Sempre te amei. escrita por AnaClaudiia


Capítulo 85
Paraguai


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/574885/chapter/85

Por João Lucas

Talvez chantagem emocional defina o que estou fazendo agora. Não quero brigar com Eduarda, mas também não aceito que ela se arrisque desse jeito! Sei que minha esposa não vai querer se desentender comigo, ficamos muito mal quando isso acontece, tenho quase certeza de que ela ficará aqui a meu lado. Du não quer discutir por um motivo desses, na verdade nem eu quero...
Du: Não faz isso, por favor Lucas... - Ela coloca suas duas mãos juntas sobre a boca, aquele gesto que fazemos quando rezamos. - Não quero escolher entre ficar bem com você e fazer o certo.
JL: Du, isso não é o certo! É doideira sua, tu tá agindo por impulso, movida pela raiva, pelo ódio...
Du: Eu já fiz coisas muito mais perigosas e estou bem, feliz... Não é?! - Ela diz, talvez se referindo a Carlão, a boate...
JL: Naquela época você não estava grávida! - Respondo. - Pode ser emoção demais, pensa no nosso bebe!
Du: Eu penso, mas sei que vai ficar tudo bem... Eu vou cuidar dele! - Ela coloca as mãos sobre sua barriga. - Confia em mim!
JL: Em você eu confio, só não na Alzira... - Eu me aproximo de minha esposa e pego em sua mão. - Por mim, por nosso casamento, não vai...
Du: Se eu for, você vai fazer o que? Parar de me amar? - Ela me encara, Du sabe que isso é impossível.

Sinceramente: Acho que não conseguiria ficar zangado por muito tempo, no fundo eu até a entendo. Também sinto vontade de ir atrás da assassina de Maria, mas prefiro a segurança do meu lar.
JL: Não, mas ficarei muito magoado contigo! - Respondo. - A gente ia brigar feio, isso seria egoísmo demais da sua parte, só pensar em você, na sua raiva... Não dá Du, somos um casal, 2 pessoas, temos que tomar decisões juntos, agir juntos, seguir a vida como um par!
Du: Então vem comigo! - Ela implora. Fico em silêncio, pensando na sua proposta, e logo vejo Eduarda pegando o Ipad novamente. - O menino que comentou minha foto é de Foz de Iguaçu, nós vamos lá na rodoviária e pedimos informações, descobrimos para qual cidade do Paraguai a Alzira foi e então a achamos... Vai até ser fácil! - Ela está com lágrimas nos olhos, parece muito desesperada para fazermos algo.
JL: Uma ligação no disque denuncia e pronto, tudo resolvido.
Du: Lucas, você sabe como tudo nesse país é enrolado... Até a polícia agir, ela já vai estar do outro lado do mundo. Aliais, eu nem sei como ela pode ser presa, a Alzira já está em outro país, com outras leis... Será que a Interpol a prenderia? Roubo é um crime tão comum e o assassinato ainda não está comprovado, não temos provas concretas contra ela...

O que Eduarda está tentando dizer é que muito provavelmente, mesmo que avisarmos a polícia, nada acontecerá.

Du está determinada a ir e eu a não deixa-la sair de casa. Isso está claro!
Du: Sinto muito, mas nós vamos brigar então... Eu vou de qualquer jeito e hoje mesmo! - Ela caminha até o closet e eu a sigo.

Vejo minha esposa pegando uma mala e começando a arrumar suas coisas. Fico parado a observando, vendo a pressa com que ela faz isso, e uma ideia me vem a mente. A blusa e o shorts que minha esposa usa, geralmente para dormir, são bem curtos, suas coxas estão à mostra, sinto desejo, vontade de agarra-la... Talvez se ela sentir o mesmo, não vá.

Eduarda dobrava uma camiseta para por na mala quando eu me aproximei dela e puxei seu braço. Senti nossos corpos colados, sua respiração batendo no meu rosto e, antes que ela pudesse dizer algo, a imprensei contra a porta do closet.
Du: Vai me segurar aqui? Me prender? - Ela questiona, ainda não entendeu as minhas segundas intenções. - Só assim para eu não ir...
JL: Não! - Sussurro e lhe lanço um olhar sedutor, faço o melhor que posso. - Você não vai, mas por livre e espontânea vontade! Ficará aqui comigo, nós dois, nesse quarto... - Digo, beijando seu pescoço.

Sinto Du se contorcendo, os pelos de seu corpo se arrepiando, seu coração acelerando e, de repente um empurrão.
Du: Tu não vai me convencer a ficar... - Ela respira fundo, vejo que ainda está arrepiada. - Hoje mesmo eu vou para Foz de Iguaçu e descubro pra qual cidade ela foi!

