Eu ainda não estou acreditando que eu vou passar os meus próximos dias com a Mônica, alguns podem dizer que é o destino, mas eu acredito que o destino é você quem faz, eu vou mostrar a ela que o homem da vida dela sou eu, e não aquele ceboludo, vocês podem até achar que ela vai ficar com ele para sempre, mas eu vou provar que vai ser justamente o contrário, sinceramente eu não sei o que ela vê naquele cara, ele só a trata mal, ela é tão perfeita, e me dá um aperto no coração cada vez que eu sei que ela vai chorar por ele. Eu só queria que ela percebesse que tem alguém, que nunca a vai fazer chorar nem magoa-la, que vai fazer ela feliz, que tem sentimentos sinceros por ela, que a ama de verdade, que se ela pedisse qualquer coisa, esse alguém a daria, que ele daria a volta no mundo inteiro para encontra-la, que se ele precisasse dar a vida em troca da dela ele a daria, eu queria que ela percebesse que esse alguém sou eu.

Pov. Irene

Esse trabalho “caiu como uma luva!”, eu vou fazer de tudo para separar aquele casalzinho, como é que o Cê pode gostar daquela gorducha, dentuça, sonsa e idiota. Sendo que eu estou aqui esperando por ele prontinha pra ele fazer o que quiser de mim, mas pelo menos uma coisa eu consegui, o Cebola está me dando muito mais atenção a mim do que aquela dentuça, acho que ele está percebendo que eu sou melhor que ela, e eu sei que ela está morrendo de ciúmes, quem mandou se meter entre eu e meu amor. Aquela garota podia morrer né? Assim eu teria o caminho livre para ficar com o Cebola, mas infelizmente, vaso ruim não quebra. Mas Mônica, você não perde por esperar, o Cebola vai ser meu, ele vai ser meu de qualquer jeito, Não importa o que eu tenha que fazer. Cebola você vai ser meu, você precisa ser meu.

Pov. Cascão

Ontem a Cascuda veio aqui em casa, ela me disse que foi aceita no curso de intercâmbio, e disse que tínhamos que terminar, foi um choque grande, nós namorávamos desde pequenos, ela foi minha primeira e única namorada e de repente tudo acabou, mas sabe, no fundo, eu estou feliz, estávamos namorando, mas hoje em dia não tínhamos mais a química que a gente tinha antes, a gente não tinha mais aquele amor todo, realmente eu estou bem, vamos continuar amigos e vamos poder conhecer outras pessoas sem nos sentir culpados. Eu estava precisando disso, faz quase dez anos que eu não sei o que é liberdade e agora estamos livres, estamos livres para irmos atrás da nossa felicidade, foi melhor para nós dois que tudo acabasse.

Pov.Mônica

As aulas passaram e na hora da saída eu fui falar com o Dc.

—Oi Dc! — Eu falei e ele logo abriu um sorriso

—Tchau Mônica! — Ele respondeu, me contrariando como sempre.

— Dc, que tal você ir lá em casa pra nós fazermos o trabalho?

— Hoje não dá, eu tenho um compromisso, e se amanhã você fosse lá para minha casa?

— Que horas?

—14h00min tá bom pra você? — Ele me perguntou.

— Tá sim. — Eu disse sorrindo

— Era só isso?

— É

— Então tchau! — Ele disse sorrindo também

— Tchau

Depois disso cada um foi para sua casa, eu fui sozinha, pois a Maga não quis me esperar, ela disse que queria ir para casa pois estava com fome ( e quando ela não tá?) Cheguei em casa e fui falar com a minha mãe.

— Mãe, cheguei! — Eu falei entrando na cozinha

— Por que você chegou tão cedo? — ela falou enquanto lavava a louça

— Foi porque dois professores faltaram hoje — eu expliquei

— Tá bom

— Tchau — Eu falei enquanto subia para o meu quarto.

Subi as escadas, entrei no meu quarto, e joguei minha mochila no chão, troquei de roupa, e deitei na minha cama, eu fiquei pensando nos sonhos que eu tive “ que estranho, dois sonhos em que eu estava aparentemente com um namorado, mas eu não consigo ver que é esse rapaz’’ nesse momento minha mãe me chama

— Mônica, o almoço está pronto!

— Tô indo mãe!

Desci correndo as escadas, minha mãe tinha feito lasanha, meu prato preferido, como eu sei disso? Eu vi ela colocando a lasanha no forno quando eu cheguei.

— Lasanha?! — Eu falei fingindo que não sabia, ela gosta de me fazer surpresas.

— Sim, do jeito que você gosta — Ela disse sorrindo

— Mãe, cadê o papai? — Eu perguntei, já que não o tinha visto

— Está no trabalho, ele ligou para dizer que não vinha para casa. — Ela falou, e eu pude ver a tristeza em seu rosto.

Terminei de almoçar, e fui para o meu quarto, chegando lá fui fazer os exercícios de física, mas como vocês sabem, fazer exercícios é a maior chatice ( tô parecendo o Cascão falando isso) e eu acabei dormindo

Sonho:

Estava tudo embaçado, mas pude ver um casal sentado embaixo de uma árvore, ali era a praça do limoeiro, aquela garota era eu, eu vi perfeitamente, era como se eu estivesse me vendo, eles estavam felizes, mas novamente não pude ver quem me acompanhava

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Acordei e resolvi andar um pouco, me levantei, e sai. Por que eu estou tendo esses sonhos? Esse já era o terceiro. Quem é esse garoto que aparece nos meus sonhos? E por que eu não consigo ver seu rosto? São tantas perguntas, mas eu sei quem pode resolver.

Pov. Autora

Mônica sabia para onde deveria ir, foi até madame Creuzodete, que já sabia que receberia visita, e estava na porta, aguardando Mônica.

— Olá madame.

— Oi Mônica, vamos entrar — Ela falou entrando

— Madame, eu vim aqui falar... — Mônica não pode falar pois Creuzodete a interrompeu

— Que você está tendo sonhos estranhos, e quer minha ajuda para entendê-los, acertei? —Madame Creuzodete já sabia o que Mônica queria falar com ela

— Sim, mas como você... Ah esquece! Você pode me ajudar? — Disse Mônica, as vezes ela esquece que a madame é adivinhadora

—O que eu posso fazer por você é muito pouco, só posso te dizer que tudo pode mudar, sua vida está de um jeito hoje, e amanhã pode estar completamente ao contrário, tudo depende de você — Disse Creuzodete enigmática.

No próximo capítulo:

Seus rostos estavam a milímetros de distância:

— Você pode sair de cima de mim?

— Sou contra...