’, que era o jardim, sendo seguidos pelos pulos de diabrete de Al e Rosa, e assim o jogo foi seguindo, e eles ficando cada vez mais sujos.

-Vai Huguinho! – pediu Rosa, agora com as mãos sujas e o cabelo cheio de folhas – Só um passinho de guinomo, vai.

-Não vale comprar o mago fazendo cara de anjo! – disse Tiago chutando uma poça de lama, sujando mais a si do que a prima.

Rosa mostrou-lhe a língua, enquanto Hugo ria maldosamente.

-Eu quero que vocês dêem dois pulos de meio gigante – disse Hugo – em direção a macieira.

-Mago nós podemos? – perguntaram eles olhando o caminho lamacento até a macieira.

-Se podem! – respondeu Hugo se ajeitando em seu ‘trono’ de folhas e galhos.

Alvo encarou a prima por um momento, depois o caminho que deviam seguir, tinham que admitir, Hugo queria terminar o jogo com estilo.

-Andem! – disse Tiago rindo e esfregando as mãos – Quero ver a lama pular atrás de vocês!

E de fato a lama pulou, mas não apenas atrás dos dois, quando Alvo deu o primeiro pulo, deu um banho na prima que seguia seus passos e pulou também, molhando ambos, mas o segundo pulo, que foi em direção a uma possa enorme, foi feito em sincronia pelos dois, o que resultou em um novo banho, dessa vez em Tiago e Lily.

-Que partida! – exclamou Hugo gargalhando – Tiago eu quero...

-Primo... – interrompeu Tiago, limpando os olhos – foi decretado o fim do seu reinado.

Hugo olhou para os quatro a sua frente, todos pingando água e lama, e percebeu, tarde de mais, que eles vinham em sua direção.

-Nem vem!! – exclamou Hugo pondo-se em pé com as mãos na frente do corpo em sinal de defesa – Não, para, ahhhh...

Tarde de mais, os quatro encurralaram Hugo que tropeçou no próprio ‘trono’ e caiu de costas em uma mistura de lama, folhas em decomposição e muita água.

-Cansei desse jogo! – disse Hugo de braços cruzados, ainda caído, enquanto os outros riam muito – Vamos brincar de outra coisa?

-Hum... – fez Tiago estendendo a mão ao primo – é, pode ser.

-Vamos brincar de escorregar na grama! – disse Rosa com os olhos brilhando.

-É – concordou Al – e podemos amarrar alguns cipós de uma árvore na outra, e se pendurar neles.

-Tipo tirolesa? – perguntou Lily.

-É, igual tio Rony fez aquele dia. – respondeu Alvo.

-Mas onde vamos encontrar papelão? – perguntou Hugo empurrando Tiago na poça de folhas em decomposição.

-Com o Rafael – respondeu Al – ele deve ter as caixas aonde vem a mercadoria que ele encomenda.

-Vai ter volta Hugo Arthur Weasley! – exclamou Tiago com a cabeça cheia de folhas – Ou eu não me chamo... ei, me esperem.

Hugo, Lily, Alvo e Rosa saíram correndo em direção ao porão, sendo seguidos por Tiago. Como imaginaram, havia muito papelão no porão, e Rafael não se importou em se livrar de um pouco deles, pelo contrario, afirmou que precisava de mais espaço mesmo. A única coisa que Rafael fez, foi observar os cinco monstrinhos de terra e folhas, montarem, com ajuda de uma fita adesiva, cinco caixas, e riu com o pensamento de como estaria o gramado ao fim daquele dia.

Após um tempo de trabalho com as caixas e depois com a montagem da suposta tirolesa, Tiago resolveu testar a invenção, o que quase acabou com a brincadeira, o garoto veio ao chão com cipó e tudo, indo parar em cima da irmã.

-TIAGO!!! – gritaram Alvo, Rosa e Hugo correndo até o menino que permanecia imóvel.

-Você está bem? – perguntou Hugo cutucando o primo.

-Fala alguma coisa! – disse Alvo preocupado.

-Lilyan – disse Tiago abrindo os olhos com uma expressão de dor – você é realmente muito dura!

