Medo de amar escrita por mayarodri, Mary


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Amoooreeees.
Perdão pela demora, semana de provas é uma bosta! Além de que na minha escola são muitas provas então aí lasca tudo, mas trouxe boas notícias u.u
ESTOU DE FÉRIAS!!!!! Vou me esforçar para postar o máximo que puder durante esse período! ;)
Sem mais delongas...

Boa Leitura *-*



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A garota entra no quarto e deixa sua rasteirinha ao lado da cama, calça suas havaianas, pega sua toalha e se vai ao banheiro.

– Diana?

– Oi – a garota fala e se vira para o companheiro de quarto.

– Como foi lá com o Dante? – a garota deu um risinho nasalado e disse:

– Ele não é nada do que eu pensava. – e vai sorrindo para o banheiro.

Após o termino do banho a garota sai do banheiro trajando um short de dormir, uma regata branca com os dizeres “Shut Up!” em preto e marrom e sua velha e já surrada havaianas que já perdera a cor devido ao excesso de uso. Ela se assenta na cama para pentear os cabelos quando seu colega de quarto a surpreende com uma simples, porém significativa pergunta:

– Está tudo bem?

– Melhor não poderia estar. – declarou sem tirar sua atenção de suas mechas castanho-douradas.

– Você não vai me contar o que houve?

– Acho que eu quem devo perguntar se você está bem ou não.

O garoto se assusta com a pergunta repentina.

– Como? – indaga.

– Por que tanto interesse nisso? Você nunca liga pra nada Enzo. – Fala a menina usando um tom mais forte que o habitual. – Você nunca se importou COMIGO Enzo.

O garoto assustado não responde de imediato, demora alguns longos segundos para processar o que acabara de ouvir, e mais alguns segundos para formular uma resposta. Nunca vira aquele tom da moça.

– Estamos falando da minha colega de quarto e do meu MELHOR AMIGO. – explica-se calmamente se atentando aos olhos da menina, que contém um brilho diferente.

– Então pergunte para ele.

E o garoto se cala.

~*~

– Perdão.

Esta foi ha palavra que irrompeu o silêncio que havia no quarto. Um silêncio extremamente chato e incomodo. Um silêncio indesejado.

O garoto ao ouvir tais palavras virou-se para a menina, que continuou:

– Eu estou descontando minha raiva em alguém que não tem nada a ver com a história. Eu agi infantilmente. Desculpa.

Passaram-se alguns segundos aos quais os dois apenas encaravam os olhos um do outro.

O garoto se pôs de pé, pegou a garota pela mão e a levantou. Ele se sentou. Não na sua cama, mas na outra que ocupava o cômodo. Guiou a menina novamente pela mão e a sentou entre suas pernas, apoiando assim a cabeça e os cabelos molhados da menina em seu peito que estava protegido apenas por uma camisa preta que estava estampada com os dizeres “Kiss me, baby!”.

Ele começou a acariciar os cabelos da menina que se mantinha imóvel, a mesma se deixou levar por aquela sensação de afeto que não sentia há certo tempo.

Foi quando passou a sua mente: fazia dois anos que não via seus pais, dois anos que não via seus irmãos, Lucas e Giulia. Fazia dois anos que não via sua melhor amiga que cultivara na 7° Série, falavam-se agora apenas por vídeo, mas isso nunca seria o mesmo. Fazia dois anos que havia saído de seu país natal, dois anos que havia decidido fugir de onde nascera, de viver sua própria realidade, uma realidade somente dela.

Fazia dois anos que não recebia carinho de quem amava.

E uma lágrima escorreu.

O garoto notando tal ato deu-lhe um beijo nos cabelos e a apertou mais em seus braços.

– Relaxa, vai ficar tudo bem.

– É eu sei. – falou se aconchegando mais ao garoto.

– Sabe, ás vezes o garoto certo pra você está muito mais perto do que você pode imaginar esquentadinha.

– Eu sei de quem você está falando. – o garoto gela – E o Thom não gosta de mim dessa forma, e nem eu dele, somos amigos. Apenas amigos.

– É o Thom, pensei mesmo que fosse ele. – mentiu.

– Não, não é.

A menina levanta seu rosto sorrindo para o menino que a encara bobo, seus olhos lacrimejados davam um brilho a mais naqueles olhos grandes e castanhos. A mão do rapaz passa pela borda do rosto anguloso da menina e seu polegar percorre a bochecha da menina secando o rastro da lágrima que ali havia. O rosto dele começou a se aproximar do da garota que sobe uma sobrancelha demonstrando seu questionamento aquela situação. E lá estavam, seus rostos separados por no máximo dois centímetros.

– Posso?


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Notas finais do capítulo

Eitcha pessoas kkkkk E agora hein? Será que cola? Huuuuummm
Não se esqueçam de nosso combustível/comentários hein ;) kk
Vocês são os melhores leitores que existem u.u

Beijo da Tia Angel e da Tia Mary :3