All Of Me escrita por Casi un Angel


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas
Explicando a minha ausência
Pelo motivo de falecimento de um membro da minha família eu fiquei muito tempo sem postar. Eu simplesmente não estava conseguindo escrever. Me forcei a escrever e saiu algo. Pode não ser o melhor capitulo do mundo, mas e de coração.
Bo leitura meninas



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As horas foram se passando lentamente e o desespero dos presentes só aumentava. Uma, duas, três, seis horas se passaram e nada do médico aparecer com notícias de Cobra.
–Não é possivel que ninguém venha dar notícias- Gael andava de um lado para o outro.
–Eu não aguento mais essa espera meu Deus- Jade soluçava enquanto era amparada por Bianca.
–Família de Ricardo Cobreloa- um enfermeiro sai da sala de cirurgia.
–Como ele esta moço? Como meu irmão esta?- Ágata pergunta chorando muito.
–Ele ainda está na sala de cirurgia e ainda temos muitas horas de trabalho pela frente- Ágata agarra a cintura de Jade- Já esta bem tarde, meu conselho que todos voltem para casa e descansem. Qualquer coisa nós ligamos pra vocês
–Eu não vou deixar meu irmão sozinho aqui- a criança se nega a ir.
–Gente ele tem razão- Gael diz olhando para o relógio- São dez horas da noite e ficando aqui nós não vamos poder fazer nada.
–Eu não saiu daqui até ele terminar a cirurgia- diz Ágata.
–Eu também não vou embora- Jade completa.
–Jade, vocês estam sobi minha responsabilidade e eu não posso deixar vocês sozinhas aqui- Gael afirma.
–Eu sempre vou ser grata pelo o que o senhor fez por mim mestre, mas hoje eu não posso te obedecer- Jade confronta o mestre- Eu fico!
–Pai, me deixa ficar aqui com elas duas- Karina pede.
–Você? Karina por favor- Gael reclama.
–É melhor eu aqui do que elas duas sozinhas- a jovem argumenta- Pai, o Cobra é meu amigo. Eu não posso deixar ele sozinho.
Gael respira fundo e pensa. Sabia que se argumentasse não adiantaria muita coisa já que as três meninas estavam irreversíveis, então ele, mesmo contrariado, decidiu deixá-las no hospital, mas com a condição de ligar caso acontecesse alguma coisa.
E todos se foram. Não avia mais ninguém na sala de espera somente Jade, Ágata e Karina. O silêncio triste dos corredores lembraram Jade daquela tarde quando avia recebido a notícia do acidente. Seu coração acelerava cada vez mais, seu sangue gelava e a palidez roubou a cor de sua pele. O simples pensar na morte do homem que amava, no pai de seu filho fazia se perder em seus próprios pensamentos e ficar imóvel e calada com o olhar perdido.
Um dos enfermeiros disse que avia um leito disponível onde elas poderiam pelo menos descansar um pouco. Elas foram, mas sem nem pensar em descansar. O sono e o cansaço foram mais fortes e levaram Karina e Ágata para o mumeo dos sonhos, mas Jade não pregou o olho nem um segundo se quer. Para que não dormisse ela passou as horas conversando com o seu companheiro no ultimo mês, seu filho que escutava tudo em silêncio.
–Meu filho e difícil te dizer isso mesmo sabendo que você não escuta e tão pouco entende, mas você e unica pessoa para quem eu posso contar isso- Jade acariciava a barriga a medida que ia falando- Seu pai foi o único homem que eu amei na vida e tenho muito medo que ele seja o primeiro e o último- ela apertou os olhos deixando que as que as lagrimas escorrecem- Ele esta muito mal filho e eu tenho medo que... Que ele não consiga resistir- Jade começa a soluçar- Eu sei que ele e um guerreiro, mas as vezes há lutas que alguns guerreiros não podem ganhar e eu tenho medo de que essa luta ganhe seu pai. A única coisa que eu quero que você saiba e que seu pai foi um homem bom apesar de seus defeitos. Tenho certeza que ele te ama muito e eu vou fazer de tudo para que você nunca se esqueça dele.
Jade dormiu sem esperança de que Cobra sobrevivesse a cirugia, mas aquele guerreiro nunca se deixaria vencer.
As quatro da manhã uma enfermeira entra no quarto e acorda Jade com uma noticia que mais parecia um milagre.
–Senhorita Gardel- uma enfermeira chama Jade que esta adormecida na poltrona- Desculpa te acordar assim, mas precisamos conversar.
–Aconteceu alguma coisa?- Jade pergunta aflita.
–É melhor nós conversarmos no lado de fora para que elas duas não acordem- a enfermeira disse se referindo a Karina e Ágata. As duas saíram do leito e Jade já temia pelo pior.
–Que notícia e essa?- a jovem pergunta com receio.
–Vim aqui somente para avisar que a cirurgia do Ricardo correu bem- Jade não acreditou nas palavras da enfermeira. Foram doze horas de cirurgia, como ele sobreviveu a isso?
–Ela ta vivo? Quando eu posso vê-lo?- Jade disse chorando.
–Não sei bem, mas ele não esta totalmente a salvo- o sorriso da jovem foi sumindo com a revelação da enfermeira- Ele entrou em coma profundo, não tem nenhuma previsão dele acordar. Ele pode ficar assim pra sempre. Sinto muito.
Jade ficou arrasada, mas não conseguiu chorar, as lágrimas simplismente não saíam e ela só ficou parada olhando para o nada.
