Yin & Yang escrita por Suzanah
– Ok, alunos. Sentem-se que a aula vai começar!
– Hai, sensei Ann!- turma.
Antes da Pocema se sentar, ela deu um leve sorriso pra mim, e eu fiz o mesmo.
As aulas foram passando, matérias acumulando... recreio....Pera, RECREIO!
– Vamos meninas?- perguntei.
– Quero ficar sozinha, garotas. Desta vez, ficarei na sala.- Gumi.
– Ok.- disse.
– Não é bom ficar sozinha, Gumi-chan!- Merli- Eu fico com você!
– Não sei Merli...-disse.
– Você não tem mais o que fazer, não?
– Grossa!- e saí de nariz em pé. Literalmente pra ser engraçado.
***
– Oi pessoal!- disse.
– YO!- Meiko
– Senti falta da sala de computação!- Kaito.
– NERD!- Miku.
– Rin, a Pocema disse que tiveram uma aventura ontem!- disse Piko rindo.
Se a Pocema gostasse dele seria mais fácil. Mas a vida é assim. Bufei.
– É... mas não se acostumem! Faltar aula não é legal!
– Bem que você gostou, né, Rin?- Luka.
– Humpf! Um pouquinho...
– Cheguei atrasada?- Pocema.- Rin-chan!
– Ohayo!
– Gostou de ontem? Eu acho que precisava de um dia com você, Rin! Sei lá, me sinto bem melhor!- ela me abraça.
– Pocema- disse me afastando dela- Não sou chegada a abraços...
É...ainda não me acostumei com abraços...
– Poxa Rin, to tão feliz que quero dar um abraço!
– Pode me abraçar se quiser.
– Claro, Piko!
Sei quais são suas intenções, safadÊnhô.
E depois desgrudaram. Tava tão kawaii!
– A Rin me disse que vão fazer uma trilha amanhã.
– É verdade!- Piko.
– Posso ir?
– Claro!- Len- Todos vamos!
– Gente, gente!- Piko- Que tal hoje, depois da aula, irem na minha casa! Vou fazer algumas receitas que vi na televisão.
Todos, menos Luka, pularam de alegria.
Sério?
Sério.
– Por que estão felizes?- Luka.
– NÃO ACREDITO!- dei um cascudo nela- Você nunca comeu a comida do Piko oni-san?!
– Só aqueles biscoitos que a Pocema distribuiu, mas não tem nada demais.
Piko se deprimiu no mesmo instante.
– CA-CALMO PIKO-KUN!- Luka- Não foi isso que-que eu quis dizer!
– Foi sim...- ele murmurou.
– Piko, ela estava só brincando, né, Luka?
– Cl-claro, Len!
– Você vai mesmo ligar para aquela comedora de comida congelada?- disse.
De repente, a Pocema/Heroína, coloca sua mão no ombro dele.
– Foi só uma crítica, Piko-kun. Eu amei os seus doces, imagina os salgados?
– É mesmo?
– Hai. E também, a gente fez juntos, lembra? Devo ter distorcido a receita, né, minna?
– Hai!- todos concordaram na esperança de aumentar o humor dele.
– Arigato, minna! Me sinto bem melhor!
E o sinal toca.
[...]
POV LEN
Aulas, aulas, aulas, e..... aulas? Sim, aulas!
Depois de tantas aulas cansativas, era hora de COMER NA CASA DO PIKO!!!
***
Chegado em sua casa, fomos direto pra cozinha almoçar.
– Você quem fez, Piko?- Pocema.
– Aham.- percebi que ele tinha corado um pouquinho.
– Nossa, comi que nem um monstro!- disse.
– Que delícia!- disse esfregando minha barriga- BRRRREEEEEEEEE!
– Len, que nojo!- Neru- Que arroto!
Todos estavam rindo, os outros garotos começaram a arrotar... foi hilário! Por um momento, estava olhando a Rin rindo, estava tão graciosa.
*Flash*
– NERU!-disse com raiva.
– Você estava com uma expressão kawaii que decidi tirar uma foto!
" Minhas bochechas estão vermelhas..."
– Apaga isso, Neru.
– Ai! Você sabe muito bem que faço pela arte e não pra zoar! Seu bruto!
– Ok, gomen, Neru.- disse revirando os olhos.
– ACHO BOM!
Depois do almoço, Piko nos ensinou a fazer sushi.
– Rin-chan, ta enrolando bem a alga no arroz doce!
– Arigato, oni-san!