-Sai de cima de mim! – exclamou Lily indignada batendo no irmão – Você me esmaga e ainda tem a cara de pau de dizer que sou dura!

Depois de um tempo rindo, Hugo e Tiago arrumaram a tirolesa, esta terminava na ponta de um barranco, onde havia uma grande caixa, e quando eles caiam na caixa, ela escorregava barranco a baixo e parava, geralmente, em uma poça de lama – alias, aquela faixa de grama havia virado só lama – ou na beira do rio.

Em meio a tanta diversão e alguns imprevistos, – como quando a caixa de Alvo, mais de uma vez, colidiu com árvores, ou quando Lily pegou tanta velocidade que foi parar dentro do rio, ou a hora em que Tiago errou a caixa e ficou pendurado pela calça em um galho de árvore, ou quando Hugo perdeu o controle da caixa e atropelou Rosinha, e ambos desceram rolando pelo barranco, parando apena quando colidiram com uma árvore em meio a uma avalanche de lama, folhas e caixas – as crianças nem viram a tarde se despedir e o por do sol chegar.

-Eu não acredito nisso! – disse Raffiane vendo as crianças.

-Bem que eu vi que eles estavam muito quietos. – comentou Gregoryo rindo.

-Vocês! – disse Raffiane se aproximando das crianças – Entrem agora!

As cinco crianças pararam de brincar e olharam para a mulher, o sol que se punha no horizonte refletindo em seus rostos cheios de terra.

-Meu Deus! – gritou Gregoryo pulando para trás quando as crianças se aproximaram, carregando os restos do papelão – De onde surgiram esses poderosos espíritos destemidos de terra e folha, que viajam em caixas? – e pondo as mãos nos olhos – Por favor, tenham piedade.

As crianças trocaram um olhar e começaram a bater com os papelões em Gregoryo, dizendo coisas como: ‘ o senhor não merece piedade’ e ‘ eu concedo piedade em troca da sua sobremesa’.

-Chega, chega! – exclamou o homem se defendendo com os braços, e pegando Alvo do chão – Vocês estão mexendo com o super Gregoryo monstrinhos de terra, e agora eu tenho um de vocês como prisioneiro.

Os outros quatro param, rindo, enquanto Gregoryo, agora sujo de lama, colocava Alvo no chão.

-Ótimo, – disse Raffiane impaciente – vocês não vão entrar sujos desse jeito, e também não vão ficar aqui fora...

-Ei! – chamou Anna, que observava a cena de uma janela – Eu sei como derrotar esses monstrinhos, use o poder especial de aguamenti neles.

-Nããão!!!! – gritaram os cinco em fingido desespero, enquanto Gregoryo e Raffiane usavam o feitiço ‘aguamenti’ neles.

-Me trás cinco toalhas. – pediu Raffiane a Luis, após limpar um pouco as crianças.

O homem voltou minutos depois com toalhas...

-Brancas!!! – exclamou Raffiane horrorizada, enquanto Gregoryo se acabava de rir.

-Você não sabe fazer um feitiço e fazer a cor da toalha mudar, não? – perguntou Hugo com um arzinho bem Hermionesco.

A mulher o encarou de cara feia, e quando ele tocou na toalha, a mesma mudou de cor e se tornou verde escura. Assim que Raffiane terminou de entregar as toalhas os três mais velhos saíram correndo, deixando os menores para trás.

-Injustiça! – exclamaram Alvo e Rosa – Eles trapacearam!

-Tudo bem – disse Gregoryo – eles vão ter que esperar vocês para o jantar mesmo.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Mais tarde, após o jantar e depois de narrar toda aventura do dia à Anna e Narissa – Ketlin não parecia prestar muita atenção – e ouvirem Ketlin dizer, toda animada, que não iria mais ficar no terceiro andar, mas ia dividir o quarto com Narissa, Alvo e Rosa decidiram ir dormir. Passos antes de Rosa chegar ao quarto, Raffiane passou sorrindo por ela.

-O que aconteceu? – perguntou Rosa a Lily, que segurava os cabelos.

-Meu cabelo! – respondeu Lily como se fosse obvio.

