Dreaming Again escrita por Sra Manu Schreave


Capítulo 3
Capitulo 2 - Oath


Notas iniciais do capítulo

Heeey, Gente!
Eu sei, demorei mto... Mas, eu me mudei e vcs sabe como mudanças são trabalhosas, e até a Oi aparecer para instalar a net foi uma dificuldade.
Beeem... Vcs virama capa nova? Obra da Ju Mellark, obrigada Ju! Mas, eu tbm tenho q agradecer à Sabrina Azzar e a Mari, q tbm fizeram capas, obg meninas.. E, dsclp n ter usado a capa de vcs... :/
Ahh... N sei se vcs viram, pq eu editei o ultimo cap, e agora os caps tem nomes de musicas e um trechinho das músicas no inicio, e CAPA! Sim, a linda da Sabrina Azzar ta fzd capa p todos os caps, obg Sah!
Aqui esta o cap pessoal... Espero q gostem, e cof, cof comentem!
Uma informação, o Peets reaparece no prox cap.
Bjs, e desculpa se a nota ficou grande ou confusa.
PS: N sei se respondei todos os comentários, vou tentar responder agora, okay?



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Aonde quer que você vá, apenas lembre-se sempre
De que você tem um lar agora e sempre
E, caso se sinta triste, apenas ligue-me a qualquer momento
Este é meu juramento a você
Aonde quer que você vá, apenas lembre-se sempre
Você nunca está sozinho, somos feitas da mesma matéria
E nunca mudaremos, não importa o tempo
Este é meu juramento a você

Talvez a madrugada seja para pensar, e não para dormir.

Essa frase tem me definido desde que voltei para Califórnia, o que não tem muito tempo, mas eu perdi duas maravilhosas noites de sono, o que faria as pessoas que me olhassem achar que estou depressiva, graças aos meus olhos fundos e o escurecimento de minhas pálpebras, se eu estivesse fazendo contatos sociais.

A única vez que sai de casa foi para ir à loja de Tintas, onde comprei as tintas e papeis de parede que queria, mas ainda não comecei a pintar, então, basicamente, estou tentando dormir no quarto da Barbie. E, ir ao supermercado onde comprei vários sachês de chá que pela primeira vez desde sempre, não conseguem me fazer adormecer.

E, nesta única vez que sai percebi uma coisa, preciso de roupas. Trouxe grande parte do que possuía na Inglaterra, o que sobrou lá dei para algumas amigas, mas mesmo trazendo diversas roupas, a maioria é de frio, o que condiz com a Inglaterra, mas Califórnia, é apenas um pedaço do inferno, se eu usasse um misero moletom inglês por aqui, derreteria sem duvidas.

Meus planos são de hoje comprar roupas após as aulas. E, talvez este seja um grande motivo para minha falta de sono, ou haja outros. Primeiro dia de aula aqui, novamente, sobre a escola, só sei que é onde Gale e Finnick formaram o Ensino Médio. Ambos formaram ano passado, e também hoje terão seus primeiros dias de aula na UCLA, Gale fará Engenharia Civil e Finn, Biologia Marinha.

Planos para as aulas este ano:
*Ser invisível
*Ser transparente
*Ser da cor do ar
*E, obviamente, me formar

De todas as opções, me formar é a que menos me preocupa, afinal sempre fui uma boa aluna, no meu boletim, provavelmente, não vinha escrito 'Aprovado', vinha 'Sucesso'. Meu irmão não e diferente, acredito eu, já que não conseguiu vaga apenas na UCLA, como também em Stanford, a maldita 4° melhor Universidade do Mundo, a qual Finnick também conseguiu a sonhada vaga. Por que ficaram numa universidade que não é a 4° melhor do mundo? Simples, Finnick só iria se Gale fosse, motivo qual considerei muito gay, Stanford é na Califórnia, ele não estaria longe seriam alguns km, poucas horas de carro. Já Gale, segundo Finnick, ficou por dois motivos, por ser um maldito idiota que teme sair da casa do pai e por Madge, sendo o último, o principal motivo. Meu irmão tem praticamente escrito 'Madge' em sua testa de pateta. E, aí estão mais dois motivos pro amor ser uma coisa tola: O amor nos torna tolos, andando de um lado para o outro com sorrisos que rasgam nossos rostos, a face com um brilho estranho e falando coisas nojentas, como:

"— Oh, eu não vou desligar, querida! Desligue você!

