How about...Us? escrita por Alexy


Capítulo 4
CAPÍTulo 4 - EU Odeio Aula DE EDUCAÇÃO FÍSica


Notas iniciais do capítulo

Galera, a partir de agora os capítulos serão postados todos os dias, às 16:55h de Brasília, beleza? Agendei as postagens para essas horas porque achei mais fácil. Beijo.



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Na manhã seguinte acordei mais cedo que habitual e sobressaltado. Sonhei que estava pelado…num açougue.

Decidi tomar um banho demorado, bem quente e atolado de espuma para tentar relaxar. Acordar três horas antes do necessário só é bom se você tiver uma banheira bem grande, ou alguém na sua cama.

Na banheira lembrei dos acontecimentos de ontem, em particular a aventura na garagem e o beijo mais inesperado da minha vida. Ainda era possível sentir os lábios de Castiel nos meus. Ao passar os dedos neles eu era obrigado a lembrar da língua atrevida do Ruivo.

—Caraca…

Mordi o lábio, sorrindo e joguei o cabelo para trás, satisfeito com a situação. As lembranças foram tão boas que meu membro ficou duro.

Fiquei super irritado. Não estava nada afim de…me aliviar naquela hora. Não queria mesmo, então tentei ignorar a ereção ao máximo…Mas não deu muito certo.

Achei de bom tom sair do banheiro e voltar no meu quarto. O banho tinha deixado meu corpo mais relaxado que o previsto, por isso, fiquei sonolento. Ao contrário de quando acordara.

—…Ah não.

Disse, olhando para baixo.

Estava tudo relaxado menos minha ereção, que, continuava guiando meus olhos na direção do céu, e meu saco pesava mais que minha vergonha, por estar duro devido às memórias de um beijo.

Já estava vestido, mesmo assim tirei a camisa antes de me masturbar. É meio que um hábito.

A rigidez do meu membro era semelhante à de uma pedra. A mão fria despertou mais ainda meus sentidos, ao encostar no pênis quente e melado.

Os movimentos de sobe e desce, na minha mente, eram feitos pelas mãos pesadas de Castiel. Era a única coisa em que conseguia pensar.

[…]

—Bom dia, Representante!

Castiel acabara de entrar no grêmio. Com ele, trazia um sorriso bonito e uma guitarra velha.

Olhei ele por um segundo e revirei os olhos.

—Bom dia. Você está aqui pra preencher o formulário, certo?

Hoje era o dia em que todos os candidatos declarariam oficialmente os seus objetivos e metas eleitorais.

—Nossa...Como você está inteligente hoje, Loirinha.

Ao ser chamado de “Loirinha” olhei pelo canto do olho, para Castiel, de forma assassina. Esse nome fazia eu lembrar de coisas não muito boas na minha vida.

—Cala boca e preenche essa porra, Cabeça de absorvente.

—Nossa, desculpa…tá? Eu só queria te irritar um pouquinho. Não era necess-

—Que maravilha, você conseguiu. Agora preenche esse caralho e cai fora.

Achei que ele fosse revidar, mas fiquei só achando mesmo. Ele pegou nos papéis, preencheu tudo e foi embora sem falar nada.

“Derrotar o Nathaniel” Era a única coisa escrita, com letra de médico nos objetivos de campanha…

Ao ler “Derrotar o Nathaniel” fiquei com vontade de chorar. Fiquei triste apesar de saber que no fundo, todos os outros também queriam o mesmo.

—Quem mandou eu ser grosso, não é mesmo?

O tempo passou e a última aula da manhã chegou, era Educação Física. Detesto essa aula, mas ao contrário de muitos não deixo de participar apenas porque não gosto.

Boris, o Professor, é um homem energético que consegue sempre deixar qualquer um de alto astral. Não importa o quão mal você pareça, ele sempre te deixa com um sorriso no rosto e um calorzinho no coração.

Hoje, a minha cara não deveria ser das melhores, tanto que chamou a atenção do lado paternal do professor bem no inicio da aula.

—Nathaniel?

—Presente.

—Isso eu já vi, bobo. O que é que ‘tá rolando aí dentro?

Todos olharam em minha direção, me deixando desconfortável. O professor estava simbolizando um coração com as mãos e piscando olho.

—Não é nada não. É apenas sono.

—Galera, quinze voltas à quadra a correr, duas a cada cinco, a andar pra poderem descansar. Pode começar!

Ele deu sinal e todos levantaram das bancadas, começando a correr. Graças a Deus o professor engoliu minha desculpa, que em partes, era verdade.

[…]

—Psiu! Nathaniel!

Castiel corria em direção a mim, tentando me alcançar.

—O que você quer?

Não queria olhar para ele, mas ele alcançou o meu passo e não tive outra alternativa.

—Eu sei que isso não é o melhor momento pra falar desse tipo de coisa, mas tinha um cara no vestiário falando com alguém no celul-

—Nossa! Um celular, meu deus do céu! O que é isso? É de comer?

