Our Future escrita por Letter


Capítulo 1
A Love Story - One Shot


Notas iniciais do capítulo

SEGUNDA FIC!
Cara, eu adorei fazer ela *U*
Nada a comentar só que é....
baseado em histórias reais! ~uuuuuuh~ -qq

*A Love Story = Uma História de Amor
BOA LEITURA SEUS LINDJOS!



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Our Future - A Love Story

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“Muitos dizem que a distância é um obstáculo.

E eu digo o mesmo.

Mas a distância pode fortalecer laços,

Para que na hora do reencontro...

O amor de vocês se mostre verdadeiro.

Se mostre fortalecido e...

Inquebrável.

- Letter(ME).”

Eu o conheci pelo Facebook.

Minha amiga nos apresentou. O motivo? Bem, eu desconheço. Mas que aquilo me fez feliz, fez.

Diria que foi minha salvação conhecê-lo, o fim de todas as minhas ilusões, mesmo que eu sofra com a realidade da distância.

Ele contou que havia uma banda e que estava assinando contratos para fazer sucesso, o que, acredito eu, é o sonho dele.

Mesmo que eu não admita, na primeira vez que nos ‘falamos’, eu me preocupei com ele.

Pois ele havia me contado que vinha para uma cidade perto da minha, para assinar um contrato, às 3h da manhã ele botaria o pé na estrada. E ele viajaria de moto.

Tive vontade de espancá-lo. Afinal, quem raios em sã consciência viajaria de moto as três da matina?

Ah é, ele.

Então, digamos que, eu comecei a amá-lo desde nosso primeiro contato. Mas só percebi que esse foi nosso início, quando eu achava que estaríamos no nosso fim.

Eu comecei a me apaixonar lentamente por ele ao decorrer dos anos, assim como a chama de um pequeno cigarro, que logo incendiou uma floresta inteira. Era o mesmo com meu coração.

Eu comecei a ficar “viciada” nele, todo dia eu queria falar com ele, contar como foi meu dia e perguntar o do dele.

Logo na época de Natal, eu fiquei sem contato com ele.

Ótimo presente, hein, Papai Noel!

Por quê? Sem celular. Eu o havia perdido, não sei aonde. Meus pais não tinham noção com quem eu me comunicava, nem sequer pensavam nisso. E eu tinha medo que alguém da minha família encontrasse tal aparelho, e visse nossas mensagens e contasse para meus pais.

Nossa história não poderia acabar ali! Não, não podia. Então, todas as noites, eu rezava para que aquele celular estivesse quebrado, no esgoto, debaixo do pneu de um carro, em qualquer lugar. Felizmente, meu pai o achou quebrado e molhado. Num dia de chuva, meus meios de comunicação se foram, mas a felicidade de saber que quando eu tiver um novo celular eu voltaria falar com ele era grande.

E eu não tinha computador, muito menos meu pai ou minha mãe. Os celulares deles? Não, nunca me deixariam usá-los. Não haviam opções.

Tomara que ele não fique bravo por eu não dar uma justificativa por esse tempo sem respostas.

Contei minha situação para minha amiga que nos juntou, um dia depois ela me chamou para ir a sua casa, e disse que tinha uma ideia.

A ideia que mudaria todo o percurso da história.

Ela poderia enviar cartas para ele em meu lugar, bastava eu escrevê-las e as dar para ela, que ela enviaria. Eu perguntei quanto era o preço de envio, e ela simplesmente disse:

“Ora, sua felicidade tem preço agora?!”

E eu só pude sorrir e agradecer. Um sorriso verdadeiro, que eu sabia que daria para sempre à partir daquele momento. E agradecimentos que eu daria pelo resto da minha vida.

Então, uma curta rotina de dois meses tinha começado. Era como se voltássemos no tempo em que não existiam celulares e apenas cartas nos conectavam.

Eu estava me sentindo em um filme, um sonho e bem, por um momento eu duvidei que fosse, mas logo percebi que era a realidade.

Uma das mais belas realidades.

Eu estava tão feliz, que não poderia colocar em palavras o que estava sentindo. Era como se tudo estivesse ao meu favor, como se o destino mostrasse que nosso fim não era agora, nem aquele. Como se ele disse:

“Fim? Não, é apenas o começo. Se há um fim, eu não sei. Mas sei que não é agora, e não será depois. Não será esse, e nenhum outro. Embora nessa história, a distância é um obstáculo.”.

Mas quem disse que eu ligava para a distância naquele tempo?

Ele era bem afeminado, sabe? Ou como diria uma grande amiga minha: “aviadado”.

Eu sei que essa palavra não existe, mas também sei que vocês entenderam o que ela quis dizer.

Bem, para comprovar o que eu disse, ele me mandou uma carta totalmente melosa e afeminada.

Mas o fim dela foi o que me emocionou, e me fez dizer “sim” por uma hora.

“Er... então, eu sei que eu sou meio ‘aviadado’ como vocês dizem, mas... bem, ah, quer saber...

dane-se!

Eu sei que você deve estar confusa sobre o início dessa carta. Mas saiba que são meus sentimentos.

Por que, cara, eu te amo!

Então, se sente o mesmo... Gostaria de... Sabe, namorar comigo?”

Nesse momento, eu estava pulando pela casa, pulando e chorando de alegria. Meus pais estranharam e perguntaram o por que, e eu simplesmente disse, que em algum futuro eles saberiam. Futuro esse com que sonho desde que soube de meus sentimentos, desde que eu os percebi.

Um futuro no qual nossos sonhos seriam realizados, junto ao desejo de nos mantermos perto um do outro.

E eu sei que esse futuro muitos não alcançaram. Como alguém que eu conheço que em seu lugar apenas deixou uma carta para sua amada. Pois o amor delas era proibido.

Não proibido, mas indesejado e contra as hoje consideradas “leis da ética”.

E esse futuro eu queria ter certeza de alcançar. Não por mim, mas por elas.

Por enquanto, não temos nada disso, mesmo com nossa união já feito. Devo ser ousada ao dizer que somos jovens demais para fugir, ainda não temos responsabilidade.

Então vamos esperar pacientemente pelo dia que irá bloquear o fato da distância.

Apenas esperando e desejando que esse dia chegue logo.

Pois assim que ele chegar, com um forte abraço, mesclaremos nossos sentimentos.

E de mãos dadas, caminharemos juntos para o nosso futuro.

“Distância. Sendo grande ou pequena, continua sendo distância.

Ela pode separar várias coisas, dois objetos ou duas pessoas, mas não quem realmente se ama.

O amor é a magia mais poderosa que existe e quebra qualquer maldição incluindo a da distância.

Doer? Dói... E muito.

Mas nada impede o amor, nem mesmo a distância.

- Uma Conhecida que Gosta de Palavras Bonitas.”


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Espero que sim!!
Comentem, por favor! Sério, seus feius!
Comentem, onegai!

Postada dia 22/12/2014 às 01:12
Criada dia 21/12/2014



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