Quem é a garota? escrita por Maniper


Capítulo 12
Capítulo 12 - Juramento com o dedinho, que tal?


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta! Agora pra finalizar a QEAG?, meus caros leitores. Aos que não desistiram de mim, muito obrigada!


Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/574361/chapter/12

Luke narrando

Eu ainda estava repassando a cena com a Angelina na cabeça e só conseguia me odiar. Primeiro porque poderia ter evitado a situação dizendo que "não, não poderia ser resolvido". Segundo, eu ainda não tinha falado com a Melody e sabe-se lá o que a minha fã maluca deve ter dito à ela. A minha cabeça estava a mil, e não conseguia me concentrar no treino, o que levou o meu treinador a gritar comigo de novo, pela, sei lá, milésima vez na manhã?

— Você quer ganhar o campeonato ou ir pra casa, Washington?!? - Os olhos do Michael era pura raiva. Eu não o culpava por isso, também tinha muita pressão sobre ele, assim como em mim.

— Ganhar. - Respondi frustrado e ele riu sem humor nenhum.

— Não é o que parece. - Jogou uma garrafa de água pra mim e esperou eu beber para falar a frase que mais ouvi a vida toda como atleta. - Não importa o que tem fora daqui, o foco tem que ser a pista. Você tem uma pista linda dessas, fala sério, Washington. Vai fazer pouco caso dela? - Ele apontou para a pista e eu assenti em silêncio.

Respirei fundo mais uma vez antes de começar outra bateria de manobras e olhei pra pista. Visualizei o que queria fazer e desci com tudo para pegar impulso. Eu estava indo bem, estava mesmo, mas comecei a pensar na Melody e caí de novo. Não tive forças pra levantar e continuei deitado no chão, até alguém ficar em pé ao meu lado.

— Cara, você está mal. O último colocado do campeonato faz melhor que isso. - Samuel riu e estendeu o braço pra mim e eu aceitei, me apoiando para levantar. - Sabe fazer melhor que essa coisa que acabou de apresentar. Não quero ganhar com você nesse desempenho de merda que está tendo. - Franziu o cenho e parecia irritado.

— Não se preocupe, só preciso resolver uma coisa. - Olhei pro lado e vi o Michael olhando pro celular.

— Resolva logo, amanhã vamos competir. - Samuel virou as costas pra mim e caminhei até o meu treinador.

Ele estava com cara de poucos amigos e segurava o celular nas mãos. Diminui a velocidade dos meus passos já esperando a bronca.

— Será que vou precisar falar com o seu pai sobre isso? - Ele apontou o celular e a notícia me fez rir, de desespero. Abaixo do título da notícia estava uma foto da Angelina.

"Ela é a garota?

Luke Washington foi visto aos beijos com uma garota no seu hotel hoje. Ao procurarmos mais informações sobre a tal garota, descobrimos que o nome dela é Angelina Foster e tem 17 anos. Será que o nosso astro está realmente apaixonado?"

— Isso é mentira. - Afirmei incrédulo pra ele.

— Pensei que você tivesse mudado. - Meu técnico estava muito desapontado. - Está dispensado por hora. Vou reservar a área pra mais tarde. Te envio por mensagem o horário. - Ele deu as costas sem esperar uma resposta minha.

Tirei o meu capacete e passei a mão nos cabelos tentando aliviar a tensão. Comecei a caminhar para sair da pista. Percebi que todos os competidores me encaravam. Revirei os olhos irritado. Será que ninguém nunca teve um dia ruim na vida? Se eu achava que não tinha como piorar, estava muito enganado. Dei de cara com o meu pai na porta do meu quarto quando cheguei no hotel. Ele não parecia nada feliz, assim como o meu treinador minutos antes. Não me cumprimentou e me acompanhou para dentro do quarto.

— Se for pra dar sermão, precisa saber que tudo isso é um mal entendido. - Peguei uma lata de refrigerante no frigobar e ele sentou na minha cama ainda em silêncio.

