My dark side escrita por AchlysJ2, Lux Herondale


Capítulo 2
Irresistível


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, obrigada pelos comentários e os favoritos, e me desculpem se tiver algum erro, e pelo capítulo pequeno, mas espero que gostem ^^

Cometem por favor, é bom saber o que pensam sobre a fic.

Boa leitura.



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“Não se sinta ofendida quando alguém lhe disser uma expressão feia. Isso não deve atingi-la, apenas revela a pobreza de quem falou...” - Harper Lee ( O sol é para todos)

Aquela pele parda, aqueles olhos castanhos, levemente puxados, sua barba por fazer, seu corpo alto e magro, sua mania de dobrar as mangas de sua camisa social branca, seu sorriso... Ah, seu sorriso perfeito e encantador era o pior de tudo, Magnus Bane era irresistível de todas as formas, e por mais que Alec tentasse encontrar algum defeito , isso nunca aconteceu.

Alexander Lightwood, ou mais conhecido por seus amigos, como Alec, é um adolescente de 18 anos, sem muitos atrativos que o deixasse interessante, um garoto de uma família rica, um tanto normal, e que secretamente mantinha um amor platônico pelo seu professor de Literatura e também pai adotivo de seu melhor amigo, Raphael Santiago.

Magnus falava sobre um clássico da literatura O sol é para todos, e Alec ouvia sorrateiramente uma música, em seus fones de ouvido. Antigamente não teria coragem de fazer isso, ele escutaria atentamente tudo o que seu professor teria a dizer, ele sempre foi o "certinho" e sempre tentava agradar seus pais Robert e Maryse Lightwood, mas algo dentro de Alec estava mudando, ele estava mudando e nem se dava conta disso.

Depois de alguns minutos, a aula de literatura acabou liberando todos os alunos para irem ao refeitório, sem demoras Alec e Raphael saíram da sala.

Raphael Santiago, é seu amigo desde que uma turma de valentões bateram em Alec, e o moreno o defendeu, desde então de alguma forma Alec ficou amigo do garoto, o que aconteceu a 4 anos atrás. O moreno tinha uma pele bronzeada, olhos e cabelos pretos, um pouco bagunçados, uma feição um tanto infantil mas ameaçadora, é espanhol e foi deixado na porta da casa de seu pai adotivo Magnus Bane.

– Raphael, me ajuda com a matéria de química? - perguntou Jordan, aparecendo do nada, e eles levaram um susto.

Os três caminhavam pelo refeitório, e se sentaram em uma mesa perto das janelas, um pouco longe das outras pessoas. Jordan era mais um de seus amigos, um garoto hiperativo mas que sabia o momento de ficar calado, ele e Raphael não se davam muito bem a alguns anos atrás, mas isso está mudando.

– Tudo bem - suspirou o moreno, sabia que se negasse teria de aguentar Jordan falando o tempo todo o quando ele era mal por não ensinar a matéria - Quer que eu vá no apartamento, ou você vai na minha casa?

– Pode ser na sua, o meu apartamento está muito bagunçado. - respondeu Jordan, comendo um pacote de batatinhas - Você vai também Alec?

– Acho melhor não. - sorriu de lado - Max me pediu para levar ele ao cinema, parece que vai passar um filme novo da Marvel.

Max Lightwood. Seu irmão mais novo de 9 anos, era um otaku apaixonado por Mangás, não demorou muito e acabou pegando amizade com Simon Lewis, o baixista da banda Os Instrumentos Mortais, da qual Jordan é o vocalista.

– Então Jodan, como anda as coisas com a Maia? - perguntou Alec, e Raphael que estava ao seu lado revirou os olhos, ele não gostava da morena.

– Na mesma de sempre, cara. - respondeu - Agora ela está com o Bat, nós namoramos, não deu certo e estamos seguindo em frente.

– Ela está seguindo em frente, você não. - corrigiu Raphael.

– È difícil, você não entende por que nunca se apaixonou por ninguém, coração de gelo. - retruca Jordan e Rapahel fecha a cara.

– Tenho as minhas desconfianças em relação a vocês dois. - diz Alec. - Eu shippo.

– Como assim? - Jodan faz uma careta, parecia estar confuso, e o Santiago revira os olhos.

– Nada, não ligue para o Alec, ele é um tapado. - responde Raphael.

– Vou fazer um shipper para vocês. - diz Alec ignorando o amigo.

– O que é Shipper? Do que vocês estão falando? - perguntou Jordan, e os dois garotos reviraram os olhos suspirando em seguida.

– Nada Jordan, nada.