— Não, você.

Ah, meu amor, vá você!"
Ou
"— Eu te amo!
— Eu te amo mais!
— Eu te amo muito, muito mais!
— Impossível, eu te amo mais que o infinit
o!"

E, o amor nos faz perder grandes oportunidades, por mais que eu não faça o tipo "Tenho alguém que me faria desistir de Stanford", sei que existem outras opções, como namoro à distância ou se virar, mas desistir de Stanford? Nunca! Mas, parece que meu irmão não segue a mesma linha de pensamento, nas menos de 48 horas que estou aqui, vi Gale, um cara de quase dois metros, musculoso e com algumas tatuagens, sem duvidas o perfil lutador, usar uma voz melosa e enjoativa pelo telefone com a intenção de ouvir os risinhos de 'sua garota'.

Olho as horas no meu celular, são 6 horas, minhas aulas começam as oito e meia, mas já estou sentindo saudades internato, dos poucos amigos que tinha por lá, das pessoas que eu ajudava, da sensação de liberdade, do frio da Inglaterra. Uma característica que conquistei estes anos, o amor ao frio, quando vivia aqui, eu odiava o frio, ele era um sofrimento para mim e quando me mudei para o internato, nos primeiros meses, o frio congelante era uma sensação horrível, mas aos poucos, com o passar do tempo, criei amor ao frio, ao gelo. Algumas pessoas diziam que era o costume, mas eu sabia, eu malditamente sabia que tudo isso era apenas meu coração. No inicio ele estava aquecido e tentava se manter quente lutando contra todo aquele frio e contra as pessoas que diziam que eu me sentiria bem no internato, que ele seria um lar para mim com o passar do tempo, enquanto meu coração cegamente tinha esperanças de que meu pai mudaria de ideia, me buscaria e aqueceríamos um o coração do outro, mas quando percebi que meu pai havia me abandonado por lá, meu coração foi esfriando, congelando, perdendo a fé e a cabeça pode ser congelada que há capacidades de voltar, mas o coração não, ele é teimoso e não volta atrás, se congelado, pode tentar lutar durante o processo, mas quando o frio é maior, se congela e não há voltas. Eu simplesmente peguei a caixa de Pandora que possuía e deixei ir a única coisa que só parte se permitida, a Esperança. E, quando ela se foi, simplesmente foi mais fácil me acostumar a tudo, ao frio do inverno rigoroso, aos gritos dos meus colegas de quarto durante a noite, ao sofrimento de outras pessoas e ao meu sofrimento que passou a se tornar mudo, quando prometi a mim mesma não chorar mais, a não amar mais, afinal se o amor for de verdade, nós destruímos quando amamos e somos destruídos quando somos amados.

Levanto, cansada dos meus pensamentos tumultuados e fujo para de baixo do chuveiro, tomo um banho quase gelado e visto e um dos poucos shorts que tenho, uma camiseta leve e larga estampada pela bela bandeira da Inglaterra e uma sapatilha. Maldita falta de uniforme, depois os americanos dizem não ser desorganizados. Penteio meus cabelos em um rabo de cavalo alto, que talvez/impossivelmente me deixe com menos calor e desço para cozinha, afim de tomar um café da manhã descente com algo que não inclua bacon ou ovos.

Cozinha vazia, casa silenciosa. Daqui à pouco serão 7h, provavelmente Gale está acordando, meu pai iria dormir na casa da sua namorada/loira dos sorrisos, o que chega a ser nojento se pensar no que dois velhos irão fazer dormindo juntos. Tomo um chá com biscoitos enquanto penso em absolutamente nada. Me assusto quando vejo um vulto passando rapidamente ao meu lado.

—Vamos logo, baixinha medrosa! Não quero, nem posso me atrasar no meu primeiro dia de aula. — Um Gale agitado e debochado alerta.

— Eu não sou medrosa, Gale! — Reviro os olhos. — Não vai tomar café antes de ir?