— Nos vimos ontem e você disse que não tinha nenhuma garota envolvida. Não entendo porque mente pra mim assim, Luke. Sabe o que eu penso sobre isso, é desnecessário. Você não precisa de um relacionamento agora.

— Pai. - Ele levantou a mão pedindo para que eu não falasse nada.

— Até quando vai ser assim? Você só dá motivos para falarem mal de você. Entende o quanto isso é horrível pra sua imagem? Ficar saindo com várias garotas? Pensei que tivesse superado essa fase, Luke. Você nunca vai melhorar? - Meu pai parecia desolado ao falar isso. Suspirei e fiquei em silêncio. - Não vai falar nada? Só vai concordar? Nenhuma explicação?

— Por que eu deveria falar alguma coisa? O senhor já tem a sua opinião formada sobre mim há muito tempo. Não acreditaria em mim de qualquer forma, mesmo que eu me ajoelhasse aqui, então não, não irei falar nada. - Falei com as costas virada pra ele.

— Filho, não é isso. - Dessa vez eu que pedi para que ele não falasse nada.

— Não se preocupe, eu falo com os patrocinadores e explico a situação. Se veio só pra dizer isso, já pode ir. - Apontei para a porta. - Quando quiser me conhecer de verdade, estarei aqui.

— Luke...

— Tchau, pai. Obrigado por perguntar como estou e pela preocupação também. - Gritei quando ele saiu do quarto.

Me joguei na cama, sentindo-me derrotado. Eu já tinha feito muita merda, é culpa minha estar passando por tudo isso. Afinal, quem mandou eu ter sido tão irresponsável durante bastante tempo? Ouvindo tudo o que ouvi, quem eu menos queria ver no momento era a Melody. Muito provavelmente ela já tinha visto a notícia, e pensando, assim como todo mundo, no quão galinha eu sou. Ela ia cair fora e se não caísse, eu mesmo terminaria isso. Ela não merecia passar por algumas situações, principalmente com as pessoas chamando-a de corna ou algo do tipo. O que com certeza iria acontecer se decidíssemos ter algo no futuro.

Cara, minha vida era uma bagunça. Eu estava me sentindo derrotado.

Melody narrando

— Estou dizendo, ele foi terrível. Caiu em quase todas as manobras e o técnico fez ele parar de treinar. - Noan estava conversando com a Angelina no canto do quarto, mas conseguia ouvir perfeitamente. Eles achavam que eu estava dormindo.

— Ele deve estar me odiando agora. Com certeza brigou com a garota que ele gosta depois dessa notícia. - A Angelina tinha voz de desespero.

— Não sei dizer. - Noan comentou.

Abri os olhos fazendo com que o Noan olhasse pra mim e desse um sorriso. Angelina virou junto com ele para me ver.

— Ah, você acordou! - Ela disse animada. Não sorri na mesma intensidade e ela percebeu, diminuindo o sorriso. - Está com fome? - perguntou e eu assenti em silêncio. - Certo, vou pedir para trazerem algo pra você então, já volto.

Angelina sumiu no corredor e eu suspirei de alívio, o que não durou muito tempo, pois o Noan estendeu o celular pra mim com uma notícia.

— Já viu? - perguntou sério e eu neguei. - Então leia. - Me entregou o celular e ficou em pé na minha frente. Dei outro suspiro quando terminei de ler.

— Coitado do Luke, o pai dele vai matar ele. - Falei apreensiva.

— Com certeza vai. O treinador já soltou um "pensei que você tivesse mudado" pra ele hoje na frente de todo mundo. Ele parecia bem triste. Provavelmente essa hora já conversou com o pai dele, então deve estar mais triste ainda. - Noan tinha o cenho franzido enquanto falava.

