I know I'm not the only one - Harmione

Part 3 de 3

“Você diz que eu sou louco

Pois não tem ideia de que eu sei o que você fez

Mas quando você me chama de 'amor'

Eu sei que não sou o único”

—Então? Livre finalmente?- Perguntou Ginny se levantando do sofá com um pequeno embrulho azul que gargalhava enquanto mexia nos cabelos de sua madrinha.

—Oficialmente!–Falou a castanha jogando sua bolsa no sofá e indo em direção a amiga abraçando-a e logo pegando seu pequeno filho que fez uma careta ao ter que largar os cabelos cor-de-fogo de Ginny.

—Acho que nunca fiquei tão feliz com um fim de relacionamento!–Ginny disse indo até a cozinha do apartamento de Hermione sendo seguida pela castanha que tirava o grosso sobretudo.–Já é quase natal, vai ceiar conosco?

—Ainda estou pensando nisso, sua mãe me acolheu bem e tudo mais, não me leve a mal, mas me sinto uma intrusa.

—É por causa dele?

—Era um costume nosso de passar o natal com vocês. Sabe, Harry,eu e Ronald.

Ginny abriu a geladeira e pegou uma garrafa d’água, serviu um copo e alcançou para a castanha que lhe agradeceu com um meio sorriso.

—Você sempre será bem-vinda nA’Toca e sabe disso. Mas se preferir pode ceiar apenas com o George, sabe…

Hermione se engasgou com a água que tomava e teve que se segurar para não guspir tudo em seu filho. Decidiu então colocá-lo em seu “chiqueirinho” para que o mesmo pudesse brincar e ela pudesse conversar. Retornou a cozinha e se deparou com a ruiva comendo uma cenoura crua.

—Você é muito estranha Ginerva.–Hemione falou revirando os olhos e tirando a cenoura da boca da ruiva que fazia uma careta.

—Cenouras são muito engraçadas.

—Não estava falando disso, estava dizendo de George. Você sabe que ele é um ótimo amigo, sem o Ronald por perto ele meio que tomou a vaga de braço direito.- Hermione explicou e Ginny revirou os olhos fingindo estar vomitando. Porém era verdade, sem Ronald por perto por causa do trabalho de auror, George se tornou um grande amigo se mostrando muito prestativo e até carinhoso. Não que antes o gêmeo não fosse amigo e tudo mais, porém conforme as condições que ambos se encontravam, uma amizade foi muito saudável para ambos.

—Vocês deviam tentar algo mais, vai ver você descobre que os ruivos é que são o teu tipo.

“Eu sei que não sou o único

Eu sei que não sou o único”

—FELIZ NATAL MINHA QUERIDA!- Gritou Molly fazendo com que Hermione desse um pulo e abraçasse sua mãe ruiva.

—Feliz natal Molly!–A castanha disse se livrando do abraço e logo percebeu Marcellus sendo tirado de seus braços pela mulher ruiva que abraçava o pequeno Granger com tanto amo que a fez sorrir mais ainda. Adentrou a casa sem perceber que ainda sorria.

— Por que esta sorrindo desse jeito? Espero que o motivo não tenha nome nem sobrenome.–Brincou George abraçando a castanha e a rodopiando.

—Na verdade tem.–A castanha disse e logo a mãe Weasley adentrou ao local fazendo com que George risse.

—Mãe, que cheiro de queimado é esse?-Perguntou Gui saindo da cozinha puxando Fleur pela mão. Molly arregalou os olhos e entregou Marcellus para George antes de sair correndo para dentro da cozinha. Todos riram quando ouviram a mulher praguejar.

—Já venham para a mesa crianças, a ceia está pronta.–Gritou a mulher e logo todos já estavam em volta da mesa que por sinal estava linda e farta. Cordeiro, peixe, chester e lombo de porco recheavam a mesa assim como os adornos e enfeites que os cercavam deixavam a mesa coloridamente deliciosa

—Espero que este seja um de muitos natais que estejam por vir, é um enorme prazer poder ceiar com minha filha de coração novamente.–Falou Arthur levantando a taça, todos repetiram o gesto.

—Um brinde a Hermione!- Falou Molly.

—Um brinde a nós, a familia Weasley.–Hermione corrigiu, ouviram-se então as taças e batendo em um brinde coletivo , Hermione sentiu uma mão pegar a sua por baixo da mesa assim como viu o sorriso de George ao sentir a castanha apertando a sua mão e corando.

Era natal apenas um natal de muitos que viriam.

“E eu sei

Eu sei que não sou o único”