“Adicione o pó de chifre de bi-córneo, mecha três vezes no sentido horário.

Depois acrescente a raiz de Asfódelo em pó, mecha no sentido anti-horário por cinco minutos até a poção adquirir uma cor perolada e começar a subir fumaça em espirais. Desligue o fogo.

Nota: Para ver se a poção funciona, veja se você sente o cheiro de algo que ame.”

Rose Weasley fechou seu livro e se aproximou da poção, puxou o ar e sentiu o cheiro de livros, pergaminho, rosas –ironicamente- e um último cheiro, que a deixou confusa, perfume masculino com um toque de menta, ela levantou a mão.

–Sim senhorita Weasley?

–Eu acabei de fazer a poção, professor Slughorn.

Slughorn se levantou e foi na direção da mesa de Rose.

–E você poderia nos dizer quais cheiros você sente?

–Claro!

Rose então disse os cheiros, mas ao dizer o último deles, um sonserino, dono dos cabelos loiro-platina, e dos olhos azuis- acinzentados, hipnotizantes para mais da metade de Hogwarts, levantou a cabeça e olhou pasmo na direção da ruiva, Scorpius Malfoy ficou abismado. Anthony Zabine, seu companheiro naquela aula, o cutucou, seus olhos estavam arregalados. Scorpius se virou.

–Você... Você sabe o que isso significa, não é, Scorp?

–sim. - ele disse baixinho.

–senhor Malfoy!- Scorpius se encolheu na cadeira ao ouvir a voz do professor.

–Sim?

–Venha cá- Scorpius se levantou de sua mesa, que ficava no fundo da sala, e se dirigiu para a frente da sala, onde ficava a mesa de Rose.

–Por favor, senhor Malfoy, me diga os cheiros que você sente- ele engoliu em seco e foi na direção de Rose Weasley, esta que sentiu o cheiro que a confundira alguns minutos antes, ela corou e desviou o olhar para a mesa.

Scorpius chegou mais perto da poção e inspirou logo ele começou a falar

–Eu sinto cheiro de livros, rosas, grama recém-cortada e..._ele parou subitamente- e o cheiro de uma garota.

–Achei que eu não viveria o suficiente para ver um Malfoy se apaixonar. – Rose disse com desdenho na voz.

–Não enche Weasley!

Rose sentiu um aperto no peito, mas, mesmo assim, o olhou com indiferença.

–E posso saber qual foi o cheiro que você sentiu?-Rose perguntou com um pouco de esperança na voz.

–Baunilha- ele disse baixinho enquanto encarava os olhos verdes da ruiva. Rose deu um sorrisinho nervoso e perguntou:

– E você sabe quem é?

Scorpius, ao invés de lhe responder, lançou outra pergunta.

–Você sabe quem é o seu?- Rose desviou os olhos para a mesa mais uma vez e acenou com a cabeça.

–Bom, eu também, assim que eu cheguei do seu lado eu já sabia.

A aula chegou ao fim, Rose jogou seu material na bolsa e correu para fora da sala.

–Rose espera!-Scorpius corria atrás da ruiva, quase derrubando seu material, Rose se levantou.

–Não pense que só por eu sentir o seu cheiro e você o meu naquela poção eu vou me jogar aos seus pés, se você me quer- Rose fez uma pausa- me conquiste.

Então se virou e continuou seu caminho para o salão comunal.

Rose foi para a cama naquele dia sem jantar, pois não queria se encontrar com Scorpius de novo, já Malfoy ficou o jantar inteiro procurando pela Ruiva e, mais tarde, foi dormir pensando em como conquistaria Rose.

Rose acordou no dia seguinte com uma coruja branca das montanhas em sua cama, bicando o seu braço, ela esfregou os olhos e olhou a coruja, que carregava consigo uma carta e uma rosa, Rose revirou os olhos ao ver a cor do envelope, era verde sonserina, ela pegou a carta e a rosa, ao abrir a carta uma musica começou a tocar, era uma musica trouxa que ela amava.

( A Great Big World & Christina Aguilera - Say Something )

Ela sorriu e começou a ler a carta.