E ele a abraça por trás. Como ela estava sentada, ele abraçou o pescoço dela.
Sei que eles são bem amigos, quase irmãos. Mas ele faz de propósito!
– Nani, Len?- Piko- Parece vermelho.- esse maldito ria.
– Ta com febre?- Rin perguntou.
– N-Não... to ótimo!
Ele faz, as vezes, pra me provocar. Mas esse baka ainda é meu amigo!
Piko é zoeiro que nem eu.
– Não consigo enrolar a alga.- Pocema.
– Deixa que eu te ajudo!- Piko.
– O Piko ta muiiiito ocupado ajudando os outros, deixa que EU te ajudo!
Feitiço virou contra o feiticeiro ora!
Eu pegava as mãos da tapa-olho e as guiavam pra fazer um sushi perfeito. Percebi que o Piko rangia os dentes.
– Viu, é fácil!
– Oh, arigato Len!
Olhei pra Rin pra ajudá-la e vi que ela estava vermelha.
– Tudo bem?- perguntei preocupado.
– Sim, claro baka, BAKA!- e saiu- Vou ao banheiro!
" Também fico irritado quando estou apertado pra ir ao banheiro. Eu e Rin-chan temos tanto em comum!"
– Ela deve estar bem irritada.- disse pensando no banheiro.
– Você é burro, né?- disse Piko mostrando a língua.
– Como assim?!- perguntei assustado.
– Se é o que to pensando, você é burro mesmo, Len-kun!- ela ria educadamente pra disfarçar a grossura.
– Até você, Pocema?- fingi lágrimas.
Ela ria mais.
– Gomen, gomen!
[...]
POV PIKO
É difícil de acreditar, mas eles ficaram até escurecer!
Depois daquela enrolação de sushi, as comemos depois. Depois fomos para o meu quarto e ficamos conversando, jogando vídeo game e meio que dormimos.
Todos acordaram em torno de 17:00. Conversamos mais um pouco e comeram mais um pouco antes de irem embora.
Gulosos.
Sorte que sou um bom cozinheiro!
Quando todos foram embora, que foi umas 20:00 (gulosos), voltei pro meu quarto pra ver se tinha algo nas redes sociais.
– Mmmm...
"Que barulho é esse?"
Me virei e vi que meu cobertor se mexendo.
" Será que bicho-papão realmente existe?!"
De repente, meu cobertor sobe com os gemidos. Saí na hora do computador!
KAMISAMA, KAMISAMA, KAMISAMA!
– Piko?- o ser tinha mostrado sua identidade.
– Po-pocema?!
Ela estava sua face cansada e suas madeixas bagunçadas. Tapei meu rosto sentindo algo escorrer do meu nariz.
Ela estava tão kawaii!
– Que cara assustada é essa? Parece que viu um fantasma.- ela ria- Cadê todo mundo?
– Já foram. Não sabia que ainda dormia.
– Eu tenho um sono pesado!- Que horas são?
– 20:30.
– Tenho que ir pra casa!
Ela saiu dos cobertores correndo.
– Espere! Ta tarde, vou te levar pra casa!
– Ta bom!
[...]
– Nem precisava me acompanhar, ainda tem gente!
– Mas ta cada vez mais vazio!
– Mas obrigada mesmo jeito!
– De nada!
Andamos por um tempo.
– Agora é só virar a esquina. Obrigada por me levar até aqui!
– De nada!
– Sayo!
– Sayo!
Me virei pra ir para casa, mas eu ouvi um grito.
Começo a correr até virar a esquina e vejo a Pocema com um homem enorme!
– Se-senhor, quero passar...- a voz dela falhava.
– Vem cá, menina!
Quando ele ia avançar nela, corri e a abracei e chutando a cara dele!
– Sai de perto da minha na..... sai de perto dela!
O homem ia avançar na gente, mas ele ouviu som de polícia e saiu correndo.
Eu continuava a abraçando enquanto ela chorava em mim. Minha camisa ia ficar molhava, mas isso não importava no momento.
– Fi-fiquei com medo...
– Não fique. Quer que eu te acompanhe até em casa.
Ela assentiu com a cabeça.
Enquanto caminhávamos, ela soluçava e dava una tapinhas na suas bochechas.
– Você ta bem?- perguntei.
– Sim... é só uma..ahn....MANIA!
– Ok!- sorri.
E fomos até a casa dela.
– Até amanhã a trilha!
– Até!- e fui. pra casa.
– Piko!
– Hai?
– Cuidado!
– Tomarei, obrigado!
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