Eduarda dá alguns passos para trás, se afastando de mim, mas eu me aproximo novamente.
JL: Eu vejo nos seus olhos que você me quer...
Du: O que eu quero é ir embora logo! - Ela responde, desviando seu olhar do meu.
JL: Aé? - Seguro seu rosto e fixo seus olhos nos meus. Du me quer sim, apesar da raiva que sente por Alzira, isso nunca vai ser maior que o amor e desejo que tem por mim. - Eu te quero muito, não to a fim de brigar, só quero beijar sua boca, seu corpo, te ter e dormir de conchinha com você o resto da noite. - Dou um leve beijo em sua boca. - Não vai não!

Sei que se eu insistisse com as brigas, ou em proibir dela ir, só ia conseguir sua raiva, e também ficar bravo. Esse método que estou tentando usar parece mais viável e prazeroso.

Beijo sua bochecha várias vezes e vou aproximando lentamente minha boca da sua. Passo meus lábios pelos dela e, espero que ela mesma tome a atitude. Sei que Eduarda não vai resistir e irá me beijar.

E é isso mesmo que acontece... Ela abre sua boca e enfia sua língua na minha e, eu correspondo o gesto da mesma forma.

Em questão de segundos já estamos nos beijamos ferozmente, acho que esperávamos por isso desde hoje a tarde, na praia... Quando percebo, nossas mãos já estão percorrendo desesperadamente o corpo um do outro e já caminhamos rumo a cama.

Não quero parecer convencido, nem que pensem que eu me acho o máximo, mas a verdade é que sei que Du não resiste a mim... Pois eu também não resisto a ela!

Nosso quarto ainda está bagunçado, não tivemos tempo de arrumar, por isso mesmo quando jogo minha camisa no chão, ela nem faz diferença na arrumação, é apenas mais uma.

Os dedos de Eduarda passam por meu peitoral e minhas mãos apalpam seu bumbum. Saiu do beijo por alguns segundos, pois precisava de ar, e então vejo os olhos de minha esposa fixos em minha boca. Acho que isso significa que ela ficará! Já deve até ter esquecido dessa ideia maluca de ir pro Paraguai a essa hora da noite!

Tiro a blusa de Du e, assim que faço isso já dou de cara com seus fartos seios. Deito a minha mulher por debaixo de mim e começo a passar minha língua por toda a parte nua de seu colo. Escuto as risadas baixas que saem de sua boca e percebo que essas são cócegas boas, ela está feliz.

Du parou de pensar na raiva que sente para apenas curtir o agora! Era isso que eu queria, que ela não só entregasse o corpo, mas também a mente a esse momento.

Estou excitado, já queria entrar dentro dela, mas gosto desses instantes antes do ato, só de amor e carinho.

Coloco seus lindos cabelos vermelhos de lado e, mordo delicadamente sua orelha.
JL: Minha linda... - Sussurro.

Ela vai ficar comigo, não vai me abandonar. Agora nada vai estragar o meu dia, ou melhor, a minha noite... Sinto as mãos de Eduarda me jogando pro outro lado da cama e, logo elas estão na minha cintura, puxando a parte debaixo da minha roupa.
Du: Não é normal o que eu sinto por você... - Du diz, voltando a me beijar.

Ela já está totalmente envolvida, talvez até mais que eu. Seguro sua cabeça e beijo sua boca com mais intensidade ainda. A coloco novamente por debaixo de mim, não posso esquecer que minha esposa está grávida, prefiro que não se esforce muito, e depois desço minhas mãos até o shorts que ela usava.

Arranco sua calcinha com a boca, fazendo ela soltar mais algumas risadas, então finalmente me permito entrar dentro dela.

Na primeira estocada, Du já começou a gemer. Aumentei o ritmo dos meus movimentos e vi o esforço que ela fez para não gritar. Minha esposa sussurra várias coisas sem nexo no meu ouvido, me pede cada vez mais e eu a atendo.

Ao invés de brigar, deveríamos sempre terminar uma discussão assim, na cama...

Não sou sadomasoquista, mas adoro quando minhas costas doem por causa das unhadas de Eduarda, essa é a única dor que também me da prazer.

Os barulhos que nossos corpos fazem quando de encontram, a respiração ofegante, os gemidos, o coração acelerado, tudo isso é a melhor música que eu poderia ouvir hoje.

Quando paramos e há silêncio no quarto, depois que nossos pulmões já estão mais calmos, sinto a mão de Eduarda pegando na minha.

