Dezembro escrita por Laren
Notas iniciais do capítulo
Já tem um tempão que eu estava querendo escrever algo sobre os dois, até porque é OTP ♥ Ruim mesmo é ter poucas fics do casal, mas ó, é bom não perder as esperanças, ainda mais quando o assunto é ship, né. Se ninguém floodar, eu floodo and I regret nothing. Sabe por quê? Porque amo Miraxus, muito mesmo. ♥
Resolvi então aproveitar a Miraxus week pra escrever alguma coisa sobre os dois, só pra não passar em branco. É também minha primeira tentativa, então não quis me estender e limitei a uma drabble mesmo. Não sei se tá OOC ou algo do tipo, but gostei de escrever. Espero que gostem de ler.
Aproveitem a leitura, e vejo quem quiser comentar nos reviews!
Em Magnólia, a calçada estava coberta pela alva neve. Era certeza absoluta que a temperatura ambiente se encontrava bem abaixo da média. A sensação, inclusive, era inferior a zero graus.
Porém, para Mirajane, estava quente — muito quente. Ela suava bastante nos fundos da guilda, enquanto sua atenção voltava-se para os fios loiros do homem a sua frente. Seus lábios eram pressionados com fervor, enquanto dominava o ato com sua selvagem demoníaca, ajeitando suas pernas em volta do quadril dele, ainda de joelhos. O fato de ele estar sentado a fazia aparentar ser bem mais alta, facilitando o controle daquela situação. Aquele lado da usuária do Satan Soul era deliciosamente irritante.
Laxus Dreyar sentia-se anestesiado à medida que Mira brincava com seus lábios, às vezes diminuindo o ritmo para depois acelerar freneticamente, enlouquecendo-o.
Ela se afastou alguns centímetros, encarando-o com um sorriso terrível e expressão faminta, uma fome exclusiva que só ele poderia saciar.
Não admitia, mas gostava bastante desse lado mais safado dela. Aproveitava a seu modo mais fechado, como agora que a maioria não se encontrava na guilda por causa da neve, impossibilitando a circulação na rua.
Mira olhava em seus olhos, com um brilho diferente em evidência. Era interessante o quão angelical a maga parecia ser, quando seu interior era demoníaco. Por causa disso, muitas vezes era subestimada. Erroneamente, claro; o jeito daquela mulher era intimidador.
Um paradoxo: Mira era um demônio em forma de anjo. Ou seria um anjo em forma de demônio? Não sabia o que lhe despertou interesse, mas certamente incluía tal personalidade. Era intrigante, tentador e delicioso, de um jeito único. Sublime, perigoso, prazeroso. A impureza de um anjo e a piedade de um demônio: essa era Mirajane Strauss. Imprevisível, apesar de não parecer.
A maga retomou o beijo, dessa vez calmamente, fazendo o contato ser o mais suave possível. Embora Laxus se irritasse com essa sede de controle, às vezes conseguia tomar as rédeas por um curto tempo. Entretanto, daquela vez era diferente.
Era uma despedida à luz de um dezembro quente, como o sentimento que os preenchia em torno de intensa adrenalina.
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