“Minha Rosa,

Encontre-me na torre de astronomia às 10 horas

–S. M.”

Rose se levantou e olhou no relógio, eram 9 e 30, ela correu para o banheiro, tomou um banho rápido e foi até seu armário.

–Alguém está feliz hoje hein?!

–Cala a boca Dominique!- Rose pegou um vestido tomara que caia verde e uma sapatilha prata.

–Pera ai! Verde, prata... Você vai sair com um sonserino?

–Não, não... Vou sair com um corvino – ela falou enquanto passava seu perfume de baunilha.

–Pelas cuecas de coração de Merlin! Você vai sair com o Malfoy!

–Vou, e dai?- ela falou enquanto se olhava no espelho.

–Bom eu não vou contar para o tio Ron, mas eu não garanto que o Hugo não vá.

–Eu sei- Rose seguiu para a porta.

–depois eu quero saber tudo.

–Tá, tá! Agora deixa eu ir que eu ‘to atrasada- Rose olhou o relógio, que agora marcava 10 e 15, ela abriu a porta e foi correndo para a torre de astronomia mas Scorpius não estava lá, rose sentiu seu olhos se encherem de água, e sentiu as lágrimas descendo por seu rosto.

Ela desceu as escadas correndo e quando estava chegando ao quadro da mulher gorda, trombou com alguém e caiu.

–Olha por onde anda criatu... Ro?- era Dominique- o que foi? Por que você está chorando? O que o Malfoy fez?

–foi mais o que ele não fez- ela disse fungando- ele não foi, eu levei um bolo!

–Então pega esse bolo e dá na cara dele!

–é só uma expressão Domi- Rose disse dando uma leve risada.

–Vem, vamos trocar essa roupa, você vai ser uma grifinória hoje, e o Malfoy vai ter o que merece.

– oi Rosita!- disse um Scorpius recém-chegado no local.

–Seu energúmeno, acéfalo, idiota! Como você pôde?- Rose gritou enquanto mais lágrimas jorravam de seus olhos.

–pude o que? Do que você ‘ta falando?

–Daquela porcaria de carta que você me mandou falando para eu te encontrar na torre de astronomia e a besta aqui acreditou!

– Mas... Mas eu não te mandei nada! Eu estava vindo aqui para te chamar para dar uma volta.

–Se não foi você então quem foi?

“Rose, Rose

Rose weasley

Tão esperta que os espanta

Seu cabelo de palha

Não engana

Sua cara de trasgo

Até me espanta”

– Sai daqui Pirraça. – Dominique disse olhando para o fantasma.

–assim você me magoa senhorita weasley- o fantasma rechonchudo se virou para Rose- e você Foguinho, esperava que fosse menos burra.- Pirraça saiu rindo.

–Meu Merlin! Eu não acredito que foi ele, pelas calcinhas floridas de Morgana eo vou matar aquele fantasma!- Rose gritou com o seu rosto tão vermelho quanto seus cabelos.

–1° você não pode matar um fantasma, eles já estão mortos, 2°calcinhas floridas de Morgana? Quê? E 3° eu estou com fome então a gente pode, por favor, ir comer?

–tudo bem Domi, vamos- Rose se virou para Malfoy- Desculpa por ter gritado com você.

–tudo bem, mas... Você está me devendo um encontro!

–Veremos!

–Ai meu Merlin, excesso de glicose no sangue- disse Dominique fazendo cena.

–Arg! Vamos logo Dominique! Tchau Malfoy.

–me chame de Scorpius.

–Tchau Scorpius- ela disse dando ênfase no nome, Dominique se jogou no chão.

–Muito... Açúcar... No... Sangue... Morri!

–levanta daí criatura, vamos comer.

Dominique se levantou e foi para o salão principal com Rose, as duas se sentaram na mesa da grifinória e logo Hugo já estava do lado da irmã, comendo.

–Rose?

– Fala Hugo!

–é... Por que você esta usando roupar com as cores da sonserina?