Eu conhecia tão pouco o Luke e pra mim parecíamos que nos conhecíamos há séculos. Por isso, quando alguém falava algo ruim dele pra mim, eu não conseguia acreditar. Pelo visto, eu era uma das únicas. Ele estava encrencado e eu queria poder ajudar.

— Ele é sempre sozinho assim?

— Sim, ele é. Por isso vai tentar te afastar, pra te proteger de tudo o que dizem por aí.

— Eu não quero me afastar dele. - Afirmei, fazendo o Noan rir.

— Não se preocupe, ele vai conseguir, é bom nisso. Ficamos dois anos sem nos falarmos depois de um episódio que não vem ao caso agora. - Ele remexeu os ombros e parecia visivelmente desconfortável.

Fiquei ponderando sobre como poderia ajudar ele estando no hospital. Eu receberia alta no outro dia de manhã, na verdade só estava em observação. Pediria para o meu médico me liberar para poder visitá-lo, já que ele não iria aparecer. Também tive outra ideia.

— Você tem o número dele aí? - Perguntei para o Noan e ele assentiu, já me estendendo o celular. Anotei no meu e salvei o contato como "Washington".

— Obrigada, Noah. - Agradeci e ele sorriu.

Não esperei muito para mandar uma mensagem. Precisava que ele soubesse que estava do lado dele, independentemente se ficaríamos juntos ou não.

"Dia ruim?" — mandei e fiquei apreensiva. Eu acho que ele não sabia o meu número, então não sabia se iria me responder.

Angelina voltou com a minha comida e fiz a refeição em silêncio. Ela me encarava com curiosidade, não gostava de ficar assim com a minha melhor amiga, mas dessa vez, ela tinha errado e muito feio, e sei que ela tinha plena consciência quanto a isso. Noah também estava em silêncio e olhava sério para o celular.

— Eu preciso ir, meninas. - Depositou um beijo na minha testa e na da Angelina.

— Tchau, Noah. Obrigada por ter vindo. - Agradeci e ele piscou, saindo da sala logo em seguida. Percebi que tinha esquecido o telefone em cima da minha maca, ia chamá-lo, mas a Angelina me interrompeu.

— Por que você está assim? - Ela cruzou os braços e sentou ao meu lado.

— Assim como?

— Parece preocupada com alguma coisa. É por causa do Luke? - Perguntou e eu suspirei.

— Sim, é por causa dele.

— Relaxa, ele passa por isso sempre. Logo as coisas irão se resolver. - Angel sorriu e eu quase acreditei nas palavras dela, quase.

— Não, Angel. As coisas não irão se resolver fácil assim. - Noah apareceu logo atrás dela. - Sabia que ele pode perder patrocinadores por causa disso? Que o pai dele fica uma fera sempre que ele se envolve em um escândalo do tipo e acaba com ele? Diz coisas horríveis pra ele. - Ele riu sem humor e parecia nervoso. - Você sabia que ele já tentou se matar por causa dessas merdas? Não, você não sabia, porque isso foi encoberto a sete chaves. Pare de dizer que as coisas irão se resolver, porque não vão.

Senti o meu corpo congelar. O Luke já tinha tentado se matar? Quando isso e por quê? Meu coração estava acelerado e eu senti uma urgência em vê-lo.

— Eu... - Angelina parecia branca. - Não fazia ideia.

— Deveria pensar antes de fazer as coisas. - Noah olhou pra mim e eu neguei com a cabeça. - Conta pra ela, Melody, ou eu mesmo conto.

— Noah. - Supliquei e ele me encarava com a sobrancelha arqueada.

— Me contar o que? Desembucha, Melody. - Angelina estava visivelmente alterada.

— Angel, eu. - Respirei fundo, sentindo o meu coração quase saindo pela boca. - Me desculpe. - Senti as lágrimas começarem a escorrer pelo meu rosto. - Eu deveria ter te contado desde o começo, mas não tive coragem.

— Pode falar. - Ela pegou na minha mão e eu comecei a chorar mais.

