Kentaro ficou surpreso quando viu poças de sangue ao redor do acampamento, os pertences que estavam no local estavam revirados e alguns estavam até quebrados, colocou as mãos na cabeça, tinha vontade de chorar, principalmente pelo fato de Kazumi não estar lá, pensava que tinha acontecido o pior.

"Calma...ca-ca-calma...ela é uma garota forte sabe se cuidar...mas nesse mundo existe muitas pessoas fortes e ruins...NÃO você vai encontra-lá! use a cabeça! use a alquimia....É ISSO! feitiço de rastreamento, uma habilidade que apenas alquimistas podem usar! e adivinha você é um alquimista, vamos lá concentra!"

Ele limpou as lagrimas que queriam cair de seus olhos, fechou os olhos, cortou sua mão, deixou uma gota de sangue cair na poça de sangue que ele supôs ser da Kazumi.

"Ok, troca equivalente é o conceito básico da alquimia e eu já fiz a troca, agora preciso me concentrar..."

Ele colocou as mãos no sangue, fechou os olhos e relaxou, após isso o sangue começou a "rastejar" feito uma cobra e adquiriu uma cor diferente, estava "brilhando" pós havia uma grande quantidade poder magico nele, sangue de dois bons alquimistas misturados forma uma grande combinação de poder magico.

"Ok e por aqui"

Ele começou a seguir a "cobra" de sangue.

correu por cerca de 2 minutos até encontrar uma cabana no meio da floresta, ela estava arranhada e malcuidada, e foi lá que a "cobra" de sangue voltou a ser apenas uma poça de sangue.

"Bem é aqui"

Ele correu e arrombou a porta dando um único chute.

Quando entrou na cabana, não acreditou no que viu, na verdade ele não queria acreditar no que via. Kazumi estava com a cara molhada de sangue, parecia um animal selvagem, nunca pensou que veria ela dessa forma, seus olhos de demônio estavam com uma expressão feroz enquanto o olho humano dela chorava suas mãos estavam totalmente vermelhas sua blusa também tinha algumas manchas.

Havia mais de 10 homens caídos no chão.

Ela correu para ataca-lo.

Ele rapidamente tirou a foice de suas costas e se defendeu usando-a como escudo.

—SOU KENTARO— gritou ele desesperado, queria sua amiga de volta- Por favor, não deixa isso te dominar...

Ela não respondeu, apenas o olhava com aquele olho feroz.

—Parabéns Kazumi, feliz aniversario...— Disse ele sorrindo, tentava ao máximo trazer as memórias dela de volta.

Ela parou de tentar ataca-lo se distanciou dele e fecho seu olho esquerdo, e começou a chorar.

Ele se aproximou dela e olhou ela sem expressão.

—PARA NÃO CHEGA PERTO DE MIM! EU SOU UM MONSTRO! um demônio...

Ele retirou o cachecol do seu pescoço e colocou ele nela, ele estava sorrindo, tentando anima-lá.

—Gostou do primeiro presente!? eu achei a sua cara assim que o encontrei! espero que goste!

—Sim...mas eu não mereço...me mata! por favor me da esse presente.

—Kazumi... eu não poço te matar! você é minha amiga! e você não é esse monstro todo... esse ladrões não estão mortos, você não os matou, eles ainda estão respirando! você conseguiu em parte controlar a ferocidade desse olho! você é uma ótima alquimista! posso te dar o segundo presente?!

—Kentaro... eu não mereço esse elogios, por favor me mate, antes que aconteça o contrário.

—Eu não mataria uma pessoa que eu amo!— disse ele sorrindo— Vamos a aventura continua não deixe coisas assim te machucar, lembre-se você sempre terá amigos ao seu lado!

—Kentaro...

Ele a beijou.

—Vamos!— disse ele sorrindo.

—Sim!— respondeu ela sorrindo também.

—Mas antes vamos levar esses caras para a policia central! isso vai dar um trabalho! ah e depois vamos comprar um tapa olho novo para você!

—Aham! disse ela alegre.