Rose levantou os olhos e mirou a mesa da sonserina, seu olhos encontraram com o de Scorpius, que deu um sorriso de lado.

–Nada não!- ela disse um pouco corada.

–e porque esses olhares para a mesa das cobras?

–nada não.

–Rose Weasley me diga que você não esta afim de um sonserino.

–e se eu estiver?

–eu... Eu vou contar para o pai!

– Hugo Weasley, eu tenho 16 anos, eu sei o que eu faço com a minha vida e se eu estiver gostando de um sonserino o problema é meu!- nesse momento Rose já gritava, chamando a atenção de todos- opa! Um pouco alto de mais. – Rose, agora envergonhada voltou a sentar-se à mesa, mas antes viu um sorriso se formando no rosto de Scorpius.

Depois de sair do salão principal Rose se dirigiu ao lago da lula gigante e se sentou, na beira do mesmo, com um livro, vendo os primeiranistas jogando comida para a lula gigante e esperando o seu tentáculo subir para pegar.

– Release the Kraken!- uma das crianças gritou fazendo Rose rir.

Rose abriu seu livro e mergulhou em seu mundo. Não muito tempo depois ela estava chorando.

–O que foi Rose?

Ela deu um grito e olhou para Scorpius que começou a rir.

–Você não pode chegar aqui assim do nada e me assustar!- ela disse dando-lhe um soquinho no braço.

– O que você está lendo?- ele perguntou olhando para o livro que se encontrava nas mãos da Ruiva.

–Chama “Jogos vorazes”- ela disse fechando o livro.

– E por que você estava chorando?

–por que a personagem que eu gostava morreu tudo bem que eu já tinha lido esse livro, mas mesmo assim é triste.

–Ai que dó da minha Rosita- ele disse passando um braço por cima dos ombros de Rose, que se aconchegou nos braços do loiro.

–ROSE WEASLEY, COM TANTO GAROTO NA CASA DAS COBRAS VOCÊ TINHA QUE ESCOLHER JUSTO O MALFOY?- gritou Hugo, Rose suspirou e se levantou.

–O QUE EU FAÇO OU DEIXO DE FAZER É PROBLEMA MEU E NÃO SEU E SE EU SOUBER QUE VOCÊ CONTOU PARA O PAI ANTES DE EU FALAR COM ELE, EU VOU TE SOCAR ATÉ VOCÊ VER O OUTRO LADO DA SUA CABEÇA!

Hugo se encolheu um pouco diante da imagem da irmã

–Agora eu estou curioso para saber como é o outro lado da minha cabeça- ele falou sorrindo com escárnio, Rose o fuzilou com o olhar.

–Cai fora Hugo, antes que eu conte para a mãe que você fica saindo depois do toque de recolher.

–Se você contar isso eu conto que você está saindo com o Malfoy!- Hugo falou apontando dela para Scorpius.

–Boa sorte com isso! Ela já sabe. – Rose realmente já havia contado para sua mãe que gostava de Scorpius, ela o disse semanas antes, quando lhe enviou uma carta.

Hugo fez uma careta de indignação e foi na direção de uma árvore, onde se sentou em sua sombra. A Ruiva se virou para Scorpius, que a estudou com os olhos.

–então... Rose... É... – Scorpius falou nervoso coçando atrás da cabeça- Como você sabe, amanhã é domingo dia dos namorados, e vai ter a visita a Hogsmade. - ele fez uma pausa- e... Eu queria saber se você não gostaria de ir comigo.

Um silêncio incomodo se instalou entre os dois, o loiro fitava os olhos verdes da Ruiva, que logo abriu um sorriso.

–Eu adoraria!

–te vejo no jantar então- Scorpius deu um beijo na bochecha da ruiva, que corou levemente.

–Até- Foi à única coisa que Rose disse antes de sair correndo para procurar Dominique.

Antes de Scorpius tomar seu rumo para as masmorras ele percebeu que segurava o livro da Ruiva, e resolveu ler ele já que ela provavelmente já havia lido.

Rose achou Domi em seu quarto alguns minutos depois de deixar o lago,

–Domi! Eu preciso falar com você, tipo, agora!