Estou com um sorriso no rosto, mas ao olha-la, vejo uma certa... Culpa?
JL: O que quê foi Du? - Falo, acariciando seu rosto e a fazendo sorrir.
Du: A gente aqui transando, enquanto a assassina da Maria está por aí à solta...
JL: Ela vai se dar mal, mas não vai ser a gente os responsáveis por isso! Não viu a Priscila? Então, ela terá o que merece...
Du: Será? - Eu a viro de costas pra mim e a abraço.
JL: Claro que sim, mas agora vamos dormir, to cansadão... - Sorriu.
Du: Eu te amo, tá?
JL: Eu também Du, eu também... - Digo, e dou um beijo em sua bochecha.

Fico com seu corpo colado no meu, sentindo o cheiro do seu cabelo, até que minhas pálpebras começam a ficar cada vez mais pesadas. Estou cansado, a noite vai ser curta, sinto que vou dormir feito pedra.

Por Eduarda.

"M: Queria ter paz, mas é difícil... Quem eu confiava me traiu, no fundo ninguém nunca gostou de mim. As pessoas que amo, não me amaram de verdade. Há quem me apunhalou pelas costas, há outros que viram e ficaram sentados, dormindo, esperando... Tudo é tão triste! - Maria diz, parecendo olhar pra mim. Lágrimas descem de seu rosto, eu vejo tudo mas não consigo fazer nada.

Você está decepcionada comigo ou com ela? Quero fazer essa pergunta, mas as palavras não saem de minha boca.
M: Com as duas... - Escuto, mesmo eu não tendo falado nada.

De repente, há um clarão e eu já não me encontro no mesmo lugar.

Aqui parece um castelo, tem várias pessoas vestidas com uniformes de doméstica. Eu vejo uma mulher correndo e, resolva a seguir. Ela abre uma porta e entra em um quarto gigante, eu acabo entrando também. Vejo Alzira, deitada sobre uma casa com vários empregados envolta, todos a servindo. Ela usa as minhas joias, todas de uma vez. Está com um sorriso no rosto, pelo jeito tudo está as mil maravilhas na sua vida."

Abro meus olhos e encontro escuridão. Os braços de Lucas ainda estão envolvendo meu corpo, escuto sua respiração, foi apenas um sonho.

Me levanto com muito cuidado para não acorda-lo e, assim que tiro meu corpo de perto de suas mãos vejo ele se virando pro outro lado da cama, ainda dormindo.

Visto um hobbie e desço as escadas, preciso de um como d'água.

Quando fico muito impressionada com alguma coisa, acabo sonhando com isso, não é necessariamente um aviso, sei desse fato! Mas mesmo assim ainda doe o que eu ouvi e vi no sonho. Sinto que é tudo verdade! Estou decepcionada comigo, estou achando que Alzira se dará sem, e isso é aterrorizante...

Bebo minha água e decido não voltar para cima. Me sento no sofá da sala e fico pensando. Vou tomar uma importante decisão, só espero fazer a coisa certa.

Por João Lucas.

Assim que acordo estico meus braços para me espreguiçar então percebo que apenas eu estou deitada na cama. Coloco as mãos no lugar em que Eduarda deveria estar, mas os lençóis nem estão quentes, ela se levantou a bastante tempo.

Olho o relógio e são 10 horas da manhã, até que não dormi tanto assim... Vou no banheiro para tomar um banho e percebo que o chão debaixo do chuveiro está molhado, mas nem tanto... Du tomou banho, porém foi a algumas horas atrás. Será que perdeu o sono?

Depois da minha ducha, visto uma roupa e desço as escadas. Encontro meus filhos sentados na sala e Carmem está ao lado deles. Tinha até me esquecido que ela voltava a trabalhar aqui hoje.
JL: Bom dia! - Digo.
C: Bom dia Lucas... Quer assistir desenho com a gente? - Ela sorri.
JL: Eu vou comer alguma coisa e já volto aqui... - Falo, sorrindo. - E a Eduarda, em? Cadê ela?
C: Eu pensei que ela estivesse dormindo com o senhor... - Carmem responde.
A: Nós não viu a mamãe hoje... - Meu filho diz.
M: Yeah, she nem deu um beijinho de bom dia na gente!

"Não, ela não pode ter feito isso..."

Subo as escadas correndo e entro no meu quarto. Vou para o closet e, a mala que ela começou a arrumar ontem, já não está mais aqui.
JL: Não acredito que você foi sem falar comigo, sua doida... - Sussurro.

Nem sei se sinto raiva, o que mais tenho agora é medo, preocupação. Olho novamente pra cama, talvez para ter certeza de que ela realmente não está lá e, vejo um papel em cima da cabeceira.
JL: Pelo menos me deixou um bilhete... - Falo, ao ver sua letra.

