Sempre Comigo escrita por Buh


Capítulo 18
Sonho Ruim




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Mônica

Como responder uma pergunta sem que você mesma saiba a resposta. Ultimamente gostaria de lembrar tudo, saber o que realmente aconteceu. Quando o DC saiu do meu quarto eu senti algo dentro de mim me aperta, como se meu coração estivesse indo com ele, eu queria falar para ele ficar, para ele não ir embora, porque com ele me sinto segura, mas não sei o que estou sentindo e muito menos o que vai ser de agora em diante e além do mais tenho que pensar no meu bebê.
Não conseguia parar de chorar, só sei que adormeci ali no chão do meu quarto.
...Estava tudo escuro só conseguia ouvir uma voz, "meu amor, eu estou aqui vem!'', eu sabia de quem era aquela voz, era dele do DC, mas eu não via, foi quando um clarão apareceu e com ele os olhos mais frios que eu já tinha visto, o Cebola estava com uma arma e apontava para mim.
"Era para você ser minha, se não for não vai ser de mais ninguém".
"Cebola se acalma" - ouço o DC falar, e de repente ouço um tiro, mas quando abro olhos me deparo com o DC caído, na minha frente, não sei explicar o que estava acontecendo, só que quando foi gritar, acordei com os meu olhos cheios de lágrimas.
–Minha filha, você eta bem foi só um pesadelo.
Minha mãe me abraçava aquele abraço aconchegante, mas não saia da minha cabeça o DC, eu precisava dele aqui, mesmo que isso fosse loucura eu precisava do abraço dele, do beijo dele, o que está me dando na cabeça, estou louca.
–Mãe liga para o DC, fala para ele vim aqui. - digo chorando.
–Mas minha filha já são uma da manhã.
–Eu preciso dele, cadê o celular.
Saio do abraço da minha mãe e pego meu celular e disco o número dele. Sei que ele está nervoso comigo, mas não faz mal, eu preciso dele e preciso agora, posso estar sendo egoísta, mas estou com o meu coração apertado, estou confusa. Depois de alguns toques, ouço uma voz sonolenta.
–Alo.
–DC. - digo já com mais lágrimas descendo, o que eu fiz como fui capaz de ligar para ele, ele não viria.
–Linda, o que ouve? Você está chorando?
–DC preciso de você tive um pesadelo.
–Meu amor se acalma, lembra do nosso bebê.
–DC vem aqui dormi comigo.
Não sei o que fazer, mas enquanto ele não estiver comigo não me acalmarei. A imagem dele caindo no chão, faz com que meu desespero aumente, minha mãe pega o meu celular, que agora não estou em condições de falar com ninguém, apenas sinto medo.
–DC, meu filho vem logo para cá, ela está num estado deprimente, e não sei o que fazer.
Não sei o que ele disse mas minha mãe desliga o celular, e me da um abraço.
–Vou fazer alguma coisa para você comer. - balancei a cabeça negativamente, mas mesmo assim ela desceu para cozinha.
Pouco tempo depois ouço a campainha, meu coração parece se acalmar e quando olho em direção a minha porta quebrada, e vejo aqueles olhos lindos em mim, não sei o que aconteceu eu sai de onde estava e corri para ele, ele me apertou contra o seu peito e pude sentir seu cheiro novamente, mas algo estava estranho mesmo ele estando tão perto de mim, senti ele longe.
–Você veio. - digo sem soltar ele.
–Claro que vim linda, eu amo você.
Ouvi isso da boca dele era maravilhoso, saber que alguém ama você mesmo com suas burradas, mas quando me vem a mente o sonho novamente solto do abraço dele, e começo uma analise nele, passo a mão em todo o seu corpo, e paro o meu ouvido no seu coração para poder ouvir bem as batidas, que ainda estão ali.
–Esta funcionando? - ele me diz com aquele sorriso torto que amo.
Mas de repente vem aquela vontade de chorar de novo, mas dessa vez ele me abraça, e vejo ele acenando para minha mãe deixar algo na comoda, enquanto ele se deitava comigo.
–O que ouve linda?
–Ti- tive um pesadelo.
–Xiuu! Foi só um sonho ruim eu estou aqui. -eu me aperto mais nele, e quando estou mais calma, ele agora faz uma analise em mim. - Você está horrível, precisa de um banho,vem vou te ajudar.
Ele pega na minha mãe e me guia até o banheiro, tira minhas roupas e joga no cesto. Abre o chuveiro e eu entro, enquanto ele fica ali me olhando.
–Não vai entrar?
–Não, linda a gente precisa conversa, mas primeiro toma banho, você vai comer algo e ai a gente vai conversa entendeu.
Não queria conversa, só queria ele ali comigo, e dentro de mim se fosse possível, meus desejos estão a mil, além de gravida tenho um marido que não esta colaborando e ainda mais sei que fiz muitas coisas erradas, eu menti para ele, me encontrei com outro, eu o trai, e agora será que ele vai me perdoar, mesmo que eu não me lembro dele, meu coração sofre quando ele esta longe.
Terminei meu banho e enquanto eu comia ele começou a conversa comigo.
–Mônica por que mentiu para mim? Por que disse que sairia com as meninas e foi encontrar ele?
Fiquei em silêncio, pensando no que iria responder.
–Eu fiquei com medo de você não gostar de eu ir ver ele.
–Você ficou com medo, é logico que eu não iria gostar, você não se lembra, mas ele te causou muitas coisas ruins.
–Mas como você disse eu não me lembro e precisava conversa com ele, já que ninguém me diz nada. - digo mordendo o meu lanche e vi ele ficar nervoso.
–Você não vai mas chegar perto dele entendeu?
Eu fiquei calada, não faria isso, eu queria ver o meu melhor amigo, com aquele sorriso de novo, e ninguém iria me impedi.
–Entendeu Mônica?
–Não posso fazer isso. - digo com os olhos abaixados.
–Por que não pode?
–Eu me lembro dele como o meu melhor amigo, não vou deixar ele na atual condições que ele esta.
Eu vi ele se levantando da cama e indo em direção a porta.
–DC não vai embora.
–Não vou, mas você não vai mais encontrar ele, enquanto estiver grávida, vamos voltar para casa, amanhã.
Ele não podia fazer isso.
–Eu não vou, não posso.
–Você vai, já fiz o que você queria e nós viemos, agora vamos embora e também você tem medico para visitar.
–Não! Não! Eu não vou.
–Mônica não estou perguntando se quer ir, você vai e pronto.
–Não vou você não manda em mim.
–Literalmente, na real situação que você se encontra, eu tenho direito como marido de te proteger e agora a gente vai, mesmo que eu tenha que te amarrar.
Ele saiu andando sem nem deixar eu colocar meu pontos, mas de maneira alguma podia deixar o Cebola no estado que estava, eu não iria e se ele me obrigasse, eu nunca mais iria falar com ele. Ele como meu marido tem que me compreender e não esta fazendo isso.


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