Dominique tirou seus fones de ouvido

–Fala Fogueira!

Rose ignorou o apelido e conto o seu dia para a prima.

–Ai meu Merlin! Ele te chamou pra sair?!- Domi gritou enquanto pulava na cama balançando as mãos.

– é, foi isso que eu falei á 5 segundos atrás- Rose falou balançando as mãos imitando a amiga.

–E o seu livro? ficou com ele?

Rose franziu o cenho.

–Eu acho que sim, depois eu pergunto para ele, eu já li de qualquer jeito!

Na hora do jantar as duas Weasleys desceram de seu quarto e foram para o salão principal.

Rose mal se sentara para comer quando Scorpius entrou no salão principal com uma cara brava indo na direção da Ruiva, chamando a atenção de todos.

–COMO ASSIM A RUE MORRE?- ele disse indignado- Eu necessito do próximo!

Rose começou a rir.

–Eu criei um monstro!

–Monstro ou não vc tem que me emprestar o próximo!- ele implorou para a ruiva.

–tudo bem- ela disse levantando as mãos em sinal de rendição.

No fim do jantar Scorpius acompanhou Rose até o quadro da mulher gorda, Rose falou a senha, era sangue de dragão, foi até seu quarto e pegou o segundo livro para o loiro.

–'tá aqui!

–obrigado- Scorpius falou enquanto pegava o livro- te vejo amanhã!

ele se enclinou e lhe deu um beijo perigosamente perto de sua boca.

–Até amanhã!- Rose falou enquanto sorria bobamente.

No outro dia Rose acordou animada, pulou da cama e tomou um banho quente e demorado, quando voltou para o quarto somente Domi ainda dormia e as duas outras meninas com quem ela dividia o quarto já tinham saido, ela pegou seu MP3 e o colocou para tocar no volume máximo, a musica que começou a tocar foi "that'’ what you get"do Paramore.

Ela foi até seu armário enquanto a música tocava alta no quarto, pegou um vestido branco com flores rosa, tomara que caia, um casaquinho branco e colocou uma sapatilha rosinha.

Enquanto secava seus cabelos e os deixava cacheado, não como eram naturalmente, um pouco mais arrumados, ela cantava junto à musica da Taylor Swift "Blank space".

–Alguém está bem feliz hoje!- disse Domi entrando no banheiro, Rose fez uma maquiagem leve, gritou um "tchau" para a sua prima e foi na direção do salão principal. Quando Scorpius viu a Ruiva descendo as escadas um sorriso se abriu em seus lábios.

–Você está linda- ele disse com adimiração.

–E você não está nada mal!- ela disse com um sorrisinho.

–Vamos?- Scorpius estendeu a mão para Rose, que a pegou prontamente

Eles foram andando naquele dia até Hogsmade, passaram na dedos de mel, onde compraram doces e foram para a Gemialidades Weasley.

–Rose?! Achei que você não fosse passar aqui hoje, a Dominique falou que você estava num encontro!

George falou para a sobrinha quando ela entrou em sua loja

–Bem… eu meio que estou nele- ela disse ficando da cor dos cabelos.

– E cadê ele?- Rose apontou para Scopius que havia sido esquecido ao seu lado.

–Olá!- ele disse esticando a mão para George- Eu sou Scorpius Malfoy!

George, ignorando o gesto do garoto, gritou por seu irmão Ron, enquanto colocava um sorriso maroto nos lábios.

–Rosinha?! o que vo… por que a doninha albina saltitante junior está do seu lado?- Ron disse ficando vermelho.

–Eu estou saindo com ele!- ela disse respirando fundo.

–Mas… Mas ele é um Malfoy!

–E dai que ele é um Malfoy? eu gosto dele!

Ronald estendeu a mão para Scorpius contra gosto

–Prazer te conhecer- ele disse entre dentes apertando a mão do loiro com demasiada força, ele se virou e subiu para o seu escritório.

–Então… Rose, vamos no 3 vassoras?- Scorpius perguntou, ela afirmou com a cabeça.