– ♥ - ♥ - ♥ - ♥ - ♥ -

Alec esperava seu irmão escolher os salgadinhos que queria, antes de entrar na sala do cinema. Estava uma tarde fria, um dia perfeito para ficar em casa. Havia poucas pessoas no cinema, e a maioria crianças e adolescentes, não muito longe do balcão onde se encontravam, uma garota loira com uma touca em formato de cabeça de panda, estava sentada em uma mesa, mexendo em seu celular rosa.

Alec a conhecia de vista. Muitas vezes Max pedia para ir a biblioteca, apenas para ficar observando de longe aquela menina, que devia ser alguns anos mais velha que seu irmão, seu nome era Maureen Brown, uma das fãs de Simon.

– Agora eu sei o motivo de ter me pedido pra te trazer aqui. - diz Alec, e Max cora. - Por que não vai lá falar com ela?

– Eu tenho vergonha. - diz Max, fazendo uma cara tão fofa e infantil que o mais velho teve vontade de aperta-lo. - E se ela me achar chato? Ou feio?

– Max, você é o garotinho mais fofo, inteligente, e legal que conheço, é impossível alguém não gostar de você. - eles sorriram. - agora vai lá falar com ela.

– Mas e você? Vai ficar sozinho?

– Imagina, ele vai ficar comigo, estou mesmo precisando de companhia. - um voz fina disse atrás de Alec, fazendo-o se arrepiar, e Max sorriu.

– Magnus? O que você está fazendo aqui? - perguntou assustado, Alec não sabia se corria para o mais longe possível, ou se ficava ali, e apreciava aquela perfeição em forma de pessoa.

– Estava procurando um filme, o Raphel e o Jordan não quiseram me acompanhar. - fez bico.

– Bem, eu vou tentar falar com ela, até mais irmão, e professor delícia. - Max sorriu sapeca e correu em direção a mesa que Maureen se encontrava, dando início a uma conversa, e Alec quis matar seu irmão naquela hora.

Alec já havia contado a Max e Isabelle, sua irmã, sobre Magnus Bane o professor, o pedaço de mal caminho que não saia de seus pensamentos, seus irmão aceitaram numa boa, mas seus pais nem tanto.

– Professor delícia? - perguntou Magnus, sorrindo maliciosamente.

– Eu estou com sede, você está com sede? Eu vou pegar um refrigerante! - Alec falava rapidamente, voltando-se ao balcão e pedindo dois refrigerantes, entregando um para Magnus que sorriu.

– ♥ - ♥ - ♥ - ♥ - ♥ -

Alec e Magnus andaram até um parque que ficava não muito longe do cinema, se sentaram na grama perto de uma árvore, e iniciaram uma conversa, muitas vezes Magnus lhe contava suas entranhas aventuras com seus amigos Ragnor Fell e Catarina Loss, um professor de Química e uma médica.

Alec se lembrava de Ragnor, ele e Raphael tiveram um caso em segredo que durou apenas uma noite, afinal se Magnus descobrisse seria capaz dele matar o amigo, por transar com seu filho.

– Você parece ser bem responsável para sua idade, Alexander.

– Eu sou o filho mais velho, acho que isso é normal.

– Já faz três meses que não aparece lá em casa, aconteceu alguma coisa?

– Não, eu apenas estive um pouco ocupado. - respondeu, estava incrédulo, não imagina que Magnus perceberia uma coisa dessas - Não pensei que fosse importante.

– Mas foi, senti sua falta. - fez bico novamente, céus, aqueles lábios estavam o provocando, estavam tão perto. - E nas aulas você não presta mais atenção em mim, não me cumprimenta mais, parece que eu nem existo.

– Por que se importa com isso? - perguntou, ainda não conseguia acreditar nisso.

– Porque eu gosto de você, Alexander, será que é tão difícil de perceber isso?

– Isso é algum tipo de piada?

– Como assim? - Magnus estava confuso, e Alec nervoso.

– Você gostar de mim, eu sou tão sem graça, sinceramente se isso for algum tipo de aposta você deveria ter escolhido alguém mais bonito.

– Isso não é uma aposta, não acredito que ache que eu seria capaz de fazer algo assim. - diz Magnus, o olhando seriamente. - Eu sou apaixonado por você olhos azuis, mas isso sempre me pareceu tão errado.

– E por que tá falando isso agora?

– Por que eu cansei de pensar, pensar como as pessoas reagiriam, se você sentia o mesmo por mim, se isso era errado mesmo, eu cansei, agora eu só quero que você me dê uma chance. - Magnus se aproximou de Alec, segurando suas mãos, entrelaçando seus dedos nos dele, enquanto o menor estava estático com tudo o que disse. - Poderia me dar uma chance, Alexander?

– Sim. - foi a única coisa que conseguiu dizer, os dois abriram um sorriso largo, e se inclinaram, dando espaço para um beijo terno e apaixonado, sem pressa alguma alguma , seus corações pareciam que iriam explodir de tanta alegria, e Alec queria que isso durasse para sempre.


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