Yin & Yang escrita por Suzanah


Capítulo 20
Cap 20: Tretas




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– Ok, alunos. Sentem-se que a aula vai começar!

– Hai, sensei Ann!- turma.

Antes da Pocema se sentar, ela deu um leve sorriso pra mim, e eu fiz o mesmo.

As aulas foram passando, matérias acumulando... recreio....Pera, RECREIO!

– Vamos meninas?- perguntei.

– Quero ficar sozinha, garotas. Desta vez, ficarei na sala.- Gumi.

– Ok.- disse.

– Não é bom ficar sozinha, Gumi-chan!- Merli- Eu fico com você!

– Não sei Merli...-disse.

– Você não tem mais o que fazer, não?

– Grossa!- e saí de nariz em pé. Literalmente pra ser engraçado.

***

– Oi pessoal!- disse.

– YO!- Meiko

– Senti falta da sala de computação!- Kaito.

– NERD!- Miku.

– Rin, a Pocema disse que tiveram uma aventura ontem!- disse Piko rindo.

Se a Pocema gostasse dele seria mais fácil. Mas a vida é assim. Bufei.

– É... mas não se acostumem! Faltar aula não é legal!

– Bem que você gostou, né, Rin?- Luka.

– Humpf! Um pouquinho...

– Cheguei atrasada?- Pocema.- Rin-chan!

– Ohayo!

– Gostou de ontem? Eu acho que precisava de um dia com você, Rin! Sei lá, me sinto bem melhor!- ela me abraça.

– Pocema- disse me afastando dela- Não sou chegada a abraços...

É...ainda não me acostumei com abraços...

– Poxa Rin, to tão feliz que quero dar um abraço!

– Pode me abraçar se quiser.

– Claro, Piko!

Sei quais são suas intenções, safadÊnhô.

E depois desgrudaram. Tava tão kawaii!

– A Rin me disse que vão fazer uma trilha amanhã.

– É verdade!- Piko.

– Posso ir?

– Claro!- Len- Todos vamos!

– Gente, gente!- Piko- Que tal hoje, depois da aula, irem na minha casa! Vou fazer algumas receitas que vi na televisão.

Todos, menos Luka, pularam de alegria.

Sério?

Sério.

– Por que estão felizes?- Luka.

– NÃO ACREDITO!- dei um cascudo nela- Você nunca comeu a comida do Piko oni-san?!

– Só aqueles biscoitos que a Pocema distribuiu, mas não tem nada demais.

Piko se deprimiu no mesmo instante.

– CA-CALMO PIKO-KUN!- Luka- Não foi isso que-que eu quis dizer!

– Foi sim...- ele murmurou.

– Piko, ela estava só brincando, né, Luka?

– Cl-claro, Len!

– Você vai mesmo ligar para aquela comedora de comida congelada?- disse.

De repente, a Pocema/Heroína, coloca sua mão no ombro dele.

– Foi só uma crítica, Piko-kun. Eu amei os seus doces, imagina os salgados?

– É mesmo?

– Hai. E também, a gente fez juntos, lembra? Devo ter distorcido a receita, né, minna?

– Hai!- todos concordaram na esperança de aumentar o humor dele.

– Arigato, minna! Me sinto bem melhor!

E o sinal toca.

[...]

POV LEN

Aulas, aulas, aulas, e..... aulas? Sim, aulas!

Depois de tantas aulas cansativas, era hora de COMER NA CASA DO PIKO!!!

***

Chegado em sua casa, fomos direto pra cozinha almoçar.

– Você quem fez, Piko?- Pocema.

– Aham.- percebi que ele tinha corado um pouquinho.

– Nossa, comi que nem um monstro!- disse.

– Que delícia!- disse esfregando minha barriga- BRRRREEEEEEEEE!

– Len, que nojo!- Neru- Que arroto!

Todos estavam rindo, os outros garotos começaram a arrotar... foi hilário! Por um momento, estava olhando a Rin rindo, estava tão graciosa.

*Flash*

– NERU!-disse com raiva.

– Você estava com uma expressão kawaii que decidi tirar uma foto!

" Minhas bochechas estão vermelhas..."

Apaga isso, Neru.

– Ai! Você sabe muito bem que faço pela arte e não pra zoar! Seu bruto!

– Ok, gomen, Neru.- disse revirando os olhos.

– ACHO BOM!

Depois do almoço, Piko nos ensinou a fazer sushi.

– Rin-chan, ta enrolando bem a alga no arroz doce!

– Arigato, oni-san!