— Você fez café? — Indico a xícara de chá, fazendo-o revirar os olhos. — Isto não é café, garota!

— Ah, Gale, é melhor! — exclamo me levantando e depositando a xicara sobre a pia.

— Nunca, agora vá se arrumar para irmos logo.

— Eu já estou pronta. — comento dando uma rodadinha no meio da cozinha. — Vou apenas buscar minha mochila.

— Vá logo, garota!

— Aparentemente, a ideia de ir para faculdade esta deixando alguém nervosinho. — debocho já das escadas.

Entro no meu quarto, dou mais uma olhada no espelho, pego minha mochila e... O.K.

— Por que eu não posso dirigir sozinha para escola? — resmungo.

— Você sabe o caminho da escola? Você sabe dirigir em carros americanos? Não! Então, deixa com o papai aqui. — Uma versão mais metida, irritante e chata do meu irmão responde.

— Oh, por que mesmo eu reclamo da versão Galho Apaixonado? Pode voltar a declamar Romeu e Julieta, maninho. Eu até paro de zoar da sua cara se você ficar quietinho. —peço, fazendo-o revirar os olhos e ligar o radio, onde maravilhosamente está na sessão Imagine Dragons.

E, eu e Gale temos alguns minutos pacíficos, apenas cantarolando 'It's Time'. Fecho os olhos por um segundo, e logo sou acordada ao som de 'Monster'.

— Vamos, dorminhoca, chegamos! — Gale me cutuca.

— Obrigada, Gale! — Pego minha mochila e já vou descendo.

— Opps... Serio isto? Você me agradeceu? — Arregala os olhos.

— Babaca. — insulto-o e vou entrando na escola, sem observar muita coisa, apenas a grama verde do lado de fora.

As paredes da escola são todas brancas, não brancas como de tratamento psicológico, apenas branco, e por um milagre dos céus, os americanos foram organizados o bastante para colocar placas indicando cada local, vejo uma indicando a secretaria, sigo até lá, pego meus horários, livros, número e senha do meu armário.

Me organizo deixando as coisas que não serão usadas no armário, e seguindo para a sala de Artes que será a primeira matéria do dia. Logo chego a sala indicada e observo-a, está praticamente vazia, habitada por poucos alunos, um moreno no fundo, um ruivo na quinta cadeira dá fileira do meio, um grupinho de garotas eufóricas e outras pessoas não focalizei. Mas, algo me chama atenção, ou melhor, alguém, uma pequena garota morena sentada numa cadeira ao canto, com pequenas sardas distribuídas pelo rosto, mas o que mais chama atenção é a blusa de mangas compridas neste calor, sendo a única de todas as pessoas que vi hoje a usar uma assim, e isto já me indicou algo sobre ela. Ela se parece tanto com as pessoas que eu ajudava na Inglaterra. E, o que a denuncia não é apenas a blusa de mangas compridas, é a forma que olha ao redor, como se esperasse que alguém se aproximasse e acabasse com ela, como se o mundo fosse a moradia de um inimigo que está em vantagem. Ela simplesmente diz com um olhar algo que eu estou acostumada a ler, algo como 'Por favor, não me machuque!', e é este olhar que me incentiva a caminhas até a cadeira ao seu lado e me posicionar lá.

— Posso me sentar aqui? — questiono e ela apenas dá de ombros.

Sento e ficamos algum tempo em silêncio, eu me preparando para o que esta prestes a acontecer. Respiro fundo e me viro para ela.

— Sou Katniss Everdeen!

— Clove Furhman. — responde baixinho, quase sem abrir a boca e sem olhar em minha direção.

— Tudo bem com você, Clove? — indago e ela não responde nada, apenas assente. — Sabe... — começo tentando ser sutil. — Eu sei mais do que você imagina.

— O que quer dizer? — pergunta, olhando para mim pela primeira vez.

— Que eu sei o motivo das mangas compridas. — Passo suavemente as mãos sobre seu moletom fino e ela puxa o braço. — Pode confiar em mim, sabia?

— E, por que eu confiaria?

— Porque eu estive assim também. — afirmo. — Eu não cheguei a me machucar fisicamente, mas por dentro eu estava tão ferida que chegava a ser assustador. Por dentro de mim era como um buraco negro de dor, e a cada segundo que passava eu me enfiava mais no sofrimento. E, eu apenas quero te ajudar.