— Sou eu. - Falei limpando as lágrimas com as costas da mão.

— Você o que? - Angelina estava confusa.

— Eu sou a garota do Luke. - Fechei os olhos, não queria ver a expressão dela. Senti ela soltando a minha mão.

Tinha como ficar pior? Ah tinha, e como tinha.

Luke narrando

A sensação de vazio sempre me perseguiu, isso desde a morte do meu irmão há dois anos. Depois que ele se foi, as coisas pareciam estar fora do lugar. Minha mãe pediu para que eu fosse morar com o meu pai, pois ela não tinha condições psicológicas para ficar comigo. Então, eu virei um babaca na vida, sendo arrogante com as pessoas e ficando com um monte de garotas, sem me importar com a minha imagem ou o que isso implicaria no futuro. Cá estou eu, colhendo tudo o que plantei.

Passei a mão no meu braço direito e levantei a blusa com um pouco de receio. Eu quase tinha conseguido acabar com tudo isso. Sabia que seria a ruína dos meus pais, mas estava só pensando em mim, assim como o Lucas fez antes de tirar a própria vida. Se o meu pai não tivesse chegado a tempo, eu provavelmente estaria morto. Fiz terapia durante muito tempo para conseguir tirar essa ideia da minha cabeça e agora me sentia bem quanto a isso. Mas, olhando a minha situação atual, sabia que passaria de novo na minha cabeça. Mais uma vez, a ideia de me matar foi momentânea, no entanto, assustadora e solitária, assim como sempre me senti desde então.

Enquanto viajava em pensamentos, senti o meu celular vibrar no bolso. Peguei esperando que fosse o meu pai ou algo assim, mas é claro que ele não faria isso. A mensagem era de um número desconhecido e perguntava se estava tendo um dia ruim. Bufei irritado. Ruim não era a palavra, então respondi. 

"Ruim? Meu dia está péssimo." — enviei e logo fiquei curioso para saber quem era, enviando logo em seguida outra mensagem: "Quem é?".

Fiquei quase uma hora esperando a pessoa responder, mas não obtive resposta. Seja lá quem fosse, parecia ocupado. Ouvi uma batida no meu quarto e levantei da cama. Espiei pelo olho mágico. Era a camareira.

—Olá. - Sorri pra ela.

— Posso limpar o seu quarto, senhor Washington?

— É claro, fique a vontade. Eu volto mais tarde. Muito obrigado. - Abri a porta pra ela entrar e saí.

Estava esperando o horário do meu novo treino. Fiquei ponderando sobre conversar com a Melody e terminar tudo logo de uma vez. Fui para o hospital.

Melody narrando

— Você poderia ter me contado antes, Mel! Eu jamais teria tentado beijá-lo! - Angelina estava surtando e eu senti vontade de rir. - Me perdoe, amiga. - Ela ficou ao meu lado de novo e eu balancei a cabeça sorrindo.

— Não sabia como te contar, porque sei que é louca por ele. Me sinto um monstro por ter ficado com o Luke, me desculpe, Angel. - Abaixei a cabeça e ouvi ela bufar.

— Garota, eu gostar dele como fã e ter chances com ele são coisas totalmente diferentes. Não sei se percebeu, mas ele parece mesmo gostar de você. - Ela sorriu e depois me abraçou. Sabia que a nossa conversa ainda não tinha acabado, mas tínhamos plateia.

Noah fez sinal de joia pra mim com o dedão e eu sorri, articulando um "obrigada". Luke apareceu com uma cara nada boa. Não sei porque senti o meu coração apertar naquele momento. Ele caminhou até perto de mim sem dizer uma palavra. Soltei-me do abraço da Angelina sem ser rude e ela me encarou confusa até olhar para o lado e ver o Luke.

— Luke, eu sinto muito, por tudo, sério.- Ele franziu o cenho antes de ignorar a loira ao seu lado.

— Será que nós podemos conversar? - Perguntou pra mim com a voz séria e eu assenti.

