POV Hyoga

Depois do episódio no shopping os dias ficaram corridos, estávamos ocupados com os preparativos do festival em homenagem a Athena. Shunny foi escalada para entregar os convites aos templos dos outros deuses, quase não a via e nas horas de folga buscávamos aproveitar ao máximo.

Esta noite começaria a festa, seriam dois dias de comemoração com barracas de doces logros e brincadeiras, comidas e bebidas visitação ao templo e coisas deste tipo. E ao fim da segunda noite haveria a queima de fogos. Pretendia assisti-la com a Shunny, seria um momento maravilhoso a sós e poderia demonstrar o quanto a amo. Mas as coisas nunca acontecem como prevemos.

Hestia, Freya, Íris e Hera foram as primeiras a chegar e como sempre tive de acompanha-las durante o primeiro e metade do segundo dia, quando os deuses que tinham amizade com Athena chegaram e pude ter umas horas de folga.

Ao anoitecer, fui surpreendido por Afrodite (O cavaleiro de Peixes).

(Afrodite) hei, Hyoga você tem um tempinho?

(Hyoga) sim, porque precisa de algo?

(Afrodite) estava me sentindo solitário, o Milo e o Mascara da morte estão ocupados entretendo as deusas, Um foi para Shion com seu aprendiz para resolver umas coisas por lá, resumindo meus amigos estão ocupados demais.

(Hyoga)...

(Afrodite), pois bem, sei que você não tem nada a ver com isso, mas gostaria que me acompanhasse em uns drinks, não se preocupe não quero fazê-lo mal, só quero companhia para beber.

(Hyoga) é que eu pretendia levar a Shunny para assistir a queima de fogos e...

(Afrodite) tudo bem não quero atrapalha-lo. Pode seguir seu caminho às vezes me esqueço de que você e Shunny estão juntos agora.

Ele saiu andando cabisbaixo e eu fiquei penalizado, ele sabe fazer-se de vitima quando quer.

(Hyoga) Ei, psiu! Espere...

Fui até onde ele estava e pus as mãos em seus ombros.

(Hyoga) eu aceito tomar uns drinks com você, mas as 20h30minh eu vou ir me encontrar com a Shunny, OK?

(Afrodite) ó que amável, venha o melhor saquê de todo Japão nos espera.

Chegamos a casa de Peixes e estava toda decorada com rosas, na sala de visitas haviam puffs gigantescos ele se sentou e me ofereceu um puff a sua frente, começamos a beber e ele falava o quão injusta era a vida de um cavaleiro de ouro, bebemos mais de cinco garrafas e minha vista começou a ficar distorcida, minhas pálpebras ficaram pesadas e acabei adormecendo .

Apareceu então a casa de libra. Eu me via imóvel no chão e a minha frente um grande skiff de gelo quebrado, Seiya e os outros falavam coisas desconexas e Shunny me olhava fixamente, tentei chama-la, mas não saia voz dos meus lábios. Então Seiya, Shunny e Shiryu saíram da casa mas depois de alguns minutos Shunny retornou.

Ela retirou minha armadura e foi retirando a própria pude ver o volume dos seios, os quais ninguém nunca havia reparado, ela estava continuou se despindo até ficar somente de calcinha, céus que visão era aquela?

Ela retirou minha roupa me deixando apenas de Cueca e me abraçou queimando seu cosmo podia sentir seus seios roçando em meu braço, meu corpo começou a estremecer e ela sorriu, talvez pensasse que seu plano havia dado certo. Quando sentiu que minha respiração estava morna ela me abraçou ainda mais forte, e tocou seus lábios nos meus, levantou-se vestiu sua roupa e quando ia colocar a armadura acabou desmaiando.

Então acordei com uma respiração morna próxima a meu rosto, quando as coisas a meu redor entraram em foco pude ouvir o som dos fogos de artifício lá fora. E o rosto de Shunny próximo ao meu, seus lábios tocando os meus.

Ao perceber que eu tinha despertado ela tentou se afastar, mas a segurei e aprofundei o beijo ainda mais, comecei a deslizar a mão por sua túnica e senti seu coração bater cada vez mais acelerado, comecei a distribuir beijos por seu pescoço e ela se rendeu. Beijei seus ombros e ela estremeceu, deitei-a no puff e fiquei por cima e pude ver seu rosto corado, sua respiração arfante e me lembrei do que havia prometido. Não poderia ser ali e nem agora.

Levantei-me e ela me olhou confusa, sorri e a puxei para fora da casa, ali era possível ver o restante da cidade, eu a abracei e ela pareceu entender o por que não continuei com as carícias, beijei-a mais uma vez e sussurrei em seu ouvido.

(Hyoga) Te amo, minha amazona.

Ela sorriu e beijou meu pescoço.

(Shunny) também te amo meu cavaleiro de cisne.

E assim passamos o resto da noite.