Quando eles sairam da loja um jato vermelho passou bem em cima da cabeça da ruiva, que gritou de surpresa, logo o lugar estava um caos, Rose e Scorpius voltaram para a loja e foram correndo para o escritório de Ron.

–Pai! ta tendo um ataque de ex- comensais

–entre na lareira e vá para Hogwarts, conte para Minerva, peça para ela mandar alguns aurores!

Rose se virou para Scorpius.

–Vamos- ela disse

–Só tem pó de flu para uma pessoa Rose! vá!

–Não…- Rose disse com lágrimas nos olhos, a porta do escritório explodiu e três ex-comensais entraram por ela.

–Rose vá!- gritou Scorpius enquanto se virava para batalhar.

Rose, com um pesar no coração entrou na lareira e foi para Hogwarts.

–Rose?- disse Minerva surpresa.

–Diretora! ta tendo um ataque de comensais em Hogsmade! e… e o Scorpius… ele ta lá!- ela disse enquanto começava a chorar.

Felizmente todos ja estavam de volta a Hogwarts menos, é claro, Scorpius. Rose começou a se desesperar pensando no que poderia ter acontecido com o garoto e onde ele poderia estar.

Duas horas depois Dominique conseguiu convencer sua prima a comer e tomar um banho.

Mais uma hora se passou e lágrimas voltaram a cair dos olhos da Ruiva, o desespero tomando conta de seu corpo.

Ja eram quase 23 horas e Rose ainda estava na sala de Minerva, ela quase não tinha mais esperanças, não tinha mais nem lágrimas para chorar.

um pouco mais tarde uma batida foi escutada na porta.

–Entre!- Mcgonagall disse meio apreensiva, a porta se abriu e atrás dela estavam Ron e George, Rose pulou da poutrona onde estava sentada e correu para abraçar o pai e o tio.

–calma Rosinha! nós estamos bem!- Ron falou enquanto limpava as lágrimas que mais uma vez escorriam pelo rosto da filha.

–E o Scorpius- ela perguntou esperançosa.

–Eu estou aqui!- ela olhou para Scorpius que apareceu de trás de seu pai, ele estava todo sujo de poeira e fuligem, seu rosto, embora sujo, continuava bonito como sempre, Rose, com as orelhas vermelhas, avançou e desferiu um tapa no rosto de Malfoy.

–Isso é por ter feito eu vir pra cá sozinha!- ela lhe deu outro tapa- esse é por ter feito eu ficar preocupada com você o dia todo- ela lhe deu mais um tapa- e esse é por não ter dado nenhum sinal de vida!

–E isso é por te voltado inteiro e vivo- ela colocou as duas mãos no rosto de Scorpius e o beijou, naquele momento não existia mais ninguem no mundo, só os dois, suas bocas se encaixavam perfeitamente, como se tivessem sido feitas uma para a outra, foi um beijo calmo e longo onde foram expressados todos os seus sentimentos. Eles se separaram depois de um tempo e Scorpius, com as mãos ainda na cintura da ruiva, puxou-a para mais perto, grudando sua testa na dela, ele olhou em seus olhos e sussurrou

–Me desculpe!

Rose deu um sorrisinho

–é isso que você ganha quando deixa seu coração vencer!

–quanta glicose!- disse Domi entrando na sala.

–De onde você surgiu?- perguntou Scorpius espantado

–Das sombras!- ela disse dando uma risada maligna.

Scorpius fez uma careta.

–É ela faz isso as vezes, quase sempre! mas realmente o que você ta fazendo aqui?- perguntou Rose.

–vim ver como você estava, mas parece que quem precisa de ajuda é seu pai.

Ronald estava jogado numa poltrona e murmurrava.

– minha Rosinha! ela era minha Rosinha, ela é muito nova para isso!

–Pai! eu sempre vou ser sua Rosinha, mas agora você vai ter que me dividir com o Scorp!

–Scorp?-Scorpius perguntou.- Gostei!

Ele a abraçou e deu um beijo na sua testa.

–Eu sou seu Scorp e você é minha Rosa!