-O que tem ele? – perguntou a ruivinha sem entender.

-Ela disse que vai cair! – falou Lily com cara de terror.

-Quem disse que ele vai cair?

-A Raffiane, disse que ele vai cair, eu vou acordar careca por causa do barro e das folhas.

- Isso é mentira! – disse Rosa meio insegura – Ninguém fica careca por causa do...

-É, mas e se ela fizer meu cabelo cair? Eu não vou dormir na cama dela!

-Ah vai sim!

-Não vou! Dorme você! – disse Lily ficando em pé.

-Não mesmo! – exclamou Rosa cruzando os braços numa expressão de: ‘tenta me tirar daqui’.

Lilyan se dirigiu a prima e começou a puxá-la para fora da cama, dizendo coisas como: ‘eu sou mais velha que você’ e ‘ me obedece ou te tiro a força’. Rosa se agarrou na cama, e segundos depois as duas estavam gritando e se estapeando pra valer.

-O QUE É ISSO! – gritou Raffiane ao entrar no quarto com cara assustada.

-Foi a Rosinha que começou! – exclamou Lily segurando a mão da prima no alto.

-Mentira! – gritou Rosa soltando a mão na prima – Você que quer me tirar daqui!

Lilyan puxou os braços de Rosa para trás com as mãos e empurrou à prima para fora da ama, Rosa levantou do chão e pulou em cima da prima, mas foi segurada por Gregoryo.

-Me solta! – exclamou Rosa enquanto Lily jogava bichinhos de pelúcia nela.

-Podem me dizer o motivo dessa briga? – exclamou Gregoryo, e ao ver que Rosa havia acertado o sapato em Lily, segurou a ruivinha o mais alto que pode, enquanto Raffiane puxava Lilyan para longe dos dois – CHEGA! AS DUAS!

-A Lily quer me tirar daquela cama! – exclamou Rosa parando de se debater.

-Por que a Raffiane disse que meu cabelo vai cair, e eu não vou dormir com ela, não vou!

-Ai, eu é que tenho que dormir? – exclamou a ruivinha indignada – Ela me odeia!

-E daí? – gritou Lily tentando se soltar de Raffiane – Pelo menos seu cabelo vai continuar na sua cabeça...

-QUIETAS! – gritou Gregoryo antes que as duas voltassem a gritar – E VOCÊ, – disse virando-se para Raffiane – TEM O QUE NA CABEÇA? NÃO, NEM ME RESPONDA! PARECE QUE VOCÊ GOSTA DE VER OS OUTROS BRIGANDO! E QUANTO AS DUAS, CHEGA DE BRIGAS! ENTENDIDO?

Houve um momento de silêncio, onde as duas meninas concordaram e Raffiane permaneceu em silêncio.

-Eu não mordo! – disse a mulher por fim.

-Mas faz o cabelo cair! – disse Lilyan – Eu... não... durmo... nessa...cama!

-E você, – disse Raffiane para Rosa – tirando o fato de eu te detestar, qual a sua objeção para não dormir na minha cama?

-Como se precisasse de outra ob-ob... motivo! Mas ótimo – disse Rosa colocando segurança na voz – você pode ficar com essa cama Lily, mas que fique bem claro Raffiane, é você quem está fazendo isso, e todo mundo sabe que você me ama tanto quanto minha mãe gosta de você! Depois não venha me culpar. – e olhando para cima disse amavelmente – O senhor pode me por no chão?

O homem colocou Rosa, que tinha o rosto corado, no chão, a menina foi até a prima, pegou o ursinho de pelúcia e sentou na cama de Raffiane, com um olhar meio inexplicável. Lily, por sua vez, tinha um olhar serio, mas vitorioso, Raffiane parecia sem ação, Gregoryo saiu do quarto olhando feio para Raffiane, como se não acreditasse naquilo que tinha visto e ouvido.

É, parecia que aquela seria uma longa noite.

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Notas finais do capítulo

Cápitulo meio grande ^.^, tive uma subta inspiração...
Comentem por favoor, preciso saber se estão gostando... Se não tiver review, não da para continuar... Obrigado aos que comentam!



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