E ele a abraça por trás. Como ela estava sentada, ele abraçou o pescoço dela.

Sei que eles são bem amigos, quase irmãos. Mas ele faz de propósito!

– Nani, Len?- Piko- Parece vermelho.- esse maldito ria.

– Ta com febre?- Rin perguntou.

– N-Não... to ótimo!

Ele faz, as vezes, pra me provocar. Mas esse baka ainda é meu amigo!

Piko é zoeiro que nem eu.

– Não consigo enrolar a alga.- Pocema.

– Deixa que eu te ajudo!- Piko.

– O Piko ta muiiiito ocupado ajudando os outros, deixa que EU te ajudo!

Feitiço virou contra o feiticeiro ora!

Eu pegava as mãos da tapa-olho e as guiavam pra fazer um sushi perfeito. Percebi que o Piko rangia os dentes.

– Viu, é fácil!

– Oh, arigato Len!

Olhei pra Rin pra ajudá-la e vi que ela estava vermelha.

– Tudo bem?- perguntei preocupado.

– Sim, claro baka, BAKA!- e saiu- Vou ao banheiro!

" Também fico irritado quando estou apertado pra ir ao banheiro. Eu e Rin-chan temos tanto em comum!"

– Ela deve estar bem irritada.- disse pensando no banheiro.

– Você é burro, né?- disse Piko mostrando a língua.

– Como assim?!- perguntei assustado.

– Se é o que to pensando, você é burro mesmo, Len-kun!- ela ria educadamente pra disfarçar a grossura.

– Até você, Pocema?- fingi lágrimas.

Ela ria mais.

– Gomen, gomen!

[...]

POV PIKO

É difícil de acreditar, mas eles ficaram até escurecer!

Depois daquela enrolação de sushi, as comemos depois. Depois fomos para o meu quarto e ficamos conversando, jogando vídeo game e meio que dormimos.

Todos acordaram em torno de 17:00. Conversamos mais um pouco e comeram mais um pouco antes de irem embora.

Gulosos.

Sorte que sou um bom cozinheiro!

Quando todos foram embora, que foi umas 20:00 (gulosos), voltei pro meu quarto pra ver se tinha algo nas redes sociais.

– Mmmm...

"Que barulho é esse?"

Me virei e vi que meu cobertor se mexendo.

" Será que bicho-papão realmente existe?!"

De repente, meu cobertor sobe com os gemidos. Saí na hora do computador!

KAMISAMA, KAMISAMA, KAMISAMA!

– Piko?- o ser tinha mostrado sua identidade.

– Po-pocema?!

Ela estava sua face cansada e suas madeixas bagunçadas. Tapei meu rosto sentindo algo escorrer do meu nariz.

Ela estava tão kawaii!

– Que cara assustada é essa? Parece que viu um fantasma.- ela ria- Cadê todo mundo?

– Já foram. Não sabia que ainda dormia.

– Eu tenho um sono pesado!- Que horas são?

– 20:30.

– Tenho que ir pra casa!

Ela saiu dos cobertores correndo.

– Espere! Ta tarde, vou te levar pra casa!

– Ta bom!

[...]

– Nem precisava me acompanhar, ainda tem gente!

– Mas ta cada vez mais vazio!

– Mas obrigada mesmo jeito!

– De nada!

Andamos por um tempo.

– Agora é só virar a esquina. Obrigada por me levar até aqui!

– De nada!

– Sayo!

– Sayo!

Me virei pra ir para casa, mas eu ouvi um grito.

Começo a correr até virar a esquina e vejo a Pocema com um homem enorme!

– Se-senhor, quero passar...- a voz dela falhava.

– Vem cá, menina!

Quando ele ia avançar nela, corri e a abracei e chutando a cara dele!

– Sai de perto da minha na..... sai de perto dela!

O homem ia avançar na gente, mas ele ouviu som de polícia e saiu correndo.

Eu continuava a abraçando enquanto ela chorava em mim. Minha camisa ia ficar molhava, mas isso não importava no momento.

– Fi-fiquei com medo...

– Não fique. Quer que eu te acompanhe até em casa.

Ela assentiu com a cabeça.

Enquanto caminhávamos, ela soluçava e dava una tapinhas na suas bochechas.

– Você ta bem?- perguntei.

– Sim... é só uma..ahn....MANIA!

– Ok!- sorri.

E fomos até a casa dela.

– Até amanhã a trilha!

– Até!- e fui. pra casa.

– Piko!

– Hai?

– Cuidado!

– Tomarei, obrigado!


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