— Eu e a Angelina estamos de saída. Vem, loirinha. - Noah puxou a Angelina com ele e eu fiquei em silêncio, esperando ele falar.

Lembrei do Noah dizendo que ele era bom em afastar as pessoas, então já sabia que o rumo da conversa.

— Como está o seu pé hoje? - Ele não fez contato visual e pousou a mão sobre o meu pé enfaixado.

— Está melhor, acho que o médico me deixou dopada depois que reclamei mais uma vez de dor. - Comentei fazendo-o rir. Aquilo era bom, não era?

— Que bom que está bem. - Luke então sorriu pra mim, mas era um sorriso triste. - Imagino que já tenha visto a notícia. - Assenti e ele parecia ter urgência na sua fala. - Juro que não nos beijamos, eu a afastei assim que senti os lábios dela nos meus, nem pode ser considerado um selinho.

Quem diria que o Luke Washington estava na minha frente se justificando. Parecia tudo muito surreal pra mim.

— Eu sei que não. - Falei pedindo para que ele se sentasse ao meu lado. Ele aceitou sem pensar duas vezes. - A Angelina me contou tudo. Ela está bem arrependida, principalmente depois que contei sobre nós.

— Você contou? - Ele parecia surpreso. - Imagino a cara que ela fez. - Tinha um sorriso nos lábios.

— Ela meio que surtou de vergonha. - Rimos juntos.

Então veio o silêncio, aquele que eu sabia que chegaria e depois as palavras que eu também já sabia que ele falaria. Não daquela forma, mas estava esperando aquilo.

— Melody, eu acho que não devemos continuar. - Ele me puxou para deitar no peito dele. - Não pense que é o que eu quero, mas preciso fazer isso, está bem? Meu pai e o meu treinador estão uma fera comigo e te envolver nessa bagunça toda, só me deixaria ainda mais arrasado. Eu espero que entenda, por favor. - Luke fez eu olhar para ele. - Quero que saiba que eu gosto de você, pra valer. Mas não posso. - Ele respirou fundo antes de continuar. - Eu não posso mesmo me envolver com alguém agora. Me desculpe se acendi alguma coisa dentro de você, algum sentimento que cultivei sem ter a intenção de continuar. Sinto muito mesmo.

Fiquei em silêncio, absorvendo tudo o que ele tinha falado e pensei em como poderia responder. Que droga, Luke Washington acabou de dizer que gosta de mim e me deu um fora na mesma frase, era muita coisa para conseguir absorver.

— Está tudo bem, Luke. Não se preocupe. - Toquei o rosto dele e ele fechou os olhos ao meu toque. - Mas não aceito se deixar de ser o meu amigo. - Ameacei quando ele abriu os olhos e vi o sorriso dele crescer.

— Posso dizer o mesmo. - Arqueou a sobrancelha. - Por que sinto que vamos ficar estranhos? - Ele perguntou, me fazendo suspirar.

— Não vamos. Juramento com o dedinho, que tal?

Levantei o dedo e ele trançou seu dedo no meu, senti um arrepio percorrer o meu braço. Ele nem fazia ideia de como aquele toque me afetava. Nós rimos feito bobos e depois nos abraçamos.

Eu queria continuar sendo amiga dele, queria mesmo, então decidi que dizer que gostava dele não ajudava em nada, por isso guardei aquele sentimento pra mim. Sabia que não deveria ter guardado, mas mesmo assim guardei. Nada poderia dar errado, certo? Bom, eu acho que subestimei como era conviver com alguém que a gente gosta não podendo estar com ela, e provei disso o dia todo. Estava sendo uma tortura. Eu iria mesmo conseguir conviver com essa situação? O tempo era o único que tinha resposta pra isso, e acho que no fundo, eu mesma não queria saber a resposta pra minha pergunta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam? Deixem seus comentários!

Beijos e até logo!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quem é a garota?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.