—Por que alguém iria querer me ajudar? Tudo o que todos sabem é ferir, não se faça de falsa.
— Eu não quero te assustar, eu apenas sou essa. Eu apenas quero te ajudar porque não quero saber que você se matou e eu tive a oportunidade de impedir isto, mas não o fiz. — Dou de ombros, e ela se mantém calada olhando para janela. — Eu sei que você não vai confiar em mim em um piscar de olhos, mas tente... Eu apenas quero te ajudar. — justifico. — Sabe, eu tenho tantas amigas por aqui quanto você... Sermos amigas é um bom começo, apenas acredite que estou aqui por você. Sei que não me contará nada, mas... — Dou de ombros.

— Obrigada! - sussurra fraco.

— Ser minha amiga é o melhor agradecimento que poderia me dar, sabia? Eu não tenho amigos, acabei de chegar.

—Tudo bem... Eu não sou boa nesta coisa, mas posso tentar. — ela diz, me fazendo sorrir.

—Olha... Aonde quer que você vá, apenas lembre-se sempre que você nunca está sozinha, somos feitas da mesma matéria. Lembre-se sempre de que você tem um lar agora e sempre, caso se sinta triste, apenas ligue-me a qualquer momento. — pronuncio suavemente. — Este será nosso juramento. O que acha? — Ergo o dedo mindinho, e ela dá um sorriso mínimo, que faz meu sorriso se abrir ainda mais.

— Este é meu juramento a você! — confirma, entrelaçando seu dedinho com o meu.

— Eu tenho de ir comprar roupas de verão depois da aula, o que acha de ir comigo? — Ela estreita os olhos, e eu compreendo sua insegurança.

— Você não tem roupas de verão?

— Eu morava na Inglaterra. — conto e ela ergue a sobrancelha.

— Agora está explicado. — Sorrimos. — Eu adoraria ir.

Somos interrompidas pela entrada de uma mulher que aparentemente é a professora, pele morena claro e cabelos negros, calça preta e uma blusa social.

— Bom dia, alunos! — cumprimenta, recebendo um coro de 'Bom Dia' em resposta. — Eu sou Jane, a professora de Artes de vocês. Bem, vocês sabem que primeiros dias não tem realmente aula. E, hoje será algo como desenho livre. Eu quero que vocês desenhem como estão se sentindo, mas eu quero que sejam realmente sinceros. Não importa se desenham bem ou mal, apenas demonstrem sinceramente o que sentem, e o desenho terá mais beleza que imaginam. — ordena, enquanto entrega uma folha branca para cada. — Se expressem como quiserem, um desenho apenas, uma história em quadrinhos, qualquer coisa. Apenas, sejam sinceros consigo mesmos.

Olho para a folha, e ela olha para mim, ou algo assim. Eu simplesmente não sei o que fazer. O que eu sinto? Como estou agora? Sei que detestei esta mudança, não estou conseguindo dormir direito, mas... Como eu realmente estou me sentindo. Pego um lápis, e deixo minha mão trilhar seu caminho pela folha.

— Ficou incrível! O que exatamente significa? — Me assusto ao ouvir a voz de Jane tão perto de mim, quando levanto a cabeça percebo que está falando com Clove, me viro para olhar o desenho da morena

—Eu não sei exatamente. — Dá de ombros. — Eu apenas acho que algumas coisas estão mudando a partir de hoje.

Observo o desenho que ilustra uma garota se levantando, sendo auxiliada por uma mão estendida em sua direção, sorrio torcendo para que o desenho signifique exatamente o que imagino.

—Uau! O seu ficou fantástico... — Sou desperta pela voz de Jane, agora realmente ao meu lado. — O que significa?

Pela primeira vez realmente olho para meu desenho e vejo um pássaro em um ciclo, com quatro fases. No primeiro desenho preso e encolhido, no segundo se erguendo, depois com as asas abertas e por ultimo liberto em pleno voo.

— É o ciclo da liberdade de um tordo. — respondo.

— Isto eu percebi. Mas, o que significa?