—Puta merda! Que negócio é esse de ficar me interrompendo hoje? ‘Tá foda hein!

O Ruivo estava visivelmente irritado. Ele realmente odiava que o ficassem interrompendo enquanto falava...Mas eu gosto de ver ele puto…

—Desculpa, pode falar.

Castiel engoliu a seco e continuou onde tinha parado.

—Enfim…O cara estava falando com alguém sobre uns papéis de autanti…autenca…AI MERDA, ME AJUDA!

—Autenticação?

—Isso! Sobre uns papéis de autentição…Esse troço que você falou! Da presidência do conselho estudantil. Ele falou que ainda não os tinha. Como que você consegue isso?

—…Castiel, quem era esse cara?

Parei no mesmo momento em que a pergunta dele acabou. Eu estava petrificado, o pior vinha na minha mente.

—...Faz o que eu vou te falar…

Ele pediu para que eu fizesse um teatrinho para o professor nos deixar sair, supostamente para ir na Enfermaria.

Caí e para tornar as coisas “melhores” eu realmente me machuquei.

“Tudo” correu “como planejado” e conseguimos sair. Castiel me carregava nos braços, estilo noiva…me chamando de tudo e mais alguma coisa.

—Puta merda, era só pra fingir, cacete! Agora a gente vai ter que perder tempo indo na enfermaria!

Ri descaradamente.

—Hahahaha! A bondade de lorde Castiel já valeu pela queda!

—Bondade meu ovo, é você quem vai se ferrar por culpa disso.

Continuei a rir. A nossa amizade parece estar voltando ao que sempre fora. Isso me deixava cada dia mais feliz.

[…]

—Não é nada de mais. Basta aplicar gelo sobre a área duas vezes ao dia até o hematoma desaparecer.

—E isso vai demorar…?

—No máximo dos máximos, dois dias. Isso se você fizer esforços no joelho.

A enfermeira providenciou o gelo e um lembrete para eu não esquecer do que ela falou. Ela precisava sair, então pediu para eu ficar ali, por enquanto. Assim que a porta fechou, continuamos a nossa conversa de onde tínhamos parado.

—Quem era o cara, Castiel?

—Não sei, eu estava na entrada do vestiário, mas fiquei por ali mesmo quando entendi que a conversa era suspeita.

Sempre me falaram que silêncio é a melhor resposta para tudo, mas nesse momento eu realmente não sabia o que falar ou sequer pensar.

—Faz um jeitinho aí pra mim, Nath.

Desviei um pouco para a esquerda, dando espaço para ele sentar do meu lado.

—…Castiel..

—Oi?

—Desculpe por hoje de manhã. Eu não deveria ter sido escroto com você.

A mão de Castiel acariciava minha cintura. Por vezes, ele mexia os dedos e isso me causava arrepios.

Segundos depois do quarto arrepio, ele sussurra no meu ouvido:

—Desculpe ter feito você se machucar.

Ao dizer essas palavras, o Ruivo assopra na extremidade da minha orelha. De seguida, deposita suaves beijos e começa a morder e lamber meu pescoço.

—…Nh…ah…!

Soltei um gemido tímido e abafado. O Ruivo voltou a sussurrar no meu ouvido.

—…Senta na minha frente.

Assim o fiz. Foi meio difícil mas consegui. Continuei de costas pra ele, como ele pediu.

Castiel começou por abrir os botões de minha camisa. Suas mãos quentes tocavam minha tez fria. Uma delas parou no mamilo, a outra entrou na minha calça e atrevidamente abriu o ziper.

Minha respiração estava desregulada e eu começara a ficar ofegante.

—…Aqui não..!

—…Eu não vou deixar você quebrar o clima novamente, Nath.

Me provocando ainda mais, o Ruivo começou a me masturbar, assim como eu tinha imaginado hoje de manhã cedo. Apesar de poder parecer exatamente o contrário, ele era “delicado” e certeiro nos movimentos.

Rapidamente fiquei molhado e um fluido transparente descia pela mão do Ruivo.

—…Nnnh..! Ahgh!

Eu conseguia sentir a respiração dele no meu ouvido. O calor do momento deixava tudo mais intenso.

—…Nath...Você tirou sarro de mim...…todo dia……..eu não vou deixar isso….barato!

Nisto, Castiel me convida para um beijo molhado, começando por beijar o canto de minha boca.

Ele mordia meus lábios e as línguas se cruzavam de vez em sempre. Meu pênis pedia misericórdia. O nosso beijo parou e três dedos da mão livre de Castiel entraram em minha boca. Meu membro continuava sendo estimulado, mas agora era diferente. A velocidade era maior e ele segurava mais forte, era ainda mais gostoso.

—Uhhgh!!!

Mordi forte os dedos do mais alto e soquei a cama. Acabei de gozar em meu peito e na mão de Castiel. Eu não acredito que isto realmente aconteceu…


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