Depois que voltou a si ligou para Gael e contou a ele tudo o que a enfermeira avia contado. A única coisa que o mestre podia fazer era aconselhá-la a voltar para casa é foi isso que ela fez.
Logo que o dia nasceu Jade acordou Karina e Ágata e conversou com elas. Ágata não quis acreditar no destino incerto que o irmão teria e ficava repetindo o tempo todo que o irmão voltaria para casa. Karina também não queria acreditar, mas se conformou, até porque, naquela altura era só isso que se podia fazer, se conformar.
Os dias foram se passando e Cobra não dava nenhum sinal de consciência. Jade passou a ir no hospital todos os dias e dormia lá quando era possível, mas tentava ficar em casa o máximo possível porque Ágata precisava dela.
Seis longos meses se passaram é nada. Cobra ainda estava adormecido, estável e ninguém sabia exatamente o porque dele ainda estar naquele estado. O que trazia alegria a Jade naquele momento era saber que seu filho estava bem e saudável e ela fazia o possível para que isso continuasse.
–Jade, é hoje que você vai fazer a ultra?-Ágata pergunta enquanto desenha na mesa da sala da casa da família Duarte.
–Sim! Você quer ir comigo?- a jovem responde com um sorriso doce.
–Quero sim. Vai ser bom conhecer meu sobrinho- a menina disse sorrindo- Será que ele se parece com meu irmão Jade?
–Talvez- Jade respirou fundo para não chorar- Bem, já que você vai comigo pega o casaco que nós já vamos.
A menina foi correndo no quarto e buscou o casaco e elas logo depois sairam de casa. Meia hora ma tarde as duas já estavam sentadas no consultorio da doutora a esperando para a consulta.
–Bem senhorita Gardel hoje vamos fazer uma ultra diferente ok?!- a médica avisa enquanto faz anotações em um bloco.
–Diferente como doutora- Jade pergunta.
–Você já esta na 25°semana, certo?- Jade assente positivamente- Então já e possível fazer uma ultrassonografia 4D.
–Como ela funciona?- Ágata pergunta com os olhos brilhantes. Desde sempre a medicina era uma de suas paixões, então depois do acidente que sofreu decidiu de uma que iria ser médica.
–É parecida com uma ultra normal, mas as imagem saem na quarta dimensão ou seja, podemos ver o bebê com uma nitidez incrivel, detalhes impossíveis de ver em uma ultra normal ou até se ele se parece com alguem.
Os olhos de Ágata se encheram de alegria e curiosidade. Poder saber se o sobrinho se parecia com o irmão para ela era incrível e também poderia saber o sexo o que era incrível.
–Então vamos começar- disse a médica levando as duas até a maca- Levante a blusa por favor- Jade obedeceu e levantou a blusa deixando a mostra sua barriga de cinco- Quer ser minha ajudante Ágata?
–Eu posso mesmo?- um sorriso se abriu no rosto da menina e Jade sorriu.
–Mas e claro que sim- a médica confirma- Vem cá.
–O que eu tenho que fazer primeiro?
–Pega o gel ai em cima e coloca na barriga dela- a médica aponta para o vidro verde que está sobre a mesa.
–Ta bom de gel doutora?- Ágata pergunta enquanto derrama o gel.
–Muito bom. Agora pega esse aparelho e segura- a médica pega na mão da menina e vai guiando pela barriga da jovem. O som do coração foi comparada a uma corrida de cavalos pela criança o que fez que as duas mais jovem sorrissem.
–Achei ele Ágata. Ali está o seu sobrinho- a imagem perfeita de um bebê aparece na tela deixando a mãe e a tia emocionadas. Tudo podia ser visto com clareza. A quantidade de cabelo que, diga-se de passagem, era muito grande, o formato dos olhos, nariz e boca.
–Ele parece bem saudável- afirma a doutora deixando Jade aliviada- Está em um tamanho normal pra idade gestacional, se mexendo bastante mesmo que você não sinta tanto.
–Você não sabe o quanto me fez feliz dizendo isso.
–Vocês querem sabee o sexo?- a médica recebe duas respostas opostas. Ágata estava louca pra saber se seria uma mini Jade ou um mini Cobra, mas Jade nem se importava com isso o que ela mais queria e que o filho nascesse com saúde.
–Mas Jade, eu quero saber- disse a menina com cara de tristeza.
–Mas eu não quero. Pra mim pouco importa o sexo com tanto que ele ou ela nasça bem- a bailarina responde.
–Eu posso contar só pra você- a medica sugere- Claro, se a Jade permitir.
Ágata faz bico e se vira para Jade na esperança de que a jovem permita que a informação seja vazada para ela.
–Ta bom, pode contar pra ela- Jade permite e recebe inumeros beijos da cunhada.
A Doutora se abaixa na altura da criança e conta o que ela mais queria saber e a reação dela não podia ser mais engraçada. Ágata abre a boca surpresa e começa a dar pulinhos de alegria.
–Só pela reação dela eu já sei o que é- Jade sorri.
–Eu to tão feliz Jade. Queria que o Rick estivesse aqui pra ver isso, ele ia adorar- a ceiança diz com triteza na voz.
–Que tal a gente ir contar pra ele?- Jade sugere e recebe um sorriso positivo da criança.
Ela sai com Ágata do consultorio e pegam o elevador e vão para o 7° andar do prédio para ver Cobra.
–Irmão?- Ágata diz entrando no quarto devagar e vendo Cobra deitado na cama, imóvel- Preciso te contar um segredo.
Continua...


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