— É o meu ciclo, meu passo à passo de como eu cheguei à quem sou atualmente. — respondo surpreendendo à mim mesma com minhas palavras.

— Muito bom! — fala se afastando.

Olho para Clove que corresponde o olhar e sorrimos uma para outra.


******

Após a aula de artes, tive inglês, matemática, biologia, mas nenhuma com Clove ou alguém conhecido... Quer dizer, quem eu conheço por aqui? E, exatamente como eu queria, fui completamente invisível nos últimos horários.

Agora, é hora do intervalo e estou sentada na sombra de uma árvore, sozinha. Estranhamente o horário do intervalo de Clove é antes do meu nas segundas, terças e sextas.

Vejo tordos na frondosa arvore que estou encostada. Eu já estudei sobre eles, são pássaros com capacidade de imitar os humanos, assobiando logicamente. Cantarolo uma música qualquer e me divirto ao vê-los me imitar.

— Eles sempre pararam para te ouvir cantar. — Assusto-me com uma voz ao meu lado.
Me viro e vejo uma ruiva natural de olhos verdes, se fosse qualquer ruiva de olhos verdes eu não reconheceria, mas em todos os lugares que fui, nunca achei olhos verdes como o de Annie Cresta, e apesar de tudo, nunca os esqueci. Ela era minha amiga quando eu vivia aqui, eu era seu apoio e ela o meu. Seu pai havia morrido quando era mais nova, deixando uma farta herança para ela e a mãe, o problema foi que a cada dia que se passava aparecia um novo herdeiro, ou alguém dizendo ser seu herdeiro. E, mesmo alguns não tendo sido confirmados, a descoberta de ter sido traída afundou a mãe de Annie em uma depressão. E, ao lado da ruiva, uma loira de olhos verdes, uma linda loira, e apesar de eu saber que não a conheço, tenho a impressão que já a vi em algum lugar.

— Cresta? — questiono mesmo tendo certeza.

— Eu mesma! Como você teve coragem de simplesmente não me mandar uma micro carta, Everdeen? Me deixar preocupada sem saber nada, e eu perguntava para seu irmão e o que ele falava? Nada! — Manda um olhar para loira ao seu lado que apenas dá de ombros.

— Calma, Annie! — Levanto-me para abraça-la que corresponde. — Estou bem, viva, respirando e de volta à Califórnia!

— Oh, Yeah! E agora não vai mais embora... — Evito dizer que meus planos são contrários à isto. A loira coça a garganta como dizendo 'E, eu?'. Annie desfaz o abraço e se vira para ela. — Kat, esta é sua cunhada...

— Madge Undersee. — interrompo-a demonstrando que não estou tão desinformada quanto pareço. Agora, sei porque achei-a conhecida, na minha casa tem varias fotos dela ao lado de Gale. — É um prazer a garota que amoleceu o coração do meu irmão. — Sorrio levemente e elas gargalham.

— Agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura. — Dá de ombros. — É o que dizem pelo menos. Também é um prazer te conhecer, Annie fala taaanto de você. — Sorrio, e o sinal indicando o fim do intervalo.

— Vocês tem aula de que agora?

— Filosofia. — respondem juntas.

— Eu também... Vamos? — convido e seguimos para a sala que ficava no segundo andar.

Quando chegamos, vejo minha nova amiga na sala. Me sento ao lado dela e Madge e Annie na nossa frente.

— Heey Clo. - ela sorri.

— Hey Kat. Como foram os últimos horários?

— Cansativo. — Dou de ombros.

— Tedioso. — corresponde.

— Ah... Clove, esta é Madge. — Aponto para a loira. — E, esta Annie. — Indico a ruiva. — E, garotas esta é a Clove.

— É um prazer! — falam todas juntas e nós rimos. Batemos papo por um tempo, até o professor entrar. No meio da aula Clove sussurra sem jeito no meu ouvido.

— Por que você não chama elas para ir comprar roupas com a gente? — sorrio. Uma das melhores coisas para alguém que esta se recuperando, é fazer novas amizades.

— Claro!


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Notas finais do capítulo

Oq acharam? Espero realmente q tenham gstado... O prox virá o qnt antes, okay?
Comentem!
Bjs!