"Eu juro que tentei, mas não dá! A minha raiva falou mais alto... Eu sei que isso pode estragar a nossa harmonia, nosso relacionamento, mas por favor, tenta entender. Eu te amo muito e sei que você também me ama... Não fica com raiva de mim! Se eu não fosse, jamais ia conseguir colocar a cabeça no travesseiro! Não deveria, mas sinto um sentimento de culpa por ficar parada... Você é um ótimo "investigador", já descobrimos tanta coisa juntos... Lembra da nossa primeira "missão"? Achar a amante do seu pai... Conseguimos isso e várias outras coisas! Se quiser, apareça aqui, tenho certeza que você consegue me achar... Talvez tu não venha, e se não for pra me ajudar por favor não apareça aqui, mas eu vou te esperar.

Com amor, sua esposa."

Desço novamente as escadas e, chamo Carmem para falar comigo.

Eu podia pedir a ajuda de mais alguém, ligar agora pro disque denuncia, falar com meu pai, mas tudo isso seria em vão... A polícia brasileira não pode prender uma pessoa que está em outro país e, meu pai já está com tantos problemas depois que José Pedro se separou da Amanda, a minha casa virou uma bagunça, não quero preocupa-lo!
JL: Então... - Começo a dizer para a babá dos meus filhos. - Você pode ficar com os dois por alguns dias? Vou ter que viajar!

Por Eduarda.

Foi bem fácil, até me surpreendi! Quando desci do avião em Foz de Iguaçu e fui para rodoviária, rapidamente consegui subornar alguém para saber o destino de Alzira. Parece que ela foi para Assunção, a capital do país. Tive que tirar algumas fotos, várias pessoas me cercaram para uma selfie, mas estava tão animada com meu progresso que nem fiquei chateada de dizer sim, no fundo até gosto disso.

Aluguei um carro e atravessei a fronteira. Com a ajuda do GPS consegui chegar na capital, o Paraguai é um país pequeno, precisei apenas de algumas horas de viagem, foram só 330 quilômetros... Claro que pisei no acelerador, afinal estava com pressa, mas esperava mais dificuldade.

Quando cheguei em Assunção, procurei um bom hotel pela cidade, na verdade o melhor, e fui dormir. Precisava estar descansada para amanhã achar Alzira, se é que ela ainda está nesse país...

No caminho até aqui, vim pensando um pouco: O que faria com joias roubadas? Certamente ia querer vender, afinal o dinheiro, ao contrário dos diamantes, não tem nota fiscal, nada que comprove que não é seu.

Ela pode ter ido em alguma joalheria... Não, acho que não. Alzira deve querer vender tudo por debaixo dos panos, talvez para algum contrabandista de pedras preciosas, sei lá...

Eu adormeci pensando nessas coisas e só acordei horas depois com alguém batendo em minha porta.

Eu pedi serviço de quarto? Não me lembro disso... Olho no relógio e já está de noite, eu dormi um bom tempo.

Abro a porta e dou de cara com um homem com a cabeça abaixada, olhando pros pés.
JL: Ainda bem que eu te achei, antes de você achar a Alzira... - Meu marido diz.
Du: Tu me achou mais rápido do que eu pensava! - Sorriu.

Ele ergue a cabeça e abre um tímido sorriso também.
JL: Em terra de smartphone, todo mundo é paparazzi! Acredita que a recepcionista do hotel postou uma foto sua?!
Du: Se é assim, espero que a nossa fugitiva não acesse muito a internet... - Lucas ainda está do lado de fora.- Você não veio para brigar, né?
JL: Não... - Ele responde, entrando no quarto. - Isso aqui é uma loucura, tenho muito medo de que aconteça algo ruim, mas eu nunca te deixaria sozinha e se você quer mesmo fazer isso, só me resta torcer e rezar para que tudo dê certo!
Du: Jura que não está bravo?
JL: É claro que estou! - Ele me encara, mas devagarzinho vai abrindo um sorriso. - Porém to cansado demais pra isso, preciso dormir para amanhã estar bem o suficiente para achar aquela assassina!

Eu lhe dou um abraço e ele retribui.
Du: Obrigada por entrar comigo nessa!
JL: Juntos sempre, né? Não só na alegria e na tristeza, e todo aquele blá, blá,blá, mas também nas loucuras um do outro!

Ele não parece muito alegre ou animado pra fazer isso, muito menos feliz com o que fiz, mas brigar não seria uma boa ideia... Trocar ofensas e guardar mágoas é tão estressante e, agora precisamos de paz.

Amanhã vai ser um dia corrido...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu moro bem perto do Paraguai, sempre vou lá pra comprar alguma coisa mais barata ( se bem que, com o preço do dólar, tá foda.) Por isso escolhi esse país pra Alzira ir...
Será que os nossos Lekis acham ela?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sempre te amei." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.